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terça-feira, 25 de março de 2014

STF abre inquérito contra Feliciano por preconceito


Decisão do ministro Gilmar Mendes atendeu pedido de investigação feito pela Procuradoria-Geral da República, após vídeo divulgado na internet em que o ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara defende o fechamento de terreiro de macumba e “o sepultamento de pais de santo”

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Sob Feliciano, Comissão de Direitos Humanos acelerou pauta evangélica

Sob comando do deputado, 11 propostas passaram no grupo; pastor acusa partidos de esquerda de fugir do debate sobre iniciativas polêmicas como a ‘cura gay’

Sob comando do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara destravou a pauta relacionada a temas de interesse da bancada evangélica. Balanço da secretaria da comissão, feito a pedido do iG, mostra que em relação a 2012 os números cresceram especialmente em projetos apreciados – foram 28 propostas analisadas em 2013, contra 8 no ano anterior. Desses, 11 projetos foram aprovados. O volume de propostas aprovadas sobe para 24 quando contabilizados projetos que foram apensados aos 11 textos originais. Todos os projetos tramitam ainda em outras comissões da Câmara, onde precisam ser validados para irem à votação no plenário. Em 2012, nenhum projeto havia sido aprovado na CDHM.

O crescimento foi dominado por projetos alinhados a temas defendidos pela bancada evangélica, como a convocação de um plebiscito sobre união de pessoas do mesmo sexo e o cancelamento de uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga os cartórios a registrarem o casamento gay.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

'Nelson Mandela implantou a cultura da morte', diz Marco Feliciano


Ao iG, deputado critica líder sul-africano por aprovação de lei que autoriza aborto, revela sonhar com Senado e afirma que em hipótese alguma apoiará reeleição de Dilma

Blog Dag Vulpi - O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) polemiza ao falar sobre o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, morto no último dia 5 de dezembro. Apesar de homenagear Mandela com um minuto de silêncio durante a última sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Feliciano dispara contra o líder negro por causa da aprovação de lei de aborto na África do Sul.

"Quem mata uma criança, para mim, não é meu amigo. Então Mandela implantou a cultura que chamamos de cultura da morte dentro da África do Sul", diz Feliciano, em entrevista ao iG. "E até hoje os índices de aborto na África do Sul são dos maiores do mundo. Então, nesse quesito, Mandela não foi feliz", criticou o deputado. Em 1996, a legalização do aborto foi tomada por Mandela com base no alto índice de violência sexual contra a mulher. Segundo autoridades sul-africanas, cerca de 60 mil estupros são denunciados todos os anos no país.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

OAB: aprovação da 'cura gay' por comissão da Câmara é absurda

Projeto autoriza o tratamento psicológico para alterar a orientação sexual de homossexuais

Entidade classificou decisão como "mais um dos absurdos" da comissão presidida pelo deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) Foto: José Cruz / Agência Brasil
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criticou nesta quarta-feira a aprovação do Projeto da "Cura Gay" pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados. Responsável pela área de direitos humanos da OAB, Wadih Damous classificou o projeto como "mais um dos absurdos" da comissão presidida pelo deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Segundo Damous, o papel do Congresso é propor leis para garantir direitos, não para restringir ou criminalizar o direito à livre orientação sexual.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Henrique Alves pede e Feliciano suspende reunião que votaria ‘cura gay’


Antes de reunião com presidente da Câmara, Feliciano disse que seria covardia não colocar para votar o projeto

Numa reunião na noite desta terça-feira, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu ao presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano (PSC-SP), que não coloque na pauta e nem vote, na sessão de amanhã, o projeto que derruba uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que impede profissionais de "tratarem" homossexuais, prometendo a chamada ‘cura gay’. Depois de muita conversa, a solução foi Alves pedir oficialmente a suspensão da reunião da comissão com o argumento de que esta quarta será um dia tumultuado na Casa com muitas manifestações, o que comprometeria a segurança da comissão.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Em novo protesto contra Feliciano, marcha de 20 mil tem 4 detidos


Cerca de 20 mil membros de sindicatos, grupos estudantis e grupos coletivos de homossexuais marcharam até a sede do Congresso

Diversos movimentos sociais se uniram nesta quarta-feira em um protesto contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e é acusado de homofobia e racismo. Segundo cálculos da polícia, na manifestação participaram cerca de 20 mil membros de sindicatos, grupos estudantis e grupos coletivos de homossexuais que marcharam até a sede do Congresso em Brasília por diversas causas, mas se fundiram em uma só voz que exigiu a renúncia de Feliciano.

