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sábado, 2 de fevereiro de 2019

Sobe para 121 número de mortos em Brumadinho; há 226 desaparecidos



A lama se estende por uma área de 3,6 km² e por 10 km

Uma barragem da mineradora Vale se rompeu e ao menos uma transbordou nesta sexta-feira (25) em Brumadinho, cidade da Grande Belo Horizonte, liberando cerca de 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro no rio Paraopeba, que passa pela região. A lama se estende por uma área de 3,6 km² e por 10 km.

Até a tarde deste sábado (2), 121 corpos haviam sido encontrados. Desses, 93 já foram identificados, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas. Ainda há 226 desaparecidos, segundo a Defesa Civil de Minas Gerais.

A barragem 1, que se rompeu, é uma estrutura de porte médio para a contenção de rejeitos e estava desativada. Seu risco era avaliado como baixo, mas o dano potencial em caso de acidente era alto.

Pelos números 0800 285 7000 (Alô Ferrovia - prioritário) e 0800 821 5000 (Ouvidoria da Vale), a mineradora está recebendo informações sobre sobreviventes encontrados e desaparecidos, além de solicitações de apoio emergencial (abrigo, água, cesta básica, roupa, medicamento, transporte etc.). As autoridades, no entanto, pedem cautela nos contatos. Segundo o tenente Aihara, do Corpo de Bombeiros, ligações com informações falsas têm atrapalhado e atrasado o trabalho das equipes de buscas.

A Defesa Civil informou nesta quarta (30) que não precisa de novas doações para auxiliar as vítimas no momento. Com informações da Folhapress.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Queda de avião mata ao menos 50 pessoas no Nepal



Aeronave da US-Bangla, de Bangladesh, transportava 67 passageiros e quatro tripulantes.

Um avião da companhia US-Bangla, de Bangladesh, caiu pouco antes de aterrissar no aeroporto de Kathmandu, a capital do Nepal, na manhã desta segunda-feira (12). De acordo com a Reuters, ao menos 50 pessoas morreram - a aeronave transportava 67 passageiros e quatro tripulantes. 

Segundo o Kathmandu Post, a aeronave partiu de Dacca, em Bangladesh, começou a pegar fogo instantes antes da pousar e caiu em um campo de futebol anexo ao aeroporto.   

Do total de passageiros, 32 eram de Bangladesh, 33 do Nepal, um da China e um das Maldivas - não havia, portanto, nenhum brasileiro a bordo.

As causas do acidente ainda não estão esclarecidas.

Do Noticias ao Minuto

Queda de avião mata 8 amigas após despedida de solteira em Dubai



Entre as passageiras estava a Mina Basaran, filha do proprietário do Basaran Holding. Jovem de 28 anos se casaria dentro de um mês.

O jato privado turco que caiu no Irã neste domingo (11), matando 11 pessoas (oito passageiros e a tripulação), pertencia à empresa Basaran Holding, gigante do setor energético, de construção e turismo. Entre as passageiras estava a Mina Basaran, filha do proprietário do grupo. As oito amigas viajavam no Bombardier Challenger 604 para comemorar a despedida de solteira da herdeira de 28 anos, cujo casamento estava marcado para o próximo mês.

O avião particular estava voltando dos Emirados Árabes em direção à Turquia quando ocorreu a tragédia ao longo do trajeto entre Sharjah e Istambul. A aeronove se chocou contra uma montanha após ter pegado fogo, caindo na província de Chahar Mahaal e Bakhtiari, no sudoeste do Irã. As outras três pessoas da tripulação também morreram na hora, segundo autoridades iranianas.

Conforme relata a Irna, agência de notícias oficial do Irã, o piloto havia pedido para voar em uma altitude mais baixa minutos antes do jato sair dos radares.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Pai confessa ter escondido corpo de menina após ela morrer engasgada


Polícia confirmou que cadáver encontrado na segunda-feira (23) é de Sherin Mathews.

O pai adotivo da menina Sherin Mathews, de 3 anos, confessou nesta terça-feira (24) ter escondido o corpo da filha após ela morrer engasgada com leite.

