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terça-feira, 8 de agosto de 2017

ONU: destituição de procuradora venezuelana é quebra do Estado de Direito

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos disse, nesta terça-feira (8), que a destituição da procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, é mais uma demonstração da ruptura do Estado de Direito no país. A informação é da Agência EFE.

"A destituição da procuradora-geral [da Venezuela] está na linha do que estivemos denunciando, que o Estado de Direito no país foi rompido e a fratura está aumentando", afirmou, em entrevista coletiva, a porta-voz do Escritório, Ravina Shamdasani.

O escritório denunciou que as forças de segurança venezuelanas praticaram "maus-tratos" e "torturaram", de forma "generalizada e sistemática", manifestantes e detidos.

"Recebemos relatórios credíveis de tratamento cruel, desumano e degradante por parte das forças de segurança contra os detidos, o que poderia ser definido em vários casos como tortura", disse Ravina, acrescentando que "esses não foram casos isolados".

sábado, 29 de julho de 2017

EUA afirmam que míssil lançado pela Coreia do Norte era intercontinental


Os Estados Unidos asseguraram  que o míssil balístico lançado hoje (28) pela Coreia do Norte era intercontinental e voou cerca de mil quilômetros antes de cair no Mar do Japão, o que marca o segundo lançamento de um projétil norte-coreano desse tipo em menos de um mês. A informação é da EFE.

"O Departamento de Defesa detectou e seguiu a pista do lançamento de míssil da Coreia do Norte hoje às 10h41, hora de Washington (11h41 de Brasília). Consideramos que foi um míssil intercontinental (ICBM), como se esperava", afirmou o capitão Jeff Davis, porta-voz do Pentágono,  em um comunicado.

O míssil "não apresentou uma ameaça para América do Norte", segundo o órgão.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Governo da Espanha diz que "não haverá referendo na Catalunha”


O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, assegurou que não haverá nenhum referendo no dia 1º de outubro na Catalunha, porque a iniciativa unilateral é inconstitucional e ilegal. A declaração foi feita após os últimos passos acelerados do governo catalão em direção a uma ruptura com  a Espanha. A informação é da agência Télam.

"Ninguém pode pretender que se negocie a ruptura de uma Constituição, que é patrimônio de todos os espanhóis", afirmou o líder conservador, que fez um balanço de sua gestão antes do recesso de férias de verão, um período que se prenuncia turbulento pela intenção dos independentistas catalães de acelerar o processo de secessão da região da Espanha.

Os independentistas catalães apresentaram uma lei com a qual pretendem blindar o referendo unilateral de separação da Espanha, previsto para 1º de outubro. A norma será "suprema", não estabelece um mínimo de participação e o resultado será vinculante e efetivo em 48 horas.

Em um ato partidário no Parlamento catalão, em Barcelona, deputados da aliança indepedentista Junts pel Sí (JxS) e seus parceiros anticapitalistas da Candidatura de Unidade Popular (CUP) explicaram que será criada uma Procuradoria Eleitoral da Catalunha, que "zelará pela neutralidade informativa e a igualdade de oportunidades" durante o processo eleitoral. Também está prevista a participação de observadores internacionais.

O censo, que terá participação de residentes na Catalunha e no exterior com direito a voto -- ou seja, com nacionalidade espanhola -- será elaborado pelo governo catalão e corroborado pela Procuradoria Eleitoral.

Segundo afirmou o deputado Lluís Corominas, do JxS, a lei será "suprema" e, portanto, prevalecerá sobre qualquer outra norma que possa contradizê-la. A declaração busca dar garantia jurídica a todos os cargos públicos para colaborarem com a consulta, que é considerada ilegal por ir contra os preceitos da Constituição espanhola.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Sobe para três o número de mortes no segundo dia de greve geral na Venezuela


A morte de um jovem de 23 anos no estado de Mérida, no Oeste da Venezuela, elevou para três o número de pessoas que perderam a vida em todo o país durante a greve geral de 48 horas promovida pela oposição contra o presidente Nicolás Maduro que começou na quarta-feira (26).  A informação é da Agência EFE.

Saiba mais:

"A promotoria de Mérida investiga a morte de Enderson Caldera (23), que foi ferido (...) durante uma manifestação em Timotes", escreveu nesta quinta-feira (27), em seu perfil oficial no Twitter, o Ministério Público (MP) da Venezuela.

