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quinta-feira, 22 de junho de 2017

EUA exigem "ações" na Venezuela perante "trágica situação" no país

A missão dos Estados Unidos perante a ONU exigiu nesta quinta-feira (22) ações das Nações Unidas na Venezuela perante a "trágica situação" do país. "O povo venezuelano está passando fome enquanto o governo pisa na democracia", afirmou em um comunicado a embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas, Nikki Haley. A informação é da agência EFE.

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"A comunidade internacional deve agir, inclusive se o Conselho de Direitos Humanos e a Organização de Estados Americanos (OEA) estiverem bloqueados" nas suas decisões sobre a Venezuela, acrescentou.

A chamada foi feita horas depois do encerramento da Assembleia Geral da OEA em Cancún (México), sem que tenha sido aprovada uma resolução proposta por vários países a favor do cancelamento da convocação e realização da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela.


Na sua mensagem, Nikki Haley destacou "os contínuos esforços" dos Estados comprometidos a manter a democracia no continente.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Estados Unidos enviam dois bombardeiros estratégicos B-1 para península coreana


Os Estados Unidos decidiram hoje (20) enviar dois bombardeiros estratégicos B-1 para a península da Coreia, onde farão manobras com as forças aéreas sul-coreanas, segundo disse à agência de notícias EFE um porta-voz da área de Defesa, em Seul.

Os B-1 executarão exercícios com dois caças F-15K das forças aéreas sul-coreanas, explicou o porta-voz, detalhando que são "manobras programadas com regularidade".

Apesar da afirmação, o envio dos bombardeiros a partir da base aérea americana Andersen, na ilha de Guam, acontece após a confirmação da morte do estudante americano Otto Warmbier, que estava detido na Coreia do Norte desde o ano passado e foi repatriado na semana passada  para os Estados Unidos em estado de coma .

O regime norte-coreano diz que Warmbier sofreu um surto de botulismo, após tomar um comprimido para dormir e que não voltou a acordar, versão que seus familiares questionam.


A última vez que os EUA enviaram bombardeiros B-1 para a península coreana foi no dia 29 de maio, horas depois do regime norte-coreano lançar um míssil balístico durante um teste.

sábado, 17 de junho de 2017

Governo de Cuba critica "pressão dos EUA" para mudanças de sistema na ilha

O governo de Cuba divulgou comunicado nessa sexta-feira (16) garantindo que qualquer estratégia para mudar o sistema na ilha está "condenada ao fracasso", e que os Estados Unidos não estão em condições de dar lições sobre direitos humanos, destacando que pretendem seguir dialogando com o país. As informações são da agência de notícias EFE.

A declaração foi difundida simultaneamente em todos os veículos de comunicação estatais. No comunicado, o regime comandado por Raúl Castro responde ao discurso feito pelo presidente americano, Donald Trump, que anunciou mudança na política para Cuba.

"Qualquer estratégia voltada para mudar o sistema político, econômico e social em Cuba, que pretenda alcançar por meio de pressões e imposições, ou empregando métodos mais sutis, estará condenada ao fracasso", diz o texto veiculado como primeira reação ao posicionamento de Washington.

O texto sustenta que as mudanças necessárias para Cuba, como as que estão sendo realizadas agora, como parte do processo de atualização do modelo econômico e socialista na ilha, "seguirão sendo decididos soberanamente" pelo povo cubano.

"Assumiremos qualquer risco e continuaremos firmes e seguros na construção de uma nação soberana, independente, socialista, democrática, próspera e sustentável", afirma o governo.

A declaração aponta que Donald Trump esteve, mais uma vez, "mal assessorado", ao tomar decisões que favorecem os interesses políticos de uma "minoria extremista" de origem cubana, residente no estado da Flórida, que, por "motivações mesquinhas" não desiste da pretensão de castigar Cuba e a sua população.

Na questão dos direitos humanos, o governo de Cuba, rejeita a "manipulação com fins políticos", garantindo que os cidadãos do país "desfrutam de direitos e liberdades fundamentais" e destacando o acesso à saúde, educação, previdência social, salários iguais, direitos das crianças, à alimentação, a paz e ao desenvolvimento.

