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sábado, 29 de abril de 2017

Trump não descarta conflito com a Coreia do Norte, mas espera saída diplomática


"Existe uma chance de que acabemos tendo um grande, grande conflito com a Coreia do Norte". A declaração do presidente Donald Trump é o destaque de uma entrevista exclusiva veiculada hoje (28) pela Agência Reuters. Ao falar sobre o acirramento das tensões na região, Trump disse que prefere a saída diplomática. 

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"Adoraríamos solucionar as coisas diplomaticamente, mas é muito difícil", frisou. A entrevista foi destaque nesta sexta-feira na imprensa americana, um dia antes de Trump completar 100 dias de governo.

Com a Coreia do Norte, ele enfrenta o maior desafio, até o momento.

O país intensificou exercícios militares na área e estuda sanções econômicas contra a Coreia do Norte, além de aproximação para uma saída diplomática.  Hoje haverá uma reunião extraordinária no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o tema.

Nas semanas anteriores, Donald Trump mandou mensagens mais duras, inclusive com a visita do vice-presidente Mike Pence ao Japão e à Coreia do Sul. Anteriormente, o presidente vinha dando declarações ameaçadoras direcionadas ao líder norte-coreano Kim Jong-Un. O vice-presidente disse que a negociação estava descartada, pelo menos por enquanto.

Na entrevista à Reuters, Trump, inverteu o discurso, ao dizer que o conflito não está descartado, mas que espera uma saída diplomática.

Uma possível abertura ao diálogo já havia sido indicada pelo governo chinês. Ontem o Ministério das Relações Exteriores da China parabenizou  os Estados Unidos pela mudança de postura. Para o governo chinês, Trump está, neste momento, mais aberto ao diálogo.

Os Estados Unidos haviam pedido ajuda à China para pressionar o líder Kim Jong-Un a abandonar os testes nucleares.

Durante a visita do presidente chinês Xi-Jinping aos Estados Unidos, no começo deste mês, Donald Trump insistiu no tema.

A China pediu cautela e, naquele momento, disse que a falta de diálogo só acirraria o quadro. Antes da visita de Xi-Jinping, Trump havia feito críticas também ao governo chinês, dizendo que esperava mais dedicação.

Na entrevista à Reuters, ele disse ter visto empenho da parte do presidente chinês. "Acredito que ele está se esforçando muito. Sei que ele gostaria de ser capaz de fazer algo."
A China mandou um duro recado ontem à Coreia do Norte e disse que poderia definir algum tipo de sanção ao país, caso fosse feito um novo teste com mísseis nucleares.

Trump reconhece que a China está em comunicação constante com a Coreia do Norte e que o governo chinês já havia solicitado a interrupção dos testes nucleares.

Na entrevista, Trump evitou opinar sobre o perfil do líder norte-coreano. "Não sei dizer se ele é racional, mas espero que seja", disse o presidente americano, ao ser perguntado sobre a personalidade de Kim Jong-Un. "Ele tem 27 anos, seu pai morreu, e ele  assumiu um regime", disse. "Então, diga o que você quer, mas isso não é fácil, especialmente nessa idade," acrescentou.

Kim Jon-Un tem respondido com envio de mensagens agressivas a Washington, como vídeos que simulam o lançamento de bombas em território norte-americano e a destruição do país.

A preocupação dos Estados Unidos e aliados com a Coreia do Norte é proporcional à capacidade nuclear do país.

O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, e agentes infiltrados na região acreditam que os norte-coreanos estão avançando na produção de mísseis nucleares.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Presidente chinês pede a Trump para conter tensão com Coreia do Norte


O presidente chinês, Xi Jinping, e dos Estados Unidos, Donald Trump, conversaram na manhã desta segunda-feira (24) por telefone sobre as relações bilaterais entre os dois países e a situação na península coreana.

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Xi Jinping pediu a Trump para conter as tensões entre Estados Unidos e Coréia do Norte, no momento em que a troca de ameaças entre os dois países aumentou.

Na conversa, os dois líderes concordaram em manter contato através de vários canais para trocar idéias sobre questões que dizem respeito às duas potências, informou a agência de notícias Xinhua.

