José Romildo
O presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, deve assinar nesta quarta-feira (25) decretos
determinando a construção de um muro na fronteira com o México e estabelecendo
barreiras para a entrada de refugiados sírios e imigrantes provenientes de
países propensos ao terror. Com isso, o presidente transforma em realidade a
mais polêmica promessa de sua campanha eleitoral, que é a construção do muro na
fronteira sul do país. "Grande dia planejado para a segurança nacional,
amanhã", disse Trump em mensagem no Twitter no fim da noite de ontem (24).
"Entre muitas outras coisas, vamos construir o muro", acrescentou.
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Os decretos
devem ser assinados durante uma visita que Trump fará ao Departamento de
Segurança Interna, em Washington. O muro será erguido de forma prioritária nos
locais que fazem fronteira com cidades mexicanas, onde as autoridades locais se
recusam a entregar aos Estados Unidos imigrantes ilegais para serem deportados
e pessoas acusadas de transportar drogas para o mercado americano.
O presidente
deverá reafirmar também, nesta quarta-feira, que a imigração está fora de
controle e que a entrada de potenciais criminosos ameaça a segurança dos
Estados Unidos. Os decreto devem restringir a entrada de imigrantes
originários do Iraque, Irã, da Líbia, Somália, do Sudão, da Síria e do Iêmen.
Quem
pagará a obra
Donald Trump
poderá ainda dar mais esclarecimentos sobre que país pagará pela construção do
muro. Durante a campanha eleitoral, ele disse repetidamente que o "México
pagará" a obra. Afirmou também que os Estados Unidos serão reembolsados
pelo México para compensar o dinheiro a ser investido no muro com fundos do
contribuinte americano.
Agência Brasil
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