"Os Estados Unidos não estão em condições de nos dar lições", diz o texto, que ainda destaca negativamente o grande número de casos de assassinatos, abusos policiais e discriminação racial nos Estados Unidos.


O governo de Cuba ainda garante que está disposto a continuar um diálogo "respeitoso", além da cooperação em temas de interesse mútuo, assim como a negociação de assuntos bilaterais "pendentes" com o governo americano, mas garante que não realizará concessões que possam ferir sua soberania e independência.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Tiroteio deixa ao menos dois mortos em São Francisco, na Califórnia

Um tiroteio ocorrido nesta quarta-feira (14) em uma agência de postagens da empresa de envio de encomendas UPS, no bairro Potrero Hill, em São Francisco, deixou pelo menos dois mortos e vários feridos, informou o jornal San Francisco Chronicle, que citou como fontes autoridades locais. As informações são da EFE.

Saiba mais:

A UPS disse em um comunicado que o suspeito é um de seus funcionários.

O hospital-geral da quarta maior cidade do estado da Califórnia confirmou que atendeu várias vítimas provenientes do lugar onde os disparos aconteceram, mas não deu detalhes do número de atendimentos ou sobre o estado de saúde das vítimas.

Uma testemunha do tiroteio, que usava uniforme da UPS, disse ao jornal que o suspeito abriu fogo contra pelo menos três pessoas por volta das 9h, horário local (14h de Brasília).


Um morador da região afirmou que viu várias pessoas saindo da agência completamente cobertas de sangue, algumas com ajuda de policiais e bombeiros.

Polícia confirma duas mortes e dois feridos em tiroteio no estado da Virgínia

Até o momento, a polícia de Alexandria, no estado da Virginia, região metropolitana da capital americana, Washington, confirmou a morte de dois policiais em tiroteio ocorrido no começo desta manhã (14), na região. Ficaram feridos o senador republicano Steve Scalise e um funcionário do Congresso norte-americano.

Saiba mais:

O atirador ainda não teve a identidade revelada. Ele abriu fogo em um campo de beisebol, onde congressistas costumam praticar o esporte. O tiroroteio ocorreu por volta de 6h30 (no horário de verão de Washington), 7h30 em Brasília.

O senador Steve Scalise faz parte da liderança dos republicanos no Congresso e foi atingido no quadril, segundo as primeiras informações.

De acordo com a imprensa local a troca de tiros entre a polícia e atirador durou cerca de 10 minutos. Fontes policiais também confirmaram que o atirador foi atingido e está hospitalizado, sob custódia policial. O homem que atirou teria usado um rifle.

Os senadores entrevistados pela CNN (Cable News Network) disseram que a ação da polícia foi rápida e que se os policiais não estivessem presentes, provavelmente ninguém teria sobrevivido. 

O atirador disparou pelo menos cinquenta tiros, segundo as testemunhas, antes que a polícia o cercasse e ele começasse a trocar tiros com os policiais.

A Casa Branca disse que o presidente Donald Trump está monitorando a situação. Em um comunicado, Trump disse que ele e o vice-presidente Mike Pence estão "profundamente tristes".


Democratas e republicanos costumam jogar beisebol no começo da manhã, diariamente, durante o período de atividades legislativas, De acordo com a imprensa, uma tradição antiga entre os congressistas.

Ataque com tiros nos EUA deixa vários feridos, entre eles um congressista


Várias pessoas ficaram feridas, entre elas o congressista republicano Steve Scalise, durante um ataque com tiros ocorrido hoje (14) em Alexandria (Virgínia), nos arredores de Washington. A informação é da Agência EFE.

O ataque aconteceu, segundo as informações preliminares apresentadas por testemunhas e pela polícia local, durante um jogo de beisebol entre integrantes do Partido Republicano.

O republicano Mo Brooks estava presente no local no momento do ataque e relatou à emissora CNN que, além de Scalise, acredita que há pelo menos outros quatro feridos, aparentemente assessores do congressista e pessoal de segurança.
De acordo com Brooks, o autor dos disparos portava uma espingarda e disparou dezenas de vezes.