O MP tinha informado ontem à noite que um adolescente de 16 anos morreu durante uma manifestação no bairro popular de Petare, em Caracas, que é considerada uma das maiores favelas da América Latina.

Antes, o MP tinha informado a morte de um homem de 30 anos, Rafael Antonio Vergara, durante outra manifestação em Mérida.

Agentes das forças da ordem e participantes da greve geral convocada pela oposição se enfrentaram ontem em vários pontos de Caracas, quando a Guarda Nacional Bolivariana (GNB, Polícia Militar) tentava dispersar os manifestantes.

Líderes da oposição responsabilizaram diretamente o presidente Nicolás Maduro pelas mortes dos três manifestantes.

Com essas novas mortes, já são 103 pessoas que perderam a vida desde 1º de abril deste ano na atual onda de protestos contra o governo.

Segundo a organização de defesa dos direitos humanos Foro Penal Venezolano,  das 159 pessoas, 100 delas no estado de Zulia foram detidas ontem nos protestos e em operações policiais, que o grupo qualifica de arbitrárias e ilegais. Com isso, já são 4.500 os detidos dentro dos protestos contra o governo.

Hoje, muitos estabelecimentos comerciais amanheceram com suas portas fechadas e várias ruas seguem bloqueadas ao trânsito por cidadãos que exigem a renúncia do presidente Nicolás Maduro.

"Cumprimos mais de 24 horas da Greve Cívica, 24 horas para que a vontade do povo seja respeitada e detenham a fraude", escreveu no Twitter o deputado opositor Stalin González, em alusão à Assembleia Constituinte promovida por Maduro, cujos integrantes serão eleitos neste domingo (30) para redigir uma nova Carta Magna.

A greve geral conta com o apoio de mais de 350 sindicatos e da principal associação patronal do país, a Fedecámaras, que pretende forçar Maduro a interromper o processo para elaborar a nova Constituição.

Oposição venezuelana estima em 92% adesão à greve geral contra Maduro


A oposição da Venezuela estimou nesta quarta-feira (26) em 92% a adesão ao primeiro dia da greve geral de 48 horas para exigir que o presidente do país, Nicolás Maduro, suspenda a eleição do próximo domingo (30) para eleger os representantes de uma Assembleia Nacional Constituinte e redigir uma nova Carta Magna. As informações são da agência de notícias EFE.

"No total, tivemos 92% de participação em todo o território nacional", disse o deputado Freddy Guevara, primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e porta-voz da Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal grupo de oposição a Maduro.

Segundo o deputado, a greve geral teve maior adesão no setor de transportes, com mais de 90% dos trabalhadores parados. No comércio, o índice de participação foi de 86%. Já no setor público e no petroleiro, opositores estimam a adesão em 82% e 77%, respectivamente.

Ao menos 50 pessoas foram detidas durante a greve, que foram acompanhadas de muitos bloqueios de ruas em cidades de todo o país, segundo a organização de direitos humanos Foro Penal da Venezuela, que registrou mais de 4,5 mil prisões desde o início da atual onda de protestos contra Maduro, em abril.

Policiais e manifestantes entraram em confronto em vários pontos do país quando os agentes tentaram desbloquear as vias públicas usando gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Uma pessoa morreu em Mérida, no oeste da Venezuela, em um protesto.

A oposição pretende barrar a eleição dos representantes da Assembleia Nacional Constituinte, marcada para o domingo. O processo, para a MUD, abriria o caminho para a consolidação de uma ditadura do chavismo no país.

Por sua vez, membros do governo que defendem a Assembleia alegam que a medida foi tomada para "fortalecer a revolução".

terça-feira, 25 de julho de 2017

Farc anunciam que serão partido político a partir de 1º de setembro


As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram nesta segunda-feira (24) que se transformarão em partido político a partir do próximo dia 1º de setembro, segundo uma determinação tomada pelo Plenário do Estado Maior do grupo, reunido em Bogotá. A informação é da agência EFE.

"Em 1º de setembro estaremos lançando publicamente o novo movimento politico", disse o guerrilheiro de codinome Carlos Antonio Lozada, membro do Estado Maior das Farc, em uma coletiva de imprensa.