Além disso, neste fim de semana, o Ministério da Defesa chinês negou que declarou estado de alerta máximo na fronteira com a Coréia do Norte, mas confirmou a realização de manobras militares na área.

Enquanto isso, a frota americana liderada pelo porta-aviões dos EUA Carl Vinson, que causou polêmica na semana passada ao se dirigir para a Austrália, após o anúncio de que iria para a Coreia do Norte, está atualmente perto das Filipinas e executa manobras com dois destróieres japoneses.

Os navios dos dois países vão permanecer lá por vários dias realizando exercícios estratégicos e de comunicação, antes de seguir para o norte, no fim de semana, em direção à península coreana, segundo informou a NHK televisão estatal do Japão.

Além disso, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul anunciou hoje que está a preparar manobras conjuntas com o grupo naval norte-americano.

Coreia do Norte ameaça atacar porta-aviões dos Estados Unidos

A escalada de tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos continua. O governo norte-coreano disse nesse domingo (23) que "está pronto para afundar o porta-aviões norte-americano que está a caminho da Península Coreana.” Além disso, no sábado (22) um cidadão dos Estados Unidos foi impedido de sair do país.

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O navio porta-aviões norte-americano USS Carl VInson (CVN 70) foi enviado às águas da Península Coreana, após novos testes com mísseis por parte da Coreia do Norte. O navio se aproxima da península e com isso também se intensificam as ameaças do líder Kim Jong-Un.

A imprensa norte-americana conversou com funcionários do governo de Donald Trump. Especula-se que Trump deve telefonar para o presidente chinês, Xi Jinping, e para primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.

Na semana passada o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, visitou o Japão e a Coreia do Sul e regressou da visita sem demostrar disposição para tentar dialogar.

Pence disse que os Estados Unidos querem que a Coreia do Norte abandone os testes nucleares e que não "haveria diálogo, pelo menos por enquanto".
Além disso deve ocorrer uma reunião em Washington na quarta-feira (26) entre líderes do Senado e funcionários do alto escalão do governo Trump para discutir a crise com a Coreia do Norte.

No meio da tensão, a prisão do professor de cidadania coreana e norte-americana, Tony Kim, nesse domingo, acirra o ânimo de Washington e preocupa os países aliados. Tony Kim foi até a capital norte-coreana, Pyongang para dar aulas em uma universidade durante um mês, mas ele foi impedido de regressar.

Já são três cidadãos norte-americanos detidos pelo governo norte-coreano. A prisão teria ocorrido no sábado, segundo um comunicado da universidade.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

"Derrotaremos qualquer tipo de ataque", diz vice dos EUA sobre Coreia do Norte


O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou nesta segunda-feira (17) em Seul que a Coreia do Norte "faria bem não testando a determinação" de Donald Trump e lembrou que Washington ordenou ataques recentemente na Síria e no Afeganistão. As informações são da Agência EFE.

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"Derrotaremos qualquer tipo de ataque e enfrentaremos qualquer provocação nuclear ou de mísseis com uma resposta surpreendente", disse Pence após se reunir hoje em Seul com o presidente em exercício sul-coreano, Hwang Kyo-anh, no segundo dia de sua visita ao país asiático.

A viagem do número dois do Governo dos EUA à Coreia do Sul acontece em um momento de tensão com a Coreia do Norte, após um novo teste de lançamento de um míssil realizado na véspera pelo regime de Kim Jong-un.

Pence destacou que a "era da paciência estratégica" de Washington com Pyongyang acabou com a chegada de Trump à Casa Branca e lembrou que no último ano o regime norte-coreano realizou dois testes nucleares ilegais e vários lançamentos de mísseis.

"Queremos chegar [a uma solução para a atual crise] por meios pacíficos. Ainda assim, todas as opções estão sobre a mesa", advertiu o vice-presidente americano em referência à via militar.

"Todas as futuras decisões sobre as políticas em relação ao Norte serão tomadas com uma estreita cooperação e com base em nossa aliança", disse na mesma linha o presidente interino sul-coreano.

