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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

IBOPE: Dilma abre oito pontos e PSDB terá que declarar seu apoio à Marina enquanto há tempo


Caso o tucanato de fato pretenda desbancar o seu grande oposicionista do poder, impedindo assim o quarto mandato consecutivo e consequentemente 16 anos de PT frente ao executivo nacional, terá que mudar imediatamente sua estratégia e começar apoiar declaradamente a candidata do PSB, caso contrário terá que conformar-se com a reeleição da candidata petista. 

Pesquisa Ibope divulgada na manhã desta sexta-feira 12 mostra a presidente Dilma Rousseff oito pontos de vantagem sobre a segunda colocada, Marina Silva. A petista registrou 39% das intenções de voto, contra 31% da adversária do PSB. Aécio Neves, do PSDB, se manteve isolado na terceira posição, com 15%.

Os demais candidatos à Presidência somados acumulam 2% dos votos. Brancos e nulos somam 8% e indecisos, 5%. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de setembro. Levantamento do instituto Datafolha divulgado na última quarta-feira 10 foi realizado entre os dias 8 e 9. Nele, a presidente Dilma registrou 36%, contra 33% de Marina.

O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela ainda que as duas primeiras colocadas empatam tecnicamente em simulação de segundo turno. Marina Silva teria 43% das intenções de voto e Dilma Rousseff, 42%. No segundo turno, brancos e nulos são 10% e indecisos, 5%.

Na pesquisa anterior do instituto, divulgada no dia 3, Dilma tinha 37%, Marina, 33%, e Aécio, 15%. Na comparação, portanto, Dilma cresceu dois pontos, Marina caiu dois e Aécio se manteve com 15%. No último levantamento, o percentual de indecisos era de 5% e o dos que disseram que votarão nulo ou em branco era de 7%.

Dos três candidatos, Dilma registra o maior índice de rejeição, com 42%. Aécio Neves é o segundo colocado, com 35%. Sobre Marina Silva, 26% dos entrevistados responderam que não votariam nela de jeito nenhum. A aprovação do governo Dilma cresceu dois pontos, de 36% para 38%, desde a última pesquisa.

Confira os outros cenários de segundo turno considerados pelo Ibope:
Segundo turno

- Marina Silva: 43%
- Dilma Rousseff: 42%
- Branco/nulo: 10%
- Não sabe/não respondeu: 5%
- Dilma Rousseff: 48%
- Aécio Neves: 33%
- Branco/nulo: 13%
- Não sabe/não respondeu: 6%
- Marina Silva: 51%
- Aécio Neves: 27%
- Brancos e nulos: 14%
- Não sabe/não respondeu: 8%


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dilma lidera 1º turno com 8 pontos e empata com Marina no 2º, aponta Vox Populi


Presidente e candidata à reeleição pelo PT aparece com 36%, contra 28% de Marina (PSB) e 15% de Aécio Neves (PSDB)

De acordo com pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela Carta Capital e divulgada nesta quarta-feira (10), Dilma Rousseff lidera as eleições para Presidente no primeiro turno e está empatada com Marina Silva no segundo turno. 

A presidente e candidata à reeleição pelo PT aparece com 36% das intenções de voto na pesquisa, a primeira feita pela parceria depois do início das campanhas, em 6 de julho. A rival do PSB é a segunda colocada, com 28%. Aécio Neves, concorrente do PSDB, completa os três primeiros com 15%. 

Os demais candidatos somam 2%. Brancos e nulos seriam 7%. Outros 13% não souberam indicar um candidato ou não quiseram responder.

Em um eventual segundo turno, a pesquisa indica igualdade entre Dilma e Marina. A candidata do PSB obteria 42% dos votos, contra 41% de Dilma Rousseff. A duas estariam tecnicamente empatadas, já que a margem de erro é de A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Brancos e nulos somariam 10%, enquanto 7% estariam indecisos. 

Se Dilma fizesse o segundo turno contra Aécio Neves, a petista venceria por 44% a 36%, com 12% de brancos e nulos e 8% de indecisos.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Aécio supera demais candidatos somente entre eleitores com renda familiar mais alta


Pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada no dia 26/08  apresenta números que merecem uma análise que justifique a motivação comportamental de nossa sociedade nos quesitos: religião, renda familiar, escolaridade, faixa etária e região dos eleitores entrevistados.