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Inicialmente, Wesley Mathews contou que a garota tinha sumido após ser deixada de castigo sozinha fora de casa, em Richardson, no Texas. Ele mudou a versão, e agora afirma que ela se engasgou após ser forçada a beber leite.  Ele teria tentado salvá-la, mas ela não resistiu. O caso aconteceu em 7 de outubro.

Wesley foi indiciado pelo crime de agressão infantil, e pode pegar pena de até 99 anos de prisão. O departamento de polícia da cidade confirmou, também hoje, que um corpo encontrado próximo a uma estrada na segunda-feira (23) pertence à menina. As autoridades ainda não confirmaram a causa da morte.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Polícia acha corpo que seria de menina deixada de castigo fora de casa


Sherin Mathews, de 3 anos, desapareceu após ser deixada sozinha de madrugada por recusar tomar leite.

O Departamento de Polícia de Richardson, no Texas, investiga se um corpo encontrado no domingo (22) é o da menina Sherin Mathews, de 3 anos. A criança está desaparecida desde 7 de outubro, quando seu pai a deixou de castigo fora de casa durante a madrugada.

Os pais de Sherin foram notificados, e o FBI deve auxiliar a polícia local para identificar o corpo e a causa da morte.

De acordo com reportagem da Associated Press, a menina foi deixada sozinha no quintal em 7 de outubro pelo pai, Wesley Mathews, por se recusar a beber leite. Ele teria voltado ao local 15 minutos depois, mas não encontrou mais a criança.

De acordo com a polícia, Wesley levou cinco horas para comunicar o sumiço da menina, que possui atraso de desenvolvimento. "Isso não parece uma resposta normal de alguém cujo filho está desaparecido", comentou o sargento Kevin Perlich na ocasião, segundo a agência de notícias.

Em depoimento, o pai disse ter visto coiotes perto de onde deixou a menina, mas as investigações não indicam que alguma animal tenha arrastado Sherin. Wesley foi preso acusado e de abandonar ou expor uma criança ao perigo, mas foi liberado após pagar fiança. O outro filho de casal, de 4 anos, foi afastado da família pelo Serviço de Proteção à Criança dos EUA.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Famílias de crianças mortas em creche denunciam falta de apoio

Algumas famílias informaram que pensam em entrar na Justiça por indenização.

Sobreviventes e familiares das vítimas do ataque à creche Gente Inocente, de Janaúba, em Minas Gerais, se queixam da falta de ajuda do governo e informaram que podem entrar na Justiça por indenização. O incêndio causado pelo vigia Damião Soares Santos, de 50 anos, provocou a morte dele próprio, além de nove crianças e da professora Heley de Abreu Silva Batista, 43. Outras 50 pessoas ficaram feridas. A denúncia é que, além de acompanhamento psicológico, as famílias não estariam recebendo nenhuma outra forma de auxílio.

De acordo com levantamento do UOL, a maioria das famílias vivem em situação de pobreza ou extrema pobreza. Os relatos incluem desemprego e falta de moradia. O prefeito de Janaúba, Carlos Isaildon Mendes (PSDB), afirmou que os R$ 800 mil arrecadados em doações estão guardados em uma conta bancária até que seja estudada uma forma adequada de uso.

"Estamos estudando a melhor forma de fazer isto, provavelmente, vamos pagar indenizações, fazer acordos, tudo sob a anuência do Ministério Público", contou. O prefeito explicou ainda que os alimentos doados foram encaminhados aos hospitais que tratam das vítimas e de voluntários. O Ministério da Saúde disse, na ocasião da tragédia, que repassaria ao menos R$ 2 milhões para hospitais da região.

