Mostrando postagens com marcador EUA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador EUA. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 18 de maio de 2017

EUA farão o "necessário" para ajudar Venezuela a se recuperar, diz Trump


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (18) que fará "o que for necessário" em cooperação com outros países do continente para normalizar a situação da Venezuela, que classificou como “uma desgraça para a humanidade". A informação é da agência EFE.

"Faremos o que for necessário. Trabalharemos com outros para fazer o que for necessário para ajudar a recuperar (a crise econômica e humanitária na Venezuela)", disse Trump em entrevista coletiva após se reunir com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, na Casa Branca.

Leia também:

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Departamento dos EUA nomeia conselheiro para investigar relação Trump-Rússia

O vice procurador-geral dos Estados Unidos e chefe do Departamento de Justiça, Rod Rosenstein, nomeou hoje (17) o ex-diretor do FBI, Robert Mueller, como conselheiro especial para supervisionar a investigação das tentativas do governo russo de influenciar o resultado das eleições presidenciais americanas de 2016.

Segundo Rosenstein, é do interesse público que se “coloque essa investigação sob a autoridade de uma pessoa que tenha um grau maior de independência do que a cadeia de comando normal”. Um conselheiro especial continuará respondendo ao Departamento de Justiça, e consequentemente, ao próprio presidente Trump, mas terá mais autonomia para conduzir as investigações.

Novo Watergate
Até mesmo congressistas do partido de Trump evitaram defender o presidente hoje. O senador republicano Lindsey Graham disse que ele tem que se afastar das investigações relacionadas à Rússia, enquanto o também senador John McCain afirmou que o caso já tomou as proporções de um Watergate, quando o então presidente Richard Nixon foi acusado de tentar acobertar uma invasão à sede do Partido Democrata e perseguiu os responsáveis pela investigação.

Parlamentares de oposição exigiram investigações independentes da possível relação Trump-Rússia. O deputado democrata Al Green pediu o impeachment do presidente por obstrução da justiça. Já o líder da Câmara dos Deputados, o republicano Paul Ryan, pediu para que os colegas aguardem as investigações.

Trump disse hoje, em uma reunião na Guarda Costeira, que nenhum político na história foi tão maltratado, “especialmente pela mídia”. Como consequência da crise política, a bolsa norte-americana fechou em queda. O índice Dow Jones caiu 1,7%, a maior queda dos últimos oito meses.

Envolvimento russo
O FBI (polícia federal americana) investiga se houve interferência da Rússia nas eleições dos EUA do ano passado e qual o envolvimento de membros do governo Trump, como seu ex-assessor de Segurança Nacional, Michael Flynn, com oficiais do governo russo.

Há pouco mais de uma semana, Trump demitiu o diretor do FBI, James Comey, responsável pelas investigações. O jornal The New York Times publicou ontem que Trump teria pressionado Comey a abandonar as investigações sobre Flynn e o The Washington Post afirmou que o presidente teria revelado informações confidenciais ao ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, em uma reunião na semana passada.


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje que seu governo poderia fornecer ao Congresso norte-americano a transcrição da conversa, para provar que não foram reveladas informações secretas.

China diz que EUA deveriam assumir parte da culpa por ciberataque global


A mídia estatal da China criticou nesta quarta-feira (17) os Estados Unidos por prejudicarem os esforços para deter ameaças cibernéticas globais, na esteira do ciberataque global com o vírus WannaCry, que infectou mais de 300 mil computadores em diversos países do mundo nos últimos dias. As informações são da agência Reuters.

Leia também:

A Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) deveria arcar com parte da culpa pelo ataque, que se aproveita de vulnerabilidades em sistemas da Microsoft e que até sábado havia atingido cerca de 30 mil organizações chinesas, informou o jornal China Daily. O ciberataque, que começou na sexta-feira (12), beneficiou-se de um relatório criado pela NSA, que vazou na internet em abril, informou a Microsoft.

