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sábado, 29 de abril de 2017

Trump não descarta conflito com a Coreia do Norte, mas espera saída diplomática


"Existe uma chance de que acabemos tendo um grande, grande conflito com a Coreia do Norte". A declaração do presidente Donald Trump é o destaque de uma entrevista exclusiva veiculada hoje (28) pela Agência Reuters. Ao falar sobre o acirramento das tensões na região, Trump disse que prefere a saída diplomática. 

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"Adoraríamos solucionar as coisas diplomaticamente, mas é muito difícil", frisou. A entrevista foi destaque nesta sexta-feira na imprensa americana, um dia antes de Trump completar 100 dias de governo.

Com a Coreia do Norte, ele enfrenta o maior desafio, até o momento.

O país intensificou exercícios militares na área e estuda sanções econômicas contra a Coreia do Norte, além de aproximação para uma saída diplomática.  Hoje haverá uma reunião extraordinária no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o tema.

Nas semanas anteriores, Donald Trump mandou mensagens mais duras, inclusive com a visita do vice-presidente Mike Pence ao Japão e à Coreia do Sul. Anteriormente, o presidente vinha dando declarações ameaçadoras direcionadas ao líder norte-coreano Kim Jong-Un. O vice-presidente disse que a negociação estava descartada, pelo menos por enquanto.

Na entrevista à Reuters, Trump, inverteu o discurso, ao dizer que o conflito não está descartado, mas que espera uma saída diplomática.

Uma possível abertura ao diálogo já havia sido indicada pelo governo chinês. Ontem o Ministério das Relações Exteriores da China parabenizou  os Estados Unidos pela mudança de postura. Para o governo chinês, Trump está, neste momento, mais aberto ao diálogo.

Os Estados Unidos haviam pedido ajuda à China para pressionar o líder Kim Jong-Un a abandonar os testes nucleares.

Durante a visita do presidente chinês Xi-Jinping aos Estados Unidos, no começo deste mês, Donald Trump insistiu no tema.

A China pediu cautela e, naquele momento, disse que a falta de diálogo só acirraria o quadro. Antes da visita de Xi-Jinping, Trump havia feito críticas também ao governo chinês, dizendo que esperava mais dedicação.

Na entrevista à Reuters, ele disse ter visto empenho da parte do presidente chinês. "Acredito que ele está se esforçando muito. Sei que ele gostaria de ser capaz de fazer algo."
A China mandou um duro recado ontem à Coreia do Norte e disse que poderia definir algum tipo de sanção ao país, caso fosse feito um novo teste com mísseis nucleares.

Trump reconhece que a China está em comunicação constante com a Coreia do Norte e que o governo chinês já havia solicitado a interrupção dos testes nucleares.

Na entrevista, Trump evitou opinar sobre o perfil do líder norte-coreano. "Não sei dizer se ele é racional, mas espero que seja", disse o presidente americano, ao ser perguntado sobre a personalidade de Kim Jong-Un. "Ele tem 27 anos, seu pai morreu, e ele  assumiu um regime", disse. "Então, diga o que você quer, mas isso não é fácil, especialmente nessa idade," acrescentou.

Kim Jon-Un tem respondido com envio de mensagens agressivas a Washington, como vídeos que simulam o lançamento de bombas em território norte-americano e a destruição do país.

A preocupação dos Estados Unidos e aliados com a Coreia do Norte é proporcional à capacidade nuclear do país.

O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, e agentes infiltrados na região acreditam que os norte-coreanos estão avançando na produção de mísseis nucleares.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Ted Cruz quer financiar muro com México com fundos do traficante "El Chapo"


O senador republicano pelo Texas, Ted Cruz, propôs nesta quarta-feira (26) financiar a construção do polêmico muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México, proposto pelo presidente Donald Trump, com os fundos apreendidos do narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán, atualmente preso em Nova Iorque.

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Cruz, ex-aspirante à candidatura presidencial republicana, disse hoje que as autoridades federais estão tratando de recuperar cerca de US$ 14 bilhões de supostos lucros obtidos pelo narcotraficante como chefe do cartel de Sinaloa.