Horas antes de Pence aterrissar em solo sul-coreano, a Coreia do Norte tentou lançar, sem sucesso, um míssil balístico que explodiu após ser disparado.

sábado, 15 de abril de 2017

Coreia do Norte diz que está pronta para guerra com armas nucleares


O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores de Coreia do Norte, Choe Ryong-hae, disse hoje (15) durante um grande desfile militar em Pyongyang que o povo norte-coreano está "preparado para a guerra" contra os Etados Unidos com suas armas nucleares. As informações são da Agência EFE.

"Estamos completamente preparados para enfrentar qualquer tipo de guerra com nossas armas nucleares se os EUA atacarem a península da Coreia", disse Ryong-hae, considerado O número dois do regime, em seu discurso durante a exibição militar em comemoração ao 105º aniversário do fundador do país, Kim Il-sung.

Durante o desfile do "Dia do Sol", presidido pelo líder Kim Jong-un, o Exército norte-coreano mostrou seu arsenal, incluindo vários mísseis balísticos, entre os quais encontrava-se um possível novo projétil de alcance intercontinental.

"Se os EUA fizerem provocações imprudentes contra nós, nossa força revolucionária contra-atacará num instante, com um ataque aniquilador e responderemos a uma guerra total com guerra total e a ataques nucleares com nosso próprio arsenal atômico", disse Choe.

Ele também acusou os EUA de posicionar armas nucleares no Sul da península coreana, "o que está criando uma situação muito tensa que ameaça a paz e a segurança não só da região, como também do mundo inteiro".

Washington decidiu enviar recentemente um porta-aviões nuclear à península da Coreia em resposta aos lançamentos de mísseis de Pyongyang e Washington, e chegou a insinuar que estuda a possibilidade de um ataque preventivo para frear os avanços armamentísticos do regime norte-coreano.

"Os imperialistas estão tentando isolar nosso povo onde as pessoas só querem viver em paz", afirmou o vice-presidente do Partido dos Trabalhadores.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Coreia do Norte lança novo míssil; Conselho de Segurança da ONU se reúne hoje


A Coreia do Norte anunciou nesta segunda-feira (13) que testou com sucesso um novo míssil balístico lançado ontem (12) de uma base aérea situada no oeste do país. As informações são Radio France Internationale.

O dirigente norte-coreano Kim Jong-Un se disse “satisfeito que a Coreia do Norte tenha outro meio de ataque nuclear que reforce a potência do país”, segundo declaração à agência oficial de imprensa, KCNA.

O tiro percorreu 500 quilômetros em direção ao leste antes de cair no Mar do Japão, segundo o Ministério sul-coreano da Defesa. O teste é considerado pelo presidente americano Donald Trump uma “provocação” do regime norte-coreano. O assunto será discutido hoje à noite pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

As fotografias divulgadas pela agência norte-coreana KCNA mostram o lançamento do míssil de médio a longo alcance Pukguksong-2, enquanto o líder norte-coreano assiste ao teste sorrindo, acompanhado de dezenas de soldados e cientistas. Ele guiou “pessoalmente” os preparativos.

O motor do míssil utiliza combustível sólido, acrescentou a KCNA, o que diminui o tempo de abastecimento. A maioria dos mísseis usa combustível líquido, diz Yun Duk-Min, analista no Instituto de Relações Exteriores e da Segurança da Coreia do Sul. A detecção desse tipo de míssil pelos satélites de segurança também é mais complicada, explicou. “Isso representa também uma ameaça maior para os adversários”, acrescentou. Esta é a primeira vez que a Coreia do Norte fala abertamente sobre o Pukguksong-2.

Reações
O premiê japonês Shinzo Abe, que passou o fim de semana na companhia de Donald Trump, na Flórida, não aprovou a ousadia norte-coreana e reagiu dizendo que o lançamento foi uma provocação "intolerável". Já o presidente americano preferiu ignorar a operação militar da Coreia do Norte. No entanto, Trump fez questão de manifestar seu apoio ao Japão no episódio do míssil balístico deste domingo. "Quero que todos entendam e estejam cientes de que os Estados Unidos apóiam o Japão, seu maior aliado, em 100%", afirmou o presidente americano.

O lançamento do míssil norte-coreano deverá testar o compromisso de Donald Trump, que prometeu endurecer em relação ao regime de Kim Jong-un, que no ano passado testou mísseis nucleares e balísticos violando resoluções da ONU.