"Esforços combinados para lidar com crimes cibernéticos vêm sendo prejudicados pelas ações dos Estados Unidos", disse o jornal, acrescentando que Washington não possui "nenhum indício crível" para sustentar as proibições impostas a empresas de tecnologia chinesas nos EUA após o ataque.

A crítica de Pequim ocorre no momento em que a China se prepara para adotar uma lei abrangente de cibersegurança que, segundo grupos empresariais norte-americanos, irá ameaçar as operações de companhias estrangeiras na China, com leis rígidas de armazenamento local de dados e exigências de vigilância rigorosas.


As autoridades cibernéticas chinesas vêm pressionando há tempos pelo que chamam de “equilíbrio equitativo" na governança cibernética global, criticando o domínio dos EUA. O China Daily ressaltou as restrições norte-americanas ao fornecedor de telecomunicações chinês Huawei Technologies, argumentando se tratar de uma hipocrisia, dado o vazamento da NSA.

EUA defendem na ONU a restauração da democracia na Venezuela

Os Estados Unidos defenderam nesta quarta-feira (17), em reunião na sede das Nações Unidas (ONU), a necessidade de trabalhar para que o governo venezuelano detenha a "violência e a opressão" e restaure "a democracia ao povo". As informações são da agência EFE.

Leia também:

"Na Venezuela, estamos à margem de uma crise humanitária. Manifestantes pacíficos foram feridos, detidos e inclusive assassinados por seu próprio governo. Os remédios não estão disponíveis, falta material nos hospitais e está cada vez mais difícil encontrar comida", disse a embaixadora americana perante a ONU, Nikki Haley, em um breve comunicado.

"Pelo bem dos venezuelanos e pela segurança na região, devemos trabalhar juntos para assegurar que o presidente Maduro detenha esta violência e opressão e restaure a democracia", disse ela.

Conselho de Segurança
A pedido dos EUA, o Conselho de Segurança da ONU abordará hoje, em um encontro a portas fechadas, a situação na Venezuela pela primeira vez desde o início da atual crise no país.

Os membros do Conselho receberão um relatório sobre a situação elaborado pelo subsecretário geral para Assuntos Políticos das Nações Unidas, Miroslav Jenca, e terão um troca informal de opiniões, segundo fontes diplomáticas.

O Uruguai, que neste mês preside o órgão, não espera que da reunião saia algum resultado concreto, segundo disse aos jornalistas seu representante, Luis Bermúdez. Entre as questões que serão abordadas, segundo ele, estará a de introduzir ou não o caso da Venezuela como um ponto regular na agenda do Conselho de Segurança.
"É um tema que requer algumas outras discussões adicionais e consultas entre os membros, informais especialmente", disse Bermúdez.


O embaixador britânico, Matthew Rycroft, assegurou que seu país respalda a iniciativa dos EUA, pois está "muito preocupado com a situação na Venezuela, com o impacto humanitário no povo, com o crescente risco de fluxos migratórios e com a possibilidade de instabilidade regional".

Putin pode divulgar gravação de conversa entre Trump e chanceler russo


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou hoje (17) que está disposto a fornecer a transcrição (gravação) da conversa entre o chanceler russo, Serguei Lavrov, e o presidente norte-americano Donald Trump. Putin disse que divulgaria as informações mediante autorização da Casa Branca. O governo Trump confirmou ter divulgado informações ultra reservadas sobre o planejamento de combate ao Estado Islâmico (EI).

Leia também:

"Se a administração americana autorizar, estamos dispostos a fornecer a gravação da conversa entre Lavrov e Trump ao Congresso e ao Senado americanos", declarou Putin em uma coletiva de imprensa.

A Casa Branca ainda não afirmou se irá ou não autorizar a liberação da gravação. Donald Trump disse nessa terça-feira (16) que como presidente, tem  "direito absoluto" de compartilhar informações com outros países.


