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segunda-feira, 24 de junho de 2013

MEUS PROFESSORES ME ENGANARAM (Ficção não longe da realidade)

Por  Rui Rodrigues no  Bar do Chopp Grátis

Em casa nos ensinavam a sermos umas crianças boazinhas. A única maldade que aprendíamos em casa era a bater. Naquela época nos batiam para que fossemos crianças boazinhas. Não pensavam, não raciocinavam, e produziam revoltados. Eu vi mais tarde, aqueles que mesmo apanhando diziam que eram culpados, bem mais tarde, ainda bendizer as surras que apanharam de cinto, de chinelo, de palmatória. Mas isso era na escola. 

Apanhei bastante apesar de ser sempre o primeiro ou o segundo da turma, até o dia em que comecei de espontânea vontade a oferecer a minha mão para a palmatória da minha querida professora dona Ermelinda. Digo querida, porque sem ela, meu pai não me teria posto na escola para estudar e muito menos para me formar. Já ouvi falar do complexo de Édipo, do complexo de Electra, e agora temos que inventar o complexo de “inveja paternal”. Podia pagar com folga. Porque não queria que eu estudasse? Não valia a pena o sacrifício, que nem era sacrifício nenhum? Mas quando me formei ficou orgulhoso e me apresentou aos amigos como “meu filho engenheiro”. Ah... Os professores... Então... Todos... Todos eles me ensinaram os bons modos, a ser um sujeito decente, competente, com a recomendação de que seria mais um cidadão do futuro a desenvolver a minha pátria. Como tenho duas pátrias, tenho que desenvolver duas, por isso que não recomendo a ninguém a dupla nacionalidade. 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O povo que hoje ocupa as ruas poderá ir muito alem


Por Dagmar Vulpi
Talvez para muitos esteja passando despercebido, mas ainda que de forma inconsciente a maioria dos que apoiam e participam do crescente movimento popular que tomou as ruas do pais nos últimos dias e que escancara a insatisfação generalizada contra esse mal que vem sendo arraigado e adubado sistematicamente por deficiências administrativas de nossos governantes, poderão ter suas reivindicações legitimadas através de uma Assembleia Constituinte Exclusiva, que é um mecanismo democrático composto por “NÃO POLÍTICOS” e principalmente de professores universitários, de entendedores de política, cientistas políticos, professores de direito constitucional, etc., para representarem a Nação. Não precisaria de partidos políticos – todos poderiam concorrer.

Não seria oportuno neste caso adotar uma Assembleia Constituinte sem que ela fosse EXCLUSIVA, onde pudessem concorrer para compor aqueles que hoje já se encontram no Congresso, e que certamente sendo eles os responsáveis nada mudariam, eles continuariam a legislar em causa própria, dando continuidade ao processo que desde sempre esteve em curso. Não faria diferença ter uma Constituinte ou fazer uma emenda constitucional. Sendo a Constituinte formada por políticos, aqueles formatariam uma possível nova Constituição conforme seus próprios interesses. 

Se nós analisarmos, nos grandes temas políticos no Congresso Nacional que não são examinados, ou tratados com superficialidade por nossos legisladores podemos tomar como exemplo a reforma política, que trata de pontos cruciais para uma verdadeira mudança no atual sistema corrompido e que esta sendo reclamado de norte a sul  em cartazes mostrados por  participantes do movimento que esta parando o Brasil.

Dentro da proposta para reforma política destacarei dois pontos que considero fundamentais, e que poderiam caso aprovados, moralizar minimamente o atual sistema político brasileiro.

01 - O Financiamento público exclusivo de campanha.
Todos sabemos que o financiamento privado gera corrupção e está pautado pelo dinheiro.

02 - Fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais.
Hoje, nas eleições para deputado e vereador, as coligações permitem a transferência de votos de um partido para outro que esteja coligado. essa experiência provoca uma união desorganizada entre os partidos, que não fazem coligações por questões de programa ou ideologia semelhantes, mas apenas para beneficiarem do sistema.


Nada mais legítimo, portanto, que uma Constituinte que fosse exclusiva, composta de “NÃO POLÍTICOS”. Porque daí os representantes da sociedade que hoje pintam a cara de verde amarelo e saem para as ruas reclamando justiça e fim da corrupção concorreriam e formatariam uma Constituição num interesse muito mais da sociedade do que dos políticos.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O que querem os manifestantes?