Algumas das mães das crianças falecidas declararam que receberam cerca de R$ 2 mil para custear os funerais e uma cesta básica. Famílias de sobreviventes reclamaram, por sua vez, da falta de informações sobre como, por exemplo, matricular os filhos em outras creches. Apesar de algumas voltarem às aulas nesta quinta-feira (19), outras ainda aguardam a Secretaria Municipal de Educação. A previsão da prefeitura é reabrir a Gente Inocente a tempo para o ano letivo de 2018.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Nova contagem revisa para 18 número de mortos em naufrágio em Salvador

O Departamento de Polícia Técnica de Salvador (DPT) informou no fim da tarde de hoje (24) que 18 pessoas morreram em decorrência do acidente na Baía de Todos os Santos com a lancha Cavalo Marinho 1, que transportava 129 passageiros e quatro tripulantes. Segundo o órgão, nove corpos passam por identificação no Instituto Médico-Legal (IML) de Santo Antônio de Jesus, cinco estão no IML de Salvador e mais quatro corpos estão sendo levados para a capital baiana.

Saiba mais:

O capitão de Fragata da Capitania dos Portos, Flávio Almeida, informou que a Marinha encaminhou cinco corpos para o IML de Salvador e que não tinha informações sobre quantos corpos foram encontrados pelos outros órgãos de resgate. Por causa disso, ele confirmou que o número exato de mortos só poderia ser informado pelo IML, que recebe os corpos para identificação.

Mais cedo, a Capitania dos Portos informou que 23 pessoas tinham morrido por causa do acidente. A Secretaria de Saúde da Bahia informou que 100 pessoas foram atendidas em hospitais ligados à rede por conta do acidente.


Ainda não se sabe o número de pessoas desaparecidas. Equipes de resgate continuam no local em busca de outras vítimas com vida, o que já foi considerado improvável pelo coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Ivan Paiva.

Sobe para 23 número de mortos em naufrágio na Bahia


Subiu para 23 o número de mortos, após uma lancha virar na manhã de hoje (24) durante travessia entre Mar Grande e Salvador. A informação é da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), que repassou o número da Capitania dos Portos. A lancha transportava mais de 100 pessoas.

A Sesab informou que cerca de 100 pessoas já deram entrada para atendimento nas unidades de saúde da Ilha de Itaparica, por causa do acidente. A coordenação do Samu informou que os resgatados com vida não serão mais levados para Salvador, serão encaminhados para cidades próximas. Somente casos graves devem ser atendidos na capital.

No local do naufrágio, próximo à ilha de Itaparica, agentes dos órgãos de Defesa e Resgate enfrentam dificuldades devido aos fortes ventos. 

Busca por informações
No Terminal Marítimo de Salvador, parentes das vítimas se aglomeram em busca de informações.

Os órgãos do governo estão prestando no local. Mas alguns reclamam que ainda tem dificuldade em confirmar se parentes estavam na embarcação que naufragou.
A costureira Rosa Maria conta que demorou para conseguir a confirmação da morte da sobrinha, Alessandra Santos, cuja idade não soube precisar. "Ela tem uns 40 anos e não resistiu, foi achada morta na praia, mas o marido dela foi encontrado com vida e socorrido. Eles nos recebem aqui e nos levam para o fundo do terminal para que a imprensa não veja a falta de informação", diz.

Situação da lancha

Um dos membros da Associação em Defesa dos Passageiros, José Batista Lima, disse que moradores da Ilha de Itaparica já haviam relatado as péssimas condições das lanchas e a falta de fiscalização. "Os moradores da ilha pediram nosso apoio e eu iria para lá no sábado, para averiguar a situação das lanchas e fazer um ofício às autoridades competentes. Os moradores me diziam que se houvesse fiscalização isso não aconteceria, porque a lancha estava em estado muito ruim", disse.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Concentração de metais na foz do Rio Doce aumentou após tragédia, aponta estudo

Pesquisa constatou índices de ferro, alumínio e manganês na foz do Rio Doce acima do que era encontrado antes da tragédia de MarianaFred Loureiro/Arquivo/Secom ES
Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) fizeram um estudo para comparar a situação ambiental da foz do Rio Doce antes e depois da tragédia de Mariana (MG). De acordo com resultados apresentados, foi constatada a presença do dobro de ferro, quatro vezes mais de alumínio e três vezes mais manganês do que havia no local antes da chegada da lama de rejeitos.