"US$ 14 bi seriam mais do que suficientes para a construção do muro que manterá os EUA seguros e estancará o fluxo ilegal de drogas, armas e indivíduos através de nossa fronteira sul", disse Cruz em uma entrevista à emissora Fox.

Problemas
Apesar de sua insistência na construção do muro na fronteira, que a princípio disse que seria pago pelo México, Donald Trump enfrenta grandes dificuldades para cumprir com sua controversa promessa de campanha, entre elas os problemas para encontrar financiamento e a negativa de muitos congressistas a contribuir com fundos para isso.

O custo inicial estimado pelo magnata para a construção do muro era de cerca de US$ 8 bilhões, mas o cálculo hoje já passa de US$ 21,6 bilhões, segundo as últimas cifras do Departamento de Segurança Nacional dos EUA.

O traficante "El Chapo" foi extraditado do México para ser julgado nos Estados Unidos no último dia 19 de janeiro, poucas horas antes de o então presidente, Barack Obama, passar o poder a Trump.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Astronauta norte-americana bate recorde de tempo no espaço


A astronauta norte-americana Peggy Whitson, de 57 anos, da Nasa, tornou-se a mulher que mais vezes chefiou uma missão espacial, ao assumir hoje (24), pela segunda vez, o comando da Estação Espacial Internacional. Peggy acumula recordes e chega hoje também à marca de 535 dias no espaço, índice inédito entre os astronautas dos Estados Unidos.

O recorde anterior era do astronauta Jeff Williams, que completou 534 dias no espaço. Até terminar a atual missão, Peggy Whitson superará Williams com larga margem, pois, quando regressar à Terra, terá completado 650 dias fora da atmosfera terrestre.

A astronauta também detém o recorde de maior quantidade de caminhadas espaciais e é a mulher mais velha a participar de uma missão da agência espacial americana.

Hoje, o presidente Donald Trump deve chamar Peggy em uma ligação de longuíssima distância para parabenizá-la pela quebra do recorde de estadia na Estação Espacial Internacional. Segundo assessores, o presidente vai telefonar para a astronauta ao lado da filha, Ivanka Trump.

A astronauta recordista é do estado de Iowa e doutora em bioquímica. Em um vídeo distribuído pela Nasa, ela disse que seu maior fascínio na profissão é poder contemplar o Planeta Terra do espaço, visualizando os oceanos e os continentes.

Presidente chinês pede a Trump para conter tensão com Coreia do Norte


O presidente chinês, Xi Jinping, e dos Estados Unidos, Donald Trump, conversaram na manhã desta segunda-feira (24) por telefone sobre as relações bilaterais entre os dois países e a situação na península coreana.

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Xi Jinping pediu a Trump para conter as tensões entre Estados Unidos e Coréia do Norte, no momento em que a troca de ameaças entre os dois países aumentou.

Na conversa, os dois líderes concordaram em manter contato através de vários canais para trocar idéias sobre questões que dizem respeito às duas potências, informou a agência de notícias Xinhua.

Além disso, neste fim de semana, o Ministério da Defesa chinês negou que declarou estado de alerta máximo na fronteira com a Coréia do Norte, mas confirmou a realização de manobras militares na área.

Enquanto isso, a frota americana liderada pelo porta-aviões dos EUA Carl Vinson, que causou polêmica na semana passada ao se dirigir para a Austrália, após o anúncio de que iria para a Coreia do Norte, está atualmente perto das Filipinas e executa manobras com dois destróieres japoneses.

Os navios dos dois países vão permanecer lá por vários dias realizando exercícios estratégicos e de comunicação, antes de seguir para o norte, no fim de semana, em direção à península coreana, segundo informou a NHK televisão estatal do Japão.

Além disso, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul anunciou hoje que está a preparar manobras conjuntas com o grupo naval norte-americano.

