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domingo, 31 de dezembro de 2023

Desigualdade sob a Bandeira Estrelada: A Face Oculta da Prosperidade Americana


Dag Vulpi

Em meio ao esplendor da riqueza nos Estados Unidos, uma dura realidade se revela: metade da população vive na pobreza ou está perigosamente próxima dela. Este país, conhecido por sua opulência, esconde uma trama de desigualdade que ecoa nas políticas externas e de guerra. Um chamado à consciência surge de vozes que se levantam para desmascarar as conexões entre a elite capitalista, os banqueiros e a classe bilionária que perpetuam a opressão. A batalha não é apenas por justiça doméstica, mas pela revelação de que a guerra é uma empreitada dos ricos, destinada a despesas, lucros e dominação sobre os trabalhadores.

Enquanto os Estados Unidos ostentam seu título como a nação mais rica do mundo, um sombrio paradoxo se desenha nas sombras da abundância. Num país onde um em cada dois cidadãos luta contra a pobreza, surge uma chamada à ação contra as políticas externas e de guerra que perpetuam essa disparidade. Denúncias ganham força, apontando para as classes capitalistas, banqueiros e a elite bilionária como arquitetos da opressão interna. Longe de ser uma mera cruzada por direitos, a luta revela a verdade desconfortável: a guerra é um jogo dos ricos, uma maquinação para inflar despesas, aumentar lucros e consolidar a dominação sobre os trabalhadores.

Um de cada dois estadunidenses, neste que é o país mais rico do mundo, vive na pobreza ou próximo a ela. Nós temos que ser capazes – e estamos tentando – de nos organizarmos aqui para dizer que a política externa dos EUA e a política de guerra estadunidense são as políticas das mesmas classes capitalistas e dos banqueiros, a classe bilionária, que está nos oprimindo aqui, em nosso país. E ao invés de ser roubado, atropelado e afogado na histeria de guerra gerada por nossos próprios opressores, temos que expor que a guerra é algo dos ricos. A guerra é realizada para que haja despesas, lucros e dominação dos trabalhadores”, afirma o ativista americano: Brian Becker.

sábado, 2 de dezembro de 2023

A Guerra Fria e os acordos para seu fim: A Confrontação Global do Século XX

 

Dag Vulpi

"Um texto é um universo aberto em que o intérprete pode descobrir infinitas interconexões." Umberto Eco


Durante grande parte do século XX, o mundo esteve à beira de um conflito global devastador conhecido como a Guerra Fria. Apesar de não ter havido batalhas diretas entre as superpotências, os Estados Unidos e a União Soviética, a tensão constante e a rivalidade ideológica moldaram o curso da história.


A Guerra Fria foi um período de intensa rivalidade política, econômica e militar que se desenrolou entre o final da Segunda Guerra Mundial e o início dos anos 1990. Os principais atores eram os Estados Unidos, liderados pelo capitalismo, e a União Soviética, representando o socialismo. Embora nunca tenham entrado em conflito direto, ambos os lados competiram por influência global e armamento nuclear, criando uma atmosfera de tensão constante.


As características notáveis da Guerra Fria incluem a corrida armamentista nuclear, a formação de alianças militares como a OTAN e o Pacto de Varsóvia, bem como conflitos indiretos em várias partes do mundo, como a Guerra da Coreia, que dividiu a vitória entre a do "Norte" e a do "Sul" e a Guerra do Vietnã. O muro de Berlim, que dividiu a Alemanha, tornou-se um símbolo físico da divisão entre o leste e o oeste.


A Guerra Fria chegou ao fim com a dissolução da União Soviética em 1991, marcando o fim da bipolaridade global. Esse período histórico moldou profundamente a política mundial e deixou um legado duradouro na forma como as nações abordam o conflito e a diplomacia no século XXI.


O fim da Guerra Fria não foi resultado de um único acordo específico entre os Estados Unidos (EUA) e a União Soviética (URSS), mas sim de uma série de eventos, tratados e condicionantes que culminaram na dissolução da URSS e na subsequente reconciliação entre as superpotências. Alguns dos eventos e tratados-chave que contribuíram para o fim da Guerra Fria incluem:


Tratado INF (Intermediate-Range Nuclear Forces Treaty): Este tratado, assinado em 1987, eliminou completamente uma classe inteira de mísseis nucleares de alcance intermediário na Europa, contribuindo para a redução das tensões nucleares.