Mas a polêmica continua, porque segundo os funcionários ouvidos pelo jornal The Washington Post, o conteúdo das informações divulgadas, coloca em risco  uma fonte de inteligência americana.

sábado, 13 de maio de 2017

Papa diz que escutará Trump e buscará que "portas que não se fechem"

A bordo do avião papal,  o papa Francisco afirmou neste sábado que na reunião com o presidente de Estados Unidos, Donald Trump, prevista para 24 de maio no Vaticano, o "escutará", dirá o que pensa e buscará que "portas que não sejam fechadas".

Assim respondeu na coletiva de imprensa no avião durante a volta da viagem que fez ao Santuário de Fátima a uma das perguntas sobre qual era sua consideração sobre a política de Trump e as evidentes diferenças com algumas de suas mensagens em matéria de imigração e defesa do meio ambiente.

Leia também:

"Eu jamais faço julgamentos sobre uma pessoa sem escutá-la. Eu o escutarei e direi o que penso", acrescentou o papa perante os 70 jornalistas que voaram com ele, entre eles da Agência EFE.

Para Francisco, o importante em qualquer situação é "buscar que as portas não sejam fechadas. Continuar adiante e passo a passo".

Francisco lembrou que "a paz é artesanal e se faz a cada dia".

O papa assegurou que sempre pensa no respeito, em "caminhar juntos" e em "ser muito sincero com o que cada um pensa".


Francisco receberá o presidente norte-americano no dia 24 de maio em Roma, que depois viajará a Bruxelas e no dia 26 participará da Cúpula do G7 que será realizada na cidade siciliana de Taormina.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Trump diz que demitiu Comey porque ele 'não estava fazendo um bom trabalho'


Ex-diretor do FBI foi afastado em decisão inesperada anunciada na terça.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta quarta-feira (10) sua decisão de demitir o agora ex-diretor do FBI (a polícia federal investigativa do país), James Comey, e disse que o fez isso porque ele "não estava fazendo um bom trabalho".

"Ele não estava fazendo um bom trabalho, muito simples. Ele não estava fazendo um bom trabalho", afirmou, durante uma reunião com o ex-secretário de Estado Henry Kissinger no Salão Oval da Casa Branca.


Leia também:


Estas foram as primeiras palavras de Trump sobre a demissão de Comey, que causou um terremoto político nos EUA. Ele não fez mais comentários sobre o tema.
Comey, de 56 anos, foi nomeado pelo ex-presidente Barack Obama em 2013 para um período de 10 anos.

A decisão decisão inesperada foi anunciada na terça-feira (9). Segundo a Casa Branca, Comey foi retirado do cargo depois de recomendações do procurador-geral Jeff Sessions e do vice-procurador-geral Rod Rosenstein.

A recomendação de demissão de Rosenstein cita a maneira como Comey tratou do escândalo do ano passado envolvendo e-mails da então candidata presidencial democrata Hillary Clinton.


Segundo o "New York Times", Comey soube que tinha sido demitido enquanto falava a funcionários do escritório do FBI em Los Angeles, quando telas de televisão ao fundo do lugar em que estava começaram a piscar a notícia. Pouco depois, uma carta foi entregue na sede da organização, em Washington.

terça-feira, 9 de maio de 2017

EUA declaram emergência em central nuclear


A central nuclear de Hanford, no estado de Washington, na costa oeste dos Estados Unidos, declarou "uma situação de emergência" devido ao colapso de um túnel por onde eram transportados materiais radioativos, informou nesta terça-feira (9) o Departamento de Energia do país. As informações são da agência EFE.

O alerta foi emitido depois que ocorreu um desmoronamento em um dos túneis perto da Usina de Extração de Plutônio e Urânio às 8h26 locais (12h26 de Brasília), disse o Departamento em comunicado.

Leia também:

Como "os túneis contêm materiais contaminantes", as autoridades ordenaram a evacuação da usina, que fica 360 quilômetros a sudeste da populosa cidade de Seattle e conta com cerca de 200 mil metros cúbicos de resíduos radioativos. A usina está vazia há mais de 20 anos, mas continua altamente contaminada, por ter sido o local onde foram realizadas operações de processamento de containers que tinham armazenado plutônio.