O atirador foi rendido pelas autoridades, mas não está claro se ele está preso ou se foi morto, de acordo com as informações preliminares.

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, comentou em seu perfil no Twitter que tanto o presidente dos EUA, Donald Trump, que hoje completa 71 anos, como o seu vice-presidente, Mike Pence, estão a par da situação.


"Os nossos pensamentos e orações estão com todos os atingidos", acrescentou Spicer.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Promotores denunciam Trump por receber dinheiro de governos estrangeiros


E a destra vem confirmando a sua hipocrisia falaciosa mundo afora. O rato da vez é o senhor topete amarelado que o povo americano escolheu para ser seu representante. Fosse ele um político com viés sinistro, estaria causando furor entre os conservadores mundo afora. Porém, como ele é destro, eles devem estar colocando em cheque não a idoneidade do yellow mouse, mas sim a competência dos promotores que o denunciaram.

Os promotores-gerais de Maryland, Brian Frosh, e do Distrito de Colúmbia, Karl Racine, apresentaram nesta segunda-feira (12) uma denúncia contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por receber dinheiro de governos estrangeiros por negociações das quais ele não se desvinculou totalmente. As informações são da agência EFE.

Em coletiva de imprensa em Washington, Racine disse que o processo foi aberto na manhã de hoje em um tribunal federal por "flagrante violação" de Trump das provisões constitucionais contra a influência do dinheiro de interesses estrangeiros ou nacionais.

Eles consideram que "nunca antes" um presidente teve uma conjunção tão grande de interesses econômicos dos quais não se desvinculou, o que coloca a democracia em risco.

Frosh, por sua vez, espera que, eventualmente, os tribunais ou o Tribunal Supremo criem precedentes e determinem por lei que Trump deve fazer mais para se desligar dos seus negócios. O presidente já renunciou de todas as suas responsabilidades na Trump Organization.

Para os dois promotores-gerais, Trump está violando as cláusulas da Constituição, já que alguns governos, como o da Arábia Saudita por exemplo, estão melhorando as relações com a Casa Branca com gastos de milhares de dólares nos hotéis de Trump, como o Trump International Hotel, no centro de Washington, muito perto da Casa Branca.


Trump considera que sua saída dos postos de responsabilidade da Trump Organization e o seu compromisso de não falar de negócios com os filhos seriam suficientes para evitar conflitos de interesses.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Trump deve retirar EUA do Acordo de Paris


Com base em fontes do governo, imprensa americana antecipa saída do país do pacto climático que visa conter aquecimento global. No Twitter, presidente diz que vai anunciar sua decisão nos próximos dias.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve retirar seu país do Acordo climático de Paris, antecipou a mídia americana nesta quarta-feira (31/05), citando fontes do governo.

De acordo com o site Axios, que divulgou a notícia em primeira mão citando duas fontes com conhecimento direto sobre o assunto, Trump tomou a decisão de sair do acordo histórico para a redução das emissões globais de carbono. Assinado em 2015 por quase 200 países, o pacto visa frear o aquecimento global.

Vários meios de comunicação dos EUA, incluindo as emissoras CNN, CBS e ABC, além dos jornais Politico e The New York Times também relataram que a Casa Branca deve anunciar a saída americana do acordo assim que os detalhes do processo estiverem definidos.

A Casa Branca não confirmou as divulgações da imprensa americana, e Trump reafirmou que sua decisão será anunciada ainda esta semana. "Vou anunciar minha decisão sobre o Acordo de Paris nos próximos dias", escreveu, em sua conta no Twitter.

No último fim de semana, enquanto participava da cúpula de líderes do G7 na Sicília, o presidente americano já havia antecipado via Twitter que tomaria a "decisão final" sobre o assunto nesta semana. Segundo a Casa Branca, Trump queria escutar os parceiros do G7, o grupo das sete democracias mais industrializadas do mundo, antes de tomar uma decisão a respeito.

Durante sua campanha eleitoral, Trump criticou duramente o Acordo de Paris e questionou as mudanças climáticas, fenômeno que chegou a qualificar de "invenção" dos chineses. Já como presidente, ele decidiu iniciar um processo para revisar se interessa aos EUA continuar fazendo parte do pacto.

