O navio da
marinha dos Estados Unidos USS Lassen navegou ontem (27) a 12 milhas náuticas
das ilhas artificiais construídas pelos chineses no Mar do Sul da China. O
governo de Pequim considera a distância dentro do limite da área que reivindica
como parte de sua soberania e informou que seguiu e alertou a embarcação
norte-americana.
O porta-voz do
Ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang, classificou a ação
norte-americana como uma ameaça à soberania chinesa. O jornal chinês Xinhua informou
que o ministro de Relações Exteriores Zhang Yesui convocou o embaixador
norte-americano em Pequim, Max Baucus, para informar que o governo chinês
considerou a atitude como uma “séria provocação”.
Os Estados
Unidos, que não reconhecem a demanda da China, informaram que o navio da
marinha fez operações de rotina no mar e agiu de acordo com as leis
internacionais. O secretário de defesa norte-americano, Ash Carter, disse hoje,
em uma audiência no Congresso, que novos exercícios de liberdade de navegação
podem ser feitos no futuro.
Em maio, as
Forças Armadas norte-americanas executaram uma operação de vigilância daquele
mesmo espaço aéreo. Na ocasião, militares chineses emitiram oito alertas
pedindo a saída imediata dos norte-americanos.
A China
argumenta que tem direitos históricos sobre a região, onde ficam territórios
também disputados por Filipinas, Vietnã, Malásia, Taiwan e Brunei. Muitos
desses países são aliados do governo de Washington.
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