Dag Vulpi - 27 de Junho de 2024
quinta-feira, 27 de junho de 2024
O Impacto da Taxa Selic na Dívida Pública Brasileira
quarta-feira, 24 de janeiro de 2024
Dimensões da economia brasileira: renda, emprego e desigualdade nos governos Lula a Bolsonaro
Uma análise comparativa da gestão econômica durante os mandatos presidenciais de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Jair Messias Bolsonaro (2019-2022) é crucial para enriquecer o atual diálogo público. Entretanto, é imperativo aguardar o término do atual mandato presidencial para conduzir uma avaliação abrangente e precisa. Para preparar esse exame futuro, apresentamos a seguir alguns indicadores que abordam diferentes fases da economia brasileira ao longo do período mencionado, com foco particular nas áreas de renda, emprego e desigualdade.
Quando se trata do Produto Interno Bruto (PIB), os economistas liberais e neoliberais frequentemente argumentam que há uma contradição entre a busca pelo crescimento econômico e a promoção da igualdade. Eles sustentam que Luís Inácio Lula da Silva teria priorizado a igualdade, enquanto Jair Bolsonaro teria favorecido o crescimento. Contudo, tal argumento carece de sustentação empírica, como indicado por uma abrangente análise conduzida por economistas associados ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em termos simples, conforme expresso por Dabla-Norris et al. (2015, p.7), "um acréscimo de 1% na fatia de renda destinada aos 20% mais ricos (aumentando a desigualdade) resulta em uma desaceleração do crescimento econômico de 0,08% nos próximos 5 anos. Por outro lado, um aumento de 1% na renda dos 20% mais pobres (reduzindo a desigualdade) impulsiona o crescimento econômico em 0,38% nos próximos 5 anos".
A situação brasileira sugere que não há uma dicotomia entre a busca pelo crescimento econômico e a promoção de maior igualdade. Nos governos de Luís Inácio Lula da Silva, observou-se um aumento de 37% no PIB real, acompanhado pela redução das disparidades sociais.
Ao detalhar os números, percebe-se que o crescimento anual médio do PIB durante o mandato de Lula foi de 4,05%, superando a média mundial de 2,73%. Em contrapartida, sob a gestão de Bolsonaro, o crescimento anual médio do PIB foi de 1,12%, inferior à média mundial de 1,95%. As causas desse declínio no desempenho brasileiro devem ser rigorosamente analisadas no futuro.
quinta-feira, 1 de setembro de 2022
A falha jurídica que beneficiou, mas que não concedeu ao Lula a condição de inocente
sábado, 13 de agosto de 2022
O que o 7 de setembro será para Bolsonaro e poderá ser para Lula
O PT atirou em si mesmo, resta saber onde acertou
RICARDO NOBLAT
O sentimento dominante no PT depois das pesquisas Genial-Quaest que mostram Bolsonaro embicado para cima em São Paulo e Minas Gerais equivale a de um boxeador, ex-campeão mundial, em luta para recuperar o título, que acabou de ser atingido por um duro golpe, cambaleia zonzo e não sabe como reagir.
Em tal estado, só lhe resta entrar em clinch com o adversário para ganhar tempo e não ir a nocaute. Lula ainda está vencendo a luta por uma margem folgada de votos. Em dezembro passado, em pesquisa nacional, a Quaest lhe conferiu 28 pontos de vantagem sobre Bolsonaro. É possível que a vantagem tenha caído à metade.
A próxima semana será pródiga de pesquisas nacionais para presidente, começando pela do Ipec, ex-Ibope, passando por mais uma do Datafolha e terminando com uma nova da Quaest. Alguns pesquisadores viram como um “ruído” o que a Quaest registrou em São Paulo e Minas, outros como uma tendência.
Acredito que seja uma tendência. De Bolsonaro, todos dizem com razão que é especialista em atirar no próprio pé. O que dizer do tiro que deu em si mesmo o PT ao votar pela aprovação do “pacote de bondades” do governo que está empurrando Bolsonaro para o alto entre os eleitores que antes o rejeitavam?
O ato do PT foi um tiro no pé ou no peito? E por que ele foi disparado? Por medo de perder votos? Ou por que deputados e senadores do PT e de partidos de esquerda e da centro-esquerda só pensaram no seu futuro e não no do país? Muitos se beneficiaram diretamente das emendas do relator ao chamado Orçamento Secreto.