Tratado START I (Tratado de Redução de Armas Estratégicas): Assinado em 1991, este tratado limitou significativamente o número de ogivas nucleares estratégicas que cada lado poderia possuir. Ele também estabeleceu procedimentos de inspeção para verificar o cumprimento.


Queda do Muro de Berlim: Em 1989, o Muro de Berlim caiu, simbolizando a queda das divisões entre o leste e o oeste da Alemanha e marcando o início da reunificação alemã. Isso foi visto como um sinal de que a Guerra Fria estava chegando ao fim.


Dissolução da União Soviética: Em 1991, a URSS se dissolveu oficialmente em várias nações independentes, pondo fim à existência do estado soviético.


Conferência de Malta: Em 1989, os líderes dos EUA e da URSS se reuniram na Conferência de Malta, onde discutiram a redução das tensões e o fim da Guerra Fria. Embora não tenha sido um acordo formal, foi um marco importante.


Além desses eventos e tratados, houve uma mudança nas lideranças políticas tanto nos EUA quanto na URSS. As políticas mais pragmáticas do líder soviético Mikhail Gorbachev, como a "glasnost" (abertura) e "perestroika" (reforma), contribuíram para o relaxamento das tensões e para a busca por um diálogo mais construtivo com os EUA.


Uma das condicionantes impostas por Mikhail Gorbachev para acordar o fim da guerra fria, foi o compromisso dos EUA de não expansão da OTAN sobre os países do leste europeu.


Mikhail Gorbachev, líder da União Soviética durante o fim da Guerra Fria, impôs uma importante condição para o acordo que marcou o fim do conflito: o compromisso dos EUA de não expandir a OTAN para os países do leste europeu. Essa medida foi crucial para aliviar as tensões e evitar a presença militar da aliança ocidental nas antigas nações do bloco soviético, contribuindo para a estabilidade na região após a dissolução da União Soviética.


O fim da Guerra Fria foi resultado de uma série de fatores, incluindo tratados de controle de armas, mudanças políticas e a dissolução da URSS, que culminaram na redução das tensões e no estabelecimento de um clima mais cooperativo entre os EUA e a Rússia (herdeira da URSS) após o período da Guerra Fria.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Mísseis da Coreia do Norte estão prontos para alcançar EUA em 6 meses


Pyongyang está aperfeiçoando suas ogivas, lançadores e sistemas de controle e orientação dos projetis.

"Um míssil potencialmente capaz de chegar ao território estadunidense poderia estar pronto para ser lançado em menos de seis meses", informou a CNN, citando suas fontes.

Segundo as fontes da emissora, as melhorias afetarão as ogivas, os lançadores e os sistemas de controle e orientação. Assim, os esforços de Pyongyang obrigam Estados Unidos, segundo indicam as fontes, a reconsiderar os prazos em que Coreia do Norte representará una ameaça real para o país norte-americano.

De acordo com as autoridades norte-americanas, os Estados Unidos continuam crendo que é possível que, durante 2018, a Coreia do Norte possa dar um passo crítico colocando ogivas nucleares miniaturizadas em um míssil intercontinental.

Apesar da retórica da Casa Branca, dentro dos círculos militares e de inteligência há pouco interesse em um ataque preventivo contra os arsenais de mísseis norte-coreanos, embora os Estados Unidos claramente considerem essa opção.

Existe a opinião firme que Pyongyang não conseguirá realizar o lançamento de um míssil de ponta nuclear. "Contamos com indicadores de inteligência nos locais de lançamento de mísseis, mas a informação pode estar errada", indicam os funcionários.

O país asiático parece a ter atingindo um progresso notável em desenvolvimento de ogivas capazes de reentrar na atmosfera terrestre e alcançar um objetivo a distâncias intercontinentais.

Pelo menos dois testes de mísseis balísticos recentes demostraram que a ogiva simulada regressou à atmosfera com êxito sem desintegrar-se.