Apesar da pressão exercida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e da chanceler federal alemã, Angela Merkel, a declaração final da cúpula do G7 reconheceu que os Estados Unidos "não estão em posição de alcançar um consenso" sobre a luta contra as mudanças climáticas. Os membros do G7, com exceção dos EUA, reiteraram nessa declaração o compromisso de implementar "rapidamente" o Acordo de Paris.

Assinado em 2015 por quase 200 países, o pacto estabelece metas para a redução de emissões de gases do efeito estufa e a diminuição de uso de combustíveis fósseis. As medidas visam limitar o aquecimento global ao máximo de 2 ºC acima dos níveis pré-industriais.


Do DW

O que seria da defesa europeia sem os EUA?


Sem o apoio de Washington e seu poder de dissuasão nuclear, Rússia poderia alterar equilíbrio de poder na Europa, afirmam especialistas. Merkel e Macron têm nas mãos chave para autossuficiência europeia na área militar.

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, afirmou que é hora de a Europa tomar seu destino em suas próprias mãos. Países que estão pagando menos do que deveriam à Otan começam, naturalmente, a se sentir incomodados quando os EUA ameaçam um apoio "moderado" àqueles que não cumprem o determinado pela aliança, que é destinar 2% de seu PIB a gastos com defesa. Se o presidente americano, Donald Trump, tornar realidade suas ameaças, que tipo de segurança a própria Europa poderá proporcionar a si mesma?

Nick Witney, ex-funcionário da Agência Europeia de Defesa (AED) e atual integrante do think tank Conselho Europeu de Relações Exteriores, afirma que nunca houve uma necessidade mais premente – nem uma oportunidade melhor – de a Europa levar isso a sério. Com ameaças de Trump vindo de uma direção, e as da Rússia, do outro, a eleição do novo presidente da França, Emmanuel Macron, dá a Merkel o melhor conjunto de circunstâncias que ela pode ter para fortalecer a autossuficiência da Europa.

"A Europa deveria parar de choramingar e ver isso como uma útil chamada para acordar", frisa Witney. "Tem sido muito fácil reconhecer o que precisa ser feito e dizer 'talvez no próximo ano, quando a situação orçamental for mais fácil'", acrescenta.

"É preciso haver um levantamento rigoroso de onde estamos perdendo coisas, onde estamos gastando grandes somas de dinheiro, nos prendendo a coisas que não têm utilidade, e onde precisamos cortar gastos desnecessários", diz.

Lições não aprendidas
Quando governos europeus tentaram assumir a liderança em 2011, no que viria a ser uma intervenção militar da Otan na Líbia, eles não conseguiram fornecer sua própria inteligência, sistemas de reconhecimento ou de vigilância. Itens básicos, como munição, se esgotaram rapidamente, fazendo com que os europeus dependessem do apoio dos EUA.

"Nós deveríamos finalmente nos dar conta e desativar centenas de milhares de bombas convencionais e investir em munições inteligentes", propõe o especialista. "Mas tenho certeza de que isso ainda não aconteceu", lamenta.


Sven Biscop, diretor do Instituto Real de Relações Exteriores da Bélgica, concorda que a melhor esperança da Europa para a autossuficiência é finalmente cooperar em investimentos de defesa.

"Com essa política Trump first, os interesses dos EUA podem ou não coincidir com os da Europa. E quando eles não coincidem, a Europa não terá uma escolha sobre que mãos seguram seu destino", avalia, recomendando uma política "Europa first" como esposta.

Russos superestimados
Biscop diz que a ameaça militar russa para a Europa é superestimada, mas que mesmo assim não pode ser enfrentada pela Europa, por esta não investir em armamentos estratégicos.

"A Rússia é mais fraca do que parece. Os 28 Estados da União Europeia (UE), com 1,5 milhão de pessoas de uniforme, são mais fortes, mas não fortes o suficiente", enfatiza. "Quando se trata de projetar forças para fora do nosso próprio território, não podemos fazê-lo sem os EUA, porque não investimos em equipamentos estratégicos – transportes de longa distância, satélites, aviões com reabastecimento ar-ar", enumera o especialista.

