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sábado, 28 de outubro de 2017

WhatsApp: saiba como deletar mensagem em até sete minutos


Baixe o aplicativo WhatsApp Beta em seu smartphone Android e siga o passo a passo para acessar a novidade.

Sabe quando aquele seu primo sacana te manda aquele vídeo mais sacana ainda via WhatsApp e você resolve enviar aquele vídeo para um amigo e por descuido acaba enviando-o para aquela tia religiosíssima? Pois é, você estará com um problema, pois mensagens enviadas via WhatsApp é como pedra atirada, depois que sai não tem mais como voltar. Mas esse problema agora foi resolvido.

Desde a quinta-feira (26) o WhatsApp vem liberando, aos poucos, a nova função para apagar as mensagens enviadas através do aplicativo. Por enquanto o recurso foi liberado apenas para quem utiliza a versão de testes do mensageiro desenvolvida para o sistema Android, de acordo com o site Tech Mundo.

Baixe o aplicativo WhatsApp Beta em seu smartphone Android e siga o passo a passo para acessar a novidade:

Apagar mensagens para todos (em grupo ou em conversa privada).

1. Abra o WhatsApp e procure a conversa onde está a mensagem que deseja apagar;
2. Toque e segure a mensagem. Selecione "Apagar" no menu. Se desejar, você pode escolher apagar mais de uma mensagem por vez;
3. Clique em "Apagar" e, em seguida "Apagar para Todos".

Para apagar mensagens somente para você:

1. Abra o WhatsApp e procure conversa onde está a mensagem que você deseja apagar;

2. Toque e segure a mensagem "Selecione Apagar" no menu. Você pode escolher apagar mais de uma mensagem por vez;

3. Toque "Apagar> Apagar para Mim".

É importante lembrar que as mensagens que você apagar para todos serão substituídas pela informação "Esta mensagem foi apagada" na tela do seu contato. O mesmo também vale para quando você ler "Esta mensagem foi apagada" em uma conversa, indicando que o remetente apagou sua mensagem para todos. A ação pode ser feita em até sete minutos após o envio das mensagens.

Quando você escolhe apagar apenas para você será deletada apenas a sua cópia de mensagens, enviada ou recebida do seu aparelho. Neste caso, a ação não será informada na janela de conversas do seu contato, pois ele continuará a ter acesso às mensagens.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

WhatsApp diz onde você está; saiba como desativar funcionalidade


Novidade permite que seja observada a movimentação do usuário que enviou a localização; saiba utilizar a função para que a sua privacidade seja preservada.

O WhatsApp conta com uma nova funcionalidade que mostra a localização dos seus usuários em tempo real. Diferentemente da opção já existente de enviar a localização, a novidade permite que seja observada a movimentação do usuário. As informações estarão disponíveis em uma mapa por quinze minutos, uma hora ou até oito horas. É importante saber utilizar bem a função para que a sua privacidade seja preservada.

Mesmo se escolheu um prazo longo, a função pode ser desabilitada e apenas quem enviou o compartilhamento pode interrompê-lo. Fazendo isso, os seus contatos deixam de ver por onde você anda.

Confira abaixo um tutorial da funcionalidade elaborado pelo site "TechTudo":

Finalizar o compartilhamento pelo preview do mapa no chat;

Na mensagem do compartilhamento, selecione a opção "Parar de compartilhar" (no iPhone) ou "Encerrar" (no Android).

Finalizar o compartilhamento no mapa ao vivo:

1. Toque na mensagem para abrir o mapa de localização em tela cheia. Na sequência, toque em "Parar de compartilhar";
2. Toque novamente em "Parar de compartilhar". Assim, o mapa do chat será congelado no local final do compartilhamento e não será mais possível clicar na localização interrompida. Feito isto, o contato deixa de ter acesso ao seu trajeto.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Samsung oferece funcionalidade SteamLink para usuários de Smart TVs


App permite jogar, a partir do computador, os melhores games direto nas TVs Samsung, expandindo ainda mais as opções de entretenimento premium.

A Samsung, em parceria com a Valve, apresenta ao mercado brasileiro o aplicativo SteamLink, que estará disponível nos modelos de Smart TVs lançados entre 2016 e 2017. Agora, uma das mais populares plataformas de games para PC oferece conectividade direta com os televisores da marca, sem o uso de hardware adicional.