Coreia do Norte ameaça atacar porta-aviões dos Estados Unidos

A escalada de tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos continua. O governo norte-coreano disse nesse domingo (23) que "está pronto para afundar o porta-aviões norte-americano que está a caminho da Península Coreana.” Além disso, no sábado (22) um cidadão dos Estados Unidos foi impedido de sair do país.

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O navio porta-aviões norte-americano USS Carl VInson (CVN 70) foi enviado às águas da Península Coreana, após novos testes com mísseis por parte da Coreia do Norte. O navio se aproxima da península e com isso também se intensificam as ameaças do líder Kim Jong-Un.

A imprensa norte-americana conversou com funcionários do governo de Donald Trump. Especula-se que Trump deve telefonar para o presidente chinês, Xi Jinping, e para primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.

Na semana passada o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, visitou o Japão e a Coreia do Sul e regressou da visita sem demostrar disposição para tentar dialogar.

Pence disse que os Estados Unidos querem que a Coreia do Norte abandone os testes nucleares e que não "haveria diálogo, pelo menos por enquanto".
Além disso deve ocorrer uma reunião em Washington na quarta-feira (26) entre líderes do Senado e funcionários do alto escalão do governo Trump para discutir a crise com a Coreia do Norte.

No meio da tensão, a prisão do professor de cidadania coreana e norte-americana, Tony Kim, nesse domingo, acirra o ânimo de Washington e preocupa os países aliados. Tony Kim foi até a capital norte-coreana, Pyongang para dar aulas em uma universidade durante um mês, mas ele foi impedido de regressar.

Já são três cidadãos norte-americanos detidos pelo governo norte-coreano. A prisão teria ocorrido no sábado, segundo um comunicado da universidade.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Justiça norte-americana condena Odebrecht a pagar US$ 2,6 bilhões em multas


Leandra Felipe dos Estados Unidos
A Construtora Odebrecht foi condenada, nesta segunda-feira (17), a pagar US$ 2,6 bilhões em multas por suborno e pagamento de propina em 12 países da América Latina e da África. A ordem de pagamento foi deferida pelo juiz distrital Raymond Dearie, na corte federal do Brooklyn.

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O juiz decidiu que a Odebrecht pague cerca de US$ 2,4 bilhões ao Brasil, US$ 116 milhões à Suíça e US$ 93 milhões aos Estados Unidos. A empresa e a afiliada petroquímica Braskem SA declararam-se culpadas das acusações de suborno dos Estados Unidos em dezembro do ano passado, mas não havia sido fixado um acordo sobre o valor a ser pago.

Em dezembro, a construtora foi acusada de ter usado U$ 788 milhões no pagamento de propina a funcionários de 12 países – entre 2001 e 2016, para garantir a preferência em processos e contratos de pelo menos 100 projetos.

À época, houve um pré-acordo em que as partes haviam concordado que a multa aplicada deveria ser de US$ 4,5 bilhões, mas a Odebrecht recorreu e alegou que tinha condições de pagar até US$ 2,6 bilhões. Os dados foram apresentados à corte e a decisão foi tomada com base na capacidade de pagamento alegada.

Na América Latina, o esquema foi usado na Argentina, Colômbia, República Dominicana, Venezuela, Guatemala, no Equador, México, Panamá e Peru, além do Brasil. Na  África, foram identificados casos em Angola e Moçambique.

A justiça norte-americana concluiu que a empresa ganhou ilicitamente, US$ 3,3 bilhões. Além disso, a promotoria acusou a companhia de não ter um programa anticorrupção ativo.

O processo judicial foi aberto nos Estados Unidos depois de investigação que comprovou que algumas empresas offshore norte-americanas e suíças estavam sendo usadas para armazenar e distribuir recursos provenientes das negociações dos projetos da Odebrecht nos países indicados. Offshore,  que significa afastado da costa, é um termo usado para se referir a contas bancárias ou empresas abertas no exterior, geralmente em paraísos fiscais.

Autoridades federais americanas começaram a investigar a origem do dinheiro e descobriram as irregularidades, baseadas nos indícios de que parte da propina paga à Odebrecht foi destinada a bancos norte-americanos. 