Protestos de rua confirmam novos e velhos paradigmas 




1. Onde me senti melhor informado sobre os últimos acontecimentos  foi na Internet, porque ali tive acesso às cenas reais, sem cortes ou edições, e sem opiniões, sobre os protestos populares destes últimos dias. Somente na Internet pude ver como agiram os truculentos batalhões de polícia militar na repressão aos manifestantes.  São imagens que “falam mais do que mil textos” de âncoras e de editoriais.  O que se tem visto nestes protestos, claramente, é que a imprensa tradicional, aquela dos jornalões, das revistas semanais e a das grandes redes televisivas, insistem em manter suas linhas editoriais junto com a informação dos fatos, editando imagens e modelando a verdade.  Ou seja, segue adaptando a informação às suas próprias conveniências e interesses. Se os fatos aqui são protestos de rua, imagine o que deve ocorrer com informações ainda mais relevantes e profundas, de interesse da população. Me senti melhor informado sobre os protestos navegando pela Internet do que via jornais, revistas ou telejornais. Este é um novo paradigma que se consolida.

Carioca histórica


Por Luiz Antonio Mello no site Direto da Redacao
A Rua da Carioca, uma das mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro, com edificações que remontam ao Rio antigo, é considerada, desde quinta-feira passada, sítio cultural da capital fluminense. O decreto foi assinado pelo prefeito Eduardo Paes. Segundo o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, o novo local de proteção do patrimônio teve nove imóveis tombados de forma definitiva, entre os quais estabelecimentos comerciais históricos como A Guitarra de Prata e o Bar Luiz, ambos fundados em 1887. O decreto criou também uma nova categoria de patrimônio imaterial, que é a atividade econômica notável.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A destruição da vida natural em todo planeta

“Se uma planta não consegue viver de acordo com sua natureza, ela morre, assim também um homem".

( Henry David Thoreau )

Por Raquel Santana, na sua linha do tempo no Facebook

É horrível imaginarmos o quanto a morte de homens, animais e da própria natureza, se tornou algo tão comum dentro da nossa história.

Não a morte natural como parte de um processo de transformação dentro do ciclo da vida; mas a morte provocada pela ação destrutiva e inconsciente da maioria dos humanos.

Uma simples planta para sobreviver nesse planeta, sempre precisará das perfeitas condições naturais para sua existência em ter um vida saudável.
Desde o seu local ideal ao clima que à cerca, tudo terá que está compatível com a sua real natureza. Essa sempre será a Lei maior. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Refletindo Consciencia


Com um alerta tão contundente quanto Uma Verdade Inconveniente (2006) e A Última Hora (2007), Wall-E pode ser descrito como tudo, exceto uma simples animação. Vencedor do Oscar 2009 de melhor animação, o filme toca pais e filhos, netos e avós, tios e sobrinhos 

Os minutos iniciais do filme nos apresentam a um cenário apocalíptico: o planeta Terra soterrado por montanhas de lixo, habitado apenas por um robô e uma barata. Essa desolação é quebrada apenas pelo carisma do robozinho Wall-E, que sonha encontrar um amor, embalado pelo musical de 1969 "Hello, Dolly", estrelado por Barbra Streisand e Walter Matthau, que ele revê todo dia quando volta para casa. Essa é a única coisa doce que restou em um mundo entulhado de lixo e poluído.

Até que surge Eva, uma robozinha branca enviada pelos humanos para descobrir se a Terra era habitável novamente, cerca de 700 anos depois que eles trocaram o planeta por uma nave espacial. Wall-E logo se apaixona pela recém-chegada. Quando vida é encontrada na forma de uma planta crescendo numa bota velha, Eva retorna a espaçonave e Wall-E a segue. 

O expectador é então apresentado ao modo de vida dos humanos. Mais obesos e consumistas do que nunca, eles circulam em suas esteiras flutuantes numa nave que parece um navio de cruzeiro, completamente alienados não só da realidade lá fora, isto é, no planeta Terra, mas também do contato com seus próprios vizinhos, com quem se relacionam apenas através de monitores holográficos prostrados a meio palmo diante de seus olhos. 

