quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Rádio digital é desafio para o país, mas testes realizados não foram satisfatórios


Um dos principais desafios para o rádio brasileiro nos próximos anos é a implantação do sistema digital. Em julho do ano passado, foram feitos vários testes pelo Ministério das Comunicações com os padrões DRM (europeu) e HD Radio (norte-americano). Mas novos testes terão de ser realizados, já que a área de cobertura do sinal digital não foi considerada completamente satisfatória.
“Diminuir a área de cobertura é excluir, e não podemos ter um sistema de rádio digital que cubra menos que o sistema analógico. Se conseguirmos vencer essa etapa e ter um sistema que possa cobrir o mesmo que se cobria no analógico, dá para avançar nas outras discussões”, explicou o diretor de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Octavio Pieranti.
A digitalização do rádio vai possibilitar melhor qualidade de áudio e recursos como a multiprogramação (várias programações em um mesmo canal) e o envio de informações por meio de mensagens de textos que poderão ser lidas em um visor no próprio aparelho. Com a digitalização, o sinal do rádio poderá ser recebido diretamente em computadores, telefones celulares, tablets e televisores.
Pieranti explica que, ao contrário da digitalização da televisão, não existe a previsão de um desligamento total do sistema de rádio analógico. “Por enquanto, vamos manter [as duas tecnologias]. É claro que quando se fala em uma tecnologia dessas, um dia se espera desligar. Mas esse dia, no caso do rádio, é imprevisível neste momento”, acrescenta.
Os testes para a implantação do novo sistema são acompanhados pelo Conselho Consultivo do Rádio Digital, formado por representantes da sociedade civil, do governo federal, do setor de radiodifusão (comercial, educativa, comunitária e pública), da indústria (recepção, transmissão e audiovisual), das instituições acadêmicas e dos anunciantes. A próxima reunião está marcada para o dia 28 de fevereiro.
A gerente de rádios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Taís Ladeira, defende que a digitalização do rádio brasileiro seja feita para todas as frequências, inclusive as ondas curtas. Segundo ela, a empresa vai trabalhar para que a digitalização do rádio seja uma possibilidade de universalização da comunicação pública.
“Não podemos fazer com que os cidadãos brasileiros sejam separados em primeira e segunda classe: os de primeira classe, dos centros urbanos, que recebem qualidade digital nas FMs e os de segunda classe, das localidades mais remotas, que não podem ter uma comunicação em ondas curtas com qualidade digital e com toda a capacidade de interatividade que o rádio digital vai trazer”.
 Agência Brasil

ONU condena teste nuclear da Coreia do Norte e promete medidas


O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas  (ONU) condenou ontem (12) a decisão da Coreia do Norte de promover o terceiro teste nuclear. Para o conselho, é “clara ameaça à segurança e à paz internacional”. De acordo com integrantes do órgão, a ONU se empenhará em adotar medidas para conter as ambições nucleares norte-coreanas.
O governo dos EUA classificaram o teste de altamente provocativo. Aliados da Coreia do Norte, Rússia e China também criticaram os testes nucleares. O governo sul-coreano também condenou a ação e o classificou de violação das resoluções da ONU e de "ameaça inaceitável" para a paz na região.
Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o teste foi uma "clara e grave violação" das resoluções da organização. Segundo o governo norte-americano, o ato foi uma resposta à "hostilidade" americana e ameaçou intensificar a atividade.
Em comunicado, o governo brasileiro também condenou a ação da Coreia do Norte. A nota foi divulgada ontem pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty. No texto, o Brasil apela pela busca do equilíbrio e do fim das ameaças à paz.
“O governo brasileiro tomou conhecimento com preocupação do novo teste nuclear conduzido pela República Popular Democrática da Coreia [RPDC]. O governo brasileiro conclama a RPDC a cumprir plenamente as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança e contribuir ativamente para criar as condições necessárias à retomada das negociações relativas à paz e à segurança”, diz o texto.
De acordo com comunicado do governo da Coreia do Norte, o teste nuclear envolve um dispositivo detonado “pequeno e leve”, porém com poder explosivo maior do que os acionados nos testes anteriores, de 2006 e 2009.  A Coreia do Norte havia anunciado em janeiro que faria o teste como resposta a sanções feitas pela ONU por ter testado em dezembro um foguete de longo alcance.
Agência Brasil

Brasil quer lançar satélite com foguete nacional até 2021


Assistir à televisão, conferir a previsão do tempo, falar ao telefone e até receber alertas por causa de chuva são atividades comuns que se tornaram possíveis graças aos satélites. Os três últimos colocados em órbita pelo Brasil - chamados Cbers, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, do inglês China-Brazil Earth-Resources Satellite - foram lançados de base chinesa.

No ano em que o acidente na Base de Alcântara completa 10 anos, o país divulga o seu quarto programa espacial. O  desafio é lançar até 2021 um satélite desenvolvido no Brasil, acoplado a um foguete nacional, a partir de um centro de lançamento próprio.

Enquanto o plano ainda não for possível, o Brasil se prepara para colocar em órbita mais um satélite de uma base chinesa, o Cbers-3. O lançamento estava programado para o fim do ano passado, mas foi adiado para o primeiro semestre deste ano porque conversores comprados nos Estados Unidos apresentaram falhas nos testes finais.

O Cbers-3 será o primeiro da família de satélites sino-brasileiros a integrar uma câmera para satélite 100% desenvolvida e produzida no Brasil. A câmera vai registrar imagens para o monitoramento de recursos terrestres. Já foram lançados os Cbers 1, 2 e 2-B.

