Protestos de rua confirmam novos e velhos paradigmas
A burguesia esta cada vez mais rica e o pobre cada vez mais miserável, vc deve estar achando irônico..."ah mora na barra e quer defender os pobres.. hipócrita querendo aparecer"
NÃO, a união nos torna um só, e se os menos favorecidos não tem voz, nos unidos podemos fazer com que a voz deles cheguem ao poder! Não queremos uma anarquia, comunismo, ... (os erros gramaticais vieram juntos com a convocação.)
1. Onde me
senti melhor informado sobre os últimos acontecimentos foi na Internet,
porque ali tive acesso às cenas reais, sem cortes ou edições, e sem opiniões,
sobre os protestos populares destes últimos dias. Somente na Internet pude ver
como agiram os truculentos batalhões de polícia militar na repressão aos
manifestantes. São imagens que “falam mais do que mil textos” de âncoras
e de editoriais. O que se tem visto nestes protestos, claramente, é que a
imprensa tradicional, aquela dos jornalões, das revistas semanais e a das
grandes redes televisivas, insistem em manter suas linhas editoriais junto com a
informação dos fatos, editando imagens e modelando a verdade. Ou seja,
segue adaptando a informação às suas próprias conveniências e interesses. Se os
fatos aqui são protestos de rua, imagine o que deve ocorrer com informações
ainda mais relevantes e profundas, de interesse da população. Me senti melhor
informado sobre os protestos navegando pela Internet do que via jornais,
revistas ou telejornais. Este é um novo paradigma que se consolida.
2.
A população brasileira (re)descobriu o poder que tem de colocar em pauta os
assuntos de seu interesse através de protestos pacíficos nas ruas. Tal
como ocorreu em épocas de um passado não muito distante, nos anos 70 e 80, a
população brasileira parece ter se dado conta de que ruas e praças de grandes
metrópoles podem ser potentes amplificadores para o pautamento de assuntos de
seu interesse, pois ali podem exigir de forma audível soluções aos problemas
que as aflige, subvertendo as agendas da mídia, das corporações empresariais e,
principalmente, dos políticos gestores. Para as novas gerações de cidadãos, a
experiência de protestar nas ruas e praças é algo novo. Para as gerações
antigas, que foram agredidas fisicamente nestes locais por policiais
truculentos da época da ditadura militar, é o reencontro com uma forma antiga
(e, por que não dizer, romântica?) de se fazer política social, a mesma que
pressionou os militares quando já moribundos no poder ditatorial, no final do
ciclo de governos golpistas anti-democráticos. Neste tópico, o importante é
perceber que o movimento de protestos não se limita, como querem fazer crer os
jornalões de sempre, à questão dos meros aumentos do preço das passagens de
ônibus. A população que protesta demonstra interesse em mudar muito mais do que
isto.
3.
Ficou comprovado que as forças policiais do país que reprimiram os recentes
protestos não só estão despreparadas para lidar com movimentos sociais de rua,
como ainda operam sob a velha cultura repressora da época da ditadura
militar. A palavra “baderna”, por exemplo, muito empregada naqueles dias,
segue hoje como a desculpa-geral de policiais militares, como uma espécie de
“senha” que liberta a repressão violenta de movimentos sociais. Os policiais de
hoje, tal com os dos tempos da ditadura, revelam ausência de equilíbrio
emocional ou psicológico, agindo sem técnica, com violência e truculência tão
gratuitas quanto explícitas. Isto comprova que três décadas de democracia não
conseguiram mudar o modelo de gestão de policiamento empregado no país, estando
ainda enraizados e mantidos velhos conceitos de imposição de medo e terror
sobre civis, com base em brutalidade e uso desmedido da força. Neste ponto,
deve-se considerar que o farto material disponível na Internet revela que 99%
dos manifestantes agiram de forma pacífica e dentro da legalidade. Na atuação
policial, um viés preocupante, que revela que o modo de agir policial sobre a
população civil está baseada na pretensão de induzir medo na população civil,
com isso desarticulando os protestos. Trata-se de uma aposta arriscada e sem
inteligência de parte dos gestores de segurança, que subestimam os
protestantes. Algo que pode produzir, justamente, o resultado contrário
ao que é pretendido. Afinal, nem os 25 anos de ditadura militar no Brasil,
período em que os militares implantaram uma verdadeira máquina de “terrorismo
de Estado”, foram capazes de retirar manifestantes das ruas. É preciso
substituir o militarismo que ainda reina absoluto no conceitual de segurança
pública por inteligência civil, com uma nova forma de interpretar e de abordar
este tipo de fenômeno social.