A pioneira tecnologia embarcada nas TVs Samsung permite que os usuários desfrutem de milhares de jogos de PC em uma tela grande, sem a necessidade de um dispositivo dedicado SteamLink. Agora, os consumidores podem jogar seus games favoritos do PC ou notebook por streaming diretamente em suas Smart TVs Samsung por meio do aplicativo, que está disponível no Samsung Smart Hub.

Disponível em 55 países, incluindo o Brasil, o aplicativo Steam suporta streaming total de 4K em modelos de TV da linha 2017 e permite que os usuários das Smart TVs Samsung aproveitem milhares de opções de jogos para PC na TV. Basta conectar o computador, com uma conta Steam2 e a Smart TV em uma mesma conexão de internet3 por Wi-Fi ou cabo e ativar o serviço em ambos dispositivos.

Utilizando um controle para jogos, que pode ser bluetooth, USB, inclusive de alguns modelos de consoles de videogame4, é possível jogar na Smart TV Samsung, desfrutando de uma experiência de jogo excepcional.

“O Steam é conhecido por contar com os melhores games de grandes empresas e desenvolvedores independentes e estamos entusiasmados em trazê-lo às nossas Smart TVs, tanto para a linha UHD 4K quanto para a nova categoria QLED. Nossos modelos estão ajudando a redefinir a experiência de entretenimento em casa, inclusive para os games, proporcionando aos jogadores a oportunidade de jogar em uma tela maior e com qualidade de imagem superior", afirma Erico Traldi, Diretor Associado de produto das áreas de TV e Áudio e Vídeo da Samsung Brasil.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Wi-Fi não é mais seguro, alerta pesquisador


O ataque funciona contra redes Wi-Fi pessoais e corporativas, tanto contra o WPA (mais antigo) quanto o padrão WPA2 (mais recente).

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (16) alerta que o protocolo de segurança para Wi-Fi mais popular da atualidade, o WPA2, está comprometido de forma séria.

Confira também:

A falha é chamada de Krack, abreviação para Ataques de Reinstalação de Chave. Conforme divulgado pelo portal "Ars Technica", a pesquisa tem sido um segredo bem guardado por semanas.

O ataque funciona contra redes Wi-Fi pessoais e corporativas, tanto contra o WPA (mais antigo) quanto o padrão WPA2 (mais recente). Mathy Vanhoef, da empresa belga de segurança online Imec-Distrinet, foi quem descobriu o problema. "O ataque funciona contra todas as redes Wi-Fi protegidas modernas", assegura Vanhoef no site krackattacks.com.

Como explica o UOL, as vulnerabilidades descobertas permitem que os invasores espiem o tráfego de Wi-Fi entre aparelhos (computadores, tablets e celulares) e pontos de acesso à internet sem fio, como roteadores.

Segundo a pesquisa, os sistemas operacionais Android, Linux, macOS, Windows, OpenBSD, MediaTek, Linksys e outros são afetados por alguma variante dos ataques. No entanto, o ataque é "excepcionalmente devastador" contra Linux e Android 6.0 ou superior.

O Google anunciou que está "ciente do problema, e nós estaremos corrigindo qualquer dispositivo afetado nas próximas semanas".

O ataque
Quando um usuário se conecta a uma rede Wi-Fi, um handshake ("aperto de mão") é feito para verificar se o seu aparelho tem a senha correta. Além disso, o usuário recebe uma chave de criptografia que é utilizada para proteger qualquer dado subsequente.

A criptografia serve para embaralhar informações sigilosas para torná-las confidenciais. Porém, quem as desembaralha é quem tem a tal "chave" eletrônica. A falha Krack possibilita que o criminoso engane a vítima para reinstalar uma chave de criptografia já em uso e, dessa forma, tenha acesso ao conteúdo protegido de um usuário.

WhatsApp passa a avisar quando contato mudou de número


Ferramenta está disponível para usuários da versão Beta do sistema Android.

O WhatsApp recebeu uma atualização que avisa aos usuários quando determinado contato mudou de número. O recurso está disponível desde o último sábado (14) na versão beta 2.17.375, exclusiva para usuários de Android.

