Um
grupo influente de senadores republicanos e democratas dos Estados Unidos (EUA)
vai propor nesta quarta-feira (3) uma legislação abrangente para tratar da
crise na Venezuela, incluindo sanções a indivíduos considerados responsáveis
por ameaças à democracia ou envolvidos em corrupção, disseram assessores do
Senado.
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O
projeto de lei vai disponibilizar US$ 10 milhões em ajuda humanitária ao país
em dificuldade, solicitar que o Departamento de Estado norte-americano coordene
um esforço regional para amenizar a crise e pedir que os órgãos de inteligência
dos Estados Unidos informem sobre a ligação de autoridades do governo da
Venezuela com a corrupção e o tráfico de drogas, de acordo com uma cópia vista
pela Reuters.
O
projeto de lei também pede que o presidente Donald Trump tome todas as medidas
necessárias para evitar que a Rosneft, estatal petroleira da Rússia, adquira o
controle de qualquer infraestrutura de energia dos EUA.
A
Rosneft vem ganhando terreno na Venezuela porque o país está carente de
divisas. No ano passado, a estatal petroleira venezuelana PDVSA usou 49,9% de
suas ações em sua subsidiária norte-americana, Citgo, como garantia para um
financiamento de empréstimo da Rosneft.
No
total, a Rosneft emprestou à PDVSA entre 4 e 5 bilhões de dólares.
A
medida chega no momento em que a comunidade internacional mostra dificuldade
para reagir à profunda crise econômica e aos protestos de rua no país
sul-americano, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(Opep).
Cerca
de 30 pessoas foram mortas, mais de 400 ficaram feridas e centenas foram
presas desde que as manifestações contra o presidente venezuelano, Nicolás
Maduro, ganharam força em abril, em meio a uma escassez grave de alimentos e
remédios, uma recessão intensa e hiperinflação.
Na
terça-feira (2), a oposição bloqueou ruas da capital, Caracas, em repúdio à
decisão de Maduro de convocar uma assembleia constituinte, o que críticos dizem
ser uma tentativa velada de se manter no poder evitando eleições.
Assessores
do Senado dos EUA disseram que o projeto de lei pretende reagir à crise
trabalhando com países das Américas e com organizações internacionais, e não
unilateralmente, ao mesmo tempo em que visa causas centrais da crise e defende
os direitos humanos.
As
autoridades norte-americanas vêm relutando para se expressar de forma muito
explícita sobre a Venezuela, cujos líderes acusam Washington de ser a
verdadeira força por trás da oposição ao atual governo do país.
A
nova legislação pretende transformar em lei sanções impostas por decreto do
ex-presidente Barack Obama visando a indivíduos responsáveis por "minar a
governança democrática" ou implicados em corrupção.
a cara do pt,psol,pc do b.......
ResponderExcluirque apoiava e continua apoiando.