4.
A forma utilizada na repressão às manifestações populares evidenciaram ainda ou
outro vício herdado dos tempos obscuros do totalitarismo militar brasileiro: as
corporações policiais agiram como polícias políticas, parecendo atuarem na
defesa da gestão de governos, ao invés de mostrarem-se polícias genuínas, que
buscam preservar o Estado Democrático de Direito e proteger a população e o
patrimônio público e privado. Neste sentido, é uma temeridade que uma força
policial, em tais circunstâncias, receba ordens diretas de um secretário de
segurança de Estado, quando se sabe que este é um político que irá,
logicamente, privilegiar a proteção da gestão do governo ao qual pertence, em
detrimento da proteção e segurança da própria população. A medida de maturidade
de uma democracia se mede pela forma como suas organizações policiais (civis ou
militares) agem diante de simples protestos populares de rua. O papel de um
policial não é o de defender modelos de gestão política, mas, sim, assegurar a
supremacia dos valores legais e constitucionais, os quais, justamente, permitem
e asseguram à população civil o direito de manifestação, democrática e
pacificamente, em locais públicos. Este papel lastimável de polícia política
nas corporações de segurança no Brasil é um antigo vício que parece preservado
em formol pelas administrações políticas civis. Tudo isto ainda recebe um
componente ainda mais perigoso, como também revela a Internet: alguns
policiais cometeram atos de vandalismo contra seus próprios equipamentos, na
evidente intenção de atribuírem tais atos aos manifestantes, com isso
“justificando”, de uma forma estelionatária, senão criminosa, os atos de
violência que depois perpetraram contra os civis. Algo que evoca a lembrança da
explosão da bomba no show do Rio-Centro. A polícia deve ser um exemplo de
correção e de lisura em seus atos, como premissa elementar para que seja
institucionalmente respeitada e para que receba a confiança da população.
5.
Protestos civis em manifestações pacíficas de rua sempre foram a marca
registrada de democracias em todo mundo. A forma como estes eventos terminam é
que sinaliza o nível de maturidade democrática ali existente. Os governantes
brasileiros precisam, de uma vez por todas, aprender a conviver com isso,
virando a página dos velhos métodos de repressão de movimentos populares com
polícia militar. Melhor fará se investir em interlocução, na preparação de
policiais para este tipo de evento, com uso de inteligência, de diálogo e
procurando centrar a atuação na proteção das pessoas, inclusive dos próprios
manifestantes. E a imprensa tradicional, por outro lado, deve reciclar-se,
revendo esta mania paternalista de querer tutelar seu pretenso público,
analisando cada informação e contaminando-a com a sua opinião enquanto a
divulga. Deve a imprensa tradicional entregar a informação nua e crua, deixando
para quem a consumir a tarefa de mastigá-la e de interpretá-la. Ou a imprensa
tradicional recicla-se, ou se extinguirá, como os dinossauros, desaparecendo os
velhos jornalões, as revistas semanais (que acham-se donas da verdade), assim
como perderão audiência, paulatinamente, os noticiosos televisivos. A população
atual não só se informa cada vez mais, melhor e mais rápido, como também se
organiza, via Internet, através das redes sociais. Acabaram-se os tempos de
paternalismo informativo absoluto de quem concentrava e vendia apenas
informações de seu interesse. Hoje, a informação é algo abundante e disponível
a qualquer um, em dois cliques. Ela circula em tempo real, por fora dos
grandes canais de distribuição de notícias. As agências internacionais de
notícias, por sinal, estão sendo substituídas gradualmente pelo Facebook e pelo
Google, dentre outras, como fontes da informação, porém, sem filtros nem
controles. As novas gerações, que são mais bem informadas do que as
anteriores, não sabem dizer o nome dos três mais influentes âncoras das grandes
redes de notícias, pois simplesmente não as assiste nem os escuta. Este é
também um sinal claro de novos paradigmas estão se firmando.