Ele avalia que o desenvolvimento dessas capacidades deve ser uma prioridade da Europa. Biscop espera que Merkel e Macron se alinhem para a formação de um grupo central de países que iria partilhar o custo desse tipo de itens. Mas ele frisa que a tarefa não deve ser fácil.

"Até porque cada indústria de defesa nacional é relutante em abrir mão de seu nicho", sublinha. Biscop acredita que a união de forças para pagar esses custos não só faria com que preocupações econômicas se tornassem menos críticas, mas também as capacidades ampliadas tornariam obsoletos os tão alardeados 2% por cento do PIB.

Bruno Lete, especialista em segurança e defesa da fundação americana German Marshall Fund (GMF), concorda que a Europa esteja caminhando devagar, apesar de dispor de uma das mais poderosas e tecnologicamente avançadas forças armadas do mundo.

"Sem a capacidade única de formação de coalizão dos Estados Unidos dentro da Otan, hoje a Europa iria ter dificuldades para unir e organizar eficazmente sua própria defesa", crê Lete, citando a necessidade de facilitadores estratégicos dos EUA, além das "plataformas americanas de comando, controle e inteligência".

"É particularmente nesses domínios que falta pegada à Europa, e onde os EUA estão acrescentando muito valor", complementa Lete. "Se a Europa quer cuidar de sua própria defesa, é essa lacuna é que ela terá de resolver em primeiro lugar."

Dissuasão nuclear
Witney coloca mais uma preocupação no topo da lista: a perda potencial das capacidades nucleares americanas como fator de dissuasão. Com a saída do Reino Unido da UE, o que coloca em um limbo a relação dos britânicos com o bloco, a missão de exercer o poder de dissuasão nuclear passa a ficar a cargo da França, segundo o especialista.

"A mudança exigiria um ajuste de atitude", considera Witney. "E não apenas nos franceses. Os alemães nunca gostaram de estar sob o guarda-chuva nuclear de ninguém", diz. "Mas se for o caso, eles preferem estar sob a proteção americana do que dar aos franceses a condição de 'protetores da Europa'." 


Witney frisa que, sem os EUA, os europeus vão ter que superar esse problema e encontrar maneiras de compartilhar o "guarda-chuva nuclear", bem como de realizar uma divisão de responsabilidades e custos.

Via DW

Nasa lançará sonda que atravessará a atmosfera do Sol em 2018


A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) anunciou hoje (31) o lançamento de uma sonda que chegará à distância mais próxima da superfície solar jamais alcançada por um artefato humano  para estudar as características físicas da atmosfera da estrela. A informação é da agência EFE.

A sonda Solar Probe Plus voará diretamente para a coroa solar e a atravessará pela primeira vez, chegando mais perto do Sol do que qualquer outro instrumento, ficando a "apenas" 6 milhões de quilômetros da superfície da estrela, algo extremamente difícil.

Em uma cerimônia na Universidade de Chicago, o chefe do programa de missões da Nasa, Thomas Zurbuchen, rebatizou a sonda com o nome de Solar Parker, em homenagem a Eugene Parker, o astrofísico que desenvolveu a teoria dos ventos solares supersônicos.

Até agora, várias sondas já se aproximaram do astro rei para estudar os ventos solares e a coroa solar, mas nunca a uma distância tão próxima, que poderia responder muitas perguntas sobre o comportamento do Sol.

A sonda Solar Parker foi projetada para obter dados em um ambiente de temperaturas extremas, com muita quantidade de radiação, e chega a alcançar uma velocidade de 200 quilômetros por segundo, o que permitiria que ela fosse da Terra à Lua em meia hora.

Missão [quase] impossível
"Até agora, os materiais para que essa missão fosse possível não existiam", indicou o cientista Nicola Fox, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade John Hopkins, responsável por desenvolver parte dos componentes do equipamento.

Lançar uma sonda que chegue até o Sol é, até hoje, uma missão impossível. Para causar um impacto na superfície solar, uma sonda solar deveria ser capaz de atingir uma velocidade de 30 quilômetros por segundo na direção contrária da velocidade orbital da terra ao redor do astro rei, mas a tecnologia de foguetes atuais só conseguir cobrir um terço disso.