No plenário realizado, o ex-grupo guerrilheiro procurou traçar os alinhamentos para formar o seu partido politico e definir os candidatos que disputarão futuras eleições.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Candidato à Assembleia Constituinte é assassinado durante campanha na Venezuela

Manifestantes entram em confront com forças de segurança em protesto contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas, na Venezuela, na segunda-feira (10) (Foto: Carlos Garcia Rawlins/ Reuters)
O candidato à Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, José Luis Rivas Aranguren,  representante do setor trabalhista, foi assassinado a tiros ontem (10) à tarde no estado de Aragua durante um ato de campanha.  A informação é da agência Télam.

No momento em que Aranguren, que era o candidato da ANC convocada pelo presidente Nicolás Maduro, começava a realizar um discurso, uma pessoa misturada ao público disparou a arma contra o líder e, posteriormente, fugiu do lugar, informou a emissora Telesur.  Vários candidatos à ANC estavam presentes durante o incidente, ocorrido no município de Girardot. Segundo o Ministério Público, outras duas pessoas também resultaram feridas no ataque.

Confrontos
Forças de segurança e manifestantes se enfrentaram na segunda-feira em várias cidades do país. Além do Rivas, um adolescente foi morto e dezenas de pessoas ficaram feridas durante um bloqueio de ruas realizado pela oposição contra a Assembleia Constituinte.

A morte de um jovem de 16 anos durante uma manifestação em La Isabelica, estado de Carabobo (norte), também é investigada pelo Ministério Público.

Em Altamira, bairro do leste de Caracas, a explosão de um artefato lançado por manifestantes contra uma caravana de policiais deixou sete militares feridos. Em La Tahona e San Antonio, no estado de Miranda (norte), outros dois soldados foram baleados.

O prefeito de Chacao (leste), Ramón Muchacho, disse à AFP que ao menos 21 pessoas ficaram feridas nos distúrbios.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Noventa pessoas já foram assassinadas durante protestos na Venezuela desde abril

O Ministério Público da Venezuela (MP) confirmou hoje (4) que 90 pessoas já foram assassinadas na Venezuela desde abril deste ano, no âmbito dos protestos a favor e contra o governo do presidente Nicolás Maduro. A informação é da agência Lusa.

"Noventa pessoas faleceram até ao dia de hoje. Temos 4.658 pessoas processadas, não apenas pelas mortes e lesões, mas também por danos a propriedade pública e privada", disse a procuradora-geral da Venezuela,  Luísa Ortega Díaz, durante uma coletiva de imprensa em Caracas.

Segundo ela, o MP tem investigado "cada um dos fatos que ocorreram durante estes meses de violência, lamentando que "em muitos casos de mortos em manifestações", aquele organismo não pode exercer uma ação penal devido "a obstáculos" que têm surgido, nomeadamente mandados de detenção que não foram executados.

Na Venezuela, as manifestações políticas intensificaram-se desde abril passado, depois de o Supremo Tribunal de Justiça divulgar duas decisões que limitavam a imunidade parlamentar e tomou a si as funções do Parlamento, que declarou como estando “em desacato”.


Além das queixas sobre o aumento da repressão, os opositores do governo têm-se manifestado ainda contra a convocatória de uma Assembleia Constituinte, feita em 1º de maio último por Maduro, numa tentativa de mudar a Constituição do país.

Catalunha planeja declarar independência em 48 horas se o "sim" ganhar referendo


Os independentistas catalães apresentaram hoje uma lei com a qual pretendem blindar o referendo unilateral de separação da Espanha, previsto para 1º de outubro. A norma será "suprema", não estabelece um mínimo de participação e o resultado será vinculante e efetivo em 48 horas. A informação é da Agência Télam.

Em um ato partidário no Parlamento catalão, em Barcelona, deputados da aliança indepedentista Junts pel Sí (JxS) e seus parceiros anticapitalistas da Candidatura de Unidade Popular (CUP) explicaram que será criada uma Procuradoria Eleitoral da Catalunha, que "zelará pela neutralidade informativa e a igualdade de oportunidades" durante o processo eleitoral. Também está prevista a participação de observadores internacionais.

O censo, que terá participação de residentes na Catalunha e no exterior com direito a voto -- ou seja, com nacionalidade espanhola -- será elaborado pelo governo catalão e corroborado pela Procuradoria Eleitoral.


Segundo afirmou o deputado Lluís Corominas, do JxS, a lei será "suprema" e, portanto, prevalecerá sobre qualquer outra norma que possa contradizê-la. A declaração busca dar garantia jurídica a todos os cargos públicos para colaborarem com a consulta, que é considerada ilegal por ir contra os preceitos da Constituição espanhola.