O Departamento de Energia dos EUA indicou que, por enquanto, não foram tomadas medidas em relação aos habitantes dos condados de Benton e Franklin, que ficam próximos das instalações nucleares, e onde vivem cerca de 280 mil pessoas.

A central nuclear de Hanford foi criada em 1943, dentro do projeto Manhattan, que promoveu o desenvolvimento da primeira bomba atômica e produziu o plutônio utilizado no artefato nuclear lançado em Nagasaki, no Japão. Posteriormente, durante a Guerra Fria, a usina se dedicou à produção de armas nucleares.


Em 2007, a central continha dois terços de todos os resíduos de alta radioatividade dos EUA.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Coreia do Norte acusa CIA de plano para assassinar Kim Jong-un


A Coreia do Norte acusou, nesta sexta-feira (5), a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) de ter traçado, junto com os serviços de inteligência sul-coreanos, um plano para matar seu líder Kim Jong-un com substâncias químicas, durante as comemorações do "Dia do Sol" no mês passado naquele país asiático. As informações são da Agência EFE.

Leia também:

O Ministério de Segurança Estatal norte-coreano assegurou haver detectado um grupo, infiltrado pela CIA e pelo Serviço Nacional de Inteligência de Seul, para realizar "preparativos encobertos e meticulosos" a fim de cometer um atentado contra seu líder "com o uso de substâncias químicas".

Em um comunicado publicado pela agência oficial de notícias norte coreana KCNA, o ministério afirmou que a CIA e os serviços de inteligência sul-coreanos "subornaram", em 2014, um norte coreano que trabalhava em um complexo industrial no território russo de Khabarovsk, para que praticasse um "atentado terrorista" contra o líder supremo do país.
"Dia do Sol"
O objetivo era assassinar Kim Jong-Un durante atos comemorativos, em abril, do "Dia do Sol", a festividade mais importante do país, realizada no Palácio do Sol de Kumsusan (onde estão embalsamados o avô e o pai do líder).

"Disseram a ele que o assassinato com substâncias químicas, incluindo substâncias radiativas e nanovenenos, era o melhor método, que não requer acesso ao alvo", com resultados após seis ou 12 meses, segundo o texto.

Os serviços de inteligência de Seul assumiram o custo dos fornecimentos e fundos necessários para a operação, e o homem recebeu dois pagamentos de US$ 20 mil, bem como um transmissor-receptor por satélite.

Ao longo de 2016, quando o homem morava em Pyongyang, ele recebeu instruções para ter acesso ao local das comemorações e US$ 200 mil para estabelecer um centro de contato no estrangeiro, a fim de receber as equipes e os materiais necessários para "subornar cúmplices".


Em resposta à suposta conspiração, a Coreia do Norte ameaçou lançar um "ataque antiterrorista" contra as agências de inteligência dos dois países. "Vamos rastrear e destruir sem piedade até o último terrorista da CIA e da inteligência de Seul", informou a KCNA.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

República Dominicana e EUA debatem corrupção da Odebrecht em Washington


O procurador-geral de Justiça da República Dominicana, Jean Alain Rodríguez, foi recebido em Washington pelo secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, em um encontro que abordou, entre outros assuntos, o escândalo de corrupção da construtora brasileira Odebrecht. As informações são da agência EFE.

Leia também:

Segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira (4) pela Procuradoria-Geral da República Dominicana, a reunião entre Sessions e Rodríguez ocorreu ontem. No encontro, eles destacaram as estreitas relações entre os dois países e a importância de continuar fortalecendo a assistência jurídica mútua em matéria penal.

Sessions manifestou a Rodríguez, de acordo com a nota, a disposição dos EUA em reforçar a colaboração entre os dois governos para obter maior efetividade no combate ao crime transnacional.

Os dois também conversaram sobre casos de corrupção, destacando a necessária colaboração em relação às investigações sobre o escândalo envolvendo a Odebrecht.