A imprensa dos Estados Unidos destaca que a multa definida segunda-feira pelo corte federal foi uma das maiores aplicadas à uma companhia na história do país.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

"Derrotaremos qualquer tipo de ataque", diz vice dos EUA sobre Coreia do Norte


O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou nesta segunda-feira (17) em Seul que a Coreia do Norte "faria bem não testando a determinação" de Donald Trump e lembrou que Washington ordenou ataques recentemente na Síria e no Afeganistão. As informações são da Agência EFE.

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"Derrotaremos qualquer tipo de ataque e enfrentaremos qualquer provocação nuclear ou de mísseis com uma resposta surpreendente", disse Pence após se reunir hoje em Seul com o presidente em exercício sul-coreano, Hwang Kyo-anh, no segundo dia de sua visita ao país asiático.

A viagem do número dois do Governo dos EUA à Coreia do Sul acontece em um momento de tensão com a Coreia do Norte, após um novo teste de lançamento de um míssil realizado na véspera pelo regime de Kim Jong-un.

Pence destacou que a "era da paciência estratégica" de Washington com Pyongyang acabou com a chegada de Trump à Casa Branca e lembrou que no último ano o regime norte-coreano realizou dois testes nucleares ilegais e vários lançamentos de mísseis.

"Queremos chegar [a uma solução para a atual crise] por meios pacíficos. Ainda assim, todas as opções estão sobre a mesa", advertiu o vice-presidente americano em referência à via militar.

"Todas as futuras decisões sobre as políticas em relação ao Norte serão tomadas com uma estreita cooperação e com base em nossa aliança", disse na mesma linha o presidente interino sul-coreano.

Horas antes de Pence aterrissar em solo sul-coreano, a Coreia do Norte tentou lançar, sem sucesso, um míssil balístico que explodiu após ser disparado.

sábado, 15 de abril de 2017

Coreia do Norte diz que está pronta para guerra com armas nucleares


O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores de Coreia do Norte, Choe Ryong-hae, disse hoje (15) durante um grande desfile militar em Pyongyang que o povo norte-coreano está "preparado para a guerra" contra os Etados Unidos com suas armas nucleares. As informações são da Agência EFE.

"Estamos completamente preparados para enfrentar qualquer tipo de guerra com nossas armas nucleares se os EUA atacarem a península da Coreia", disse Ryong-hae, considerado O número dois do regime, em seu discurso durante a exibição militar em comemoração ao 105º aniversário do fundador do país, Kim Il-sung.

Durante o desfile do "Dia do Sol", presidido pelo líder Kim Jong-un, o Exército norte-coreano mostrou seu arsenal, incluindo vários mísseis balísticos, entre os quais encontrava-se um possível novo projétil de alcance intercontinental.

"Se os EUA fizerem provocações imprudentes contra nós, nossa força revolucionária contra-atacará num instante, com um ataque aniquilador e responderemos a uma guerra total com guerra total e a ataques nucleares com nosso próprio arsenal atômico", disse Choe.

Ele também acusou os EUA de posicionar armas nucleares no Sul da península coreana, "o que está criando uma situação muito tensa que ameaça a paz e a segurança não só da região, como também do mundo inteiro".

Washington decidiu enviar recentemente um porta-aviões nuclear à península da Coreia em resposta aos lançamentos de mísseis de Pyongyang e Washington, e chegou a insinuar que estuda a possibilidade de um ataque preventivo para frear os avanços armamentísticos do regime norte-coreano.

"Os imperialistas estão tentando isolar nosso povo onde as pessoas só querem viver em paz", afirmou o vice-presidente do Partido dos Trabalhadores.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Após lançamento americano, Rússia lembra que tem "pai de todas as bombas"


Depois que os Estados Unidos lançaram a bomba GBU-43, a mais potente do arsenal não-nuclear americano, conhecida como "mãe de todas as bombas", os meios de comunicação russos lembraram hoje (14) que Moscou guarda em seus arsenais o "pai", um projétil quatro vezes mais potente.