A tragédia de Mariana ocorreu em novembro de 2015, quando houve o rompimento da barragem de Fundão, pertencente à mineradora Samarco. Foram liberados no ambiente mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos, que provocaram devastação da vegetação nativa, poluição da Bacia do Rio Doce e destruição de comunidades. Dezenove pessoas morreram. O episódio é considerado a maior tragédia ambiental do país.

A foz do Rio Doce fica no distrito de Regência, que integra o município de Linhares (ES). A análise de suas águas envolveu oito pesquisadores, incluindo geólogo, físico, biólogo, oceanógrafo e químico e resultou em um relatório final de 260 páginas. A pesquisa levou em conta materiais coletados ao longo de um ano. Durante esse período, oito amostras colhidas foram analisadas. A média dos resultados encontrados foi comparada com dados de estudos feitos antes do rompimento da barragem.

Enviado ao ICMBio
Fred Loureiro/Arquivo/Secom ES
De acordo com o geólogo Alex Bastos, que integrou a pesquisa, o relatório final foi apresentado na última semana de junho ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ambiental vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.  "É muito importante o envolvimento das universidades neste tipo de estudo e monitoramento, para que tenhamos minimamente uma fonte de informação científica que a sociedade considere mais imparcial e livre de questionamentos", disse.

Os pesquisadores também fizeram uma análise da população de plânctons na foz do Rio Doce. Foi constatada que a diversidade de espécies de zooplânctons teve redução de 40%. Também houve uma grande diminuição na abundância e no número de espécies dos fitoplânctons, microalgas da base da cadeia alimentar.

"O trabalho que desenvolvemos buscou entender o ecossistema, o ambiente como um todo. Não é só medir os teores de metais, mas também compreender o impacto. Por isso nós analisamos a comunidade planctônica, que é a base da cadeia alimentar e reflete a alteração da química do ambiente”, disse Bastos. Segundo o pesquisador, ainda não é possível precisar o quanto essa situação pode impactar no nível superior da cadeia alimentar, que incluem os peixes.

Segundo o ICMBio, o estudo servirá de base para articular novas ações no Rio Doce. O órgão também informa que vai compartilhar o relatório com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturáveis Renováveis (Ibama), a Agência Nacional de Águas (ANA), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Estadual do Meio Ambiente do Espírito Santo (Iema).

Saúde humana
Na opinião de Bastos, a poluição na foz do Rio Doce pode gerar impactos na saúde humana que só vão surgir daqui a quatro ou cinco anos. “O risco existe, porque o metal está depositado ali. Quando a água é captada e tratada, é menos complicado. Agora onde temos pessoas usando água do rio diretamente, precisa haver um trabalho de informação por parte do poder público", avalia.

Tanto o ferro como o manganês são elementos essenciais à vida humana e devem ser ingeridos em determinada quantidade, enquanto o alumínio não tem função no organismo do homem, mas os três são considerados tóxicos em caso de excessos e podem trazer riscos à saúde.

Dos três elementos, o manganês é o que poderia trazer mais problemas para o homem, de acordo com Marcus Vinícius Polignano, médico e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “É um metal pesado que, em excesso, pode causar efeitos neurológicos. Ele pode entrar no sistema nervoso e as pessoas apresentarem sintomas parecidos com Parkinson”, diz.

No entanto, Polignano acredita que não há pessoas usando a água diretamente do Rio Doce. “Em princípio, ninguém deve beber aquela água sem tratamento. Hoje as estações de tratamento são capazes de controlar essas variáveis, desde que os parâmetros não estejam excepcionalmente fora dos padrões”, disse.

A água na foz do Rio Doce pode gerar impactos na saúde humana, segundo pesquisadoresFred Loureiro/Arquivo/Secom ES
Abastecimento
De acordo com a ANA, há 273 outorgas federais em vigor para o uso das águas do Rio Doce. No entanto, a Portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde dispõe sobre os padrões de potabilidade que devem ser observados pelas empresas e companhias responsáveis pelo tratamento e distribuição da água para consumo humano.

