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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Cientistas japoneses criam sensor que detecta alimentos estragados


Um grupo de cientistas japoneses criou dispositivo que pode ser colocado em película aderente, capaz de detectar o estado de conservação da carne ou do peixe, informou hoje (5) o jornal Nikkei.

Trata-se de "material inteligente", com 1 centímetro de comprimento, que reage ao ser colocado sobre os alimentos e cuja utilização poderá evitar casos de intoxicação alimentar, de acordo com o grupo de pesquisadores da Universidade de Yamagata, no Norte do Japão.

O sensor é capaz de detectar a histamina, uma substância gerada quando as bactérias começam a decompor os aminoácidos dos alimentos e que é responsável por sintomas de intoxicação alimentar, mesmo em pequenas quantidades.

O aparelho integra um microcircuito impresso em material semicondutor, em película aderente e, no futuro, poderá ser instalado em embalagens de modo a fornecer informação automática sobre o estado de conservação dos alimentos.

Atualmente, outros sensores com a mesma finalidade estão sendo desenvolvidos, mas maiores, disseram os cientistas japoneses.

A partir dessa experiência, os pesquisadores esperam desenvolver um dispositivo para comercialização no prazo de três anos, acrescentou o diário.
A equipe da Universidade de Yamagata, dirigida pelo cientista Shizuo Tokito, desenvolve ainda um sistema para ligar essa tecnologia a celulares, de modo que os consumidores possam receber informação a distância sobre o estado dos alimentos.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Coreia do Norte lança novos mísseis e Estados Unidos e Japão protestam


A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos, e não um, na sua mais recente violação das resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), disse um dirigente dos Estados Unidos da área da defesa. “Os Estados Unidos detectaram o lançamento de dois mísseis balísticos pela Coreia do Norte. Acreditamos que ambos sejam Nodong Mrbms”, adiantou. Ele falou sob anonimato, referindo-se a mísseis balísticos de médio alcance (Mrbm, na sigla em Inglês).

“Estes lançamentos são uma violação de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, acrescentou. Antes, a Coreia do Sul informara que a Coreia do Norte tinha disparado o que parecia ser um míssil de médio alcance para o mar do Japão nesta sexta-feira (hora local).

As tensões militares na dividida península coreana têm aumentado desde que a Coreia do Norte realizou um quarto ensaio nuclear, em 6 de janeiro.
Um mês depois, Pyongyang lançou um foguete de longo alcance, que foi interpretado como um teste disfarçado de míssil balístico.
Já este mês, o Conselho de Segurança da ONU impôs duras sanções contra a Coreia do Norte.

O Japão apresentou hoje (18) um protesto junto à embaixada norte-coreana em Pequim e exigiu “contenção” ao regime de Pyongyang, após o lançamento de mísseis de médio alcance, com um deles caindo em águas próximas do arquipélago japonês. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse no parlamento que Tóquio vai trabalhar com a comunidade internacional para acabar com os programas de armas de Pyongyang, tendo exigido "contenção" ao governo da Coréia do Norte.

O chancelar nipônico, Fumio Kishida, considerou que o lançamento viola as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e explicou que apresentou um protesto na embaixada norte-coreana em Pequim (não há representação em Tóquio, já que os países não têm relações diplomáticas).
O ministro porta-voz do governo, Yoshihide Suga, disse  que o exército do Japão está em alerta para proteger a segurança do povo japonês, depois das novas ações de Pyongyang.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

PIB do Japão registra queda de 1,4% no último trimestre de 2015


O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão registrou queda de 1,4% entre outubro e dezembro de 2015, em relação ao mesmo período do ano anterior, devido sobretudo à queda do consumo interno, de acordo com dados oficiais divulgados hoje (15). Na comparação com o trimestre anterior, o PIB da terceira economia mundial diminuiu 0,4%.