As pessoas se esqueceram da Terra e de coisas simples como a cor do céu e dançar. Resta a Wall-E ensiná-los a não desistir do planeta e a recuperar algo tão essencialmente humano quanto o afeto.


Com emoção, imaginação e humor Wall-E faz uma crítica incisiva ao consumismo, a devastação do meio ambiente, a alienação das pessoas e diminuição dos laços afetivos entre elas. É definitivamente um filme bom para pensar.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Apenas seres conscientes, poderão ser causadores de verdadeiras transformações sociais!


"Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo".

( Margaret Mead )

De fato, sempre foi assim que o mundo mudou.

Por Raquel Santana, no grupo Consciência Política no Facebook

Jamais foi de alguma outra maneira que o mundo passou por transformações sociais.

Sempre foi a partir de lutas e empenhos pessoais, onde as pessoas sempre acreditavam em toda sua força e poder de transformação.

O próprio mal para se tornar em algo gigante de enormes proporções, teve seu início em algo pequeno. Começado por uma pessoa ou pequenos números delas.

Se o mal sempre teve o poder de ganhar mais força rapidamente entre elas. Da mesma maneira o bem sempre teve e tem essa mesma possibilidade real.

Acredito que a velocidade do mal em se identificar com essas pessoas más, é resultado de uma rápida afinidade entre todas elas nesse objetivo comum.
Enquanto que o bem, sofre todo tipo de separação nessas pessoas do bem.

Nossas divisões sociais de todas as espécies possíveis, dificultam ainda mais sentirmos toda essa afinidade do bem, com as mais diferentes pessoas do bem.

Apenas seres conscientes, poderão ser causadores de verdadeiras transformações sociais!

Com uma consciência plena para bem além de eventuais limitações; que apenas servem de impedimento nessas conquistas.

Jamais subestime esse poder!

Mesmo em pequenos grupos, se pode encontrar o início de uma verdadeira revolução social!

Onde a sua maior arma, sempre será a consciência e toda essa identificação conscientes dos que se juntam nesse objetivo comum.

O objetivo de transformar a realidade para algo bem melhor!
É dessa maneira que o mundo muda!

ACORDA BRASIL!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Cal no churrasco do Torto...

Essa eu recebi do amigo Reginaldo e repasso.


Lula da Silva ficou surpreso ao verificar que havia um monte de sacos de cal na churrasqueira da Granja do Torto, e pergunta ao churrasqueiro:  

Quem pediu esses sacos de cal? 

O senhor, respondeu o rapaz! 

Eu?????? Perguntou indignado. 

Sim, foi o senhor mesmo, companheiro presidente!  

Mas como você me acusa de uma coisa dessas, companhero? disse esbravejando, mas, elegante com sua face vermelha combinando com um terno Armani novinho. 

Lógico! disse o jovem mostrando ao ilustre presidente o bilhete para as compras que o mesmo havia deixado. Estava claramente escrito: 102 quilo de CAL. 

Mas você é iletrado mesmo, companhero! Disse Lula babando de ódio com a ousadia do fedelho. Eu apenas esqueci de pôr cedilha no C. É lógico que era ÇAL para o churrasco, seu ignorante.  

E adonde você viu que eram 102 quilos, seu retardado? 

Eu escrevi 1 Ô 2 quilo, seu burro!!!


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Símbolo dos EUA no banco dos réus


Por Mário Augusto Jakobskind, em Direto da Redação

Estados Unidos tem dois símbolos que remetem ao chamado american way of life: McDonald`s e a Coca-Cola, esta conhecida também com “acqua nera del imperialismo”. Volta e meia, os dois símbolos têm sido questionados criminalmente em várias partes do mundo por violarem direitos trabalhistas. É o caso aqui no Brasil, do MCDonald, que esta sendo investigado pela Polícia Federal.