Isto significa que a ogiva de teste se separou do corpo do míssil e sobreviveu o calor extremo ao entrar na atmosfera despois de ele ter sido lançado a grande altitude. Com informações do Sputnik News.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Polícia acha corpo que seria de menina deixada de castigo fora de casa


Sherin Mathews, de 3 anos, desapareceu após ser deixada sozinha de madrugada por recusar tomar leite.

O Departamento de Polícia de Richardson, no Texas, investiga se um corpo encontrado no domingo (22) é o da menina Sherin Mathews, de 3 anos. A criança está desaparecida desde 7 de outubro, quando seu pai a deixou de castigo fora de casa durante a madrugada.

Os pais de Sherin foram notificados, e o FBI deve auxiliar a polícia local para identificar o corpo e a causa da morte.

De acordo com reportagem da Associated Press, a menina foi deixada sozinha no quintal em 7 de outubro pelo pai, Wesley Mathews, por se recusar a beber leite. Ele teria voltado ao local 15 minutos depois, mas não encontrou mais a criança.

De acordo com a polícia, Wesley levou cinco horas para comunicar o sumiço da menina, que possui atraso de desenvolvimento. "Isso não parece uma resposta normal de alguém cujo filho está desaparecido", comentou o sargento Kevin Perlich na ocasião, segundo a agência de notícias.

Em depoimento, o pai disse ter visto coiotes perto de onde deixou a menina, mas as investigações não indicam que alguma animal tenha arrastado Sherin. Wesley foi preso acusado e de abandonar ou expor uma criança ao perigo, mas foi liberado após pagar fiança. O outro filho de casal, de 4 anos, foi afastado da família pelo Serviço de Proteção à Criança dos EUA.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Tiroteio em massa em estacionamento nos EUA deixa feridos


"Podemos confirmar, estamos na cena de um tiroteio no Emmorton Business Park. As informações são de muitos feridos", relatou delegado.

Um tiroteio em massa em um estacionamento no estado de Maryland deixou várias pessoas feridas, informou o escritório do xerife do condado de Harford em uma publicação no Twitter nesta quarta-feira.

"Podemos confirmar, estamos na cena de um tiroteio no Emmorton Business Park. As informações são de muitos feridos", relatou o escritório do delegado no Twitter.

Os alunos das escolas na vizinhança foram instruídos a permanecerem abrigados. 


Com informações da Sputnik News Brasil. 

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Coreia do Norte diz que guerra nuclear pode ser a qualquer momento


O vice-embaixador do país alertou: "Se os EUA ameaçarem invadir o nosso território sagrado eles não escaparão de uma punição severa em qualquer parte do globo".

O vice-embaixador da Coreia do Norte junto às Nações Unidas, Kim In-ryong, disse à ONU na segunda-feira (16) que a situação na península atingiu "um ponto muito arriscado" e que "uma guerra nuclear pode eclodir a qualquer momento".

Saiba mais:

De acordo com o que foi divulgado pelo portal UOL, o Japão e o vice-chanceler dos EUA não descartam diálogo direto.

Kim In-ryong falou diante de um comitê de desarmamento da organização, afirmando que "a Coreia do Norte apoia a eliminação total de armas nucleares e os esforços de desnuclearização do mundo inteiro", mas que o país não poderia assinar o Tratado de Banimento de Armas Nucleares devido a ameaças por parte dos Estados Unidos.

Kim In-ryong também alertou: "Se os Estados Unidos ameaçarem invadir o nosso território sagrado – nem que seja por um milímetro – eles não escaparão de uma punição severa nossa em qualquer parte do globo."

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

EUA substituem veto migratório por restrição a 8 países, incluindo Venezuela


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, substituiu neste domingo (24) o polêmico veto migratório a seis países de maioria muçulmana, que expirou hoje (25), por um decreto que impõe restrições a oito nações, entre eles a Venezuela. As informações são da EFE.

Os países afetados pela nova medida são: Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália, Chade, Coreia do Norte e Venezuela. A medida entrará em vigor no dia 18 de outubro.

As medidas pretendem "melhorar a capacidade e os processos de vigilância para detectar a tentativa de entrada nos Estados Unidos de terroristas ou novas ameaças à segurança pública".

O veto de Trump, emitido em março, entrou em vigor parcialmente no final de junho e impedia, durante 120 dias, a entrada nos EUA de refugiados e, durante 90 dias, a de cidadãos de seis países de maioria muçulmana (Irã, Somália, Sudão, Síria, Iêmen e Líbia).