Trump reage a lançamento de novo míssil pela Coreia do Norte

O lançamento de um novo míssil balístico intercontinental pelo regime norte-coreano repercutiu nos Estados Unidos. Coincidência ou não, o novo teste foi feito em uma data importante para os norte-americanos, hoje, 4 de julho, o país comemora sua independência. O presidente Donald Trump usou o Twitter para dizer que  era “difícil acreditar que o Japão e a Coreia do Sul vão continuar muito tempo sem fazer nada sobre isso”.

Saiba mais:

Trump escreveu três mensagens sobre o lançamento, em outra disse que “talvez a China pressione a Coreia do Norte para acabar de uma vez por todas com as ameaças norte-coreanas. Em outra mensagem, referindo-se diretamente ao líder do regime Kim Jong Un, Trump questionou “Esse cara não tem nada para fazer”?”

A agência oficial de notícias da Coreia do Norte divulgou imagens de pessoas reunidas em frente a um grande telão em uma praça na capital Pyongyang para ver o anuncio do lançamento do míssil.

Segundo o governo, o lançamento do novo míssil balístico intercontinental foi realizado com sucesso e pela primeira vez percorreu uma trajetória que, segundo os especialistas, poderia alcançar o Alasca, nos Estados Unidos.

O míssil percorreu 933 km e atingiu 2800 km de altitude. Antes de cair no mar do Japão, voou 39 minutos. O lançamento foi coordenado diretamente pelo líder Kim Jong Un. A TV estatal norte-coreana disse que com o teste bem-sucedido, o país “tornou-se uma potência nuclear imponente com o mais poderoso míssil balístico intercontinental, com capacidade de atingir qualquer parte do planeta.”

Extraoficialmente, fontes dos Estados Unidos e da Rússia, ouvidas por agências de notícias, desqualificaram a informação sobre a potência do míssil lançado. Para eles o míssil seria de médio e não de longo alcance como Pyongang anunciou. A Casa Branca ainda não se pronunciou oficialmente sobre o teste.


Maioria dos trabalhadores australianos é rastreada por empregadores sem saber


Um terço dos trabalhadores australianos está sendo rastreado por seus empregadores usando o software (programa de computador) do Sistema de Posicionamento Global (GPS). Pesquisa feita pela empresa de software TSheets revelou que dois terços dos que estavam sendo rastreados desconheciam que seu empregador estava fazendo isso.

Entre os rastreados, 50% estavam sendo acompanhados por meio de uma aplicação em seu smartphone, enquanto o restante tinha dispositivos instalados em seus veículos.

A grande maioria, no entanto, estava sendo rastreada durante o dia do trabalho, enquanto 10% eram rastreados 24 horas por dia.

Sandy Vo, analista da TSheets, disse que os dados mostraram que a maioria dos trabalhadores estava confortável em ser rastreada.

"Os dados mostram quantos empregadores estão usando o rastreamento de GPS agora e não apenas em vans e carros, mas também em aplicativos. Isso é realmente um reflexo da vida fora do trabalho", afirmou Vo à imprensa australiana nessa segunda-feira (3).

Dos entrevistados na pesquisa, apenas um terço dos que estavam sendo acompanhados dizia que o empregador lhes havia avisado da prática com antecedência. "Os funcionários estavam mais preocupados com a privacidade, por exemplo, e menos propensos a ver os benefícios na segurança", disse Vo.

Segundo ele, os trabalhadores também revelaram que alguns empregadores podem não estar seguindo o regulamento corretamente e isso é algo em que as empresas devem prestar muita atenção. "As regras variam muito de um estado para outro, o que não facilita".


Apesar de ter sua privacidade invadida pelos empregadores, mais da metade dos que estão sendo acompanhados disseram que sua maior preocupação era que a bateria do telefone estivesse sendo drenada e usando dados móveis demais.

sábado, 1 de julho de 2017

Iraque declara fim do Estado Islâmico no país após recapturar mesquita histórica


O primeiro-ministro iraquiano, Haider Al Abadi, disse esta semana que a captura da mesquita histórica de Al Nuri, na cidade velha de Mossul, marca o fim do grupo autodenominado Estado islâmico no país. "A explosão da mesquita Al Nuri e do minarete [tore da mesquita] de Al Hadbaa pelo Daesh [Estado Islâmico] e a volta deles à pátria hoje é uma declaração do fim do ilegítimo estado do Daesh," disse Abadi, em declaração emitida por seu escritório.