Essa foi a segunda contração trimestral em 2015, apesar de o PIB ter registado tênue crescimento de 0,4% no acumulado do ano, colocando em evidência os desafios de Tóquio em travar a deflação e cimentar recuperação econômica sustentável.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Japão mobiliza tropas diante de possível lançamento de míssil norte-coreano


O governo japonês determinou hoje (29) ao Exército que se prepare para a possibilidade de ter de destruir um míssil que a Coreia do Norte pode lançar em breve. O objetivo é evitar que caia sobre o território japonês.

“Tomamos todas as medidas necessárias para responder a qualquer tipo de situação”, afirmou o ministro porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, citado pela agência Kyodo.

Suga não deu mais dados sobre a iniciativa do Ministério da Defesa, de modo a não revelar “informação sensível” sobre a capacidade do Japão para interceptar mísseis.

As últimas imagens de satélite da base norte-coreana de Sohae mostraram que há movimentação nas instalações e que a Coreia do Norte pode estar preparando o lançamento, em breve, de um projétil de longo alcance, como Seul, Tóquio e Washington tinham alertado.

O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Fumio Kishida, disse hoje que acertou, em teleconferência com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, uma cooperação sobre a questão do lançamento norte-coreano.
“Trabalharemos estreitamente com os Estados Unidos e outros países envolvidos e tomaremos todas as medidas possíveis para garantir a segurança do público”, disse Kishida, em entrevista.

O novo lançamento pode ocorrer no momento em que os países do Conselho de Segurança das Nações Unidas estudam sanções adicionais à Coreia do Norte devido ao seu quarto teste nuclear, feito no início do mês.


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

EUA, Coreia do Sul e Japão discutem resposta a teste nuclear norte-coreano

Representantes dos governos do Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul vão se reunir no próximo sábado (16), em Tóquio, no Japão, para coordenar uma resposta ao teste nuclear norte-coreano, informou hoje (12) o ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Fumio Kishida.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Akitaka Saiki, o subsecretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, Lim Sung-nam, vão se reunir para “demonstrar a estreita cooperação entre os três países para lidar com a Coreia do Norte”, disse Fumio Kishida.

Japão, Estados Unidos e Coréia do Sul querem estreitar sua colaboração em matéria de defesa e segurança, após a tensão gerada na península coreana pelo quarto teste nuclear do regime de Pyongyang.

Antes do encontro de sábado, representantes para a desnuclearização da península coreana dos três países vão se reunir amanhã (13) em Seul para tratar do assunto.

Na capital sul-coreana, as três potências vão discutir eventuais medidas, incluindo uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, em resposta ao teste nuclear norte-coreano.

O chefe da diplomacia do Japão elogiou os Estados Unidos, por sobrevoarem a península coreana no domingo (10), com um bombardeiro estratégico de longo alcance.

O destacamento do bombardeiro “reflete o firme compromisso dos Estados Unidos em cumprir seu papel pela paz e estabilidade na região”, disse o ministro, em declarações reproduzidas pela agência Kyodo.

O teste nuclear subterrâneo anunciado na semana passada por Pyongyang agravou o clima de tensão na península coreana, desencadeando protesto quase unânime da comunidade internacional e levou o Conselho de Segurança da ONU a considerar novas e mais duras sanções contra a Coreia do Norte.

O regime norte-coreano, liderado por Kim Jong-un, garantiu ter detonado, pela primeira vez, uma bomba de hidrogênio, apesar de muitos especialistas sustentarem que provavelmente explodiu uma bomba H.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Japão quer distribuir medicamentos com drones em 2018

O Japão pretende implementar um sistema de distribuição de medicamentos por meio de drones, para abastecer zonas isoladas, com escassas instalações médicas. A operação deve começar em 2018, informou hoje (5) o diário econômico Nikkei.

O sistema permitiria inicialmente que os aviões não tripulados transportassem medicamentos com receita, sangue para transfusão e outros produtos urgentes.