O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre 23 re 25 de agosto

Segundo a pesquisa, Marina Silva (PSB) apresenta seu melhor desempenho entre eleitores evangélicos, com 37% de intenções de voto, contra 27% de Dilma Rousseff (PT) e 17% de Aécio Neves (PSDB). Entre católicos, 39% votam em Dilma, 25% em Marina e 20% em Aécio. Do total de entrevistados, 63,2% são católicos e 21,8%, evangélicos.


Entre os eleitores com renda familiar de mais de 5 salários mínimos, Aécio aparece com 32%, contra 28% de Marina e 26% de Dilma. A petista tem 46% entre a faixa de renda familiar até um salário mínimo, Marina tem 23% e Aécio, 11%.


Já Marina tem 33% de intenções de voto na faixa de eleitores com nível superior, contra 27% para Aécio e 24% para Dilma.


Marina tem 31% entre eleitores na faixa etária de 16 a 24 anos, empatada tecnicamente com Dilma, que tem 29%. Aécio tem 19%.


Marina tem 30% da intenção de votos no Sudeste, região onde apresenta seu maior índice. Aécio também tem maior pontuação no Sudeste, com 25%. Já Dilma alcança 46% no Nordeste.

Encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a pesquisa é a primeira do Ibope com Marina Silva como candidata do PSB. O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre os últimos sábado (23) e segunda-feira (25). O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00428/2014.

Com informações do G1.com

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Aécio Neves joga a toalha e já defende Marina ainda no primeiro turno


SERÁ?
Fiquei surpreso e até um tanto incrédulo ao ouvir esta tarde, no horário eleitoral no rádio, o candidato pelo PSDB Aécio Neves, dizendo que existem duas opções de voto para essas eleições: "Aécio Neves e Marina Silva" e que o povo deverá escolher entre estes dois quem deverá tocar o projeto de mudança do Brasil nos próximos quatro anos.

Pelo que entendi o candidato já jogou a toalha, começando inclusive a fazer campanha pró-Marina ainda no 1º turno.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Dilma tem 35%, Marina, 34%, e Aécio, 14%, diz pesquisa Datafolha


Em simulação de 2º turno, vantagem de Marina passa de 10 para 7 pontos.
Instituto ouviu 10.054 eleitores nos dias 1 e 3, de segunda a quarta.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (3) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Presidência da República:
Dilma Rousseff (PT): 35%
Marina Silva (PSB): 34%
Aécio Neves (PSDB): 14%
Pastor Everaldo (PSC): 1%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Luciana Genro (PSOL): 1%
José Maria (PSTU): 1%
Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
Eymael (PSDC): 0%*
Levy Fidelix (PRTB): 0%*
Mauro Iasi (PCB): 0%*
- Branco/nulo/nenhum: 6%
- Não sabe: %
* Cada um dos quatro indicados com 0% não atingiu 1% das intenções de voto; somados, eles têm 1%

No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 29 de agosto, Dilma tinha 34%, Marina, 34%, e Aécio, 15%.

O levantamento indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PSB venceria a do PT por 48% a 41% (na semana passada, venceria por 50% a 40%). Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista venceria por 49% a 38% (na semana anterior, era 48% a 40%).

Pela primeira vez, o instituto fez uma simulação entre Marina e Aécio. O resultado foi 56% a 28% para a candidata do PSB.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo".

O Datafolha ouviu 10.054 eleitores em 361 municípios entre 1 a 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00517/2014.

Fonte G1

IBOPE disputa acirrada: Dilma, 37%; Marina, 33%; Aécio, 15%


Em luta acirrada, presidente Dilma Rousseff cresce 3 pontos em pesquisa Ibope, na comparação com levantamento do dia 26; Marina Silva faz melhor, e sobe 4 pontos; na simulação de segundo turno, porém, diferença pró-Marina diminui dois pontos, ficando agora em 46% para ela e 39% para Dilma; variação está na margem estatística, mas indica que disputa ganha ares de palmo a palmo; Aécio Neves confirmou isolamento no terceiro lugar, mas segue com papel estratégico; avaliação do governo Dilma sobe de 34% para 36% e rejeição à presidente cai 5 pontos; pesquisa mantém caldeirão eleitoral em plena fervura

domingo, 31 de agosto de 2014

Por que Marina?