De acordo com o site 'Techtudo', a ferramenta pode ser ativada nas configurações de conta do aplicativo. Para isso, selecionar a opção "conta" e tocar em "mudar o número". Assim, o usuário poderá migrar suas conversas para o novo aparelho, sem perder as conversas.

Após o número novo ser inserido, é necessário tocar em "avançar" e selecionar "notificar meus usuários" para fazer uso da novidade.

O aplicativo permite que os usuários selecionem para quem desejam dar o aviso: todos os contatos salvos na agenda, apenas contatos que mantenham conversas ou apenas pessoas selecionadas. Vale ressaltar que grupos são notificados em qualquer uma das opções.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube lançam grupo de combate ao terrorismo

As empresas de tecnologia da informação Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube anunciaram nesta segunda-feira (26) que formaram um grupo para combater o terrorismo através de um trabalho conjunto, da promoção de pesquisas e da colaboração com outras organizações e instituições. A informação é da agência EFE.

A coalizão empresarial, chamada Fórum Global da Internet para Combater o Terrorismo (Global Internet Forum to Counter Terrorism), ajudará a transformar as quatro empresas em espaços "hostis aos terroristas e aos extremistas violentos", afirmaram fontes do Twitter e do YouTube em diferentes comunicados postados em seus blogs corporativos.

O novo grupo desenvolverá seu trabalho a partir de iniciativas como o Fórum Europeu de Internet ou a base de dados compartilhada de "hashes" (impressões digitais específicas de cada arquivo) que seus integrantes desenvolveram em dezembro do ano passado.

"A propagação do terrorismo e do extremismo violento é um problema global e um desafio crucial para todos nós", indicou o fórum, que ressaltou que as suas "políticas e práticas de eliminação" de conteúdos extremistas mostram "posturas firmes".

Maior impacto
"Acreditemos que trabalhando lado a lado e compartilhando os melhores elementos tecnológicos e operacionais dos nossos esforços individuais, podemos ter um maior impacto sobre a ameaça do conteúdo terrorista na rede", declararam.

Ainda que o campo de ação do Fórum Global  possa variar em função das sempre "mutáveis táticas de terrorismo e extremismo", o mesmo se centrará essencialmente em fornecer soluções tecnológicas, promover a pesquisa e compartilhar conhecimentos sobre o assunto.

As empresas planejam trocar experiências, desenvolver técnicas de detecção e classificação de conteúdos sensíveis e definir métodos de aviso transparente para sua eliminação. A investigação que a coalizão de empresas promoverá tem por objetivo nutrir as iniciativas destinadas a restringir  discursos terroristas ou extremistas, bem como dar fundo às decisões técnicas ou de políticas que girem em torno da eliminação desses conteúdos.

O grupo compartilhará informação com especialistas em contraterrorismo, e também com governos, grupos civis, instituições acadêmicas e empresas, para "aprender lado a lado sobre o assunto". Neste sentido, estabelecerá uma rede de intercâmbio de colaboração com o Escritório de Contraterrorismo do Conselho de Segurança da ONU e da iniciativa ICT4Peace [ONG voltada para a proteção da dignidade humana através da Tecnologia da Informação e Comunicação – ICT].

Junto a estas duas organizações, o Fórum Global da Internet para Combater o Terrorismo anunciou que promoverá uma série de oficinas de aprendizagem no Vale do Silício (EUA) e outros locais.


As quatro empresas líderes da internet aproveitarão também suas iniciativas existentes destinadas a combater os discursos de ódio na rede mundial para "empoderar e formar organizações civis ou indivíduos que possam dedicar-se a um trabalho similar".

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Nasa lançará sonda que atravessará a atmosfera do Sol em 2018


A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) anunciou hoje (31) o lançamento de uma sonda que chegará à distância mais próxima da superfície solar jamais alcançada por um artefato humano  para estudar as características físicas da atmosfera da estrela. A informação é da agência EFE.

A sonda Solar Probe Plus voará diretamente para a coroa solar e a atravessará pela primeira vez, chegando mais perto do Sol do que qualquer outro instrumento, ficando a "apenas" 6 milhões de quilômetros da superfície da estrela, algo extremamente difícil.