Um membro da equipe do governo dos Estados Unidos informou que o ato "não é uma surpresa," e sim uma "provocação" da Coreia do Norte, algo que já era “esperado” depois da posse de Trump. "O líder norte-coreano gosta de chamar a atenção para momentos como este ", afirmou o funcionário americano.

Ele declarou ainda que a Casa Branca vai estudar diferentes possíveis reações ao lançamento do míssil, mas que a resposta deverá ser gradual para evitar uma escalada nuclear, uma vez que, segundo o Pentágono, o projétil era um míssil de “alcance médio ou intermediário”, e não um verdadeiro ICBM, a sigla que determina mísseis balísticos intercontinentais.

Sanções
As resoluções da ONU proíbem a Coreia do Norte de implementar programas nucleares ou balísticos. Desde o primeiro teste, em 2006, o regime já foi alvo de seis rodadas de sanções que não alteraram os planos do regime em abandonar suas ambições militares. Em 2016, a Coreia do Norte fez dois testes nucleares e lançou cerca de vinte mísseis balísticos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

EUA e Coreia do Sul simulam exercícios de ataque contra a Coreia do Norte


Começam hoje (3) no Alaska exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, que visam a treinar um ataque preventivo contra a Coreia do Norte.

A realização da simulação de ataques conjuntos contra a nação e instalações nucleares da Coreia do Norte foi acordada pelas partes depois de a Coreia do Norte ter confirmado teste de tecnologia nuclear pela segunda vez neste ano.


O porta-aviões USS Ronald Reagan será usado entre os dias 10 e 15 de outubro, enquanto as manobras navais terminarão em 21 de outubro.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Líder norte-coreano quer que seu país seja uma potência nuclear




O líder norte-coreano, Kim Jong-un, manifestou o desejo de reforçar o status de potência nuclear, com a formação de especialistas militares na Universidade de Defesa Nacional, informa o jornal oficial do país, Rodong Sinmun.

De acordo com o Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, Kim Jong-un declarou, ao visitar o centro de ensino, que o dever da Universidade de Defesa Nacional é fortalecer ainda mais o estatuto do país como "potência oriental nuclear" e o "país com a força militar mais poderosa".

A Coreia do Norte se proclamou potência nuclear em 2005 e já fez três testes nucleares, em 2006, 2009 e 2013, que lhe valeram sanções internacionais.

A tensão na península coreana voltou a aumentar depois que o governo fez o quarto ensaio nuclear em janeiro deste ano. O ensaio foi feito um mês após o lançamento de um foguete com satélite, que poderia ter sido um teste de um míssil com alcance de 12 mil quilômetros.

Em março, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas aprovou as sanções mais duras das últimas duas décadas contra o país asiático, que proíbem o transporte de combustível para aviões e mísseis e vetam a entrega de todo tipo de arma.

O governo norte-coreano desistiu em 2009 de continuar as negociações que mantinha com os Estados Unidos, a Rússia, China, o Japão e a Coreia do Sul para a desnuclearização da península coreana.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Coreia do Norte lança novos mísseis e Estados Unidos e Japão protestam


A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos, e não um, na sua mais recente violação das resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), disse um dirigente dos Estados Unidos da área da defesa. “Os Estados Unidos detectaram o lançamento de dois mísseis balísticos pela Coreia do Norte. Acreditamos que ambos sejam Nodong Mrbms”, adiantou. Ele falou sob anonimato, referindo-se a mísseis balísticos de médio alcance (Mrbm, na sigla em Inglês).

“Estes lançamentos são uma violação de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, acrescentou. Antes, a Coreia do Sul informara que a Coreia do Norte tinha disparado o que parecia ser um míssil de médio alcance para o mar do Japão nesta sexta-feira (hora local).

As tensões militares na dividida península coreana têm aumentado desde que a Coreia do Norte realizou um quarto ensaio nuclear, em 6 de janeiro.
Um mês depois, Pyongyang lançou um foguete de longo alcance, que foi interpretado como um teste disfarçado de míssil balístico.
Já este mês, o Conselho de Segurança da ONU impôs duras sanções contra a Coreia do Norte.