Brasil e China são parceiros na área espacial desde 1988, quando iniciaram a cooperação para o desenvolvimento do Programa Cbers. O objetivo é implantar um sistema completo de sensoriamento remoto de nível internacional, no qual satélites sejam responsáveis pelo monitoramento de desmatamentos, da expansão urbana e da agropecuária.

Para fortalecer o Programa Espacial Brasileiro, em 2013, haverá mais ações voltadas para a formação de pessoas na área aeroespacial, entre elas, enviar estudantes brasileiros, por meio do Programa Ciência sem Fronteiras, para se especializarem em países já desenvolvidos na área espacial e, também, trazer especialistas desses países para o Brasil.

“Dessa forma, um dos grandes gargalos de nosso programa espacial, a falta de mão de obra especializada, começará a ser sanado”, explicou o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho.
Agência Brasil

Especialistas alertam sobre venda indiscriminada de hormônios femininos


A venda indiscriminada de hormônios femininos, como anticoncepcionais, pode agravar os riscos à saúde das mulheres, alertam especialistas. Ginecologistas lembram que o medicamento é vendido sem a exigência de receita médica em vários países, como os Estados Unidos, e cardiologistas alertam que a automedicação sem uma avaliação de predisposição da mulher pode acarretar problemas como a trombose e a embolia.
 
O angiologista e cirurgião vascular Calógero Presti, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, lembra que os riscos de hormônios usados como contraceptivos, para o tratamento de problemas como acne ou para reposição hormonal, por exemplo, são conhecidos há muito tempo e estão nas bulas dos remédios.

"Quando uma menina começa a menstruar, ela pode ir a uma farmácia e comprar o anticoncepcional. Isso é um problema sério. A rigor, esse tipo de medicamento tem que ser ministrado com segurança pelo ginecologista. Mas, em geral, elas procuram as amigas e os farmacêuticos em busca de orientações sobre qual anticoncepcional comprar", disse o médico.
 
Na opinião de Presti, muitos problemas poderiam ser evitados se as mulheres se submetessem a análises médicas de risco, que podem identificar predisposições por histórico das doenças na família ou por obesidade, sedentarismo e tabagismo.
 
Pelas estatísticas médicas, o risco de formação de trombose feminina, considerando a ...

Bento XVI faz 1º pronunciamento após anúncio da renúncia


Pontífice agradeceu carinho de fiéis e disse que estava ciente da gravidade de sua decisão, mas também considerou a diminuição de suas capacidades físicas e espirituais
Mais tarde, ele celebrará sua última missa como líder da Igreja Católica


Recebido por calorosos aplausos de milhares de pessoas no salão de audiência do Vaticano, Bento XVI fez nesta quarta-feira seu primeiro pronunciamento após o anúncio de sua renúncia. Em tom sereno, o Pontífice agradeceu “o amor e carinho dos fiéis” e afirmou que estava abandonando o cargo devido à diminuição de sua força física e espiritual. Ele também reforçou que tomou sua decisão em plena liberdade e pelo bem da Igreja, pedindo que os religiosos continuem a orar por ele, pela Igreja e pelo próximo Papa.

- Queridos irmãos e irmãs, como vocês sabem, eu decidi renunciar ao Ministério que o Senhor me confiou no dia 19 de abril de 2005. Eu tomei essa decisão em plena liberdade e pelo bem da Igreja, depois de ter rezado muito e examinado minha consciência diante de Deus - disse o Pontífice. - Estou consciente da importância dessa decisão, mas também de não ser capaz de guiar o Ministério petrino com a força física e espiritual que o cargo requere. Continuem rezando por mim, pela Igreja e pelo futuro Papa - salientou.

Mais tarde, Bento XVI realizará sua última missa como o líder da Igreja Católica. A cerimônia pelo primeiro dia da Quaresma, normalmente celebrada em uma pequena igreja no Vaticano, acontecerá excepcionalmente na Basílica de São Pedro.

A despedia oficial do Papa está marcada para o dia 27 de fevereiro, quando ele participará de uma outra audiência pública. Ele deixará oficialmente o cargo às 17h do dia 28 do mesmo mês.

Governo brasileiro manifesta preocupação com novo teste nuclear da Coreia do Norte


O Ministério das Relações Exteriores divulgou hoje (12) nota manifestando preocupação com os testes nucleares na Coreia do Norte. Na nota, o governo brasileiro pede que o país cumpra as resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) de forma a contribuir para a retomada das negociações de paz e segurança na Península da Coreia.
“O governo brasileiro tomou conhecimento com preocupação do novo teste nuclear conduzido pela República Popular Democrática da Coreia (RPDC). O governo brasileiro conclama a RPDC a cumprir plenamente as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança e contribuir ativamente para criar as condições necessárias à retomada das negociações relativas à paz e segurança na península coreana”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores.
Pela terceira vez, a Coreia do Norte fez um teste nuclear. A ação foi confirmada ontem (11) pelo país e recebeu críticas da ONU e de diversos países – inclusive dos aliados Rússia e China.
Segundo a agência oficial de notícias norte-coreana, o dispositivo detonado era “pequeno e leve”, porém com poder explosivo maior do que os acionados nos testes anteriores, de 2006 e 2009. Em decorrência do teste nuclear, foi registrada na região uma atividade sísmica de 4,9 graus (escala Richter).
Agência Brasil

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook