Por Rui
Rodrigues
(Para entender há que abrir a mente sem bloquear. Ao final do texto,
lido de mente aberta, que se raciocine, avalie e se decida se tem ou não
sentido)
Lula nunca teve outro ideal a não ser o de chegar à Presidência do Brasil.
Sobre isto até os correligionários da banda intelectual do PT, que já o
abandonou, sabem. Colher os louros sob forma de lucros financeiros é coisa
comum aos “comunistas e socialistas de rolex” em todo mundo. Não é prerrogativa
única de Lula. Apedeuta, isto é, ignorante em toda a linha do raciocínio
humano, exceto no que tange à ambição humana e à corrupção, precisava de
cérebros pensantes. Ainda como líder de sindicato, jogou com um pau de dois
bicos: Para convencer os trabalhadores, acenava com a esperança de um Brasil
igualitário, proletário e não lutava tanto quanto podia pelos salários e
bem-estar dos trabalhadores; a ponta do outro bico estava nos empresários com
os quais passou a lidar e com os quais contracenou no sentido de montar o palco
que o elegeria. Encontrou-os na velha guarda da guerrilha armada do Brasil e
nesses intelectuais ditos de esquerda, que o abandonaram. Todos os líderes
sindicais que seguiram a Lula, um deles eleito ministro, foram fracos na defesa
dos interesses dos trabalhadores, que foram iludidos com inflação alta,
esperanças para o futuro.
Em 2008 veio a “crise” dos Bancos americanos. Donos do capital impuseram aos
mercados da Europa, dos EUA, e do resto do mundo – com a ajuda das empresas de
avaliação financeira como a Mod’s – uma oligarquia de Bancos, aos quais os
sistemas políticos se submeteram vendendo a moral e a ética devida às
sociedades para as quais deveriam trabalhar. Lula, Dilma e pelo menos Cristina
Kirshner da Argentina servem o capital dos Bancos. Quem deseja a mordaça na
população, o aviltamento das leis, são os Bancos. Os dirigentes fazem o jogo.
Sabemos dos benefícios que estes governos têm feito a empresas e Bancos com
dinheiros públicos, perdoando dívidas, “construindo imagem”. Os aparentes
benefícios que deram às populações mais necessitadas já foram engolidos pela
inflação crescente. A pobreza que se via é a mesma que se vê pelas ruas, pelas
favelas, pelos campos, e a segurança bem como todos os demais serviços públicos
estão em completa desordem e falência. Em contrapartida, parece que nenhum
administrador de nenhum órgão público entende de contratos, de obras, ou de
serviços, porque sempre que empresas pedem revisão de preços contratados,
sempre são dados, ou porque os projetos estavam errados, eximindo-se da culpa
quem contratou e quem projetou, ou porque “imponderáveis” fizeram com que
houvesse necessidade de “aumentar” os preços. Imponderáveis, em termos de
contratos internacionais são estados de guerra e atos da natureza como
terremotos, furacões, etc, coisa que por aqui não houve.
Todos sabemos disto, porque sentimos e vemos. É patente.
Lula, Dilma, Cristina, já não são comunistas. São capitalistas espertos que
querem ganhar o que acham que merecem. Entretanto, para ganhar votos, vão dando
migalhas aos mais necessitados que logo tiram com a inflação que deixam correr
solta. Inflação é um bom motivo para, junto com juros altos, aumentar os
contratos que deficientemente adjudicaram e gerenciam. De resto, nada mais têm
feito do que distribuir verbas.
Pobres e necessitados há de montão, e os emergentes submergem rapidamente
afogados num mundo sem educação para o qual não estão preparados: O das
finanças pessoais. A onda do governo parece ser “gastar”... Gastar gera
inflação. O Brasil parece inundado de dinheiro. Dinheiro de impostos que faz
falta porque os serviços públicos estão em decomposição financeira e logo
ficarão podres, e que fará falta porque a crise que assola o resto do mundo não
tem no Brasil a couraça da temperança que todos nós brasileiros esperamos.
Aproveitam enquanto o “Brás” é tesoureiro. Mantega será...
Para muitos, a aparente ignomínia destas palavras baterá na firme couraça de
sua indiferença.
Mas não deveria. Lula e Dilma destroem o Brasil de hoje que ficará na miséria
amanhã.
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Dag Vulpi