Para se aproximar do Sol e orbitá-lo em uma distância tão curta, a Sonda Solar Parker será acelerada pelo Delta IV Heavy, o foguete em serviço com a maior potência existente.


Várias sondas lançadas desde os anos 60 confirmaram as teorias sobre o campo magnético do Sol e a existência de ventos solares, além de permitirem observar o comportamento da coroa solar, que atinge temperaturas mais altas que a superfície do astro.

Trump anunciará em breve endurecimento da política dos EUA para Cuba

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja anunciar em breve em Miami, na Flórida, uma série de mudanças na política para Cuba que pode endurecer significativamente as condições para o comércio e as viagens de americanos à ilha. As informações foram confirmaradas à Agência EFE nesta terça-feira (31) por três fontes próximas ao processo.

Ao chegar ao poder em janeiro, Trump ordenou que sua equipe fizesse uma revisão da política de abertura a Cuba, estabelecida a partir de dezembro de 2014 por seu antecessor, o ex-presidente Barack Obama.

A revisão está perto de terminar e a equipe de Trump pretende apresentar ao presidente uma série de opções para que ele decida qual tomar, disse hoje à EFE uma fonte do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Segundo fontes próximas ao processo de revisão, a Casa Branca já decidiu que Trump fará nas próximas semanas um discurso semelhante a um comício em Miami para detalhar as mudanças. O evento estaria programado para ocorrer em meados de junho: "está certo que Trump vai a Miami e fará um discurso, mas os detalhes ainda estão sendo negociados".

Entre as possíveis mudanças está a proibição de empresas dos EUA de negociar com companhias ou órgãos que estejam ligados às Forças Armadas Revolucionárias (FAR) de Cuba. Outra revisão prevê a imposição de mais restrições a viagens de americanos à ilha.

Também é provável que Trump anule a ordem executiva publicada por Obama em 2016, que servia como guia esclarecendo a responsabilidade de cada órgão do governo norte-americano na nova relação com Cuba.

Ainda que Trump não esteja cogitando romper as relações ou fechar a embaixada dos EUA em Havana, as mudanças estão longe de ser meramente simbólicas, afirmaram as fontes consultadas pela Agência EFE.

"Essa é uma marcha ré significativa em relação à política de aproximação de Obama", afirmou uma fonte, que defende o fim do embargo comercial a Cuba.
"Proibir todas as transações relacionadas com o Exército cubano pode parecer inócuo, mas, na prática, isso sufocará todo o comércio com Cuba", avaliou a fonte consultada pela EFE.

Para o Departamento do Tesouro dos EUA é difícil ter certeza de que uma empresa estatal cubana não tem vínculo com as FAR. Isso criaria incerteza para as companhias americanas, que não vão se arriscar.

Trump também pode instruir o Departamento de Estado a focar mais nos direitos humanos, segundo John Kavulich, que preside o Conselho Comercial e Econômico EUA-Cuba, um grupo de empresas americanas interessadas em fazer negócios com a ilha.

Turismo
Ainda que o turismo de americanos em Cuba não seja permitido, Obama relaxou as restrições de viagem e autorizou que cidadãos dos EUA se autodeclarassem participantes de uma visita educativa, cultural ou de outro tipo à ilha.

Kaluvich explicou que a intenção da equipe de Trump é, pelo menos, reforçar os controles de imigração para que os americanos que retornem de Cuba provem que viajaram à ilha pelos motivos alegados.

Outra opção é eliminar a autocertificação de Obama e obrigar que todos obtenham licenças específicas para viajar a Cuba, algo que pode desestimular os turistas e dificultar as operações das companhias aéreas que estabeleceram rotas regulares para a ilha.

Dois republicanos de origem cubana foram essenciais no processo de revisão da Casa Branca: o senador Marco Rubio e o congressista Mario Díaz-Balart. Todos teriam recebido garantias do próprio Trump de que o presidente endureceria as políticas para Cuba se eles colaborassem com o presidente em vários temas, como as indicações de membros para formar o governo e a lei de reforma da saúde.