"Continuaremos perseguindo os membros do Daesh, matando e capturando-os até seu último no Iraque," disse Abadi, que também é comandante-chefe das forças iraquianas.

Os comentários de Abadi foram feitos durante visita à sede do Comando de Operações Conjuntas em Mossul, onde discutiu com os comandantes militares o desenvolvimento das batalhas para libertar o lado ocidental de Mossul. Antes, uma declaração do comando disse que as forças iraquianas haviam recuperado a área da mesquita Al Nuri e seu minarete, bem como um bairro adjacente na parte central da cidade velha.

Em 21 de junho, o Estado Islâmico bombardeou a mesquita Al Nuri, enquanto as forças iraquianas estavam se aproximando da mesquita e da área ao redor, em meio a batalhas de casa em casa e em algumas vielas próximas.

A mesquita foi construída em 1172 d.C., juntamente com o seu famoso minarete inclinado, que deu à cidade o apelido de "Al Hadbaa" ou "o corcunda." Foi onde o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr Al Baghdadi, declarou o califado transfronteiriço no Iraque e na Síria, em sua única aparição pública em julho de 2014.


Um dia após o bombardeio, Abadi prometeu, em entrevista, reconstruir a mesquita e seu minarete, bem como outros locais arqueológicos destruídos por grupos terroristas, como Nimrud e Hattra, na província de Nínive do Iraque.

Um comunicado da Comando de Operações Conjuntas informou que na terça-feira (25) à noite as tropas liberaram cerca de 50% da cidade velha no lado oeste de Mossul. As tropas estão fazendo progressos lentos, devido à forte resistência dos militantes do Estado Islâmico e um grande número de bombas na estrada e edifícios apreendidos.

De acordo com os recentes relatórios da Organização dos Estados Unidos (ONU), cerca de 100 mil civis ainda estão presos nas áreas do prédio do centro antigo da cidade e do bairro adjacente de Al Shifaa, e o grupo extremista está usando civis como escudos humanos.


Localizada a 400 quilômetros ao norte de Bagdá, capital do Iraque, Mossul está sob controle do Estado Islâmico desde junho de 2014, quando as forças governamentais abandonaram suas armas e fugiram, permitindo que os militantes tomassem o controle de partes das regiões do Norte e Oeste do Iraque.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Supremo venezuelano convoca reunião de poderes por "ameaça terrorista"


O presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ), o magistrado Maikel Moreno, convocou hoje (28) os representantes de todos os poderes públicos do país para discutir “a ameaça terrorista" sofrida por esse organismo e para impedir uma "escalada" de violência no país. As informações são da agência EFE.

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A convocação foi motivada por um fato ocorrido ontem (27) em Caracas, quando um agente da polícia científica venezuelana furtou um helicóptero, com o qual sobrevoou e abriu fogo contra as sedes do Ministério de Interior e do TSJ.

Em declarações na sede do Poder Judiciário, em Caracas, Moreno leu um comunicado dizendo que o TSJ decidiu "convocar os representantes do poder público nacional para uma reunião de urgência com o objetivo de tratar a ameaça terrorista e impedir uma escalada violenta contra o povo venezuelano e suas instituições".

No texto, o máximo tribunal condenou as "ações terroristas" contra o Supremo, magistrados e trabalhadores da instituição, além de "exigir que cessem imediatamente os atos e pronunciamentos hostis" contra a alta corte.

O TSJ afirmou que se encontra "sob ameaça terrorista", razão pela qual solicitará "medidas pertinentes para garantir a segurança e integridade da instituição, e informou que designou uma comissão de magistrados para que denunciem este ataque que, segundo assegurou, tem como "único fim" alterar a ordem constitucional do país.

Segundo o governo venezuelano, estes ataques fazem parte de "uma escalada golpista contra a Constituição e as suas instituições", e assegurou que o responsável está sendo investigado “por seus vínculos com a Agência Central de Inteligência (CIA)" e a embaixada dos Estados Unidos no país caribenho.

O Tribunal Supremo solicitou hoje a todos os organismos competentes que, "com a urgência do caso", iniciem as investigações para deter os "terroristas", bem como as possíveis "células que continuem preparando outros atos da mesma magnitude".


Em paralelo a estes ataques de ontem contra o  TSJ, grupos de civis armados supostamente ligados ao chavismo cercaram a sede do Parlamento quando os deputados realizavam uma sessão ordinária, situação que se prolongou durante quatro horas e sobre a qual o governo venezuelano ainda não emitiu declarações oficiais.

Policial venezuelano sobrevoa sede do Supremo e pede renúncia de Maduro


Um inspetor da polícia científica da Venezuela, identificado como Oscar Pérez, sobrevoou na tarde dessa terça-feira (2) a sede do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) em Caracas com um helicóptero da instituição, levando uma mensagem que pedia a liberdade do país. Mais tarde, ele divulgou um vídeo no qual exige a renúncia do presidente Nicolás Maduro. A informação é da Agência EFE.

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Maduro respondeu à gravação, afirmando que Pérez lançou granadas, que acabaram não explodindo, contra a sede do TSJ e que a ação do policial foi um "ataque terrorista armado" contra as instituições venezuelanas.

O agente do Corpo de Pesquisa Científica foi fotografado a bordo da aeronave com um pequeno cartaz em que estava escrito "350 Liberdade", em referência ao artigo da Constituição que determina "desconhecer qualquer regime que contrarie as garantias democráticas".

Enquanto sobrevoava a sede do TSJ, Pérez divulgou no Instagram um vídeo no qual lia, acompanhado de outros agentes encapuzados, um pedido para que os venezuelanos fossem a cada base militar do país.

"Somos uma coalizão de funcionários militares, policiais e civis na busca do equilíbrio e contra esse governo transitório criminoso. Não pertencemos, nem temos tendências político-partidárias. Somos nacionalistas, patriotas e institucionalistas", leu o inspetor.

O agente pediu que Maduro e seus ministros renunciem imediatamente aos cargos e defendeu a convocação de eleições gerais.

"É dever dos funcionários de segurança do Estado desarticular grupos paramilitares. Esse combate é contra a impunidade imposta por este governo, contra a tirania e contra a morte de jovens que lutam pelos seus direitos", acrescentou Pérez no vídeo.

No momento em que o helicóptero sobrevoou a sede do TSJ, foram ouvidas algumas explosões, segundo testemunhos de moradores da região publicados nas redes sociais.

Maduro afirmou que "forças especiais" já foram enviadas para localizar o helicóptero e os responsáveis por esse "ataque terrorista". Segundo o presidente, as primeiras informações indicam que o agente do CICPC era piloto do ex-ministro Miguel Rodríguez Torres, que tem se manifestado contra o governo.

O presidente culpou o partido de oposição Primeiro Justiça de adotar um "caminho de violência" e acusou os principais líderes da legenda de comandar "todos os fatos violentos" conhecidos.

Além disso, Maduro disse que espera que a Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal aliança de oposição, se pronuncie sobre o fato e que o Ministério Público, agora crítico ao governo, tome medidas sobre o assunto.


A sede do TSJ foi cercada por policiais depois do suposto ataque denunciado por Maduro.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Governo americano suspende todas as importações de carne fresca do Brasil


O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, anunciou hoje (22) a suspensão de todas as importações de carne fresca do Brasil devido a preocupações recorrentes sobre a segurança dos produtos destinados ao mercado americano. Em comunicado, Perdue informou que a suspensão dos embarques permanecerá em vigor até que o Ministério da Agricultura brasileiro tome medidas corretivas que o Departamento de Agricultura americano considere satisfatórias.

O Serviço de Inspeção e Segurança de Alimentos dos EUA inspeciona todos os produtos de carne que chegam do Brasil e desde março recusou a entrada para 11% dos produtos brasileiros de carne fresca. “Esse valor é substancialmente superior à taxa de rejeição de um por cento das remessas do resto do mundo”, diz a nota do governo americano.

Desde o aumento da inspeção, foi recusada a entrada de 106 lotes de produtos bovinos brasileiros, devido a problemas de saúde pública, condições sanitárias e problemas de saúde animal. A nota dos Estados Unidos diz que o governo brasileiro se comprometeu a resolver essas preocupações.

Ontem (21) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do Brasil suspendeu as exportações de cinco frigoríficos para os EUA, depois de autoridades sanitárias americanas identificarem irregularidades provocadas pela reação à vacina contra a febre aftosa. Segundo nota do Mapa, a proibição continuará em vigor até que sejam adotadas “medidas corretivas”.


Segundo o secretário de Agricultura dos EUA, "garantir a segurança do fornecimento de alimentos da nossa nação é uma das nossas missões críticas, e é uma tarefa que empreendemos com muita seriedade. Embora o comércio internacional seja uma parte importante do que fazemos no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), e o Brasil há muito tempo é um dos nossos parceiros, minha prioridade é proteger os consumidores americanos. Isso foi o que fizemos, interrompendo a importação de carne fresca brasileira", disse.

EUA exigem "ações" na Venezuela perante "trágica situação" no país

A missão dos Estados Unidos perante a ONU exigiu nesta quinta-feira (22) ações das Nações Unidas na Venezuela perante a "trágica situação" do país. "O povo venezuelano está passando fome enquanto o governo pisa na democracia", afirmou em um comunicado a embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas, Nikki Haley. A informação é da agência EFE.

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"A comunidade internacional deve agir, inclusive se o Conselho de Direitos Humanos e a Organização de Estados Americanos (OEA) estiverem bloqueados" nas suas decisões sobre a Venezuela, acrescentou.

A chamada foi feita horas depois do encerramento da Assembleia Geral da OEA em Cancún (México), sem que tenha sido aprovada uma resolução proposta por vários países a favor do cancelamento da convocação e realização da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela.


Na sua mensagem, Nikki Haley destacou "os contínuos esforços" dos Estados comprometidos a manter a democracia no continente.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Onda de violência no Congo deixa mais de 3.300 mortos, diz Igreja Católica

Pelo menos 3,3 mil pessoas morreram na província de Kasai, na República Democrática do Congo, devido a uma onda recente de violência causada pela milícia Kamuina Nsapu, que semeia o terror na região desde agosto do ano passado, informou nesta terça-feira (20) a Igreja Católica no país. A informação é da agência EFE.

"Pelo menos 3,7 mil casas e 20 povoados foram destruídos, dez deles pelo Exército e quatro pela milícia", apontou a Igreja, que tem atuado como mediadora em conflitos locais. Mais de 1,3 milhão de pessoas já fugiram de Kasai desde o início da onda de violência. Mais da metade delas jovens que, em algumas ocasiões, foram separados dos seus pais ou recrutados por milícias, informou hoje o Conselho de Refugiados Norueguês (NRC, na sigla em inglês).

Em maio, durante uma escalada da violência na região, 8 mil pessoas por dia se viram obrigadas a fugir, disse o NRC. Segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), 475 mil congoleses já fugiram para países vizinhos, sendo que cerca de 30 mil para Angola. Os civis são as principais vítimas das atrocidades, em particular os dos grupos étnicos luba e lulua.

As Nações Unidas denunciaram hoje (20) em Genebra a existência de uma nova milícia, a Bana Mura, criada e organizada pelas autoridades para apoiar as ações do Exército congolês nas três províncias da região de Kasai.

O alto comissionado da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al Hussein, pediu que seja promovida uma investigação internacional independente, algo que foi rejeitado pelo ministro da Justiça da República Democrática do Congo, Alexis Thambwe Mwamba, que argumentou que "aceitar uma investigação independente é aceitar que o país não é independente".


O conflito adquiriu notoriedade internacional quando a milícia matou dois funcionários estrangeiros da ONU, a sueca Zaida Catalán e o americano Michael Sharp, encontrados mortos em 28 de março em Kasai Central quando avaliavam abusos aos direitos humanos na província.

Estados Unidos enviam dois bombardeiros estratégicos B-1 para península coreana


Os Estados Unidos decidiram hoje (20) enviar dois bombardeiros estratégicos B-1 para a península da Coreia, onde farão manobras com as forças aéreas sul-coreanas, segundo disse à agência de notícias EFE um porta-voz da área de Defesa, em Seul.

Os B-1 executarão exercícios com dois caças F-15K das forças aéreas sul-coreanas, explicou o porta-voz, detalhando que são "manobras programadas com regularidade".

Apesar da afirmação, o envio dos bombardeiros a partir da base aérea americana Andersen, na ilha de Guam, acontece após a confirmação da morte do estudante americano Otto Warmbier, que estava detido na Coreia do Norte desde o ano passado e foi repatriado na semana passada  para os Estados Unidos em estado de coma .

O regime norte-coreano diz que Warmbier sofreu um surto de botulismo, após tomar um comprimido para dormir e que não voltou a acordar, versão que seus familiares questionam.