Em uma cerimônia na Universidade de Chicago, o chefe do programa de missões da Nasa, Thomas Zurbuchen, rebatizou a sonda com o nome de Solar Parker, em homenagem a Eugene Parker, o astrofísico que desenvolveu a teoria dos ventos solares supersônicos.

Até agora, várias sondas já se aproximaram do astro rei para estudar os ventos solares e a coroa solar, mas nunca a uma distância tão próxima, que poderia responder muitas perguntas sobre o comportamento do Sol.

A sonda Solar Parker foi projetada para obter dados em um ambiente de temperaturas extremas, com muita quantidade de radiação, e chega a alcançar uma velocidade de 200 quilômetros por segundo, o que permitiria que ela fosse da Terra à Lua em meia hora.

Missão [quase] impossível
"Até agora, os materiais para que essa missão fosse possível não existiam", indicou o cientista Nicola Fox, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade John Hopkins, responsável por desenvolver parte dos componentes do equipamento.

Lançar uma sonda que chegue até o Sol é, até hoje, uma missão impossível. Para causar um impacto na superfície solar, uma sonda solar deveria ser capaz de atingir uma velocidade de 30 quilômetros por segundo na direção contrária da velocidade orbital da terra ao redor do astro rei, mas a tecnologia de foguetes atuais só conseguir cobrir um terço disso.

Para se aproximar do Sol e orbitá-lo em uma distância tão curta, a Sonda Solar Parker será acelerada pelo Delta IV Heavy, o foguete em serviço com a maior potência existente.


Várias sondas lançadas desde os anos 60 confirmaram as teorias sobre o campo magnético do Sol e a existência de ventos solares, além de permitirem observar o comportamento da coroa solar, que atinge temperaturas mais altas que a superfície do astro.

Cinco dicas que ajudam você a proteger seus arquivos e seu computador


Cerca de 300 mil computadores, em 150 países, foram afetados por um vírus este mês. O ataque cibernético do dia 12 serve de alerta aos usuários para a necessidade de medidas de proteção. Entre as ações que devem ser adotadas, especialistas apontam a atualização de sistemas operacionais e uso de antivírus como as principais.

De acordo com Paulo Roberto Meirelles, professor de engenharia de software na Universidade de Brasília, o vírus disseminado, o WannaCry, "sequestra" dados dos usuários. Basicamente, o vírus criptografa (transforma informação em código) os arquivos do computador e, para descriptografar, o usuário precisa de uma "chave" (segredo) para voltar a ter acesso aos arquivos. Então, eles tentam vender esta chave aos usuários. O pagamento é cobrado em bitcoins – moeda virtual difícil de ser rastreada.

O especialista explica que estar com as atualizações de segurança da máquina em dia é fundamental para corrigir falhas antigas, apesar de não evitar novas falhas. Por isso, é importante ter um backup testado das informações, para serem reinstaladas após as atualizações.

De acordo com Ricardo Peixoto, da Alerta Security Solutions, empresa de cibersegurança, o vírus disseminado se aproveita de uma vulnerabilidade do sistema operacional da Microsoft para fazer um acesso privilegiado e infectar a máquina. “O código malicioso infecta a máquina e procura outras máquinas na rede que tenham a mesma vulnerabilidade, então ele copia o código malicioso para essa máquina remota e vai ser executado. Ele consegue se replicar na rede. A segunda etapa é criptografar os dados do usuário de forma com que ele tenha que pagar um resgate [em bitcoins]  para ter seus dados de volta”, explica. O poder de disseminação do WannaCry dependeu da não atualização do sistema.

Mantenha o computador atualizado
De acordo com o professor da UnB, para se prevenir o usuário deve manter o sistema atualizado e usar sistemas originais. Isso também significa não usar versão pirata para poder ter essas atualizações "automáticas". Para ele, a Microsoft aplica as atualizações "custosas", grandes demais, por isso, as pessoas evitam ou demoram a atualizar seus sistemas. “Em suma, [a pessoa] não atualiza, porque atualizar é chato. No caso das coisas do Windows, demora séculos, envolve reboot [reiniciar], às vezes mais de uma vez. No caso de servidores, isso tudo é pior ainda.”