Haveria desgaste se tivessem votado contra o pacote, mas talvez um desgaste passageiro. Agora, o que há? Uma eleição que poderia ser vencida no primeiro turno por Lula tornou-se uma eleição indefinida. Por enquanto, Bolsonaro atrai os votos que perdeu para candidatos da terceira via. Se começar a atrair os de Lula…
O eleitor é pragmático, vota no candidato que for capaz de lhe garantir mais dinheiro no bolso. Democracia não enche a barriga de ninguém. Bolsonaro não chegará ao ponto de admitir isso, mas é o que pensa. E o que Lula tem a dizer a respeito? Não basta lembrar o que fez. Será obrigado a dizer o que fará, se eleito.
O 7 de setembro próximo será uma data importante para os dois candidatos que lideram todas as pesquisas até aqui. Bolsonaro imagina aproveitá-lo para ensaiar o golpe com que tanto ameaça o país no caso de uma derrota. Lula poderá aproveitá-lo para dar passos convincentes na direção de uma candidatura de centro.
Acabou o horário da propaganda eleitoral destinada ao público que sempre votou em Lula. Vai começar, com atraso, o horário em que todo o país prestará atenção no que ele disser.
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Lula livre?
"O PT cobra que a maior pauta da esquerda nesse país seja Lula Livre. Sem Lula Livre não se discute nada. Não se fala de conjuntura, não se discute alternativas. Está terminantemente proibido o pragmatismo com o qual o PT governou por mais de uma década. Agora ser pragmático é traição, oportunismo, abandonar Lula à própria sorte. O PT quer sentar na fila da frente de qualquer evento e estender a faixa Lula Livre. Quem não gostar é porque não quer Lula Livre e se converteu à direita.
Mas o que o PT está fazendo, objetivamente, pra soltar Lula? O PT está articulando grandes passeatas populares com essa pauta? As centrais estão articulando uma greve geral por Lula? O que o PT tem feito nesse sentido além de exigir que qualquer articulação tão pragmática quanto os seus governos foram só seja permitida com a sua bênção e nos seus termos? O PT trabalha pra ir além do acampamento em Curitiba e das caravanas que só dialogam com quem já quer a liberdade de Lula? O partido pretende transformar o Lula Livre em uma movimento político ou seguirá sendo basicamente um movimento estético e cultural?
O PT quer que o país pare por Lula, mas o PT para pelo ex-presidente? Ou só quer parar quem não para? O PT pratica o que prega ou segue subindo no palanque de Eunícios enquanto xinga quem conversa com Kassabs?
E se Lula não for solto, como provavelmente não será? O plano é mais uma candidatura petista em 2022, com Doria captando os votos dos descontentes com Bolsonaro? Basta o Haddad estar lá e ele garante a transferência de Bolsonaro para Doria automaticamente. Isso se chama antipetismo e constatar sua existência não é ser antipetista. É Lula Livre ou Nada, mas perguntamos: é Jair Nada Bolsonaro ou João Nada Doria? Deu super certo em 2018, não?
Não aceite chantagem emocional. Lula Livre, sim. Hegemonia petista a qualquer custo, não."
Pescado no Facebook - Autor desconhecido
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
Marco Aurélio manda soltar presos após 2ª instância; decisão afeta Lula
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Lula acusa Moro de perda de imparcialidade e pede liberdade ao STF

terça-feira, 30 de outubro de 2018
Fachin nega pedido para suspender ação penal de Lula em caso Odebrecht

quinta-feira, 20 de setembro de 2018
'Era Lula' foi a melhor fase da economia brasileira dos últimos 30 anos, diz FGV
Com informações do UOL
terça-feira, 7 de agosto de 2018
Com medo de impugnação, Lula desiste de pedido de liberdade no STF

Lula manda recado a Haddad e diz que ele está em 'estágio probatório'

Sobre o Blog
Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.
Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.
Dag Vulpi