Comissão de Direitos Humanos faz reunião aberta a defensores de Feliciano

Com o plenário formado em sua maioria por evangélicos e com acesso restrito a manifestantes contrários ao deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) teve hoje (24) uma reunião mais tranquila em relação às últimas semanas. Desde o início da tarde, a Polícia Legislativa bloqueou diversos acessos ao corredor onde estão localizadas as comissões temáticas, o que reduziu o número de pessoas próximas à sala da CDHM.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Petistas anunciam saída da comissão presidida pelo deputado Feliciano

Os deputados do PT que integram a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados decidiram hoje (17) se retirar do colegiado como protesto à presidência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). A ação também é uma tentativa de inviabilizar os trabalhos da CDHM, por entenderem que não houve legitimidade na eleição do atual presidente.

Grupo de evangélicos vai à reunião da CCJ da Câmara pedir a saída de José Genoíno e João Paulo Cunha

Um grupo de evangélicos favoráveis à permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM) fez, na manhã de hoje (17), um protesto pedindo a saída dos deputados petistas José Genoíno (SP) e João Paulo Cunha (SP) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ambos foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Feliciano é alvo de mais uma manifestação na Câmara


Um grupo de pessoas, carregando velas acesas, fez nesta terça-feira mais uma manifestação contra a permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorais da Câmara (CDHM). Os manifestantes chegaram a sentar no meio da rua de acesso à chapelaria da Câmara impedindo a passagem de veículos.
Cantando frases contra a permanência de Marco Feliciano na CDHM, os manifestantes só deixaram a entrada principal da Câmara com a chegada de policiais militares, que foram chamados para ajudar na segurança externa da Casa.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Tumulto leva Feliciano a transferir reunião da Comissão de Direitos Humanos para o plenário da CCJ


As manifestações contra e a favor do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), levaram o deputado a transferir a reunião aberta em que são apreciados requerimentos e projetos de lei para o plenário da Comissão de Constituição e Justiça, onde os trabalhos estão sendo realizados a portas fechadas. A reunião transcorre neste momento em clima de normalidade, com a presença apenas de deputados, jornalistas e assessores parlamentares.
Do lado de fora, simpatizantes de Feliciano defendem a permanência dele na presidência do colegiado, enquanto representantes de movimentos contra a homofobia e o racismo pedem que o deputado renuncie ao cargo. O parlamentar é acusado de fazer declarações de cunho homofóbico e racista e da prática de estelionato.
Seguranças da Câmara dos Deputados montaram esquema especial de isolamento para evitar que os manifestantes cheguem até a porta do plenário da CCJ.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Procurador-geral reforça acusações contra Feliciano por discriminação


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) reforçando acusações contra o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) por discriminação. Gurgel foi o autor da denúncia apresentada em janeiro pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e agora reafirma a necessidade de o STF abrir ação penal contra o parlamentar.
Segundo Gurgel, embora as declarações do pastor em relação aos afrodescendentes tenham ficado na “tênue linha que separa a ofensa à raça negra e a liberdade de expressão concernente à interpretação bíblica”, a acusação de discriminação contra homossexuais deve ser mantida.
Em 2011, Feliciano publicou uma série de mensagens polêmicas no microblog Twitter. Ele afirmou que os africanos eram um povo amaldiçoado pelo patriarca bíblico Noé e que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição”.
Segundo o procurador-geral, a declaração de Feliciano induziu à discriminação dos homossexuais por seus seguidores. “A simples leitura da declaração do investigado evidencia o seu caráter discriminatório e agressivo, não havendo qualquer elemento que induza à conclusão de que a manifestação tenha ligação com as publicações realizadas no mesmo período relativas aos negros”.

Excrescência da política brasileira

Por Mário Augusto Jakobskind


O caso do pastor Marco Feliciano, que se arrasta há um mês, não se restringe apenas ao parlamentar, muito menos à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Trata-se de uma ofensiva conservadora, especialmente fundamentalista religiosa, que representa um retrocesso para o país.


Feliciano, segundo a Folha de S. Paulo, agora em defesa protocolada no Supremo Tribunal Federal, confirmou suas anteriores declarações racistas afirmando que “paira sobre os africanos uma maldição divina”.

Remover Feliciano do cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias é uma necessidade, sem dúvida, mas não basta. Ele representa uma excrescência da política brasileira e é preciso frear a ousadia de seus pares que formam a Frente Parlamentar Evangélica.

Feliciano condiciona renúncia à saída de petistas da CCJ


O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), ignorou o apelo feito hoje (9) pela maioria dos líderes da Câmara para que ele renunciasse ao cargo. O deputado é acusado de racismo e homofobia e também de estelionato. Como condição para renunciar à presidência da comissão, Feliciano exige que o PT de retire os deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por terem sido ambos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A condição imposta por Feliciano não foi aceita.

Segundo relato de alguns líderes, durante a reunião, Marco Feliciano colocou-se na condição de vítima e se comprometeu a evitar declarações polêmicas. Na semana passada, por exemplo, o pastor disse que antes da chegada dele à presidência da CDHM, o colegiado era comandado por Satanás.

Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), Feliciano está prejudicando a imagem da Casa. De acordo com Bueno, Feliciano não atendeu ao apelo dos líderes e ao chamando para que renuncie e, com isso, passou a ser o o responsável pela crise. "Ele não pode se colocar acima da instituição [Câmara dos Deputados] e não está à altura para presidir a comissão”, disse Bueno.

Feliciano diz que reuniões da Comissão de Direitos Humanos podem ser abertas se não houver confusão


Apesar da pressão de vários líderes da Câmara, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), disse há pouco que, a princípio, manterá as reuniões do colegiado fechadas aos manifestantes. O deputado acrescentou deve tratar do assunto com o Colégio de Líderes e o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

“A princípio, está da mesma forma como foi aprovado o requerimento [com a restrição do acesso de manifestantes]. Vou conversar agora com o Colégio de Líderes, vou pedir a opinião do presidente para ver o que pode ser feito, mas, a princípio, mantenho a posição que foi tomada na última reunião”, disse Feliciano à Agência Brasil.

Segundo o parlamentar, se não houver confusão, ele voltará a permitir o acesso do público às reuniões do colegiado. “Se não houver confusão, abro para todo mundo. O meu problema é apenas a confusão. Mas o pessoal só quer confusão, aí fica difícil”, frisou o deputado.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Declarações de Feliciano incitam o ódio e a intolerância, diz ministra


A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, disse hoje (8) que as declarações do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), fora do Congresso Nacional têm incitado o ódio a e intolerância.
Há duas semanas, o deputado Marco Feliciano, em um culto evangélico, disse que, antes da chegada dele à presidência da CDHM, o colegiado era comandado por Satanás. Em vídeos publicados na internet, o pastor diz que Deus teria mandado matar o cantor John Lennon, dos Beatles, e os integrantes da banda Mamonas Assassinas, vítimas de um acidente aéreo.
“É lamentável que nos deparemos a cada dia com mais um pronunciamento, intervenção que incita o ódio, a intolerância e o preconceito. Já ultrapassa a barreira de uma comissão da Câmara. Diz respeito a todos nós”, disse Maria do Rosário, no Senado. “A Câmara, certamente, encontrará uma solução, ou o próprio Ministério Público, porque incitar a violência e o ódio é uma atitude ilegal e inconstitucional”, acrescentou a ministra.
Em entrevista ao chegar à exposição em memória dos mortos no Holocausto e para marcar os 70 anos da insurreição dos judeus no Gueto de Varsóvia, na Polônia, Maria do Rosário lembrou que a intolerância e o preconceito foram responsáveis por massacres.
“Jamais uma etnia, uma religiosidade, uma forma de existência pode perceber-se superior às demais formas de existência humana. Estamos vendo aqui, em uma exposição sobre o Holocausto, o resultado do ódio, da intolerância e do desrespeito humano ao próximo, seja do ponto de vista étnico ou religioso”, disse a ministra.

Deputado diz que Feliciano sofre preconceito por ser evangélico


Takayama afirmou que os evangélicos não são homofóbicos. O pastor Feliciano tem sido alvo de protestos desde que presidiu a Comissão de Direitos Humanos.

'BRASÍLIA - Uma das lideranças da bancada evangélica no Congresso, o deputado Takayama (PSC-PR) afirmou nesta segunda-feira (8) que a pressão pela saída do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), demonstra preconceito contra religiosos. 

A declaração foi feita durante uma sessão, no plenário da Câmara, em Homenagem à Igreja Assembleia de Deus. 

Desde que assumiu a comissão do mês passado, o deputado é alvo de protestos (foto) que pedem sua saída do cargo por declarações consideradas racistas e homofóbicas por movimentos sociais. 

Takayama também mandou um recado para o comando da Câmara e os líderes partidários que se reúnem nesta terça-feira com Feliciano para discutir a sua situação na presidência. 