Para Meirelles, a ação atingiu empresas porque afetou várias versões do Windows Server. “Mas tem um ponto, não é comum, do ponto de vista de segurança, que as empresas, instituições e órgãos públicos usem servidores com Wndows Server. A ampla maioria dos servidores do mundo usam Linux, por ser mais seguro. Veja, por exemplo, que Google, Facebook, Amazon não foram atingidos”, destaca.

O consultor Ricardo Peixoto explica que o ataque foi devastador porque as pessoas não atualizam seu sistema operacional com frequência. “Entre o lançamento da atualização pela Microsoft e a disseminação do vírus, a gente teve quase um mês para atualizar o sistema. As empresas não deram importância para isso. Além disso, muitos países ainda usam o Windows XP, que não tem mais atualização, por exemplo, a China e a Rússia. A principal proteção, neste caso, era a atualização.”

Não abra e-mails ou links suspeitos
O usuário não deve acreditar em anúncios na internet, tampouco em mensagens e links que eventualmente cheguem por e-mail.

Não se pode executar qualquer mensagem que se recebe por e-mail. Nesses casos, deve-se verificar o endereço do remetente e estar atento para o domínio de onde está sendo mandado. “Geralmente, quando você recebe um e-mail malicioso, ele se passa por alguém ou alguma corporação. Se você analisar as informações do e-mail, como o endereço de quem o enviou, erros de português ou digitação você percebe que se trata de uma e-mail falso. Dificilmente, alguém de uma corporação cometerá esse tipo de erro”, explica Peixoto.

O consultor também destaca que é preciso estar atento quando os links te mandam para uma página completamente diferente do e-mail. Peixoto lembra que quando você passa o mouse sobre um link, ele mostra o endereço para onde o usuário está sendo enviado. Então, endereços estranhos não devem ser clicados.

Faça cópias de segurança de seus arquivos
No recente ataque de vírus do tipo ransomware – que bloqueia os arquivos até o pagamento de um resgate, o maior problema enfrentado por usuários é a perda de arquivos. O professor de engenharia de software destaca a importância de se fazer cópias de segurança dos arquivos. “Primeiro, temos que ficar mais conscientes sobre o quão é importante fazer backup das nossas coisas”, disse. As cópias de segurança devem ser feitas regularmente. Isso previne problemas de segurança, o ideal é ter um backup num HD externo ou numa nuvem.

Use antivírus
O antivírus pode deter um ataque ou identificar uma ameaça. “É essencial sempre ter um antivírus atualizado instalado no computador. É importante que essa proteção não seja qualquer uma. Ele deve fazer o controle do sistema operacional e suas alterações. Os antivírus gratuitos atuam somente em uma camada, como a verificação de arquivos executados no computador. Por isso, um antivírus simples não consegue deter certos tipos de ameaça”, explica o consultor da Alerta Security Solutions.

Peixoto explica que é preciso proteger celulares e tablets com antivírus também e preferir aplicativos desenvolvidos por fontes seguras.

Considere o uso do software livre
De acordo com o professor Meirelles, da UnB, as maiores empresas do mundo investem em softwares livres, porque o software agrega valor ao produto ou ao serviço delas. “A Samsung, por exemplo, quer um Android cada vez melhor e mais seguro porque quer vender mais celulares e tablets. A LG também. Então elas e outras empresas se juntam e investem nesse tipo de software. O mesmo acontece com relação ao Linux, a IBM e outras empresas investem bilhões nele porque querem vender equipamentos e soluções complexas que envolvem serviços de customização e manutenção de longo prazo”, exemplifica.


“Se as empresas querem usar uma outra abordagem para seus recursos computacionais, o software livre é a melhor estratégia: econômica e técnica”, diz o professor.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Hacker dos EUA vê indícios de ação da Rússia por trás do ciberataque global


O secretário da Hack Miami, Rod Soto, disse nesta segunda-feira (15) à Agência EFE que não há dúvida de que a Rússia  "é parcialmente responsável" pelo ciberataque global que afetou mais de 200 mil computadores desde a sexta-feira. A Hack Miami é uma comunidade de "hackers éticos" do sul da Flórida, nos Estados Unidos (EUA),

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Soto disse que foi o grupo The Shadow Brokers (Corretores das Sombras), piratas cibernéticos "vinculados ao Kremlin", que usou um código que figurava nos arquivos da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e que foram divulgados no site WikiLeaks.