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Embora tudo o que rodeie esta arma seja informação confidencial, se sabe que se trata de uma bomba termobárica, conhecida na Rússia como Bomba Aérea de Vácuo de Potência Aumentada (AVBPM, na sigla em russo), segundo informaram hoje a emissora RT e a agência Sputnik.

O "pai de todas as bombas" se encontra nos arsenais da força aérea russa e, após ser desenvolvida no início dos anos 2000, foi testada com sucesso em 2007.

Então foi lançada de um bombardeiro estratégico SU-160, e arrasou por completo um bloco de apartamentos, com um poder destrutivo nunca visto antes em uma bomba que não fosse nuclear.

É uma bomba de um peso mais leve que a GBU-43/B, mas com uma potência de explosão quatro vezes maior que o projétil americano, equivalente a 44 toneladas de TNT, devido ao amplo emprego que faz das últimas novidades em nanotecnologia.

Devido ao caráter confidencial deste armamento, não se conhece nem o fabricante, nem a quantidade de bombas produzidas.

"Os resultados dos testes do projétil demonstram que sua eficiência e capacidade se assemelham à de uma ogiva nuclear. Ao mesmo tempo - quero insistir nisto -, não tem nenhum efeito contaminante para o meio ambiente, diferente do que acontece com as armas atômicas", disse em 2007 o chefe de pessoal adjunto das forças armadas russas, general Alexander Rukshin.

A bomba está principalmente destinada a liquidar complexos de cavernas e túneis subterrâneos utilizados como esconderijo por grupos terroristas.

Para descrever o poder destrutivo da bomba, Rushkin detalhou que "todo ser vivo é literalmente vaporizado".

Os Estados Unidos lançaram um bombardeio na província oriental afegã de Nangarhar com um projétil GBU-43, que acabou com uma estratégica base do Estado Islâmico (EI) e a vida de pelo menos 36 de seus membros, segundo o governo afegão.

Pentágono divulga vídeo do lançamento da "mãe de todas as bombas"


O Pentágono divulgou hoje (14) o vídeo (confira abaixo) do momento do impacto da bomba GBU-43, a mais potente do arsenal não nuclear dos Estados Unidos e nunca utilizada até ontem, contra um sistema de cavernas do Estado Islâmico (EI) no Afeganistão. As informações são da EFE.

As imagens aéreas mostram o momento em que a bomba conhecida como "mãe de todas as bombas" cai na ladeira de uma montanha do distrito de Achin, na província de Nangarhar, com uma potência equivalente a 11 toneladas de TNT.

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Uma imensa coluna de fumaça e escombros aparece após a explosão, que acontece antes de tocar a terra para criar uma potente onda expansiva capaz de derrubar túneis e bunkers ao gerar um pequeno terremoto.



No vídeo é possível observar o avanço da onda expansiva em uma área montanhosa e remota do leste afegão na qual o EI, que chama a essa região da Ásia central de Khorasan (província de seu autoproclamado califado), tinha se fortalecido.

O ataque aconteceu ontem às 19h32, no horário local, 12h02 de Brasília, e nele poderiam ter morrido dezenas de militantes do EI.

Segundo a informação repassada hoje à Agência EFE por um porta-voz do Ministério de Defesa afegão, Muhammad Radmanish, pelo menos 36 membros do EI morreram no ataque, que destruiu ainda uma importante instalação desse grupo terrorista.

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, indicou ontem que o objetivo era acabar com um "sistema de túneis e cavernas" do EI no Afeganistão que "lhes permitia mover-se com liberdade e atacar com mais facilidade os militares americanos e as forças afegãs".

A bomba, em serviço desde 2003, só tinha sido utilizada em testes e foi elaborada não só para destruir bunkers e túneis, mas como arma psicológica, pelo impacto que deixa nos sobreviventes.

EUA lançam potente bomba em base do Estado Islâmico no Afeganistão


O Pentágono confirmou hoje (13) ter lançado sobre instalações terroristas no território do Afeganistão uma bomba não nuclear classificada como "a mais potente disponível em seu arsenal militar". O artefato é conhecido como o "a mãe de todas as bombas". A Casa Branca informou que o ataque, direcionado a estruturas usadas pelo Estado Islâmico (EI) na região, foi um "sucesso".