O procurador-geral dominicano encabeça as investigações sobre as propinas pagas no país pela empreiteira brasileira objetivando obter contratos para obras de infraestrutura entre 2001 e 2014.

Em dezembro de 2016, a Odebrecht admitiu ao Departamento de Justiça dos EUA que pagou mais de US$ 700 milhões em propinas em mais de dez países da América Latina e da África, desencadeando um escândalo que abalou governos, políticos e empresários da região.

Multa pesada
Em abril, a Justiça federal dos EUA multou a Odebrecht em US$ 2,6 bilhões pelas atividades ilegais e determinou que 80% do montante correspondia ao Brasil. Os outros 20% foram divididos entre os americanos e a Suíça.

Rodríguez disse que o caráter transnacional dos crimes modernos requer canais abertos e efetivos para uma perseguição penal que permita o ressarcimento do dano causado à sociedade em um tempo prudente, para o qual a cooperação internacional é essencial.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Senadores dos EUA buscam sanções e medidas para tratar da crise na Venezuela


Um grupo influente de senadores republicanos e democratas dos Estados Unidos (EUA) vai propor nesta quarta-feira (3) uma legislação abrangente para tratar da crise na Venezuela, incluindo sanções a indivíduos considerados responsáveis por ameaças à democracia ou envolvidos em corrupção, disseram assessores do Senado.

Leia também:

O projeto de lei vai disponibilizar US$ 10 milhões em ajuda humanitária ao país em dificuldade, solicitar que o Departamento de Estado norte-americano coordene um esforço regional para amenizar a crise e pedir que os órgãos de inteligência dos Estados Unidos informem sobre a ligação de autoridades do governo da Venezuela com a corrupção e o tráfico de drogas, de acordo com uma cópia vista pela Reuters.

O projeto de lei também pede que o presidente Donald Trump tome todas as medidas necessárias para evitar que a Rosneft, estatal petroleira da Rússia, adquira o controle de qualquer infraestrutura de energia dos EUA.

A Rosneft vem ganhando terreno na Venezuela porque o país está carente de divisas. No ano passado, a estatal petroleira venezuelana PDVSA usou 49,9% de suas ações em sua subsidiária norte-americana, Citgo, como garantia para um financiamento de empréstimo da Rosneft.

No total, a Rosneft emprestou à PDVSA entre 4 e 5 bilhões de dólares.

A medida chega no momento em que a comunidade internacional mostra dificuldade para reagir à profunda crise econômica e aos protestos de rua no país sul-americano, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Cerca de 30 pessoas foram mortas, mais de 400 ficaram feridas e centenas  foram presas desde que as manifestações contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ganharam força em abril, em meio a uma escassez grave de alimentos e remédios, uma recessão intensa e hiperinflação.

Na terça-feira (2), a oposição bloqueou ruas da capital, Caracas, em repúdio à decisão de Maduro de convocar uma assembleia constituinte, o que críticos dizem ser uma tentativa velada de se manter no poder evitando eleições.

Assessores do Senado dos EUA disseram que o projeto de lei pretende reagir à crise trabalhando com países das Américas e com organizações internacionais, e não unilateralmente, ao mesmo tempo em que visa causas centrais da crise e defende os direitos humanos.

As autoridades norte-americanas vêm relutando para se expressar de forma muito explícita sobre a Venezuela, cujos líderes acusam Washington de ser a verdadeira força por trás da oposição ao atual governo do país.

A nova legislação pretende transformar em lei sanções impostas por decreto do ex-presidente Barack Obama visando a indivíduos responsáveis por "minar a governança democrática" ou implicados em corrupção.

terça-feira, 2 de maio de 2017

EUA acusam Maduro de "mudar as regras" para manter o poder na Venezuela

Os Estados Unidos (EUA) acusaram nesta terça-feira (2) o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de tentar "mudar as regras do jogo" para garantir seu poder com a convocação de uma assembleia constituinte, e advertiram que poderão estudar novas sanções a funcionários venezuelanos por causa desse "retrocesso" no país. As informações são da agência EFE.

