
O
presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, assegurou que não haverá nenhum
referendo no dia 1º de outubro na Catalunha, porque a iniciativa unilateral é
inconstitucional e ilegal. A declaração foi feita após os últimos passos
acelerados do governo catalão em direção a uma ruptura com a Espanha. A
informação é da agência Télam.
"Ninguém
pode pretender que se negocie a ruptura de uma Constituição, que é patrimônio
de todos os espanhóis", afirmou o líder conservador, que fez um balanço de
sua gestão antes do recesso de férias de verão, um período que se prenuncia
turbulento pela intenção dos independentistas catalães de acelerar o processo
de secessão da região da Espanha.
Os
independentistas catalães apresentaram uma lei com a qual pretendem blindar o
referendo unilateral de separação da Espanha, previsto para 1º de outubro. A
norma será "suprema", não estabelece um mínimo de participação e o
resultado será vinculante e efetivo em 48 horas.
Em
um ato partidário no Parlamento catalão, em Barcelona, deputados da aliança
indepedentista Junts pel Sí (JxS) e seus parceiros anticapitalistas da
Candidatura de Unidade Popular (CUP) explicaram que será criada uma
Procuradoria Eleitoral da Catalunha, que "zelará pela neutralidade
informativa e a igualdade de oportunidades" durante o processo eleitoral.
Também está prevista a participação de observadores internacionais.
O
censo, que terá participação de residentes na Catalunha e no exterior com
direito a voto -- ou seja, com nacionalidade espanhola -- será elaborado pelo
governo catalão e corroborado pela Procuradoria Eleitoral.
Segundo
afirmou o deputado Lluís Corominas, do JxS, a lei será "suprema" e,
portanto, prevalecerá sobre qualquer outra norma que possa contradizê-la. A
declaração busca dar garantia jurídica a todos os cargos públicos para
colaborarem com a consulta, que é considerada ilegal por ir contra os preceitos
da Constituição espanhola.
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