O Tribunal Supremo dos EUA permitiu a entrada em vigor da medida e deu liberdade ao Executivo para definir as normas de aplicação, mesmo com uma audiência programada para o dia 10 de outubro para avaliar a legalidade do decreto.

"As restrições são vitais para a segurança nacional", destacou um funcionário de alto escalão do governo em coletiva de imprensa.

"Portanto, se somam à lista Chade, Coreia do Norte e Venezuela, saindo dela o Sudão devido a seu melhor nível de cooperação com as autoridades americanas", explicaram os representantes do Governo.

"A Venezuela foi incluída porque seu governo não coopera em checar se seus cidadãos representam ameaça para a segurança nacional ou para a segurança pública", segundo a ordem emitida por Trump.

"Logo, as restrições se centram em funcionários do governo da Venezuela que são responsáveis pelas deficiências identificadas", acrescentaram os representantes do Executivo americano.

Trump emitiu uma primeira versão do veto migratório no dia 27 de janeiro, mas teve que assinar outro decreto em março para substituí-lo e restringí-lo, por causa dos contínuos revezes judiciais.

O segundo decreto, diferente do anterior, deixou de fora os cidadãos do Iraque e modificou a provisão sobre os refugiados sírios, ao proibir a entrada deles no país durante 120 dias e não de maneira indefinida, como estabelecia o veto original.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Ventos com força de furacão atingiram a Flórida

A parte externa do furacão de categoria 3 Irma castiga, no fim da tarde deste sábado (9), o arquipélago de Florida Keys, no extremo Sul da Flórida, com ventos máximos de 79 quilômetros por hora (km/h), apontou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.

Segundo a Agência EFE, as praias de Florida Keys, que serão as primeiras a receber Irma nas primeiras horas deste domingo (10), já registram fortes ondas.

Os fortes ventos também já começaram a ser sentidos no sul da península da Flórida com sequências de vento de 90 km/h no recife de Molasses, ao sudeste de Key Largo, indicou o NHC em um boletim especial.

Na comunidade de Marathon, já apareceram árvores quebradas, segundo imagens de veículos de imprensa locais.

Irma, que apresenta ventos máximos de 205 km/h, move-se em direção ao noroeste com uma velocidade de translação de 15 Km/h.

O furacão deve seguir rumo ao norte e tocar terra na costa oeste da Flórida.

Até as 12h deste sábado, 6,3 milhões de pessoas tinham recebido ordem de deixar suas casas, número equivalente a 30% da população do estado, enquanto as autoridades habilitavam novos abrigos.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Trump afirma que ação militar é "certamente uma opção" contra Coreia do Norte


O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, voltou a dizer nesta quinta-feira (7) que a ação militar é "certamente uma opção" a respeito da Coreia do Norte, mas assegurou que prefere "não seguir essa via". A informação é da Agência EFE.

"A opção militar é certamente uma opção, é algo que poderia acontecer", disse Trump em uma coletiva de imprensa conjunta com o emir do Kuwait, Sabah al-Ahmad Al-Sabah, sobre a escalada de tensões com Pyongyang.

Quando perguntado se este caminho é "inevitável" pelas contínuas provocações do regime de Kim Jong-un, que realizou numerosos lançamentos de mísseis e ameaçou as bases americanas na ilha de Guam, no Pacífico Ocidental, o governante americano respondeu que "nada é inevitável".

Trump, no entanto, apontou que "preferiria não seguir essa via", pois seria "um dia muito triste" para a Coreia do Norte, dado o poderio militar dos EUA.

Após o teste nuclear do último final semana, em que o regime de Kim Jong-un assegura ter detonado sua bomba atômica mais potente até o momento, Trump disse que cogita suspender o comércio com qualquer país que faça negócios com Pyongyang e insinuou que não descartava um ataque à Coreia do Norte.


Por sua parte, o secretário de Defesa, James Mattis, prometeu uma "grande resposta militar" perante "qualquer ameaça" da Coreia do Norte aos territórios do país, incluindo a Ilha de Guam, ou a seus aliados.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Exército sul-coreano diz que Coreia do Norte prepara outro teste de míssil


O Exército da Coreia do Sul informou, nesta segunda-feira (4), que a Coreia do Norte fez preparativos para lançar outro míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) a qualquer momento.

