Apesar da pressão de
vários líderes da Câmara, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias (CDHM), deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), disse há pouco que,
a princípio, manterá as reuniões do colegiado fechadas aos manifestantes. O
deputado acrescentou deve tratar do assunto com o Colégio de Líderes e o
presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
“A princípio, está da mesma forma
como foi aprovado o requerimento [com a restrição do acesso de manifestantes].
Vou conversar agora com o Colégio de Líderes, vou pedir a opinião do presidente
para ver o que pode ser feito, mas, a princípio, mantenho a posição que foi
tomada na última reunião”, disse Feliciano à Agência Brasil.
Segundo o parlamentar, se não houver
confusão, ele voltará a permitir o acesso do público às reuniões do colegiado.
“Se não houver confusão, abro para todo mundo. O meu problema é apenas a
confusão. Mas o pessoal só quer confusão, aí fica difícil”, frisou o deputado.
Depois de três reuniões conturbadas,
a CDHM aprovou, a pedido de Feliciano, requerimento para restringir o acesso às
reuniões da comissão a deputados, assessores, convidados e à imprensa. A medida
visa a conter as manifestações contrárias à permanência do presidente do
colegiado no cargo.
Neste momento, Feliciano está
reunido com o Colégio de Líderes da Casa para discutir os problemas na Comissão
de Direitos Humanos. Os líderes tentarão convencê-lo a deixar o cargo. Já o
pastor tem dito que permanecerá na presidência até o fim do mandato.
Marco Feliciano é acusado de
homofobia e racismo por ter postado nas redes sociais comentários considerados
ofensivos a homossexuais e negros. Ele nega as acusações e já pediu desculpas
pelas declarações publicadas na internet.
Agência Brasil
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