Para concretizar a ideia, o governo japonês deverá ampliar as bandas de frequência atualmente estabelecidas e aumentar a potência de saída das estações de redes sem fio.

Além disso, seria necessário aprovar uma nova legislação para regular as rotas dos drones e definir os produtos que eles poderiam transportar.

Atualmente, a legislação japonesa proíbe o voo de drones sobre áreas residenciais habitadas sem autorização governamental, estabelece as distâncias mínimas que as aeronaves devem manter das pessoas e edifícios, mas não regula as rotas de voo.

O Japão não tinha legislação específica sobre drones até setembro deste ano, quando um homem operou um desses aparelhos com material radioativo até o telhado da residência do primeiro-ministro, Shinzo Abe.

Abe e alguns ministros deverão se reunir hoje com representantes de empresas como a Amazon e a Toyota Motors, com o objetivo de impulsionar o novo sistema de distribuição de medicamentos com drones, acrescenta o Nikkei.

O gigante do comércio eletrônico, Amazon, começou em março do ano passado a testar a entrega de encomendas com o uso de aviões não tripulados em Miami (Estados Unidos). A rede Walmart solicitou, no fim do mês passado, autorização ao governo norte-americano para testar drones com esse objetivo.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Japão segue sem notícias de reféns sequestrados pelo Estado Islâmico


Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico mostra dois reféns japonese e pede resgate (Foto: AP)

Prazo após pedido de resgate milionário de reféns terminou há 24 horas.
Governo asiático diz que tenta confirmar se os cidadãos estão vivos

O governo do Japão segue sem ter notícias neste sábado (24) dos dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico (EI), um dia depois que completou o prazo dado pelo grupo jihadista para o pagamento de um resgate no valor de US$ 200 milhões.

O ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, revelou que o governo continua tentando confirmar se os reféns estão vivos e que, "por enquanto, não há nenhuma informação sobre seu estado".

Kishida falou com a imprensa após uma reunião de crise em Tóquio na residência do primeiro-ministro, Shinzo Abe, à qual também compareceram outros membros do Gabinete.

Por sua vez, o vice-ministro das Relações Exteriores, Yasuhide Nakayama, responsável pela equipe especial que está em Amã, a capital da Jordânia, para tentar solucionar a crise dos reféns, disse que a situação permanece "tensa" e "difícil", uma vez que o prazo dado pelos jihadistas acabou e sem que, aparentemente, o EI tenha feito qualquer anúncio desde então.

"Vamos continuar focados em conseguir informações de diversas fontes e agir em consequência", explicou Nakayama aos meios de comunicação japoneses na noite de sexta, na capital jordaniana. Além disso, o vice-ministro garantiu que a prioridade do governo é "salvar vidas humanas".

Entenda o caso
Em um vídeo publicado na internet na última terça-feira, um suposto membro do grupo jihadista deu um prazo de 72 horas ao governo do Japão para pagar US$ 200 milhões e evitar a execução de dois reféns de nacionalidade japonesa.

Uma vez cumprido o prazo nesta sexta-feira, as autoridades de Tóquio garantiram que continuarão fazendo o possível para libertar os reféns.

O governo revelou que mantém contato com países como Jordânia e Turquia para, através deles, conseguir chegar a autoridades religiosas e líderes locais que ajudem o Japão a conseguir a libertação dos dois reféns.

Muhammed Ibrahim, um membro do grupo opositor sírio Coalizão Nacional Síria (CNFROS), revelou, por sua vez, à emissora pública japonesa 'NHK' que seu grupo está ajudando o Japão a conseguir a libertação dos dois reféns.

Ibrahim explicou que alguns membros da coalizão estão recolhendo informações sobre os reféns a pedido do governo japonês.

Os dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico são Kenji Goto, um conhecido jornalista freelancer de 47 anos, e Haruna Yukawa, um homem de 42 anos que aparentemente viajou à Síria para montar uma empresa de segurança e que acabou se unindo a um grupo rebelde, rival do EI

Do G1

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