Rogério
Guimarães Oliveira - Advogado
O
Fim do Cinza
Acabaram-se
todos os tons de cinza. Agora é preto ou branco. Ou você está dentro ou está
fora. É inútil buscar um ponto de equilíbrio, um tom de cinza na gama dos
acontecimentos dos últimos dias no Brasil. Os que ainda tentam contemporizar
ficam numa situação ainda pior do que em qualquer um dos lados, posto que
terminam odiados pelos dois. Resta saber quem vai ganhar a guerra, e como vai
ser tratado o perdedor depois que ela acabar. Aliás, resta saber mesmo como
tudo isso vai terminar.
O que começou
como um protesto contra o aumento de 20 centavos nas passagens de ônibus em
algumas cidades brasileiras acabou ganhando dimensão num formidável movimento
popular espalhado por todo país (e também no exterior), que pode ter tido
muitas razões para começar, mas que dá poucos sinais de como poderá terminar. O
bordão "o gigante adormecido acordou" se espalhou de vez pelas mídias
sociais, inebriadas de patriotismo. O que ele vai fazer agora que acordou,
ninguém sabe.
Quem talvez
tenha melhor explicado a razão dessa revolta súbita, numa hora em que o Brasil
experimenta um dos períodos mais prósperos de sua história e se prepara para
receber eventos de proporções planetárias, como a Copa do Mundo e os Jogos
Olímpicos, foi o jornalista Juan Arias, do diário espanhol "El País".
Favorecido pela boa perspectiva que a distância proporciona, Arias começa um
artigo, publicado na segunda-feira (17), confessando a sua perplexidade com a
crise num país aparentemente invejado internacionalmente pelo momento positivo
porque passa na sua história, com aumento comprovado em diversos indicadores de
progresso durante os últimos dez anos. O Brasil está mais rico, diz Arias, a
presidente tem a aprovação de 75% da população, o desemprego é perto de zero.
Uma nova classe C surgiu resgatada da pobreza, a classe média gasta rios de
dinheiro em viagens ao exterior, e ainda assim o povo se revolta. Como é
possível? Arias acha que a resposta está, paradoxalmente, justamente nesse
resgate da classe mais pobre. Depois que lhe foi restaurada alguma dignidade
básica, como ter o que comer, vestir, morar com decência, ter os filhos na
escola e poder sentir finalmente um gostinho do Primeiro Mundo, ela precisa de
mais. Precisa ganhar dignidade política, porque continua humilhada pela farra
oficial às custas da riqueza recém-alcançada pelo país. Precisa se livrar da
corrupção institucionalizada que insiste em puxar de volta o Brasil para o
buraco de Terceiro Mundo. Necessita apagar a decepção de não ver revertidos
para ela os recursos dos muitos impostos que lhe sangram o bolso, e que só
servem para sustentar uma rede centenária de propinas, comissões e negociatas
em geral. Por tudo isso, é possível ver motivos razoáveis na revolta que toma
conta do país enquanto a bola rola na Copa das Confederações. Arias concentra
basicamente a sua análise na classe mais pobre em ascensão, mas a hipótese pode
incluir também a classe média, cansada de esperar para ver o seu flerte com o
Primeiro Mundo refletido numa organização política ainda cheia de cacoetes do
Terceiro Mundo.