Metralhadora giratória


Por Luiz Antonio Mello, em Direto da Redação

Se o cantor, compositor e escritor Lobão de repente for xingado na rua não será surpresa para ninguém. Afinal, seu novo livro (e já best seller) “O Manifesto do Nada na Terra do Nunca” (Nova Fronteira, 248 páginas) é um musculoso pacote de reflexões ácidas, destemidas e radicais que tem gerado saudáveis polêmicas. Ele joga a Semana de 22 no lixo, bate em Chico Buarque, em Caetano, em Roberto Carlos, a partir de seus conceitos sólidos e precisos. O livro está longe da imagem da “metralhadora giratória”. É mais do que isso: é a crítica focada, mirada, como mísseis bem calibrados.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Direita e esquerda: eis a questão


Por Rodolpho Motta Lima

Volto ao assunto da coluna anterior, porque ele é mesmo instigante. É interessante verificar como incomoda a alguns a simples menção às categorias “esquerda” e “direita” no campo da política. Mais interessante ainda é perceber que a reação quase sempre parte daqueles que, pelo que pensam e praticam, seriam de direita...

É uma discussão estéril, concordo, mas por motivos diferentes dos normalmente levantados. Em países considerados modelares por esses mesmos críticos , a terminologia esquerda x direita, com suas variações, é empregada sem os traumas que provoca aqui. Então, é mesmo uma discussão estéril, porque não há como negar o óbvio. Há – e desde sempre – no Brasil e no mundo, pensamentos e atitudes de esquerda e de direita, em maior ou menor profundidade, gerando maiores ou menores consequências.

sábado, 11 de maio de 2013

Entenda-se Lula e Dilma e “seus” governos.


Por Rui Rodrigues


(Para entender há que abrir a mente sem bloquear. Ao final do texto, lido de mente aberta, que se raciocine, avalie e se decida se tem ou não sentido)


Lula nunca teve outro ideal a não ser o de chegar à Presidência do Brasil. Sobre isto até os correligionários da banda intelectual do PT, que já o abandonou, sabem. Colher os louros sob forma de lucros financeiros é coisa comum aos “comunistas e socialistas de rolex” em todo mundo. Não é prerrogativa única de Lula. Apedeuta, isto é, ignorante em toda a linha do raciocínio humano, exceto no que tange à ambição humana e à corrupção, precisava de cérebros pensantes.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O fetiche da objetividade da imprensa


Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Via Blog do Miro

Uma leitura transversal dos jornais desta quarta-feira (8/5) permite observar como a imprensa tradicional vem se tornando previsível e incapaz de se descolar do lugar-comum. Por outro lado, pode-se também perceber como o discurso jornalístico se constrói em torno de convenções muito restritas. Finalmente, o olhar sobre o conjunto de notícias e opiniões com que a mídia procura definir a agenda pública coloca em dúvida a validade de seu maior trunfo, a suposta objetividade. 

sábado, 4 de maio de 2013

O quadradinho de oito refletirá no futuro político do Brasil.



Por Dag Vulpi

Sem a prepotência de objetivar as subjetividades ou vice versa, e sem analisar variáveis, que, aliás, sempre estão presentes nos quadrantes e quadrados e certamente não se ausentará no tal “quadradinho de oito”, trago essa proposta de possibilidade.

Quadradinho de oito para quem desconhece, é uma “graciosa” dança que vem sendo saracoteado aos quatro cantos desse Brasil varonil com toda a peculiar desenvoltura da nossa moçada.

A tal dança não é para qualquer um, para executá-la é necessário equilíbrio e desapego ao bom senso. Basicamente a “dança” consiste em posicionar-se de ponta cabeça, e com as mãos na cintura bambolear freneticamente.

Não é difícil deduzir que, quanto melhor for o desempenho na tal dança, maiores serão as chances desses jovens tornarem-se políticos de sucesso num futuro próximo, afinal, eles preenchem com propriedade os não muitos requisitos necessários para qualificá-los como postulantes a cargos eletivos e de representatividade.         

A coisa publica caracteriza-se inapelavelmente por situações que, fugas à regra são improváveis inoportunas e completamente desnecessárias.  

Existem algumas máximas que de fato não são mínimas, e um bom exemplo  disso foi a pérola sempre atual, ainda que já longínqua frase bradada pelo coronel Limoeiro. Não em prosa ou verso, mas escrachado aos ventos, sol espinhos do sertão pernambucano ”Meu filho, se essa cerca for esticada a gente passa por baixo; se for bamba ou frouxa, a gente passa por cima” dizia ele.

E vamos em frente, afinal os ânimos dos poderes acalmou-se nos últimos dias, aparentando que tanto o Legislativo quanto o Judiciário já engoliram os sapos alheios, agora é esperar a digestão.  

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Entre a vida e a morte


Por Leila Cordeiro
Parecia para ela o dia perfeito. Enquanto andava na calçada ouvia o cantar dos pássaros, olhava o céu azul e sentia na pele o sol que brilhava como nunca. A brisa suave anunciava a chegada da primavera com flores frescas e temperatura amena. Com tanto encantamento a jovem não percebeu , ao atravessar a rua, a chegada de um caminhão. De repente, uma buzina, o barulho estridente de freios que ainda tentaram evitar a batida, mas foi em vão.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Caxirolas, Lekes-lekes e quadradinhos de oito.


“Tudo isso aqui, é um pouco do Brasil...
E tem muito mais...acreditem!
Ainda podemos piorar e muito!"


 Por Raquel Santana

"...Tenho orgulho dessa obra linda...vai ficar como herança para meus filhos...netos...lindo demais! E ainda poderão falar que, foi seu avô que ajudou a construir..." (Esposa de um dos operários que trabalha na reconstrução do Maracanã, ao falar para um repórter da TV aberta).

Já imaginaram se essa obra e orgulho estampado no rosto dessa mãe e esposa fosse alguma escola pública de qualidade, com referência mundial?
Seria outra realidade... um outro país... Decididamente não seria o Brasil!

Nossos "orgulhos" atuais?
Estádios de futebol e "leke-leke" e "quadradinho de oito"!!!

Na Fonte Nova em Salvador, durante uma partida do campeonato baiano, foram distribuídos MAIS DE 50 MIL CAXIROLAS para os torcedores utilizarem durante o jogo entre Bahia e Vitória.

Por se tratar de um instrumento com poder de ferir ao ser lançado em certa distância. Já se imagina como será possível, esse instrumento ser utilizado durante os jogos da Copa do Mundo no próximo ano. Já que esse jogo foi um teste para o uso das caxirolas em 2014!

Quem sabe, se os uniformes oficiais das seleções não ganharem um acessório de segurança, como um capacete para todos os integrantes dessas seleções!
A CHUVA DE CAXIROLAS NA CABEÇA DE TODOS, PROMETE!

Ficaram abismados com essas atitudes dos torcedores baianos?
ESSA É A REALIDADE DE UM PAÍS, ONDE A EDUCAÇÃO JAMAIS FOI PRIORIDADE NAS POLÍTICAS PÚBLICAS!

Nunca foi e não é na atualidade!

Só espero que essas caxirolas ACERTEM A CABEÇA DESSES IMBECIS QUE IDEALIZARAM A COPA DO MUNDO NO BRASIL!

Verdadeiros culpados de todo esse atraso social nessa nação!
Um país com escolas públicas vergonhosas!
Professores RECEBENDO SALÁRIOS AINDA MAIS VERGONHOSOS!
Adolescentes e crianças envolvidos em crimes de toda natureza!
AS DROGAS DESTRUINDO OS SONHOS DESSES JOVENS!
ESSE GOVERNO FEDERAL com a Presidente Dilma e Lula a "tira-colo", querer que esses alienados se ORGULHEM DE ESTÁDIOS DE PRIMEIRO MUNDO????

FALA SÉRIO DILMA!!!

ACORDA BRASIL!!!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A ARTE DOMINADA - CLAUDIA COLARES


O Fogo Que Nos Transforma




Por Rubem Alves

Como o milho duro, que vira pipoca macia, só mudamos para melhor quando passamos pelo fogo: as provações da vida.

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens, para que eles venham a ser o que devem ser.

O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, mas que, pelo poder do fogo, podemos, repentinamente, voltar a ser crianças!

Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. O milho de pipoca que não passa pelo fogo, continua a ser milho de pipoca.

Assim acontece com a gente.

As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira.

O fogo é quando a vida nos lança em uma situação que nunca imaginamos.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho,ficar doente, perder um emprego, ficar pobre.