No distrito de Regência, a captação no Rio Doce chegou foi interrompida após a tragédia e os moradores chegaram a ter problemas com o abastecimento de água. Como solução temporária, a comunidade foi atendida por caminhão-pipa. Atualmente, é realizada uma coleta em poço artesiano e posterior tratamento em uma estação móvel. O restante do município de Linhares é abastecido com água do Rio Pequeno, um afluente do Rio Doce.

Outra preocupação em relação à saúde humana está ligada ao consumo de peixes que habitam as águas contaminadas. Por esta razão, por decisão da Justiça Federal, a pesca está proibida nos municípios capixabas de Linhares e Aracruz.

Outro lado
Procurada, a Samarco orientou à Agência Brasil fazer contato com a Fundação Renova, instituição responsável pela gestão das ações de reparação dos danos da tragédia. Mantida com recursos fornecidos pela Samarco e por suas acionistas Vale e BHP Billinton, a fundação teve sua criação definida em acordo  firmado entre as mineradoras, o governo federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, no qual se estimou um investimento da ordem de R$ 20 bilhões ao longo de 15 anos para a reparação dos danos.

Em nota, a Fundação Renova disse considerar fundamentais as pesquisas que ajudem a mapear os impactos da tragédia e auxiliem na definição das medidas de reparação em andamento. A instituição informou que possui um monitoramento sistemático em 28 pontos na foz do Rio Doce, no qual também foram registrados aumento nos teores de ferro, manganês e alumínio, corroborando as análises apresentadas pela Ufes. "Todos os resultados desses estudos são protocolados periodicamente junto aos órgãos ambientais", diz o texto.

A instituição informa ainda que um monitoramento específico de biodiversidade foi iniciado em abril no Rio Doce e a análise da região costeira, incluindo Regência, terá início neste semestre. "O mapeamento abordará desde microrganismos aquáticos [plânctons] aos peixes, passando por moluscos e crustáceos. Especificamente para o monitoramento das tartarugas marinhas, foi celebrado um contrato com a Fundação Pró-Tamar. Ao todo, serão monitorados 156 quilômetros da costa do Espírito Santo", finaliza a nota.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Bombeiros controlam as chamas em Góis, o último foco do incêndio em Portugal


As autoridades consideram controlado, nesta quinta-feira (22), o incêndio em Góis, o último foco que permanecia ativo das chamas que se propagaram no último sábado (17) na região central de Portugal. O incêndio causou a morte de 64 pessoas e deixou mais de 200 feridas. A informação é da Agência EFE.

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O comandante Carlos Tavares, da Defesa Civil, disse aos jornalistas em Góis, no distrito de Coimbra, que os mais de 1.200 agentes terrestres que combateram as chamas na região durante a madrugada começarão agora os trabalhos para evitar que o fogo volte.

Junto com eles trabalham 301 bombeiros, acrescentou Tavares,. Ele informou que espera a chegada de quatro aviões pesados e de dois helicópteros à região nas próximas horas para ajudar nos trabalhos e garantir o controle da área.

O fogo em Góis era o último foco que ainda não havia sido controlado do incêndio que começou no último fim de semana em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria.

As chamas na região foram controladas ontem e agora mais de 1.150 agentes se ocupam das tarefas posteriores, dedicadas a controlar um perímetro com extensão aproximada de 153 quilômetros.

Tavares disse que o incêndio se alastrou com velocidade devido às altas temperaturas e ao forte vento. Acrescentou que esses fatores também foram os principais motivos que fizeram com que os bombeiros levassem cinco dias para controlar o fogo, o que foi dificultado ainda pela geografia do terreno.


Pelo menos 64 pessoas morreram e 204 ficaram feridas no incêndio, considerado o maior da história de Portugal. Começa agora a tarefa de avaliar os danos e continuar a busca por explicações sobre a origem do fogo.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Presidente de Portugal pede que esforços se voltem agora para combate ao fogo


O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, fez um apelo hoje (19) para que todos os esforços se concentrem agora em combater o incêndio que castiga o centro do país. Ele pediu que deixem para mais adiante a investigação das causas e possíveis responsabilidades.

