O
vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou nesta segunda-feira
(17) em Seul que a Coreia do Norte "faria bem não testando a
determinação" de Donald Trump e lembrou que Washington ordenou ataques
recentemente na Síria e no Afeganistão. As informações são da Agência EFE.
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"Derrotaremos
qualquer tipo de ataque e enfrentaremos qualquer provocação nuclear ou de
mísseis com uma resposta surpreendente", disse Pence após se reunir hoje
em Seul com o presidente em exercício sul-coreano, Hwang Kyo-anh, no segundo
dia de sua visita ao país asiático.
A
viagem do número dois do Governo dos EUA à Coreia do Sul acontece em um
momento de tensão com a Coreia do Norte, após um novo teste de lançamento
de um míssil realizado na véspera pelo regime de Kim Jong-un.
Pence
destacou que a "era da paciência estratégica" de Washington com
Pyongyang acabou com a chegada de Trump à Casa Branca e lembrou que no último
ano o regime norte-coreano realizou dois testes nucleares ilegais e vários
lançamentos de mísseis.
"Queremos
chegar [a uma solução para a atual crise] por meios pacíficos. Ainda assim,
todas as opções estão sobre a mesa", advertiu o vice-presidente americano
em referência à via militar.
"Todas
as futuras decisões sobre as políticas em relação ao Norte serão tomadas com
uma estreita cooperação e com base em nossa aliança", disse na mesma linha
o presidente interino sul-coreano.
Horas
antes de Pence aterrissar em solo sul-coreano, a Coreia do Norte tentou lançar,
sem sucesso, um míssil balístico que explodiu após ser disparado.
Apesar da Coreia do Norte comportar-se desse modo provocador há anos, não podemos descartar de que o mundo encontra-se hoje mais próximo de sua primeira guerra nuclear em que dois países lutariam entre si usando bombas atômicas.
ResponderExcluirA questão é que essas armas em uso podem causar uma destruição em massa com impactos sobre vidas humanas e o meio ambiente, o que importaria numa devastação sem limites onde dificilmente haveria um vencedor. A única exceção seria impedir que os mísseis que vierem a ser lançados pela Coréia do Norte não cheguem ao seu alvo sendo destruídos próximos à origem ou em sua trajetória.
Entretanto, a resposta dos EUA a um eventual ataque da Coréia do Norte poderá ser com o uso de armas atômicas. Trump certamente tentaria destruir o adversário com o máximo de rapidez possível para evitar outra oportunidade de ataque do ditador.
A meu ver, é difícil que um missel lançado pela Coréia do Norte acerte os EUA, porém o grande problema nisso tudo é que, se os EUA precisarem acabar com o inimigo, vão explodir várias bombas atômicas de uma vez e não sabemos qual será a potência dessas bombas nem tão pouco qual a carga de veneno radioativo que se espalhará pela Ásia podendo atingir a Coréia do Sul, a China, o Japão e até uma parte da Rússia. E, por sua vez, como a China e a Rússia procederiam, se fossem acidentalmente afetados, também complica mais ainda.
Sendo assim, torço para que tudo não passe de blefes e que o mundo consiga, pela via do diálogo, desarmar a Coréia do Norte. Pois também, se nada for feito, amanhã esse ditador fabricará armas cada vez mais perigosas e poderá fazer uso delas.
Boa noite, meu caro RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ.
ExcluirPerfeita a sua ilustração sobre o tema. Coaduno dessa mesma visão. A guerra nunca foi e jamais será a solução para os problemas do mundo.
Agradeço sua visita e participação
Fraternal abraço.