Leia também:

"Temos profundas preocupações sobre as motivações para convocar esta assembleia constituinte, que ignora a vontade do povo e corrói ainda mais a democracia venezuelana", disse o subsecretário adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA, Michael Fitzpatrick, em entrevista coletiva.

"O que o presidente Maduro está tentando fazer, mais uma vez, é mudar as regras do jogo. Ele sabe que está perdendo poder e quer manipular as coisas, reescrever as regras para garantir seu poder, além de privilégios e proteções para ele e seus asseclas", acrescentou Fitzpatrick.

Os Estados Unidos reservam-se o direito de "falar com outros países da região sobre a possível imposição de sanções coordenadas", e também não descartam ampliar suas próprias restrições econômicas ao governo Maduro. "As ações tomadas ontem podem nos dar novas razões para considerar mais sanções a indivíduos sob a Lei para a Democracia na Venezuela de 2014", advertiu o funcionário do Departamento de Estado.

Essa lei americana serviu de base para impor sanções a funcionários do governo venezuelano desde 2014, por suposta violação de direitos humanos. O governo Trump impôs, em fevereiro, sanções ao vice-presidente de Venezuela, Tareck El Aissami, e a um colaborador seu, algo que resultou até agora no congelamento de "milhões de dólares" em ativos sob jurisdição dos EUA, assegurou hoje Fitzpatrick.
Poucos detalhes

A respeito da assembleia constituinte, o funcionário americano reconheceu que ainda há poucos detalhes sobre os planos de Maduro, mas disse que uma de suas motivações "claras" é a de "não ter que convocar as eleições regionais" pospostas desde o ano passado pelo Poder Eleitoral.

Também causa preocupação ao Departamento de Estado dos EUA o fato de que Maduro pretende escolher "a dedo" integrantes da assembleia constituinte e, assim, "tentar determinar o resultado" das mudanças na Constituição.

"Este não parece ser um esforço genuíno de reconciliação nacional e, por isso, o vemos como um retrocesso", disse Fitzpatrick, ao lembrar que tal passo foi dado após dias de protestos antigovernamentais na Venezuela e do anúncio do governo de que o país deixará a Organização de Estados Americanos (OEA), um processo que levará dois anos.


"Sair da OEA não resolverá os problemas da Venezuela. E um exercício autoritário e autocrático,  de cima para baixo e disfarçado de assembleia constituinte, num momento em que (Maduro) já perdeu a legitimidade dentro e fora do país, também não vai ajudá-los", acrescentou o subsecretário para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado.

Trump diz estar disposto a se reunir com o líder norte-coreano Kim Jong-Un

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (1º) que está disposto a se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, "sob as circunstâncias adequadas", em meio à escalada de tensão com Pyongyang por seus reiterados testes de mísseis e seu programa nuclear. As informações são da agência EFE.

Leia também:

"Se isto ocorrer, será sob as circunstâncias adequadas, é claro,", disse Trump sobre uma possível reunião com Kim, em entrevista ao site Bloomberg, um dia depois de reconhecer que não excluía a opção militar perante as contínuas provocações do regime norte-coreano.

O governante disse que ficaria "honrado" por se reunir com o líder norte-coreano. "Muitos políticos nunca diriam isso, mas estou dizendo que sob as circunstâncias adequadas, me reuniria com ele. Temos notícias de última hora", sublinhou.

A escalada de tensões na península coreana se tornou uma das principais ameaças em matéria de segurança para Trump, que completou na semana passada 100 dias como presidente. Nos últimos dias, ele insistiu que prefere uma solução diplomática com Pyongyang e expressou confiança na mediação do presidente chinês, Xi Jinping, para acalmar as tensões.

As palavras de Trump ocorrem depois que o regime norte-coreano assegurou hoje que impulsionará "à velocidade máxima" seu programa nuclear, em resposta à crescente pressão exercida sobre o país por parte de Washington.