Saiba mais:

"Os serviços de inteligência sul-coreanos detectaram contínuos indícios de que o país vizinho poderia efetuar, a qualquer momento, um novo teste com um ICBM", disse Chang Kyung-soo, funcionário de alto escalão do Ministério de Defesa sul-coreano, em pronunciamento publicado pela agência Yonhap.

O regime norte-coreano realizou, no começo de julho, o seu primeiro lançamento, com sucesso, de um míssil balístico intercontinental, seguido de outro, no fim do mês, com um projétil do mesmo tipo.

Nesse domingo (3), a Coreia do Norte testou a sua bomba atômica mais potente até o momento, um artefato termonuclear que, segundo o governo do país, pode ser instalado em um míssil intercontinental, o que se for confirmado representaria um importante e perigoso avanço em sua capacidade militar.

Hoje, a China não excluiu a possibilidade de apoiar, na Organização das Nações Unidas (ONU), um embargo total de petróleo à Coreia do Norte, após o teste nuclear de domingo, e pediu a esse país que "não aumente as tensões" com novos lançamentos de mísseis.

A possibilidade de impor um veto às importações norte-coreanas de petróleo foi estudada pelos Estados Unidos e o Japão, segundo informações divulgadas em Tóquio.


Sobre essa ideia, um porta-voz chinês, da área de Relações Exteriores, disse, em entrevista, que a resposta ao sexto teste atômico norte-coreano "depende das discussões entre os membros do Conselho de Segurança da ONU", mas não a rejeitou totalmente.

EUA prometem resposta "esmagadora" se Coreia do Norte insistir com ameaças


O chefe do Pentágono, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, prometeu neste domingo (3) que haverá uma "grande resposta militar" por parte de seu país para "qualquer ameaça" da Coreia do Norte aos territórios do país, entre eles Guam, e seus aliados. A informação é da agência EFE.

"Qualquer ameaça aos Estados Unidos, seus territórios, entre eles Guam, e os nossos aliados receberá uma grande resposta militar", advertiu Mattis, que fez um breve pronunciamento à imprensa na Casa Branca após participar de uma reunião com o presidente Donald Trump para avaliar o último teste nuclear norte-coreano.

Além disso, Mattis detalhou que essa resposta militar será "eficaz" e "esmagadora". Ele esclareceu que o governo Trump não busca a "aniquilação" da Coreia do Norte, mas tem "muitas opções" para poder fazê-lo.

O secretário de Defesa dos EUA enfatizou que todos os integrantes do Conselho de Segurança da ONU, que se reunirá esta segunda-feira (4) para avaliar o novo teste nuclear norte-coreano, estão unidos "de maneira unânime" diante da crescente "ameaça" que representa Pyongyang, e comprometidos com a desnuclearização da Península Coreana.

As declarações de Mattis aconteceram depois que Trump alertou hoje que está avaliando suspender o comércio com qualquer país que faça negócios com a Coreia do Norte e insinuou que não descarta um ataque ao país asiático após o novo teste do regime de Kim Jong-un, no qual detonou sua bomba atômica mais potente até agora.

O presidente deixava uma igreja próxima da Casa Branca, onde assistiu a um culto por causa do Dia de Oração pelas vítimas do furacão Harvey, quando um jornalista lhe perguntou se ele tinha planos de atacar a Coreia do Norte. "Já veremos", respondeu Trump de forma evasiva.

Há menos de um mês, no início de agosto, Trump já havia advertido à Coreia do Norte que poderia responder às suas ameaças com "fogo e fúria jamais vistos no mundo", após a publicação de informações de que Pyongyang tinha fabricado uma ogiva nuclear miniaturizada que poderia ser instalada em um dos seus mísseis balísticos.


O regime norte-coreano, por sua vez, revelou que preparava um plano para disparar dois mísseis de médio alcance que impactaria em águas territoriais de Guam, um território americano no Pacífico Ocidental e sede de uma base naval estratégica.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Republicanos criticam Trump por culpar "os dois lados" em Charlottesville


Importantes figuras do Partido Republicano criticaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por culpar "os dois lados" pela violência ocorrida no fim de semana em Charlottesville, na Virgínia, onde um neonazista atropelou uma multidão que protestava contra manifestações racistas. Uma mulher morreu. As informações são da agência de notícias EFE.