O outro lado
da moeda, entretanto, está na objetividade do movimento. Num extremo das
possibilidades, está a simples ocupação pacífica das ruas, com as clássicas
passeatas regidas por slogans de protesto se esvaziando pouco a pouco até tudo
voltar a ser como sempre foi. No outro extremo, estão as vias de fato, a
disputa pelo poder. Nesse caso, a crise vai ganhar proporções bastante
sombrias, porque o teatro de combate não vai se limitar apenas aos
manifestantes e à polícia. Eles vão ganhar a companhia de todo um elenco de
oportunistas políticos. Os reforços virão dos partidários do governo petista,
que vão chegar para se opor ao movimento, tendo como coadjuvantes os
aproveitadores de ocasião que sempre aparecem nessas circunstâncias. A reação
virá da militância mais feroz e radical do PT, e partidos nanicos -- à esquerda
e à direita -- vão se aproveitar do momento para ganhar espaço e tumultuar
ainda mais a situação. No meio de todo o caos, acabaria prevalecendo quem tem
mais poder de fogo e está historicamente acostumado a intervir em momentos como
esse: os militares. E eis tudo de volta como era há cinquenta anos. Encontrar
um caminho viável para mudar o país no meio dessas duas possibilidades extremas
é o grande desafio do movimento.
Ainda é cedo
para saber se o tal "gigante acordado" cantado pelos trovadores das
redes sociais tem uma cabeça no lugar. Por enquanto, o que é certo é que o seu
despertar não está acontecendo sem dor.
Jorge
Moreira Nunes é
publicitário e publisher do jornal AcheiUSA
O
acaso também precisa de ajuda
O mensalão já
não tem mais tanta importância. É fácil de entender. As notícias, por mais
gritantes que sejam, cansam. São as mesmas coisas e, ao fim de pouco tempo,
causam saturação. É preciso algum fato novo, uma renovação. O povo
demanda e aprecia algo diferente, muito embora, aparentemente, seja uma
variação do mesmo tema. As novas são quase sempre (ou sempre) as mesmas,
com distintas roupagens. E urge distrair o público com novos assuntos.
Organizar uma
boa sublevação de ordem pública, por exemplo, é uma velha e histórica maneira
de promover novos acontecimentos, sem nada mudar. Agora, com a inovação da
faminta internet para ser alimentada, torna-se, ainda, mais importante, as
pseudo-inovações. E, pior, em vez de findarem ou serem substituídas,
permanecem incólumes à televisão, ao rádio e, até, à decadente/esclerosada
mídia escrita. A eutanásia é proibida, mas permitem que ela sobreviva. É
considerada antidemocrática ou uma falta de humanidade. O que tentar? A única
maneira é lançar mão de velhos remédios, para tratar as mesmas doenças.
Faz-se
necessário reacender as chamas democráticas. Como admitir uma nova semana sem
notícias impactantes?
Uma ameaça à
democracia (?) é sempre um motivo importante. Os fazedores de desordens possuem
um velho lema: “Que importam as vítimas se o gesto foi belo?”. Qual o montante
de raiva contida nas grandes metrópoles? Então, surge uma boa saída: o
transporte público.
Os transportes
públicos sempre foram a pièce de résistancedas revoltas urbanas. Sem falar
na estudantada, esta massa de manobra conhecidíssima e facilmente inflamável.
Falar de estudantes é o mesmo que dizer: jovens. Tanto os que estudam, quanto
aqueles que são “estudantes profissionais dos protestos”. Pode-se, inclusive,
misturar uns velhinhos desempregados ou, mesmo, empregados e outros tipos de
“trombudos”, para que a massa já esteja no ponto de ser mexida. Nem é preciso
colocar fermento para que cresça.
Juntando-se
uma turba, com facilidade, (no presente, mais fácil de ser convocada via
internet) e, depois, introduzir alguns especialistas em desordem pública...
Quando o espetáculo vai esquentando, só é preciso alguns contingentes policiais
para a festa pegar fogo. Em qualquer parte do mundo, nada melhor que a polícia
para estimular a turba às paixões belicosas.