Por Daniel Archer Duque* no Debates Culturais
Duas semanas e duas pesquisas eleitorais após a trágica morte de Eduardo Campos, Marina Silva se firma hoje como terceira e, quem diria, única via possível de oposição à candidata do PT ao segundo mandato presidencial, Dilma Rousseff. Segundo a última pesquisa do IBOPE, Marina aparece com 29% das intenções de voto, dez pontos à frente de Aécio Neves, e apenas a cinco atrás de Dilma no primeiro turno. No segundo turno, no entanto, a grande surpresa é seu percentual de 45% das intenções de voto, expressivamente superior ao da presidenta da República, que amarga preferência de apenas 36% dos eleitores. Portanto, a pesquisa aponta, junto com a anterior da Datafolha, para a vitória de Marina Silva nas eleições presidenciais.

Seria de se esperar, é claro, que, quão mais forte se torna a candidata do PSB, mais pesada se torna a investida de seus adversários contra sua empreitada política. Chega a ser cômico a atual confluência de ideias da esquerda quanto da direita no que se refere à candidatura de Marina. Ela acabou, afinal, conseguindo o que ninguém nunca imaginou ser possível: uniu firmemente dois polos opostos do espectro político em uma intensa campanha negativa contra sua pessoa.

sábado, 30 de agosto de 2014

Datafolha: Marina empata com Dilma e se elegerá no 2º turno.


Pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira, apontou empate técnico, no primeiro turno, entre a presidente Dilma Rousseff e a ex-senadora Marina Silva na sucessão presidencial; ambas teriam 34%, contra 15% de Aécio Neves; no entanto, na simulação de segundo turno, Marina venceria, com dez pontos de vantagem (50% a 40%); nesta sexta, ela afirmou ainda que o povo brasileiro já elegeu um acadêmico, um operário e "há de eleger uma professora que veio do seringal da Amazônia"

A pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira confirmou uma tendência apontada, nesta semana, por outros dois levantamentos: um do Ibope, outro do instituto MDA, contratado pela Confederação Nacional do Transporte. Se as eleições fossem hoje, Marina seria eleita presidente da República, no segundo turno. Ela venceria a presidente Dilma Rousseff com dez pontos de vantagem, por 50% a 40%.
No primeiro turno, Marina tem 34%, empatada com Dilma, que tem os mesmos 34%. O tucano Aécio Neves, por sua vez, caiu para 15%.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista venceria por 48% a 40%.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ibope: Marina assume liderança em SP e no DF


O levantamento regional do Ibope aponta a presidenciável do PSB, Marina Silva, na liderança em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, e no Distrito Federal.

Em SP, a ex-ministra teria 35% dos votos, frente aos atuais 23% da presidente Dilma Rousseff, e aos 19% do tucano Aécio Neves. No Estado, o PSB compõe chapa com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), apesar da rejeição de Marina.

No Distrito Federal, o Ibope apurou Marina com 35%, Dilma com 20% e Aécio com 18%.

No Paraná e em Pernambuco, a ex-senadora estaria em situação de empate técnico com a presidente. No reduto político de Eduardo Campos, Dilma liderava com 41%, empatada com o ex-governador (37%). Agora é Marina quem tem 41%, contra 37% de Dilma. Aécio não ultrapassa 3%.

No Paraná, com três pontos de margem de erro, Marina, Dilma e Aécio estão tecnicamente empatados com 29%, 28% e 24%, respectivamente.

A presidente Dilma Rousseff ainda lidera no Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Debate dos presidenciáveis na Band: Destaque para a Candidata Marina Silva


Por Ribamar Fonseca
Dos sete presidenciáveis que participaram do debate promovido pela Band, na noite de terça-feira, Marina Silva foi quem mais se destacou. Embalada pela preferência de 29% do eleitorado, 10% à frente do tucano Aécio Neves, conforme a última pesquisa de intenção de votos divulgada pelo Ibope no mesmo dia, a ex-senadora acreana se mostrou tranquila e respondeu com segurança a todas as perguntas, até mesmo àquelas que questionavam a sua ligação com empresários e banqueiros às voltas com problemas na Receita Federal. Deu a impressão, no entanto, que, se eleita, poderá governar com figuras carimbadas do neo-liberalismo do governo FHC.

O debate entre os candidatos, sempre uma excelente oportunidade para uma avaliação do eleitorado sobre os aspirantes ao Palácio do Planalto, poderia ter sido melhor e mais produtivo se não fosse prejudicado por dois aspectos: primeiro, a presença de candidatos sem nenhum preparo ou qualquer chance de ser eleito, como o pastor Everaldo, do PSC; Levy Fidelix, do PRTB; e Eduardo Jorge, do PV, que atrapalharam, por exemplo, Luciana Genro, do PSOL, cuja participação poderia oferecer maior contribuição para o debate; e, segundo, a montagem de um esquema que transformou a presidenta Dilma no alvo de todos.