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"Vamos enfrentar o que temos, o combate é difícil", disse o presidente no Centro de Controle instalado em Avelar, perto de Pedrógão Grande, onde no sábado (17) teve início o incêndio, que já deixou 62 mortos e 62 feridos e que continua ativo.

A situação agora é crucial, com "desafios imediatos" aos quais é preciso dar respostas, afirmou o presidente. "Depois, teremos todo o tempo do mundo" para falar de causas, de reflexões, de análise, discutir as condições meteorológicas, da natureza e de tudo o que faz falta".

Rebelo de Sousa visitou vários comandos, organizados por setores, que desde hoje operam em Avelar com uma estrutura mais sólida que a do primeiro posto de emergência estabelecido em Pedrógão Grande.


Ainda que não tenha sido encerrada a primeira fase da tragédia, a do combate, o presidente explicou que já foi aberta uma segunda, "a de acolhimento, de reinserção comunitária" dos afetados que ficaram sem lar ou que perderam seus familiares na tragédia.

Sobe para 79 número de mortos ou desaparecidos em incêndio de Londres


A Polícia Metropolitana de Londres confirmou nesta segunda-feira (19) que 79 pessoas "morreram ou estão desaparecidas, presumivelmente mortas" em consequência do incêndio da semana passada em um bloco de apartamentos em Londres. A informação é da Agência EFE.

Saiba mais:

O comandante Stuart Cundy disse que esse número ainda pode variar, mas não tão significativamente como nos últimos dias. Dessas 79 pessoas, cinco foram formalmente identificadas até agora.

Cundy contou que é difícil descrever a devastação causada pelo fogo em algumas partes do edifício, de 24 andares e 120 apartamentos", situado no bairro de North Kensington, a oeste da capital, enquanto continua a operação de busca das equipes especiais a fim de recuperar mais corpos.

"Tristemente, muitas famílias perderam mais de um integrante e esses são momentos angustiantes para todos eles", afirmou o policial.

A prioridade agora é identificar todos os mortos, ao mesmo tempo em que prossegue a operação de busca, em colaboração com a Brigada de Bombeiros de Londres, o Serviço de Ambulâncias e a Polícia Especializada nesse tipo de fato, para recuperar "o mais rápido possível os corpos daqueles que morreram".

Cundy reconheceu que a espantosa realidade do ocorrido no imóvel acidentado e a devastação provocada pelo fogo em algumas partes do edifício podem fazer com que não seja possível identificar todas as pessoas que morreram na Torre Grenfell.
Segundo ele, o importante será encontrar respostas durante a investigação, que abrangerá ampla série de assuntos.

Cinco pessoas consideradas desaparecidas após a tragédia foram encontradas "sãs e salvas", disse Cundy, que pediu aos cidadãos que conseguiram escapar que entrem em contato com a polícia.


Segundo os últimos dados oficiais divulgados pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS England), 17 feridos em consequência do incêndio continuam recebendo atendimento médico em quatro hospitais da cidade, dos quais nove estão "em estado crítico".

Quase 2 mil bombeiros combatem incêndio no centro de Portugal


Quase 2 mil bombeiros continuam combatendo o fogo, nesta segunda-feira (19), no centro Portugal, em um incêndio que já causou 62 mortes, segundo os últimos números da Defesa Civil do país.

Saiba mais:

Foi impossível controlar durante a noite o fogo, que afeta os distritos de Leiria - onde começou o incêndio no sábado (17) e onde se concentram mais meios de combate -, Coimbra e Castelo Branco, todos no centro do país.

Os últimos dados oficiais atualizaram para 62 o número de mortos e 62 o de feridos, dois dos quais permanecem em estado grave.

Espera-se que ao longo da manhã cheguem mais dois aviões procedentes da Espanha, além de ajuda da França, para controlar a situação.