Quando o fogo arde na carne de um brasileiro invisível.



A barbárie é hoje. E não estou falando do massacre de Realengo ou de outros casos que têm sido noticiados de crianças e adolescentes com armas nas escolas. Isso tudo é muito óbvio, ainda que igualmente  bárbaro. Falo da barbárie que grita em silêncio. Ou melhor: da barbárie que grita bem alto, mas nossos ouvidos estão tampados por mãos alheias, e ouvir o grito desesperado é difícil.

As mãos que tapam nossos ouvidos estão nas extremidades de tentáculos múltiplos, os tentáculos dos conglomerados de mídia, que impedem a democratização da comunicação, a pluralidade de informações e enfoques, o direito à expressão. Nesse silêncio imposto, pouco podemos falar e menos ainda podemos ouvir. A sociedade está coberta por um grande tampão criado pelo domínio da comunicação por meia dúzia de famílias. Famílias essas aliadas às elites econômicas e políticas nacionais e internacionais, que brigam diariamente para ter apenas para elas o direito à voz e o poder de decisão sobre o que os brasileiros podem  escutar.

Como pode ser ouvido, então, alguém que não pode nem morar? Alguém descartado pela sociedade, alguém para quem todos viram o rosto, alguém que os outros não querem enxergar, quanto mais ouvir. Como um morador de rua pode se fazer ouvir? Marginalizado pela vida, criminalizado pelo medo da morte, animalizado pela janela do carro fechada.

Quem mora na rua não mora, vaga. Ou mora no mundo, se o leitor preferir poesia pobre. Quem mora na rua não existe, se o leitor preferir a versão da mídia dominante. Imagine a si mesmo andando na rua pela madrugada, ou melhor, voltando na rua pela madrugada, aos tropeços, depois de uma noite na mesa do teu bar preferido, talvez com bons amigos, talvez com aquela mulher perfumada. Mesmo com o teu hálito de cachaça ela gostou de ti, e tu voltas contente, mas cansado. Sentas dois minutos para descansar, e alguém põe fogo em ti. Depois daquela mulher te incendiar de forma figurada (quase que não só) agora alguém te incendiou de verdade, e saiu correndo e rindo. Tu tens 80% do teu corpo queimado.

No outro dia, todos os jornais põe o teu caso na capa. A repercussão é enorme, a comoção popular também. Os dias se sucedem com enxurradas de reportagens sobre o que aconteceu, os responsáveis são severamente punidos, a população, em polvorosa, tenta o linchamento. A mídia pergunta o que falta acontecer nesse país de merda, clama por mais policiais nas ruas, mais armas, mais tudo. A classe média foi atingida, está acuada, é o caos, é a barbárie.

Mas e se o incendiado foi um morador de rua? A Agência Estado escreve uma nota com dois parágrafos sobre o assunto, alguns portais reproduzem a nota, com uma ou outra variação vocabular. Sidmar Xavier Miranda, de 35 anos, morador do mundo, desmorador, foi incendiado na madrugada desta quinta-feira em Uberlândia, Minas Gerais. Teve 80% do corpo queimado. E o silêncio de dois parágrafos tenta tapar nossos ouvidos, que queimam. Alguém está falando de nós, mesmo que sejam apenas dois parágrafos e mesmo que não percebamos que é de nós que eles falam.

Titulo original: Todos os fogos o fogo – queimam nossos ouvidos | Origem

sábado, 13 de abril de 2013

A direita e o social: contradições estruturais e discurso vazio


Por Gustavo Moreira, no blog: História & Política

A despeito das inegáveis vitórias políticas obtidas pela direita nas décadas de 1980 e 1990, poucas vezes vemos liberais e conservadores discursando em prol das bandeiras que fazem deles direitistas: essencialmente, a preservação das desigualdades econômicas e sociais através da manutenção, por todos os meios ao seu alcance, das hierarquias informais, porém enraizadas nas sociedades, de classe, gênero e etnia.  É certo que podemos encontrar tal defesa em sites de extremistas que flertam ou aderem sem disfarces ao neonazismo, mas praticamente nunca na fala de políticos com pretensões eleitorais sérias ou de formadores de opinião desejosos de conservar respeitabilidade diante de um público mais amplo.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

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