O último encontro de um alto representante americano com o regime comunista de Pyongyang ocorreu no ano 2000, quando a então secretária de Estado, Madeleine Albright, sob o governo do presidente Bill Clinton, se reuniu na capital norte-coreana com Kim Jong Il, o pai de Kim, para discutir o programa nuclear.

sábado, 29 de abril de 2017

Trump diz a defensores de armas nos EUA que eles têm um "amigo" na Casa Branca


O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, assegurou nesta sexta-feira (28) a integrantes da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) que eles têm um "amigo" na Casa Branca e prometeu que jamais agirá contra o direito ao porte de armas. A NRA é o maior grupo de pressão favorável à posse de armas no país, As informações são da agência EFE.

Leia também:

"O ataque dos últimos oito anos contra os seus direitos, protegidos pela Segunda Emenda (da Constituição dos EUA), chegou a um final surpreendente. Vocês têm agora um amigo na Casa Branca", afirmou Trump em discurso na convenção anual da NRA em Atlanta, no estado da Geórgia.

"Eu lhes prometo que, como presidente, jamais vou interferir no direito das pessoas de possuir e portar armas. A liberdade não é um presente do governo, é um presente de Deus", acrescentou Trump. Ele é o primeiro presidente a discursar na reunião anual da NRA desde Ronald Reagan, em 1983, um fato que Trump destacou com orgulho, enquanto lembrava o apoio público que recebeu da NRA durante a campanha eleitoral do ano passado.

"Vocês me apoiaram, e eu vou apoiá-los agora", disse o presidente, que neste sábado (29) completa 100 dias no poder. Trump pediu aos presentes que se mantenham "atentos" àqueles que querem atacar o direito de portar armas. "Quando alguém proíbe as armas, [o resultado é que] apenas os criminosos estarão armados", disse Trump, ao ressaltar que "a propriedade responsável de armas salva vidas". Trump lembrou que, além disso, seu governo "agiu rapidamente para restaurar algo que importa muito aos proprietários de armas: a aplicação da lei", mediante apoio claro aos policiais e agentes da ordem.

MS-13
O presidente dos EUA destacou, em particular, a política de tolerância zero declarada ao grupo Mara Salvatrucha (MS-13), uma organização criminosa que surgiu nas ruas de Los Angeles, na Califórnia, e que ganhou força na América Central, especialmente em El Salvador. "Sabem o que é a MS-13, não? As coisas já não são agradáveis para eles. Vamos tirá-los daqui, não é verdade? Fora daqui", disse Trump.

A posição do presidente na questão do porte contrasta com a política adotada no governo Barack Obama, que afirmou, em várias ocasiões, que uma de suas maiores frustrações era não ter conseguido fazer nada para evitar a morte de inocentes em episódios violentos envolvendo massacres com armas de fogo que ocorrem com regularidade nos EUA.

Obama promoveu, em 2013, medidas para o controle de armas, mas o Congresso sequer aprovou a iniciativa que gerava mais consenso no país, a verificação de antecedentes dos compradores, devido, em parte, à grande influência política da NRA.

Secretário de Estado dos EUA critica ONU por não impor sanções à Coreia do Norte


O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, criticou nesta sexta-feira o Conselho de Segurança da ONU por não ter aplicado plenamente sanções contra a Coreia do Norte, dizendo que se o organismo tivesse agido, as tensões sobre o programa nuclear norte-coreano poderiam não ter se intensificado. As informações são da agência Reuters.

Leia também:

"Se esse organismo tivesse imposto plenamente e apoiado as resoluções decretadas no passado, aplicando vigorosamente as sanções com total conformidade, talvez nós não nos encontrássemos confrontados com o alto nível de tensão que enfrentamos hoje", disse Tillerson aos 15 membros do Conselho de Segurança, no final de uma reunião sobre a Coreia do Norte.

"Nós não vamos negociar para voltar ao processo de negociação com a Coreia do Norte, nós não vamos recompensar as violações deles das resoluções anteriores, nós não vamos recompensar o mau comportamento deles com conversas", acrescentou o secretário de Estado.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook