O
presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ), o magistrado
Maikel Moreno, convocou hoje (28) os representantes de todos os poderes públicos
do país para discutir “a ameaça terrorista" sofrida por esse organismo e
para impedir uma "escalada" de violência no país. As informações são
da agência EFE.
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A
convocação foi motivada por um fato ocorrido ontem (27) em Caracas, quando um
agente da polícia científica venezuelana furtou um helicóptero, com o qual
sobrevoou e abriu fogo contra as sedes do Ministério de Interior e do TSJ.
Em
declarações na sede do Poder Judiciário, em Caracas, Moreno leu um comunicado
dizendo que o TSJ decidiu "convocar os representantes do poder público
nacional para uma reunião de urgência com o objetivo de tratar a ameaça
terrorista e impedir uma escalada violenta contra o povo venezuelano e suas
instituições".
No
texto, o máximo tribunal condenou as "ações terroristas" contra o
Supremo, magistrados e trabalhadores da instituição, além de "exigir que
cessem imediatamente os atos e pronunciamentos hostis" contra a alta
corte.
O
TSJ afirmou que se encontra "sob ameaça terrorista", razão pela qual
solicitará "medidas pertinentes para garantir a segurança e integridade da
instituição, e informou que designou uma comissão de magistrados para que
denunciem este ataque que, segundo assegurou, tem como "único fim"
alterar a ordem constitucional do país.
Segundo
o governo venezuelano, estes ataques fazem parte de "uma escalada golpista
contra a Constituição e as suas instituições", e assegurou que o
responsável está sendo investigado “por seus vínculos com a Agência Central de
Inteligência (CIA)" e a embaixada dos Estados Unidos no país caribenho.
O
Tribunal Supremo solicitou hoje a todos os organismos competentes que,
"com a urgência do caso", iniciem as investigações para deter os
"terroristas", bem como as possíveis "células que continuem
preparando outros atos da mesma magnitude".
Em
paralelo a estes ataques de ontem contra o TSJ, grupos de civis armados
supostamente ligados ao chavismo cercaram a sede do Parlamento quando os
deputados realizavam uma sessão ordinária, situação que se prolongou durante
quatro horas e sobre a qual o governo venezuelano ainda não emitiu declarações
oficiais.
ali so tem uma soluçao:a renuncia do maduro ou a morte dele.
ResponderExcluirlembro bem no final de 2013,2014 e 2015 a dita"esquerda" Brasileira dizendo que estava tudo bem na venezuela.
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