Nesta terça-feira (15), Trump postou um tweet com ênfase especial na responsabilidade da esquerda por, segundo ele, ter atacado os neonazistas. Durante uma coletiva de imprensa, Trump questionou uma jornalista: "O que acontece com a alt-left [esquerda alternativa] que atacou o que a senhora chama de alt-right [direita alternativa, racista]? Eles têm alguma culpa?".

O presidente da Câmara dos Representantes e terceira autoridade do país, Paul Ryan, criticou a "ambiguidade moral" neste conflito.

"Devemos ser claros. A supremacia branca é repulsiva. Este fanatismo é contrário a tudo o que este país representa. Não pode haver ambiguidade moral", disse Ryan também no Twitter.

As críticas também vieram do Senado, com o veterano e ex-candidato presidencial John McCain, que rejeitou colocar neonazistas e antifascistas no mesmo saco, assim como fez Trump.

"Não há equivalência moral entre racistas e americanos que se levantam para desafiar o ódio e a intolerância. O presidente dos Estados Unidos deveria dizê-lo", escreveu McCain na mesma rede social.

Seguindo a mesma linha de McCain, o governador de Ohio e ex-rival de Trump nas primárias republicanas, John Kasich, disse que não há equivalência possível entre os dois grupos: "Não há equivalente moral aos simpatizantes nazistas. Não pode haver lugar nos EUA, nem no Partido Republicano, para o racismo, antissemitismo, o ódio e o nacionalismo branco. Ponto".

As palavras de Trump foram bem recebidas pela extrema-direita americana e o histórico dirigente do Ku Klux Klan, David Duke, enalteceu o presidente por "dizer a verdade" sobre o ocorrido em Charlottesville e condenar os terroristas "de esquerda".

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Ataques aéreos dos EUA matam comandante do Estado Islâmico no Afeganistão


Um comandante do grupo Estado islâmico foi morto durante ataques aéreos dos Estados Unidosa (EUA) na província de Kunar, no Afeganistão, confirmou a Operação Apoio Resoluto, liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em comunicado divulgado domingo (13).

"As Forças dos EUA e do Afeganistão confirmaram a morte de Abdul Rahman, do Estado Islâmico, na província de Kunar, no dia 10 de agosto", afirmou o comunicado, acrescentando que Rahman foi morto em um ataque aéreo junto com mais três representantes da organização no distrito de Darah-Ye Pech.

A morte de Abdul Rahman é mais um golpe na liderança do Estado Islâmico no Afeganistão, disse o general John Nicholson, comandante das forças norte-americanas lideradas pela Otan naquele país.

Kunar e os locais vizinhos Nangarhar e Nuristão foram o cenário das atividades do Estado islâmico e do Talibã nos últimos anos.

"As forças dos EUA e do Afeganistão continuam a pressionar o grupo a interromper seus planos de expansão, como parte das operações em curso para combatê-lo no Afeganistão em 2017," informa a nota.

Desde o início de 2017, centenas de combatentes do Estado Islâmico, incluindo alguns de seus comandantes, foram mortos em operações afegãs e americanas.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Vice-presidente dos EUA pede solução pacífica para Venezuela


Na primeira parada de seu giro pela América do Sul, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou que o governo norte-americano quer uma "solução pacífica" para a crise na Venezuela. A posição foi externada num discurso feito hoje (14) em Cartagena, na Colômbia, após um encontro de Pence com o presidente do país, Juan Manuel Santos. A informação é da ANSA.

"O presidente [Donald] Trump está convencido que, trabalhando com nossos aliados na América Latina, estaremos aptos a obter uma solução pacífica para a crise que aflige o povo venezuelano", afirmou Pence.  Durante o fim de semana, Trump foi muito criticado por líderes latinos por "sugerir" que poderia adotar uma ação militar para tirar o presidente Nicolás Maduro do poder.

Por sua vez, o presidente colombiano voltou a criticar a ideia de uma invasão ao país de Maduro. Segundo ele, "a possibilidade de uma intervenção militar não deve ser sequer analisada" porque "nem a Colômbia, nem a América Latina, do sul do Rio Grande até a Patagônia, apoiaria isso".