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A chamada MOAB GBU-43 tem 11 toneladas de explosivos e foi lançada por uma aeronave do Exército norte-americano em Achin, província de Nangarhar, próximo à fronteira paquistanesa. De acordo com o Pentágono, o alvo eram cavernas e túneis utilizados pelo EI. De acordo com o general John Nicholson, em entrevista às redes CNN e Reuters, o ataque diminui a capacidade operativa do Estado Islâmico. 
Em declarações na Casa Branca, o presidente Donald Trump disse estar "muito orgulhoso do Exército do país", e informou que deu total autorização para que o Pentágono prosseguisse com a operação.

A bomba foi lançada por volta de 7h30 no horário do Afeganistão. A MOAB GBU-43 nunca havia sido utilizada, mas foi desenvolvida em 2003 na época da guerra do Iraque.

O general John Nicholson informou que, à medida em que o Estado Islâmico vai sendo enfraquecido, o grupo tem usado bombas de fabricação caseira, muitas delas armazenadas nestas estruturas que o Pentágono atingiu com o ataque de hoje.

Esta é a segunda ação  militar unilateral dos Estados Unidos em uma semana. Na sexta-feira passada, o governo atacou uma base na Síria, em reação ao ataque com armas químicas que provocou a morte de mais de 80 pessoas naquele país.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Tiroteio em escola na Califórnia deixa 2 mortos e 2 feridos


Agência EFE

Um tiroteio na escola North Park, na cidade de San Bernadino, no estado da Califórnia (EUA), deixou nesta segunda-feira pelo menos dois mortos e dois feridos, segundo o chefe da polícia local, Jarrod Burguan. As informações são da Agência EFE.

No Twitter, Burguan afirmou que as investigações preliminares apontam para um possível caso de "assassinato e suicídio" e que o suspeito de ter feito os disparos seria um dos mortos.

O policial disse ainda que "possivelmente" os feridos são estudantes e que eles foram levados a um hospital próximo. Não há informações sobre o estado de saúde destas vítimas.

Burguan pediu aos moradores de San Bernardino para que evitem a região da escola e explicou que os alunos que não ficaram feridos foram levados por motivos de segurança a outro colégio da cidade. 

sexta-feira, 7 de abril de 2017

ONU alerta sobre risco de escalada após ataque dos EUA na Síria


Agência EFE

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou nesta sexta-feira (7) sobre o risco de uma "escalada" após o ataque lançado pelos Estados Unidos contra uma base aérea síria e pediu que se contenham os ânimos para evitar uma piora da situação. As informações são da Agência EFE.

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"Consciente do risco de uma escalada, peço contenção para evitar qualquer ato que possa aprofundar o sofrimento dos sírios", disse Guterres em um comunicado.
Ele informou que acompanhou as informações sobre o bombardeio executado pelos Estados Unidos (EUA) contra a Base Aérea de Shayrat e manifestou "grave preocupação" pela situação na Síria.

Guterres reiterou que condena o ataque químico desta semana na cidade de Khan Sheikhoun e ressaltou que deve haver prestação de contas por esses crimes. Ao mesmo tempo, insistiu que a guerra na Síria só pode ser resolvida pela via política. "Estes fatos reforçam minha crença de que não há outra forma de resolver o conflito a não ser através de uma solução política. Convoco as partes a renovarem urgentemente seu compromisso para avançar nas negociações de Genebra", disse ele, em referência ao diálogo mediado pela ONU entre o governo e a oposição síria.


O secretário-geral das Nações Unidas pediu que o Conselho de Segurança exerça sua responsabilidade de manter a paz e a segurança internacional. "Durante muito tempo a legislação internacional foi ignorada no conflito sírio, e é nossa responsabilidade comum defender os padrões internacionais de humanidade. Este é um requisito prévio para acabar com o sofrimento constante do povo da Síria", disse. O Conselho de Segurança da ONU reúne-se ainda hoje para analisar a ação americana na Síria, que a Rússia  considerou uma "agressão" a um Estado soberano.