Uma vez publicado esse código, os criminosos cibernéticos puderam baixá-lo e adaptá-lo para seus propósitos de obter dinheiro para decodificar os sistemas operacionais e arquivos dos computadores previamente infectados com o ransomware (tipo de ciberataque que infecta os computadores e depois cobra um resgate) WannaCry e que ficam inacessíveis para seus usuários, disse o especialista em segurança cibernética.

"Abriram a caixa de Pandora", afirmou Soto, em referência ao grupo The Shadow Brokers.

Mutações e precauções
Em resposta à afirmação do presidente russo, Vladimir Putin, de que a origem primária da informação que levou ao ciberataque foi a CIA (Central Intelligence Agency, a central de inteligência americana), Soto disse que, apesar de a agência NSA ter parte do código há algum tempo, nunca aconteceu nada até sua publicação pelo grupo The Shadow Brokers, que também estaria envolvido nos vazamentos do WikiLeaks.

Soto disse ter certeza de que haverá diversas mutações do vírus WannaCry e destacou que os países do Terceiro Mundo, onde há maior número de usuários de programas piratas, podem ser os mais afetados.

Como primeira medida preventiva, ele recomendou a instalação da atualização MS17-010 para Windows que a Microsoft lançou em março e, sobretudo, ter "precaução e bom senso" na hora de abrir mensagens de e-mail, pois o WannaCry usa este caminho para infectar os computadores.

Seguir o dinheiro
Rod Soto mostrou-se seguro de que os responsáveis pelo ciberataque serão descobertos e disse que os "hackers éticos" podem ser de grande ajuda nesse processo, pois estão na linha de frente da luta contra os criminosos cibernéticos. Para o especialista em cibersegurança, “é preciso seguir a pista do dinheiro” para encontrar os autores do ciberataque global.

O FBI, a polícia federal investigativa dos EUA, em um comunicado de 2015, estimou em US$ 18 milhões o custo da extorsão cibernética para os consumidores.

Geralmente os chantagistas cibernéticos exigem de suas vítimas o pagamento em bitcoins (moedas digitais criptografadas), que "não estão presas a regulamentos, não têm limitações nas quantidades e são difíceis de ser rastreadas", disse Soto à EFE em uma entrevista realizada em janeiro durante uma reunião do Hack Miami, na qual foram discutidos vários crimes cibernéticos.

O Hack Miami realizará nos próximos sábado e domingo (20 e 21)  sua quinta conferência anual da qual devem participar de cerca de 250 especialistas em segurança cibernética e que deve ter o WannaCry entre os assuntos destaque, informou Soto.

Resgates
Apesar de mais de 300 mil computadores em 150 países terem sido infectados desde sexta-feira pelo ciberataque global, seus responsáveis arrecadaram menos de US$ 70 mil com a chantagem sobre os afetados pelo vírus que pagaram para recuperar seus dados, informou nesta segunda-feira o governo dos Estados Unidos.
Nenhum dos sistemas do governo americano foi afetado até agora pelo vírus global, disse aos jornalistas o assessor de Segurança Nacional do governo americano, Tom Bossert. Ele negou que os EUA tenham "fabricado o vírus", como sugeriu a Rússia.

O ciberataque "estendeu-se a 150 países e afetou mais de 300 mil máquinas, mas a boa notícia é que as taxas de infecção diminuíram ao longo do fim de semana", afirmou Bossert em entrevista coletiva na Casa Branca.

Apesar da ganância dos responsáveis pelo vírus, "parece que foram pagos menos de US$ 70 mil em resgates", e que os que efetuaram esses pagamentos não conseguiram "recuperar nenhum de seus dados", disse Bossert.

domingo, 14 de maio de 2017

Europol: número de atingidos por ciberataque deve aumentar nesta segunda


O diretor do Serviço Europeu de Polícia (Europol), Rob Wainwright, declarou neste domingo que o ciberataque em massa da última sexta-feira (12) já deixou 200 mil vítimas em "pelo menos 150 países" e advertiu que o número de atingidos continuará crescendo a partir de amanhã (15). As informações são da agência de notícias EFE.

