Advogados
do ex-presidente vão usar a indicação do magistrado a ministério de Bolsonaro
para justificar solicitação.
A
defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu liberdade ao Supremo
Tribunal Federal (STF). No documento, o petista acusa o juiz federal Sérgio
Moro, futuro ministro da Justiça do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), de
perda de imparcialidade para processá-lo.
Os
advogados de Lula pedem que o Supremo reconheça a suspeição de Moro para julgar
o ex-presidente e decrete a nulidade de todos os atos processuais relativos ao
caso do tríplex do Guarujá (SP).
A
defesa requer ainda que a nulidade seja estendida "a todas as ações penais
propostas em face de Luiz Inácio Lula da Silva que estão ou estiveram sob a
condução do Juiz Federal Sérgio Fernando Moro" - as denúncias ligadas a
supostas propinas da Odebrecht, que incluiriam um terreno para abrigar o
Instituto Lula, e ao sítio de Atibaia (SP).
Lula
está preso desde abril em Curitiba, base da Lava Jato. O ex-presidente foi
condenado em janeiro deste ano pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF-4), a Corte de apelação da Operação Lava Jato, a 12 anos e um mês de
prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá.
O habeas corpus
de Lula foi distribuído ao ministro Edson Fachin no sábado
passado, dia 3 de novembro.
Do
Política ao Minuto
Justa solicitação, levando em consideração que o próprio juiz, em novembro de 2017, disse em entrevista que "cargo político poderia colocar em dúvida a integridade do trabalho que eu fiz até o presente momento”. E colocou, desacreditou, escancarou seu partidarismo.
ResponderExcluiro Presidiario nao desiste...
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