Rubio segue negociando com a Casa Branca o conteúdo do discurso de Trump, mas, por enquanto, a equipe de estrategistas do presidente tem levado a melhor no debate interno sobre quase todos os órgãos do governo, que se mostraram favoráveis a manter a política de Obama para Cuba, afirmaram duas das fontes ouvidas pela EFE.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Governo dos EUA diz que está revisando suas políticas em relação a Cuba

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está revisando sua política com Cuba devido à situação de direitos humanos na ilha, afirmou nesta terça-feira (30) o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer. "A política de direitos humanos é muito importante e, por isso, estamos revisando nossa política com Cuba", disse Spicer em entrevista coletivaa. A informação é da EFE.

O porta-voz não detalhou o que está sendo revisado nas relações com Cuba, país com o qual os EUA iniciaram um processo de degelo e aproximação em dezembro de 2014 durante o mandato do ex-presidente Barack Obama, um gesto que pôs fim a meio século de inimizade e bloqueios econômicos e desembocou no restabelecimento de relações.

Spicer fez estas declarações em resposta a uma pergunta sobre a conversa por telefone que Trump teve em abril com o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, na qual o mandatário americano, segundo o jornal The Washington Post, felicitou seu colega filipino por seu "incrível trabalho" na luta contra as drogas, que deixou mais de 7 mil mortos desde sua posse, em junho do ano passado.

Inesperadamente, o porta-voz Spicer ligou essa resposta com o tema da revisão da política americana em relação a Cuba, sem que houvesse qualquer pergunta a respeito.


Alguns veículos de comunicação americanos informaram que Trump deve anunciar suas mudanças na política de Obama em relação à ilha caribenha em uma visita que ele fará em junho a Miami (Flórida), onde vive uma grande colônia de exilados cubanos. A Casa Branca, no entanto, não confirmou essa informação.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Coreia do Norte ameaça EUA com "consequências catastróficas"


A Coreia do Norte ameaçou os Estados Unidos nesta sexta-feira (19) com "consequências catastróficas" se o país persistir com sua política de sanções e disse que vai continuar expandindo seu programa de armas nucleares enquanto não houver uma mudança de postura em Washington. A informação é da EFE.

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O embaixador adjunto norte-coreano na ONU, Kim In Ryong, respondeu assim às recomendações do governo americano para endurecer as sanções internacionais contra a Coreia do Norte em resposta a seus últimos testes de mísseis.

Segundo Kim, a capacidade nuclear norte-coreana vai continuar sendo desenvolvida a grande velocidade enquanto os EUA insistirem com sua política contra o país com "suas desprezíveis ameaças nucleares, extorsão, sanções e pressão".

O embaixador norte-coreano disse em uma entrevista coletiva que se o governo Trump quiser adotar uma nova política para seu país, ele deve acabar com as relações "hostis", entre elas a política de sanções. E advertiu que se o governo americano mantiver o caminho atual, "terá que assumir plena responsabilidade pelas consequências catastróficas".

“Guerra próxima”
Kim In Ryong assegurou que "a guerra está muito próxima" e que a tensão é fruto unicamente das "políticas hostis" dos EUA e de suas "provocadoras" manobras militares na região junto com a Coreia do Sul. Por isso, o embaixador defendeu como necessários os testes com mísseis balísticos de seu país, entre eles o realizado no último fim de semana.

O lançamento foi condenado de maneira unânime pelo Conselho de Segurança da ONU, que proíbe a Coreia do Norte de realizar essas ações. Kim atacou também o Conselho, ao acusá-lo de utilizar "dois pesos e duas medidas" ao denunciar as ações norte-coreanas e ignorar as atividades militares americanas.


Além disso, o embaixador qualificou de "ridículas" as alegações de que seu país tem responsabilidade no ciberataque mundial da última semana e em outros ataques cibernéticos. Além disso, afirmou que "cada vez que acontece algo estranho", os EUA se aproveitam para inflamar sua "campanha" contra a Coreia do Norte.