O discurso de Juan Santos corrobora os recentes comunicados e declarações dos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), além de Chile e México, que se mostraram fortemente contrários a qualquer solução militar.

Até mesmo a Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal coalizão de oposição ao governo venezuelano, emitiu uma declaração em que afirma "rejeitar o uso da força, ou as ameaças de uso da força naVenezuela, por parte de qualquer país".


Além de Cartagena, Pence irá também para Bogotá, Buenos Aires, Santiago do Chile e Cidade do Panamá. O Brasil não foi incluído na agenda.

sábado, 29 de julho de 2017

EUA afirmam que míssil lançado pela Coreia do Norte era intercontinental


Os Estados Unidos asseguraram  que o míssil balístico lançado hoje (28) pela Coreia do Norte era intercontinental e voou cerca de mil quilômetros antes de cair no Mar do Japão, o que marca o segundo lançamento de um projétil norte-coreano desse tipo em menos de um mês. A informação é da EFE.

"O Departamento de Defesa detectou e seguiu a pista do lançamento de míssil da Coreia do Norte hoje às 10h41, hora de Washington (11h41 de Brasília). Consideramos que foi um míssil intercontinental (ICBM), como se esperava", afirmou o capitão Jeff Davis, porta-voz do Pentágono,  em um comunicado.

O míssil "não apresentou uma ameaça para América do Norte", segundo o órgão.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Trump reage a lançamento de novo míssil pela Coreia do Norte

O lançamento de um novo míssil balístico intercontinental pelo regime norte-coreano repercutiu nos Estados Unidos. Coincidência ou não, o novo teste foi feito em uma data importante para os norte-americanos, hoje, 4 de julho, o país comemora sua independência. O presidente Donald Trump usou o Twitter para dizer que  era “difícil acreditar que o Japão e a Coreia do Sul vão continuar muito tempo sem fazer nada sobre isso”.

Saiba mais:

Trump escreveu três mensagens sobre o lançamento, em outra disse que “talvez a China pressione a Coreia do Norte para acabar de uma vez por todas com as ameaças norte-coreanas. Em outra mensagem, referindo-se diretamente ao líder do regime Kim Jong Un, Trump questionou “Esse cara não tem nada para fazer”?”

A agência oficial de notícias da Coreia do Norte divulgou imagens de pessoas reunidas em frente a um grande telão em uma praça na capital Pyongyang para ver o anuncio do lançamento do míssil.

Segundo o governo, o lançamento do novo míssil balístico intercontinental foi realizado com sucesso e pela primeira vez percorreu uma trajetória que, segundo os especialistas, poderia alcançar o Alasca, nos Estados Unidos.

O míssil percorreu 933 km e atingiu 2800 km de altitude. Antes de cair no mar do Japão, voou 39 minutos. O lançamento foi coordenado diretamente pelo líder Kim Jong Un. A TV estatal norte-coreana disse que com o teste bem-sucedido, o país “tornou-se uma potência nuclear imponente com o mais poderoso míssil balístico intercontinental, com capacidade de atingir qualquer parte do planeta.”

Extraoficialmente, fontes dos Estados Unidos e da Rússia, ouvidas por agências de notícias, desqualificaram a informação sobre a potência do míssil lançado. Para eles o míssil seria de médio e não de longo alcance como Pyongang anunciou. A Casa Branca ainda não se pronunciou oficialmente sobre o teste.


sexta-feira, 30 de junho de 2017

Nevada se torna o sétimo estado dos EUA a permitir o uso recreativo de maconha


Nevada se transformará amanhã (1º) no sétimo estado dos Estados Unidos, além do distrito de Columbia, a legalizar a venda e o consumo de maconha para uso recreativo. Prognósticos do governo estadual apontam que o novo negócio pode produzir mais de US$ 60 milhões em receitas fiscais durante os próximos dois anos, dinheiro que, segundo o senador Tick Segerblom, responsável pela medida, já foi somado ao orçamento de Educação do estado.(EFE

Saiba mais:

Desta maneira, Nevada amplia uma legislação que antes só autorizava o consumo e distribuição da Cannabis para fins medicinais e se equipara aos estados de Washington, Alasca, Oregon, Califórnia, Colorado, Maine, Massachusetts e Distrito de Columbia (DC).