A causa mais provável do incêndio foi a queda de um raio em uma árvore, segundo disseram fontes da Polícia Judicial à Agência EFE.

domingo, 18 de junho de 2017

Incêndio florestal deixa ao menos 62 mortos em Portugal


Um incêndio florestal de grandes proporções, iniciado na tarde desse sábado (17), já deixou 62 mortos no distrito de Leiria, na região central de Portugal, informou hoje (18) o Secretário de Administração Interna de Portugal, Jorge Gomes. Ao menos 54 pessoas estão feridas. O governo português decretou três dias de luto nacional.

O primeiro-ministro, António Costa, visitou a região atingida e disse que "seguramente é a maior tragédia nacional" dos últimos anos no país. 

O maior número de vítimas foi registrado na vila de Pedrogão Grande, mas o fogo se alastrou também pelas de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera. Segundo Jorge Gomes, o incêndio tem quatro frentes ativas, duas das quais de "extrema violência". Balanços tem sido divulgados de hora em hora e o número de vítimas pode aumentar. 

Ao todo, 687 bombeiros e 224 viaturas foram acionados para tentar controlar as chamas, mas segundo o governo português há outros incêndios florestais no país que impedem o emprego integral das forças.

O governo espanhol foi acionado e enviou equipes para auxiliar no combate ao fogo. Por meio do Mecanismo de Proteção Civil, a União Europeia enviou três aviões para ajudar nos trabalhos de controle do incêndio.

A Polícia Judiciária de Portugal ainda investiga as causas das chamas, mas informou não considerar o incêndio como tendo origem criminosa, sendo o mais provável que tenha se iniciado com um raio caindo sobre alguma árvore seca e posteriormente espalhado pelos fortes ventos que atingem a região.

Os incêndios florestais em Portugal são comuns durante o verão europeu. No sábado, uma onda de calor elevou as temperaturas a patamares acima dos 40 graus Celsius.

A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro-ministro da Espanha, Manoel Rajoy, ligaram para o primeiro-ministro português, António Costa, para prestar solidariedade e oferecer ajuda.


* Com informações da Agência Lusa. Título alterado às 11h46 para correção de informação. A região atingida pelo incêndio fica no centro de Portugal, e não no nordeste do país. 

sábado, 17 de junho de 2017

Polícia diz que 58 pessoas desaparecidas após incêndio em Londres morreram


A polícia de Londres disse neste sábado (17) que considera que 58 pessoas desaparecidas desde o incêndio ocorrido na última quarta-feira (14) em um edifício residencial de 24 andares no oeste da capital britânica estão mortas. A informação é da agência de notícias EFE.

Em um pronunciamento, o comandante Stuart Cundy, da Polícia Metropolitana de Londres, confirmou também que o refugiado sírio Mohammed Alhajali, que vivia no edifício, foi a primeira vítima identificada.

Saiba mais:

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Sobe para 12 número de mortos em incêndio em prédio residencial em Londres


A polícia de Londres elevou nesta quarta-feira (14) para 12 o número de mortos no incêndio ocorrido em um bloco residencial e disse que é provável que a contagem de vítimas mortais aumente nas próximas horas. As informações são da agência EFE.

Saiba mais:

Em entrevista coletiva, o comandante Stuart Cundy disse que continua em andamento a "complexa operação" para buscar e recuperar as pessoas que ficaram presas no edifício.

O incêndio na torre Grenfell, um imóvel no oeste da capital britânica de 24 andares e com 120 apartamentos, começou ontem à noite por volta das 0h15 local (21h15 de terça-feira em Brasília).

A polícia informou que não sabe por enquanto o número de pessoas desaparecidas que podem ter morrido no incêndio, ao mesmo tempo que destacou que não espera encontrar ninguém com vida no interior da torre.

Cundy detalhou que foram recebidas centenas de ligações pedindo informações sobre familiares ou amigos que podem ter ficado presos no edifício, onde havia entre 400 e 600 pessoas quando o fogo começou. As causas do fogo ainda são desconhecidas.

“A nossa prioridade são aqueles que sabemos que eram residentes na torre, mas talvez houvesse outras pessoas que também estavam dormindo no local”, disse o comando policial.

O diretor de Segurança e Garantias dos bombeiros de Londres, Steve Apter, disse que 65 pessoas foram resgatadas durante o incêndio, além das que conseguiram sair sozinhas.