O Japão apresentou hoje (18) um protesto junto à embaixada norte-coreana em Pequim e exigiu “contenção” ao regime de Pyongyang, após o lançamento de mísseis de médio alcance, com um deles caindo em águas próximas do arquipélago japonês. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse no parlamento que Tóquio vai trabalhar com a comunidade internacional para acabar com os programas de armas de Pyongyang, tendo exigido "contenção" ao governo da Coréia do Norte.

O chancelar nipônico, Fumio Kishida, considerou que o lançamento viola as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e explicou que apresentou um protesto na embaixada norte-coreana em Pequim (não há representação em Tóquio, já que os países não têm relações diplomáticas).
O ministro porta-voz do governo, Yoshihide Suga, disse  que o exército do Japão está em alerta para proteger a segurança do povo japonês, depois das novas ações de Pyongyang.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Itamaraty condena lançamento de foguete de longo alcance pela Coreia do Norte

O Itamaraty apoiou neste domingo (7) a condenação emitida pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas ao anúncio de lançamento de satélite de longo alcance pela Coreia do Norte. A ação, repudiada pela comunidade internacional, é vista como um teste secreto de mísseis.

A declaração unânime do Conselho de Segurança, que em breve anunciará novas sanções ao país, foi feita após reunião de emergência convocada a pedido dos Estados Unidos e do Japão. A China, principal aliado de Pyongyang, e outros 14 países que compõem o colegiado apoiaram a manifestação do órgão executivo da ONU.

Conselho de Segurança da ONU condena lançamento de foguete pela Coreia do Norte


O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou neste domingo (7) o lançamento de um foguete (rocket) pela Coreia do Norte e, em breve, aprovará novas sanções contra o país.

Enquanto o governo norte-coreano garante que se trata de um programa espacial exclusivamente científico com um satélite de observação terrestre, a comunidade internacional afirma que os lançamentos são testes de mísseis balísticos camuflados. O anúncio do lançamento espacial feito pela Coreia do Norte ocorre menos de um mês após as autoridades norte-coreanas dizerem ao mundo que testaram uma miniatura de bomba nuclear de hidrogênio, cujos efeitos são muito mais potentes que uma produzida por urânio.

A declaração do Conselho de Segurança, após reunião de emergência convocada a pedido dos Estados Unidos e do Japão, foi unânime, o que significa que foi apoiada pela China, o principal aliado de Pyongyang, e pelos outros 14 países que compõem o colegiado.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Japão mobiliza tropas diante de possível lançamento de míssil norte-coreano


O governo japonês determinou hoje (29) ao Exército que se prepare para a possibilidade de ter de destruir um míssil que a Coreia do Norte pode lançar em breve. O objetivo é evitar que caia sobre o território japonês.

“Tomamos todas as medidas necessárias para responder a qualquer tipo de situação”, afirmou o ministro porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, citado pela agência Kyodo.

Suga não deu mais dados sobre a iniciativa do Ministério da Defesa, de modo a não revelar “informação sensível” sobre a capacidade do Japão para interceptar mísseis.

As últimas imagens de satélite da base norte-coreana de Sohae mostraram que há movimentação nas instalações e que a Coreia do Norte pode estar preparando o lançamento, em breve, de um projétil de longo alcance, como Seul, Tóquio e Washington tinham alertado.

O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Fumio Kishida, disse hoje que acertou, em teleconferência com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, uma cooperação sobre a questão do lançamento norte-coreano.
“Trabalharemos estreitamente com os Estados Unidos e outros países envolvidos e tomaremos todas as medidas possíveis para garantir a segurança do público”, disse Kishida, em entrevista.

O novo lançamento pode ocorrer no momento em que os países do Conselho de Segurança das Nações Unidas estudam sanções adicionais à Coreia do Norte devido ao seu quarto teste nuclear, feito no início do mês.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Japão diz que Coreia do Norte prepara novo teste com míssil de longo alcance


A Coreia do Norte está preparando novo ensaio com um míssil de longo alcance após o seu quarto teste nuclear, informaram hoje (28) fontes do governo japonês à agência Kyodo.

Os serviços de inteligência japoneses detectaram uma intensificação da atividade nos últimos dias nas instalações de lançamento de Dongchang-ri, a Nordeste da península coreana, a partir de imagens de satélite, explicaram as fontes citadas pela agência de notícias.