Voam-se
algumas pedras, ouvem-se gritos, e são acionadas bombas de efeito moral, de
fumaça, ou balas de borracha. Um transeunte que passava na rua, por acaso, é
atingido. Qualquer vítima serve: dá no mesmo
E a pacífica
manifestação passa aos estágios de violentos protestos populares, turbulentos,
de sublevação, e finda como o indício de uma revolução para acabar com nossa
suposta democracia. Transmuta-se em matéria para as primeiras páginas, as
manchetes dos meios de comunicação, para os quais o mais importante é manter o
movimento. E, adeus, à pobre vitima.
Algumas
pessoas filosofam: “nada acontece por acaso”. Acredito, porém, que o acaso
precisa de um pouco de ajuda, para poder acontecer.
Meraldo
Zisman – Médico
psicoterapeuta
O
que querem os manifestantes?
Protestar
contra tudo isso que está aí, poderia ser uma explicação, ao estilo dos anos
80, quando todos que eram contra a ditadura se reuniam sob essa bandeira. Mas,
e hoje, nas principais capitais brasileiras, o que move os manifestantes?
Parece que a
juventude contemporânea está saindo do cotidiano e indo assumir seu lugar na
História. Afinal, toda geração tem de marcar posição na praça. Os jovens
imediatamente mais velhos do que esses foram acusados pelos “pensadores”
midiáticos de formarem uma geração acomodada, sem ideais, sem ânimo para
lutar. A verdade é que estavam estudando duro e não tinham feice.
Dificilmente o
motivo principal da rapaziada de hoje é o aumento das passagens de ônibus.
Agendam-se pelo feice e demais aplicativos de comunicação móveis, reúnem-se em
pontos pré-marcados e vão protestar. Acontece que, entre eles, estão os eternos
“contra tudo isso que está aí”, agora vestidos de preto e usando piercing, os
infiltrados político-partidários e os vadios de sempre. Ficou claro no protesto
do Rio que são dois grupos bem diferentes. Um queimava, agredia, arrombava. O
outro, apagava, protegia e enfrentava os rebeldes sem causa.
Nesse exato
momento recebo a seguinte convocação pelo feice para participar de protestos na
Barra da Tijuca com a explicação que os governantes tanto buscam:
“A hora chegou
e não há nada, nem ninguém que possa nos parar! Não estamos lutando por menos
20 centavos, queremos os direitos que nos foram negados desde de 1500.
A burguesia esta cada vez mais rica e o pobre cada vez mais miserável, vc deve estar achando irônico..."ah mora na barra e quer defender os pobres.. hipócrita querendo aparecer"
NÃO, a união nos torna um só, e se os menos favorecidos não tem voz, nos unidos podemos fazer com que a voz deles cheguem ao poder! Não queremos uma anarquia, comunismo, ... (os erros gramaticais vieram juntos com a convocação.)
Não vou,
óbvio. Além de economizar os tais 20 centavos, a volta da Barra é um suplício,
ainda mais nesses ônibus péssimos.
Uma amiga
minha resumiu os protestos públicos numa só palavra: EVENTO. Parece que ela tem
razão, a julgar pela lista de motivos expostos acima pela convocação. O feice
aceita tudo, exatamente como o bom e velho papel, e, na falta de bons shows
0800 (o tempo inteiro, diga-se), a rapaziada agora cria seus próprios eventos
públicos disfarçados de políticos. Minha amiga não vai porque não tem samba.
Esse pessoal
está bagunçando o protesto genuíno contra o aumento das passagens. Se os
governos baixassem o preço eles sumiriam das ruas ou continuariam com os
protestos? Acho que os manifestantes ficariam satisfeitos e os insatisfeitos
teriam de buscar outro motivo para seus eventos.
Dá licença que
acaba de me chegar outra convocação pelo feice. Se for perto de casa, de
repente dou uma passada por lá.
Paulo
França –
Jornalista, com pós-graduação em História Contemporânea e em Estudos
Estratégicos
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