Os bombeiros já chegaram até o último andar da torre Grenfell, cuja estrutura foi avaliada por um engenheiro que deu autorização ao trabalho dos serviços de emergências.

Nick Paget-Brown, vereador do distrito londrino de Kensington e Chelsea, onde fica o imóvel acidentado, explicou que a Câmara Municipal estabeleceu diversos pontos de ajuda para os afetados pelo incêndio.


Paget-Brown agradeceu as doações de roupas e alimentos às famílias atingidas.

Moradores de edifício em Londres alertaram que uma catástrofe era inevitável


Uma associação de moradores já tinha alertado sobre as más condições de segurança do bloco de apartamentos Grenfell Tower, no bairro North Kensington, no oeste de Londres, que pegou fogo nesta quarta-feira (14) por volta das 0h15 horário local (21h15 de terça-feira, em Brasília).

Saiba mais:

Uma publicação no blog do Grupo de Ação de Grenfell, responsável pela proteção oficial dos edifícios e os serviços públicos do bairro de Kensington e Chelsea, afirma que todas as advertências feitas "caíram em ouvidos surdos".

"Os leitores regulares do blog sabem que nos últimos anos postamos várias advertências sobre os péssimos padrões de segurança contra incêndios na Torre Grenfell e, de um modo geral, em todo o bairro", diz a mensagem da organização.
"Dissemos que uma catástrofe como esta era inevitável e só questão de tempo", acrescenta.

A organização cita diversos textos nos quais já advertia sobre os riscos de incêndio tanto para a Câmara Municipal, que é a proprietária do edifício, como para os administradores da propriedade, a Organização de Gestão de Residentes de Kensington e Chelsea.

Vários moradores que escaparam com vida do fogo denunciaram que os alarmes de incêndio no interior do edifício não soaram.

O Grupo de Ação de Grenfell foi fundado em 2010 para proteger o bairro contra a especulação imobiliária. Em seu blog afirma que durante anos denunciou "o péssimo tratamento recebido pela nossa comunidade" por parte da prefeitura. O edifício atingido está situado em North Kensington.

Desespero
Testemunhas que estavam no local contam que, em uma tentativa desesperada de salvar seus filhos, vários adultos lançaram crianças pelas janelas da Grenfell Tower. Um bebê foi salvo após ter sido lançado por uma mulher do nono ou décimo andar, contou a moradora Samira Lamrani, à agência de notícias Press Association.

Lamrani, que estava fora do edifício contou como era possível ver "pessoas nas janelas batendo freneticamente e gritando". "Em uma das janelas, no nono ou décimo andar, havia uma mulher fazendo sinais, explicando que ia jogar seu bebê e pedia que alguém o segurasse", contou.

Segundo o relato, um homem escutou a súplica da mulher e conseguiu pegar a criança, que aparentemente sobreviveu.

A mesma testemunha conta que as pessoas que estavam nas imediações tentavam "tranquilizar" os moradores que gritavam pelas janelas. "Dava pra ver a morte em seus olhares", disse Samira, que acrescentou: "os gritos, especialmente das crianças ficarão gravados durante muito tempo".

Outra testemunha da tragédia, uma residente do edifício chamada Zara, detalhou que viu outra mulher lançar seu filho, de cerca de cinco anos, de uma janela do quinto ou sexto andar: "acredito que o menino tenha alguns ossos quebrados, mas que está bem".

Um dos residentes do edifício, Paul Munakr, que mora no sétimo andar e conseguiu escapar das chamas, declarou à BBC que, no momento em que o fogo começou não ouviu o alarme do edifício. Ele conta que foi alertado pelo som das sirenes dos bombeiros e pelas pessoas gritavam das ruas: "não pulem, não pulem".


Outra testemunha, Jody Martin, viu um morador pular da janela e outra moradora, com um bebê no colo, do lado de fora de uma janela. "Eu gritava para que descessem e eles diziam que não conseguiam sair de seus apartamentos porque a fumaça era muito intensa nos corredores", acrescentou.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

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