Os
Estados Unidos defenderam nesta quarta-feira (17), em reunião na sede das
Nações Unidas (ONU), a necessidade de trabalhar para que o governo venezuelano
detenha a "violência e a opressão" e restaure "a democracia ao
povo". As informações são da agência EFE.
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"Na
Venezuela, estamos à margem de uma crise humanitária. Manifestantes pacíficos
foram feridos, detidos e inclusive assassinados por seu próprio governo. Os
remédios não estão disponíveis, falta material nos hospitais e está cada vez
mais difícil encontrar comida", disse a embaixadora americana perante a
ONU, Nikki Haley, em um breve comunicado.
"Pelo
bem dos venezuelanos e pela segurança na região, devemos trabalhar juntos para
assegurar que o presidente Maduro detenha esta violência e opressão e restaure
a democracia", disse ela.
Conselho de Segurança
A
pedido dos EUA, o Conselho de Segurança da ONU abordará hoje, em um
encontro a portas fechadas, a situação na Venezuela pela primeira vez
desde o início da atual crise no país.
Os
membros do Conselho receberão um relatório sobre a situação elaborado pelo
subsecretário geral para Assuntos Políticos das Nações Unidas, Miroslav Jenca,
e terão um troca informal de opiniões, segundo fontes diplomáticas.
O
Uruguai, que neste mês preside o órgão, não espera que da reunião saia algum
resultado concreto, segundo disse aos jornalistas seu representante, Luis
Bermúdez. Entre as questões que serão abordadas, segundo ele, estará a de
introduzir ou não o caso da Venezuela como um ponto regular na agenda do
Conselho de Segurança.
"É
um tema que requer algumas outras discussões adicionais e consultas entre os
membros, informais especialmente", disse Bermúdez.
O
embaixador britânico, Matthew Rycroft, assegurou que seu país respalda a
iniciativa dos EUA, pois está "muito preocupado com a situação na
Venezuela, com o impacto humanitário no povo, com o crescente risco de fluxos
migratórios e com a possibilidade de instabilidade regional".
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