A última vez que os EUA enviaram bombardeiros B-1 para a península coreana foi no dia 29 de maio, horas depois do regime norte-coreano lançar um míssil balístico durante um teste.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

México diz que atos contra missão venezuelana na OEA ocorrem em "país livre"

O chanceler do México, Luis Videgaray, disse nesta segunda-feira (19) que a agressão verbal a diplomatas venezuelanos ocorrida no hotel sede da 47ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) são próprias de "um país livre." As  informações são da Agência EFE.

No hotel há "um perímetro" onde o evento é feito e dentro dele há "todas as condições de trabalho", mas os protestos são próprios de "qualquer país livre", onde "existem portas abertas para qualquer pessoa da Venezuela ou de qualquer outro lugar do mundo", disse Videgaray em uma entrevista à Agência EFE.

O vice-chanceler venezuelano para a América do Norte, Samuel Moncada, acusou no último domingo (18) o governo mexicano de ser "cúmplice" das agressões "verbais" e "ameaças" que recebeu de "extremistas" de seu país ao chegar ao hotel Moon Palace, sede da Assembleia Geral da OEA em Cancún.

Moncada, que também representa a Venezuela na OEA, explicou à EFE que o ativista Gustavo Tovar-Arroyo agrediu verbalmente a missão venezuelana e fez ameaças quando estavam na recepção do hotel, onde acontece de 19 a 21 de junho a assembleia anual do organismo interamericano.

"É um hotel grande, onde chega gente por vontade própria. Chegaram muitos venezuelanos e, certamente, não se pode impedir que estejam em áreas não restritas", especificou nesta segunda-feira o chanceler mexicano.

Videgaray lembrou que Cancún é um "destino turístico muito grande", e afirmou que para governo mexicano é importante a participação venezuelana nesta cúpula.
A Venezuela é um dos protagonistas da reunião de hoje, prévia à inauguração oficial, e será objeto de debate entre chanceleres que pretendem aprovar uma declaração conjunta sobre a situação no país.

Desde o último domingo, venezuelanos residentes no México protestam em vários pontos de Cancún para pedir à Assembleia Geral que intervenha e freie a "crise humanitária" em seu país.

sábado, 17 de junho de 2017

Governo de Cuba critica "pressão dos EUA" para mudanças de sistema na ilha

O governo de Cuba divulgou comunicado nessa sexta-feira (16) garantindo que qualquer estratégia para mudar o sistema na ilha está "condenada ao fracasso", e que os Estados Unidos não estão em condições de dar lições sobre direitos humanos, destacando que pretendem seguir dialogando com o país. As informações são da agência de notícias EFE.

A declaração foi difundida simultaneamente em todos os veículos de comunicação estatais. No comunicado, o regime comandado por Raúl Castro responde ao discurso feito pelo presidente americano, Donald Trump, que anunciou mudança na política para Cuba.

"Qualquer estratégia voltada para mudar o sistema político, econômico e social em Cuba, que pretenda alcançar por meio de pressões e imposições, ou empregando métodos mais sutis, estará condenada ao fracasso", diz o texto veiculado como primeira reação ao posicionamento de Washington.

O texto sustenta que as mudanças necessárias para Cuba, como as que estão sendo realizadas agora, como parte do processo de atualização do modelo econômico e socialista na ilha, "seguirão sendo decididos soberanamente" pelo povo cubano.

"Assumiremos qualquer risco e continuaremos firmes e seguros na construção de uma nação soberana, independente, socialista, democrática, próspera e sustentável", afirma o governo.

A declaração aponta que Donald Trump esteve, mais uma vez, "mal assessorado", ao tomar decisões que favorecem os interesses políticos de uma "minoria extremista" de origem cubana, residente no estado da Flórida, que, por "motivações mesquinhas" não desiste da pretensão de castigar Cuba e a sua população.

Na questão dos direitos humanos, o governo de Cuba, rejeita a "manipulação com fins políticos", garantindo que os cidadãos do país "desfrutam de direitos e liberdades fundamentais" e destacando o acesso à saúde, educação, previdência social, salários iguais, direitos das crianças, à alimentação, a paz e ao desenvolvimento.

"Os Estados Unidos não estão em condições de nos dar lições", diz o texto, que ainda destaca negativamente o grande número de casos de assassinatos, abusos policiais e discriminação racial nos Estados Unidos.


O governo de Cuba ainda garante que está disposto a continuar um diálogo "respeitoso", além da cooperação em temas de interesse mútuo, assim como a negociação de assuntos bilaterais "pendentes" com o governo americano, mas garante que não realizará concessões que possam ferir sua soberania e independência.

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Dag Vulpi

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