O deputado que fala com o Espírito Santo


Por Urariano Mota
O deputado ou pastor Marco Feliciano, todos sabem,  preside até agora, contra a grita geral do Brasil, a Comissão de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados. Resta saber como o deputado/pastor possui uma linha exclusiva, de ligação direta com o Espírito Santo. Em mais de uma oportunidade, ele aparece como o Ele maior, pois declara no púlpito, no microfone, diante da câmera ou da câmara, tanto faz, pois tudo é instrumento para a Sua voz, de feliz Feliciano: “pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio do Espírito Santo conquistou o espaço que até ontem era dominado por Satanás". É como se o deputado fosse o próprio Espírito Santo.  

Não vem ao caso aqui lembrar os pecados de corrupção e de abuso de mandato cometidos por Feliciano, quando não está em uma das pessoas da Santíssima Trindade. Ou quando Lhes dá as costas, porque a ligação esteve interrompida. No momento, o que mais desperta a piedade, em toda a gente impura da terra, é o desequilíbrio  do deputado Marco Feliciano. Em uma entrevista, o divino pastor caído em desgraça para a maioria confessou:

“Eu sou filho de uma mulher que, por causa da pobreza... minha mãe houve um tempo na vida dela em que ela tinha uma pequena clínica de aborto. Uma clínica clandestina. Eu cresci no meio disso. Eu vi mulheres perderem os seus bebês assim e eu fiquei traumatizado por isso. Eu vi fetos serem arrancados de dentro de mulheres”.

‘Ninguém afronta Deus e sobrevive', diz Feliciano sobre morte de John Lennon

Pastor disse que gostaria de estar presente no dia da morte do músico e dizer que os tiros foram dados 'em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo'

Um novo vídeo de um culto evangélico presidido pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) começou a ganhar espaço nas redes sociais desde a noite deste domingo. Publicado ontem, o vídeo mostra (AQUI) Feliciano comentando sobre a morte do ex-Beatle John Lennon,  um dos maiores nomes da cultura pop de todos os tempos. Segundo a versão de Feliciano, Lennon teria sido morto a tiros após ter afrontado Deus em algumas de suas declarações.

“John Lennon um dia chegou diante das câmeras, bateu no peito e disse: ‘Os Beatles são mais populares do que Jesus Cristo’ - Jesus não pop star como ele, mas sim o mestre de uma grande religião”, disse Feliciano. Em seguida, ele citou outra declaração que o músico teria dado, que teria sido o estopim para a “vingança divina” sobre Lennon. “John Lennon estava olhando para as câmeras e disse: 'Nós Beatles somos uma nova religião’. A minha bíblia diz que Deus não recebe esse tipo de afronta e fica impune”, completou.

Seguindo a sua linha de raciocínio, Feliciano relacionou o atentado cometido por um fã do ex-Beatle a uma providência divina, que culminou na morte de John Lennon. “Passou algum tempo depois desta declaração, está ele (Lennon) entrando em seu apartamento, quando ele abre a porta e escuta alguém chama-lo pelo nome, ele vira e é alvejado com três tiros no peito. Eu queria estar lá no dia em que descobriram o corpo dele. Ia tirar o pano de cima e dizer: ‘me perdoe John, mas esse primeiro tiro é em nome do Pai, esse é em nome do Filho e esse é em nome do Espírito Santo", falou o pastor, enquanto os fiéis ovacionavam a pregação de Feliciano.

Trajetória e postura de Feliciano são preconceituosas e excludentes, diz conselho da Seppir


O Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Cnpir), órgão vinculado à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), divulgou hoje (8) noDiário Oficial da União moção em repúdio à eleição do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). O líder do PSC, deputado André Moura (SE), disse que a manifestação não muda em nada a decisão tomada pela comissão e pela Câmara.

No documento, assinado pela ministra Luiza Helena Bairros, que preside o conselho, o órgão se manifesta publicamente contrário à eleição de Feliciano. “Tal indicação contraria os propósitos da referida Comissão, assim como os princípios básicos dos direitos humanos, uma vez que a trajetória e a postura do deputado em relação à população LGBT [lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais] e à população negra se revelam preconceituosas e excludentes, causando insatisfação aos mais diversos segmentos sociais”, diz trecho da moção.

O conselho considera ainda “inaceitável” a permanência do pastor à frente da CDHM: “Considerando os avanços do Brasil no campo dos direitos humanos, o Cnpir entende como inaceitável a permanência do deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão dos Direitos Humanos, visto que afronta os princípios de liberdade, respeito e dignidade da pessoa humana, que devem ser assegurados, independentemente, do pertencimento racial e da orientação sexual”.

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Dag Vulpi

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