O
presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (1º) que está
disposto a se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, "sob as
circunstâncias adequadas", em meio à escalada de tensão com Pyongyang por
seus reiterados testes de mísseis e seu programa nuclear. As informações são da
agência EFE.
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"Se
isto ocorrer, será sob as circunstâncias adequadas, é claro,", disse Trump
sobre uma possível reunião com Kim, em entrevista ao site Bloomberg, um
dia depois de reconhecer que não excluía a opção militar perante as contínuas
provocações do regime norte-coreano.
O
governante disse que ficaria "honrado" por se reunir com o líder
norte-coreano. "Muitos políticos nunca diriam isso, mas estou dizendo que
sob as circunstâncias adequadas, me reuniria com ele. Temos notícias de última
hora", sublinhou.
A
escalada de tensões na península coreana se tornou uma das principais ameaças
em matéria de segurança para Trump, que completou na semana passada 100 dias
como presidente. Nos últimos dias, ele insistiu que prefere uma solução
diplomática com Pyongyang e expressou confiança na mediação do presidente
chinês, Xi Jinping, para acalmar as tensões.
As
palavras de Trump ocorrem depois que o regime norte-coreano assegurou hoje que
impulsionará "à velocidade máxima" seu programa nuclear, em resposta
à crescente pressão exercida sobre o país por parte de Washington.
O
último encontro de um alto representante americano com o regime comunista de
Pyongyang ocorreu no ano 2000, quando a então secretária de Estado, Madeleine
Albright, sob o governo do presidente Bill Clinton, se reuniu na capital norte-coreana
com Kim Jong Il, o pai de Kim, para discutir o programa nuclear.
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