Síria diz que bombardeio americano matou 9 civis


Agência EFE

Pelo menos nove civis, entre eles quatro crianças, morreram hoje (7) e outros sete ficaram feridos no bombardeio americano contra uma base militar síria, informou a agência oficial Sana. As vítimas civis estavam nos povoados de Al Hamrat, Al Shayrat e Al Manzul, situados nos arredores da base área de Shayrat, atacada pelos Estados Unidos. A informação é da agência de notícias EFE.

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A agência Sana acrescentou que o ataque também causou uma grande destruição nas casas desses povoados da província de Homs. Em Shayrat caíram dois mísseis Tomahawk que provocaram a morte de cinco civis, entre eles três crianças, enquanto em Al Hamrat morreram outras quatro pessoas, entre eles um menor, pelo impacto de um míssil, segundo a agência.

Na cidade de Al Manzul, que fica a quatro quilômetros da base aérea, sete pessoas ficaram feridas. O Exército sírio confirmou que seis militares morreram no ataque, mas o Observatório Sírio de Direitos Humanos elevou o número de vítimas militares a sete, incluindo um comandante.

Rússia repudia lançamento de mísseis na Síria; França e Alemanha apoiam


Agência Brasil

Líderes mundiais repercutiram hoje (7) o lançamento de 59 mísseis, pelos Estados Unidos, contra a base militar do governo da Síria nessa quinta-feira (6). A Rússia repudiou fortemente, enquanto a França, a Alemanha e Israel apoiaram o ataque. Segundo o presidente norte-americano, Donald Trump, a ação foi uma resposta ao ataque químico lançado no começo da semana pelo Exército sírio, comandado pelo presidente Bashar Al Assad.

Em comunicado, o presidente russo, Vladmir Putin,  disse que o lançamento dos mísseis agrediu um Estado soberano e isso representa "um golpe nas relações da Rússia com os Estados Unidos".

O Kremlin reforçou que os Estados Unidos terão consequências negativas porque violaram normas do direito internacional. O país já pediu pediu uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A França e Alemanha afirmaram, em comunicado conjunto, que o presidente sírio, Bashar Al Assad, tem plena responsabilidade pelos ataques dos Estados Unidos à base militar do governo sírio.

O primeiro-ministro de Israel também apoiou. Benjamin Netanyahu afirmou que o Estado israelense está plenamente de acordo com a decisão de Donald Trump.

Outros países que apoiaram o ataque foram o Japão, a Turquia, o Reino Unido e a Arábia Saudita. A China e o Irã afirmaram que não apoiam a medida norte-americana.

Na noite dessa quinta-feira (6), Donald Trump fez um pronunciamento, após o anúncio do ataque, e  conclamou os países que se unam aos Estados Unidos para lutar contra o que chamou de derramamento de sangue inocente na Siria.

Ao falar do ataque, Trump lembrou que as armas químicas estão proibidas segundo resolução das Nações Unidas. Os mísseis lançados são a primeira ação militar direta dos Estados Unidos sobre a Síria.

Um ataque com gás venenoso na terça-feira, na cidade síria de Khan Sheikhoun, tomada por rebeldes, matou entre 70 e 80 pessoas, a maioria delas civis, crianças e mulheres.

Até o momento, o discurso de Donald Trump estava direcionado ao combate ao grupo extremista Estado Islâmico que, na Síria, faz oposição ao governo.

De acordo com o Pentágono, a Casa Branca já vinha discutindo medidas a serem tomadas em relação ao país. Os Estados Unidos lançaram ataques aéreos à Síria em setembro de 2014, mas o alvo vinha sendo o Estado Islâmico.

O lançamento dos mísseis ocorreu em meio a uma agenda internacional de Donald Trump, após jantar com o presidente chinês, Xi Jinping, na Flórida. Os dois presidentes estarão reunidos até o fim da tarde de hoje.

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