Com base nesses indícios, os serviços de inteligência japoneses acreditam que o lançamento pode ocorrer no fim da próxima semana, quando os países do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) pretendem impor sanções adicionais à Coreia do Norte devido ao teste nuclear feito no início do mês.

O último lançamento desse tipo ocorreu em 2012, quando o regime norte-coreano conseguiu pôr em órbita um satélite com o seu míssil de longo alcance Unha-3, o que a comunidade internacional considerou parte do seu programa de desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais e que gerou novas sanções da ONU.

Nessa quarta-feira (27), a China e os Estados Unidos concordaram sobre a necessidade de uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU contra a Coreia do Norte devido ao teste nuclear de 6 de janeiro.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

EUA, Coreia do Sul e Japão discutem resposta a teste nuclear norte-coreano

Representantes dos governos do Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul vão se reunir no próximo sábado (16), em Tóquio, no Japão, para coordenar uma resposta ao teste nuclear norte-coreano, informou hoje (12) o ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Fumio Kishida.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Akitaka Saiki, o subsecretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, Lim Sung-nam, vão se reunir para “demonstrar a estreita cooperação entre os três países para lidar com a Coreia do Norte”, disse Fumio Kishida.

Japão, Estados Unidos e Coréia do Sul querem estreitar sua colaboração em matéria de defesa e segurança, após a tensão gerada na península coreana pelo quarto teste nuclear do regime de Pyongyang.

Antes do encontro de sábado, representantes para a desnuclearização da península coreana dos três países vão se reunir amanhã (13) em Seul para tratar do assunto.

Na capital sul-coreana, as três potências vão discutir eventuais medidas, incluindo uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, em resposta ao teste nuclear norte-coreano.

O chefe da diplomacia do Japão elogiou os Estados Unidos, por sobrevoarem a península coreana no domingo (10), com um bombardeiro estratégico de longo alcance.

O destacamento do bombardeiro “reflete o firme compromisso dos Estados Unidos em cumprir seu papel pela paz e estabilidade na região”, disse o ministro, em declarações reproduzidas pela agência Kyodo.

O teste nuclear subterrâneo anunciado na semana passada por Pyongyang agravou o clima de tensão na península coreana, desencadeando protesto quase unânime da comunidade internacional e levou o Conselho de Segurança da ONU a considerar novas e mais duras sanções contra a Coreia do Norte.

O regime norte-coreano, liderado por Kim Jong-un, garantiu ter detonado, pela primeira vez, uma bomba de hidrogênio, apesar de muitos especialistas sustentarem que provavelmente explodiu uma bomba H.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Líder da Coreia do Norte reúne-se com cientistas que coordenaram teste nuclear


O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, reuniu-se com cientistas e técnicos que participaram do teste nuclear que o governo fez na semana passada. No encontro, ele defendeu a importância do teste como instrumento de convencimento.

A agência oficial KCNA detalha o encontrou em texto publicado hoje (11), que inclui uma fotografia de Kim Jong-un com os responsáveis pelo programa nuclear do regime norte-coreano, sem especificar, no entanto, a data em que ocorreu a reunião.

O texto diz que o líder da Coreia do Norte defendeu a necessidade de o país contar com um instrumento de dissuasão nuclear confiável. Acrescenta que Kim se mostrou confiante de que cientistas e técnicos  vão continuar a preparar “contínuos avanços” após “testar, com êxito, a bomba H”.

Os comunicados dos meios de comunicação estatais norte-coreanos, com declarações do líder, têm-se multiplicado desde o anúncio do governo, na quarta-feira (6), de que realizara o quarto teste nuclear e que, pela primeira vez, tinha detonado uma bomba de hidrogênio.

A bomba seria mais poderosa do que as detonadas pela Coreia do Norte nos testes anteriores (2006, 2009 e 2013). No entanto, há especialistas que duvidam que o país tenha conseguido desenvolver uma bomba H com base no alcance que a explosão ocorrida teve, considerando que provavelmente se tratou, na realidade, de uma arma de fissão potenciada.

O anúncio aumentou a tensão regional e desencadeou a condenação por parte de grande parte da comunidade internacional. O Conselho de Segurança da ONU  debate eventuais novas sanções ao regime norte-coreano.


