Os
ministros do Exterior da União Europeia (UE) pediram hoje (15) que a Venezuela
"investigue todos os incidentes violentos", libere os opositores
políticos e respeite os direitos constitucionais.
"A
violência e o uso da força não resolverão a crise do país. Devem ser
respeitados os direitos fundamentais do povo venezuelano, incluindo o direito a
se manifestar pacificamente", disseram os ministros da UE, em conclusões
que aprovaram hoje em um conselho em Bruxelas.
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No
primeiro texto, os países da União Européia, quando abordaram a situação da
Venezuela, pediram a "todos os agentes políticos e às instituições"
do país para trabalharem "de forma construtiva em prol de uma
solução" que respeite plenamente o Estado de Direito e os direitos
humanos, bem como as instituições democráticas e a separação de poderes.
Os
ministros expressaram sua "preocupação" com os mais de 600 mil
cidadãos europeus que vivem na Venezuela e se ofereceram para "cooperar
com as autoridades venezuelanas" para que garantam sua assistência,
proteção e segurança.
As
conclusões vieram precedidas por um discurso da alta representante da UE para a
Política Exterior, Federica Mogherini, no qual externou a preocupação com os
cidadãos e considerou a situação na Venezuela "desestabilizadora para a
região", segundo fontes diplomáticas. As informações são da agência de
notícias EFE.
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