Trump ordena "cercar e aniquilar" Estado Islâmico em todos os lugares


O secretário de Defesa dos EUA, general James Mattis, anunciou nesta sexta-feira (19) que o presidente Donald Trump ordenou a adoção da estratégia de "cercar e aniquilar" o Estado Islâmico (EI) em todas as zonas onde o grupo jihadista opera. As informações são da agência EFE.

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Em uma coletiva de imprensa no Pentágono, Mattis assegurou que o objetivo é que o EI não escape das zonas onde resiste, a fim de eliminá-lo. Junto ao chefe do Estado Maior, general Joseph Dunford, Mattis anunciou uma "mudança tática" que não buscará deslocar os jihadistas de suas posições, mas "cercá-los".

Impedir a fuga
A nova estratégia - que não se restringirá à Síria e ao Iraque apenas, mas também alcançará outros lugares onde há presença do grupo jihadista, como Líbia e Afeganistão - pretende fazer com que os combatentes estrangeiros que se juntaram ao EI não possam fugir e retornar a seus países.

"Os combatentes estrangeiros são uma ameaça estratégica", apontou Mattis, dizendo que "aniquilará" essa ameaça para que não ponham em risco outros países.

Ele disse que as regras de combate não mudarão e que continuará tentando fazer o possível para minimizar as vítimas civis nos bombardeios e operações americanas de apoio às forças locais na Síria e no Iraque.

O anúncio da nova estratégia ocorre na véspera do início da primeira viagem internacional de Trump como presidente à Arábia Saudita, Israel e Europa, onde a luta contra o terrorismo jihadista será tema central das conversas, especialmente na capital saudita Riad e na reunião de cúpula da Otan, em Bruxelas.

Recuperação

As forças iraquianas estão a ponto de libertar totalmente a cidade iraquiana de Mosul, que há três anos marcou o início da rápida expansão do Estado Islâmico na Síria e Iraque. Além disso, forças curdas e árabes, aliadas da coalizão contra o grupo terrorista, estão preparando uma ofensiva contra a cidade de Al Raqqa, na Síria, tida como a capital de fato do grupo jihadista.

Venezuela repudia sanções dos Estados Unidos a oito juízes da Suprema Corte

O governo da Venezuela manifestou nessa quinta-feira (18) repúdio às sanções extraterritoriais do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos (EUA) contra oito juízes da Suprema Corte e disse que essas ações violam as leis internacionais. A informação é da Agência EFE.

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"A Venezuela repudia sanções unilaterais e extraterritorias do Departamento do Tesouro dos EUA contra juízes do máximo tribunal", escreveu a chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, no Twitter. Para ela, é "inadmissível que os EUA imponham sanções a um poder público soberano e independente, violando leis internacionais e venezuelanas".

Delcy Rodríguez destacou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reforça o apoio aos juízes, "vítimas do poder imperial americano".

O Departamento do Tesouro norte-americano impôs sanções econômicas ao presidente da Suprema Corte da Venezuela, Maikel Moreno, e a sete juízes do Tribunal Constitucional por "usurparem a autoridade" da Assembleia Nacional.

As novas sanções foram aplicadas após várias semanas de protestos, desencadeados pela ordem do TSJ de privar a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, de todas as suas funções.

"O povo venezuelano está sofrendo pelo colapso econômico provocado pela má gestão e a corrupção do governo. Os membros do Tribunal Supremo de Justiça exacerbaram a situação ao interferir na autoridade do Legislativo", disse em comunicado o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin.


"Por meio dessas sanções, os Estados Unidos apoiam o povo venezuelano em seus esforços para proteger e promover um governo democrático no país", acrescentou Mnuchin, que comanda o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), que impõe as sanções.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

EUA impõem sanções a todos os juízes do Supremo da Venezuela

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs, nesta quinta-feira (18), sanções econômicas ao presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, Maikel Moreno, e aos outros sete magistrados da corte por "usurpar a autoridade" da Assembleia Nacional. A informação é da EFE.
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As novas sanções foram aplicadas após várias semanas contínuas de protestos contra o governo do presidente  Nicolás Maduro, desencadeados pela ordem do TSJ de privar a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, de todas as suas funções.

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Dag Vulpi

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