Bombardeiro dos EUA sobrevoa Coreia do Sul


Um bombardeiro norte-americano sobrevoou ontem (10) a Coreia do Sul, em uma demonstração de força do exército dos Estados aliados de Seul, após o teste nuclear de Pyongyang.

O bombardeiro B52 Stratofortress, que pode transportar armas nucleares, e com um raio de longo alcance, sobrevoou a base aérea militar de Osan, a cerca de 70 quilômetros ao sul da fronteira entre as duas Coreias, antes de regressar à sua base, indicou o Exército norte-americano e uma testemunha.
O B-52, que foi destacado da base norte-americana de Andersen, na ilha de Guam, é frequentemente utilizado nos exercícios militares anuais conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

Contudo, os voos para alguma zona raramente são tornados públicos.

A última vez que isso ocorreu foi em 2013, após o terceiro teste nuclear norte-coreano. Na ocasião, o Exército norte-americano destacou um B52 e ainda um bombardeiro furtivo B2.

Um comunicado conjunto das forças armadas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul diz que o bombardeiro destacado sobrevoou Osan escoltado por dois caças sul-coreanos F-15 e dois caças norte-americanos F-16.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Coreia do Norte mobiliza segundo míssil, dizem sul-coreanos


O governo da Coreia do Norte mobilizou um segundo míssil de médio alcance para a sua Costa Leste e o implantou nas plataformas móveis, segundo a agência pública de notícias sul-coreana Yonhap. O Ministério da Defesa, que confirmou ontem (4) a mobilização de um primeiro míssil, recusou-se a comentar a informação.

"Confirma-se que a Coreia do Norte transportou, no início desta semana, dois mísseis Musudan de médio alcance para a Costa Leste, implantando-os em viaturas equipadas com plataformas de lançamento", informou a Yonhap.
O míssil Musudan foi apresentado pela primeira vez em uma parada militar, em outubro de 2010. Especialistas dizem que o míssil tem capacidade de alcance de cerca de 3 mil quilômetros, pondendo atingir alvos na Coreia do Sul e no Japão.
A iniciativa ocorre no momento em que o governo norte-coreano ameaça deflagrar uma ação nuclear na Península Coreana, que pode afetar também os Estados Unidos e o Japão, além da Coreia do Sul.
Para especialistas, as obras indicam que a restauração do reator tem o objetivo de reativá-lo, pois está paralisado desde 2007.
Agência Brasil

ONU pede que Coreia do Norte “reduza as tensões” e que país foi muito longe na retórica


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pediu hoje (4) ao regime da Coreia do Norte para “reduzir as tensões” em uma situação “alarmante” e disse que qualquer “erro de julgamento” durante a crise poderá ter “consequências muito graves”.
“A ameaça nuclear não é um jogo, é um assunto muito sério. Penso que [ a Coreia do Norte] foi muito longe na retórica e estou preocupado que qualquer erro de julgamento possa provocar uma crise com consequências muito graves”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, durante uma conferência de imprensa em Madrid.
Ban Ki-Moon disse que as notícias e os anúncios diários da Coreia do Norte são alarmantes, principalmente no aspecto humanitário. “Apelo às autoridades, em primeiro lugar, para reduzir as tensões [entre as duas Coreias].  A paz e a segurança na Península Coreana têm implicações muito graves a no âmbito regional, bem como a nível global”, disse o sul-coreano.“Espero sinceramente que as partes envolvidas trabalhem em conjunto, (…) para acalmar a situação e iniciar um diálogo para resolver todos os assuntos pendentes”.
A Coreia do Norte deu a aprovação final para que suas Forças Armadas ataquem os Estados Unidos, incluindo eventuais ataques nucleares.  Em um comunicado, o exército norte-coreano disse que “informou formalmente a Washington” de que as ameaças norte-americanas seriam “esmagadas por armas nucleares com tecnologia de ponta, menores, mais leves e diversificadas”.
“A operação impiedosa das nossas Forças Armadas revolucionárias com esse objetivo [atacar os EUA] foi finalmente aprovada”, informou a nota, que advertia os Estados Unidos a “ponderar melhor a grave situação”. As declarações do regime norte-coreano resultaram em reações de preocupadas de vários governos internacionais.
 Agência Lusa

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