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Em declarações à emissora britânica ITV, Wainwright advertiu que o vírus continuará se propagando "quando as pessoas voltarem ao trabalho e ligarem seus computadores a partir de segunda-feira".

O software malicioso que se propagou na sexta-feira bloqueou os computadores em numerosos centros de saúde no Reino Unido, bem como em empresas e órgãos públicos na Espanha, França, Alemanha e Rússia, entre outros países. "Fazemos cerca de 200 operações globais por ano contra o crime cibernético, mas nunca vimos nada como isto", disse Wainwright.

O responsável da Europol alertou que o setor de saúde está especialmente exposto a ataques similares, e recomendou que todas as organizações deem prioridade a medidas para proteger seus sistemas e atualizem as versões do software com o qual trabalham. "Advertimos já há algum tempo que o setor de saúde em muitos países é particularmente vulnerável e é responsável por processar uma grande quantidade de informação sensível", detalhou o diretor da Europol.

Este último ciberataque em grande escala "serve para enviar uma mensagem muito clara: todos os setores são vulneráveis e devem levar absolutamente a sério a necessidade de funcionar com sistemas atualizados e instalar todas as atualizações disponíveis", disse Wainwright.

O chefe da Europol citou os bancos como um setor de referência, que aprendeu a lidar com as ameaças cibernéticas. "Poucos bancos na Europa, se é que houve algum, foram afetados por este ataque, porque aprenderam a partir da dolorosa experiência de serem o alvo número 1 do cibercrime", disse o funcionário britânico.

O diretor do Serviço Europeu de Polícia indicou que os investigadores trabalham com a hipótese de que o ataque de sexta-feira foi cometido por criminosos, não por terroristas, e assegurou que os responsáveis receberam uma quantidade "notavelmente baixa" de pagamentos em conceito de recompensa para desbloquearem os computadores.

As vítimas do ciberataque viram que suas máquinas ficaram bloqueados e que os hackers pediam um resgate em moeda digital, o 'Bitcoin', para que pudessem recuperar seus arquivos.

A ministra do Interior do Reino Unido, Amber Rudd, recomendou aos numerosos hospitais e centros de saúde afetados no Reino Unido que "não pagassem" o valor exigido pelos criminosos cibernéticos.

sábado, 13 de maio de 2017

França estima em mais de 75 mil os computadores infectados em todo o mundo

A polícia francesa estimou neste sábado que mais de 75 mil computadores foram infectados em todo o mundo pelos ciberataques registrados em aproximadamente 100 países.

Em um boletim de prevenção, a Polícia Nacional indicou que os primeiros ataques se dirigiram contra o sistema de saúde britânico, bem como contra "uma importante companhia de telecomunicações espanhola", em alusão à Telefónica. As informações são da Agência EFE.

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A polícia também fala de uma "uma grande empresa francesa", em referência ao fabricante Renault, e que isso conduziu à parada brusca de "algumas de suas linhas de produção".

A Promotoria de Paris já tinha aberto uma investigação sobre este assunto pela intrusão em sistemas de tratamento automatizado de dados, obstaculização de seus funcionamento, extorsão e tentativa de extorsão.

As investigações foram encarregadas ao OCLCTIC, o serviço do polícia especializado na luta contra a delinqüência nas tecnologias da informação e comunicação.

Em nota preventiva, a Polícia Nacional disse que para os usuários de computadores com o sistema operacional Windows é recomendado "inclusive em ausência de infecção aparente", que se aplique o corretivo Microsoft MS 17-010.

Caso o vírus tenha se introduzido no equipamento - acrescentou -, "é indispensável isolar a máquina infectada desligando-a da rede familiar ou da empresa, o que impedirá toda propagação".

Isso pode ser feito desligando o computador, retirando o cabo que o conecta à rede ou desativando o wifi.


Os autores do aviso apontaram que o programa é "particularmente perigoso" por sua forma de se propagar, já que uma vez que entrou em uma máquina, age no conjunto da rede e paralisa todas os equipamentos a partir de uma codificação dos arquivos. 

