A
Coreia do Norte ameaçou os Estados Unidos nesta sexta-feira (19) com
"consequências catastróficas" se o país persistir com sua política de
sanções e disse que vai continuar expandindo seu programa de armas nucleares
enquanto não houver uma mudança de postura em Washington. A informação é da
EFE.
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O
embaixador adjunto norte-coreano na ONU, Kim In Ryong, respondeu assim às
recomendações do governo americano para endurecer as sanções internacionais
contra a Coreia do Norte em resposta a seus últimos testes de mísseis.
Segundo
Kim, a capacidade nuclear norte-coreana vai continuar sendo desenvolvida a
grande velocidade enquanto os EUA insistirem com sua política contra o país com
"suas desprezíveis ameaças nucleares, extorsão, sanções e pressão".
O
embaixador norte-coreano disse em uma entrevista coletiva que se o governo
Trump quiser adotar uma nova política para seu país, ele deve acabar com as
relações "hostis", entre elas a política de sanções. E advertiu que
se o governo americano mantiver o caminho atual, "terá que assumir plena
responsabilidade pelas consequências catastróficas".
“Guerra próxima”
Kim
In Ryong assegurou que "a guerra está muito próxima" e que a tensão é
fruto unicamente das "políticas hostis" dos EUA e de suas
"provocadoras" manobras militares na região junto com a Coreia do
Sul. Por isso, o embaixador defendeu como necessários os testes com mísseis
balísticos de seu país, entre eles o realizado no último fim de semana.
O
lançamento foi condenado de maneira unânime pelo Conselho de Segurança da ONU,
que proíbe a Coreia do Norte de realizar essas ações. Kim atacou também o
Conselho, ao acusá-lo de utilizar "dois pesos e duas medidas" ao
denunciar as ações norte-coreanas e ignorar as atividades militares americanas.
Além
disso, o embaixador qualificou de "ridículas" as alegações de que seu
país tem responsabilidade no ciberataque mundial da última semana e em outros
ataques cibernéticos. Além disso, afirmou que "cada vez que acontece algo
estranho", os EUA se aproveitam para inflamar sua "campanha"
contra a Coreia do Norte.
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