Os 37 dispensários de Nevada que têm licença para vender um máximo de uma onça (28 gramas) de maconha por cliente a partir de amanhã (1º) estimam que sua clientela pode triplicar. No entanto, a medida está sob análise desde a sua aprovação em novembro e há uma batalha legal pela revenda da maconha.

Os atacadistas de bebidas alcoólicas querem ter a exclusividade deste negócio, enfrentando os donos de dispensários que acreditam ter o mesmo direito. Por enquanto, será obedecida a ordem ditada por um juiz da capital do estado, Carson City, que nomeou os atacadistas de bebidas como mediadores entre os cultivadores e os dispensários durante os próximos 18 meses.


Os vendedores esperam longas filas de clientes para um dia que foi classificado por vários setores como um dos mais importantes para a economia e o turismo local.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Aumenta o risco de terroristas obterem armas de destruição em massa, diz ONU


A Organização das Nações Unidas alertou nesta quarta-feira (29) que o risco de grupos terroristas conseguirem armas de destruição em massa está aumentando e pediu à comunidade internacional mais esforços para evitar que isso aconteça. A informação é da agência EFE.

Saiba mais:

A responsável por assuntos de Desarmamento da ONU, Izumi Nakamitsu, disse ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que estão ocorrendo "ameaças cada vez mais complicadas" neste âmbito, sobretudo por causa do desenvolvimento de novas tecnologias, da globalização e da falta de uma maior coordenação internacional.

Izumi foi a encarregada de abrir um debate especial do Conselho destinado a analisar este problema.

Segundo as Nações Unidas, a possibilidade de que grupos terroristas ou outros atores não estatais consigam armas químicas, biológicas ou nucleares continua sendo "uma ameaça significativa para a segurança global".

Os riscos aumentaram nos últimos anos, segundo a ONU, pela cada vez maior facilidade de obter, através da internet, informações que antes estavam apenas em poder de militares e cientistas.


Nakamitsu destacou ainda que novas tecnologias, como a impressão 3D e os drones, representam uma maior ameaça em relação à utilização de armas de destruição em massa. Ela ressaltou a necessidade de uma maior cooperação entre países, poderes públicos e a indústria para limitar esse perigo.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Governo americano suspende todas as importações de carne fresca do Brasil


O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, anunciou hoje (22) a suspensão de todas as importações de carne fresca do Brasil devido a preocupações recorrentes sobre a segurança dos produtos destinados ao mercado americano. Em comunicado, Perdue informou que a suspensão dos embarques permanecerá em vigor até que o Ministério da Agricultura brasileiro tome medidas corretivas que o Departamento de Agricultura americano considere satisfatórias.

O Serviço de Inspeção e Segurança de Alimentos dos EUA inspeciona todos os produtos de carne que chegam do Brasil e desde março recusou a entrada para 11% dos produtos brasileiros de carne fresca. “Esse valor é substancialmente superior à taxa de rejeição de um por cento das remessas do resto do mundo”, diz a nota do governo americano.

Desde o aumento da inspeção, foi recusada a entrada de 106 lotes de produtos bovinos brasileiros, devido a problemas de saúde pública, condições sanitárias e problemas de saúde animal. A nota dos Estados Unidos diz que o governo brasileiro se comprometeu a resolver essas preocupações.

Ontem (21) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do Brasil suspendeu as exportações de cinco frigoríficos para os EUA, depois de autoridades sanitárias americanas identificarem irregularidades provocadas pela reação à vacina contra a febre aftosa. Segundo nota do Mapa, a proibição continuará em vigor até que sejam adotadas “medidas corretivas”.


Segundo o secretário de Agricultura dos EUA, "garantir a segurança do fornecimento de alimentos da nossa nação é uma das nossas missões críticas, e é uma tarefa que empreendemos com muita seriedade. Embora o comércio internacional seja uma parte importante do que fazemos no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), e o Brasil há muito tempo é um dos nossos parceiros, minha prioridade é proteger os consumidores americanos. Isso foi o que fizemos, interrompendo a importação de carne fresca brasileira", disse.

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Dag Vulpi

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