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Governo lança plataforma digital que permite acesso rápido a informações


O Ministério do Planejamento lançou hoje (5) o GovData, uma plataforma digital que reúne as principais bases de dados do governo federal de forma a permitir o acesso mais ágil a informações e o cruzamento de dados de órgãos da administração pública. O novo recurso vai ampliar a eficiência na utilização de recursos públicos, aprimorar políticas públicas e auxiliar no combate à corrupção.

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A Plataforma de Análise de Dados do Governo Federal (GovData) começa a funcionar com as 20 bases de dados mais acessadas do governo federal como o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), o Sistema Integrado de Administração do Financeira do Governo Federal (Siafi), o Cadastro Único Social e a Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Até o mês de agosto será ampliado para 30 o número de bases de dados disponíveis.

Podem usar o serviço os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo federal. Para que um órgão tenha acesso às bases de dados ele deverá firmar um contrato de utilização.

Com a plataforma digital será possível, por exemplo, fazer o cruzamento de dados de programas sociais com a renda de cidadãos de forma mais rápida e descobrir se uma pessoa que já morreu continua recebendo um benefício social.

Ministro explica benefícios ao cidadão
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que a plataforma é uma ferramenta para uso interno do governo, mas que vai trazer benefícios para o cidadão. Segundo ele, esse é apenas o primeiro passo de serviços que serão ampliados e citou como exemplo a emissão de passaportes.

Oliveira explicou que, com a integração dos dados, o objetivo é que em breve o cidadão que for tirar um passaporte não tenha que apresentar documentos com informações que já são de conhecimento de órgãos públicos como os comprovantes de quitação de serviço militar e da justiça eleitoral. Gradativamente, o mesmo deve ocorrer com outros serviços, segundo o ministro.

“O GovData é a primeira fase de implementação de outros projetos que já estão em andamento e que tem como objetivo de chegada a disponibilização para o cidadão de serviços digitais de forma simples e acessível. É usar a ferramenta tecnológica para desburocratizar o governo. Deixaremos de exigir do cidadão documentos que o governo já conhece”, disse.

O ministro destacou ainda que a ferramenta digital vai permitir a ampliação do combate a fraudes. “Você vai ter mais facilidade para identificar fraudes, identificar pessoas que não deveriam receber um beneficio. O governo vai ter uma capacidade de gestão das políticas públicas muito aumentada”.


Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Marcelo Pagotti, o GovData vai gerar economia de cerca de R$ 2o milhões anuais ao Ministério do Planejamento com custos de armazenamento, processamento e análise de dados. “O GovData vai gerar conhecimento, desonerar e facilitar a vida dos gestores públicos”, disse.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Satélite vai democratizar acesso à banda larga no país, diz Temer


O presidente Michel Temer disse hoje (4) que o satélite geoestacionário brasileiro para defesa e comunicações estratégicas, lançado na noite desta quinta-feira, “revelará um grande avanço tecnológico” para o Brasil.

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“Vamos democratizar o fenômeno digital do nosso país, já que a banda larga vai atingir todos os recantos do Brasil. Ou seja, quem tiver no Amazonas, ou em outro canto, poderá ter acesso à banda larga. É um grande momento para o nosso governo e para o povo brasileiro”, disse o presidente, após acompanhar o lançamento do satélite.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse que o satélite vai permitir o acesso à banda larga em escolas públicas e em unidades básicas de Saúde. “Apenas no Ministério da Educação, em um convênio já celebrado com a Telebrás, são 7 mil pontos mapeados de equipamentos públicos municipais, estaduais ou da União que serão em alguns meses dotados de equipamentos que permitirão o acesso à banda larga, fazendo com que a educação seja de melhor qualidade”.

Segundo Kassab, graças à transferência de tecnologia adotada na construção do satélite geoestacionário, em algumas décadas, o país terá soberania para produzir seus próprios satélites.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que esse será o primeiro satélite operado estritamente por brasileiros, permitindo a soberania e a independência do país na área militar. “As comunicações estratégicas do governo estarão blindadas de qualquer tentativa de obter essas informações que são essenciais para os brasileiros e brasileiras”.

O lançamento do satélite foi feito do Centro Espacial de Kourou na Guiana Francesa.

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Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

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