Até os jornalistas do Grupo Bandeirantes, que deveriam comportar-se com isenção na condução das perguntas, foram passionais: eles faziam a pergunta a um candidato, mas o seu endereço era a Presidenta. Na verdade, levantavam a bola para os adversários de Dilma, em especial Aécio e Marina, que só tinham o trabalho de cabeceá-la para o gol. E eles souberam muito bem aproveitar a deixa com inteligência. No final, Boris Casoy reconheceu que Dilma foi a grande "vidraça", contra quem todos lançaram pedras, inclusive ele e seus colegas. Ninguém perguntou, por exemplo, sobre o aeroporto familiar construído por Aécio com dinheiro público e nem sobre a situação irregular do jato que transportava os candidatos do PSB.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, embora com bom desempenho e até certo ponto corajoso na medida em que assumiu a sua admiração pelo ex-presidente Fernando Henrique, cometeu dois erros graves que devem lhe custar a perda de muitos votos e sua permanência no terceiro lugar: primeiro, escolheu a adversária errada para bater, pois quem lhe tomou o segundo lugar na corrida sucessória foi Marina e não Dilma; e, segundo, em outra atitude ousada anunciou o nome de Arminio Fraga como o seu ministro da Fazenda, caso venha a ser eleito, hipótese cada dia mais remota. Isto porque Fraga, reconhecido por todos por suas estreitas e antigas ligações com o capital estrangeiro, integrou o governo de FHC com uma atuação muito criticada, tendo sido inclusive um dos incentivadores das privatizações.

Aliás, num dado momento dos debates, o candidato tucano deixou escapar a sua intenção de promover privatizações. Os nanicos pastor Everaldo e Fidelix também escancararam a disposição de privatizar tudo, mas eles não contam porque – ainda bem – não tem a mais remota chance de vencer o pleito. Ainda assim vale registrar o exagerado otimismo do pastor, que insistia em dizer "no meu governo" e chegou até a afirmar que a partir do dia primeiro de janeiro, quando assumiria a Presidência da República, tomaria determinadas providências, etc, etc. Muitos dos presentes tiveram que segurar o riso.

Ainda não se pode avaliar os efeitos positivos ou negativos do debate junto ao eleitorado, porque a audiência ficou aquém do esperado, mas se alguém conseguiu sensibilizar indecisos e atrair votos só existem dois candidatos que, pela sua performance, podem ter realizado esse feito: Marina Silva e Dilma Rousseff. De qualquer modo, a esta altura ninguém mais tem dúvidas de que haverá segundo turno, com as duas mulheres disputando o cargo. Difícil agora, considerando o novo cenário eleitoral criado com a morte de Eduardo Campos e a entrada em cena de Marina Silva, é fazer um prognóstico sobre qual das duas será eleita, mesmo com o Ibope apontando uma vitória da ex-senadora acreana. Isto porque ainda temos mais de um mês de campanha, período em que muita água ainda vai correr por baixo da ponte. E ninguém pode prever a possibilidade de surpresas.


terça-feira, 26 de agosto de 2014

Tese de que comoção impulsiona Marina é falsa


Por Josias de Souza no UOL
Veio à luz mais uma pesquisa do Ibope, a primeira desse instituto desde que a morte retirou Eduardo Campos da corrida presidencial. Eis as novidades: Marina Silva (29%) abriu dez pontos sobre Aécio Neves (19%). E está a cinco pontos dos calcanhares de Dilma Rousseff (34%). Num eventual segundo turno, Marina prevaleceria sobre Dilma com uma vantagem de nove pontos: 45% a 36%.

Atônitos, tucanos e petistas buscam um lenitivo na ilusão. Afirmam que Marina sobe graças à comoção que a morte de seu ex-companheiro de chapa ateou no eleitorado. Nessa versão, a candidatura dela murcharia depois que passasse o choque provocado pela tragédia. A tese é falsa.

Marina ostenta agora o mesmo tamanho que exibia em outubro de 2013, quando o Datafolha enviou seus pesquisadores às ruas, nas pegadas do acordo firmado entre Marina e Eduardo Campos. Num cenário em que Marina encabeçava a chapa do PSB, ela amealhava os mesmos 29% que o Ibope lhe atribui agora. Estava 12 pontos à frente de Aécio, que tinha 17%. Dilma aparecia um pouco mais bem posta do que agora: 39%.

Ou seja: o potencial de votos de Marina esperava desde o ano passado para acontecer. Foi sufocado pela falta de registro da Rede Sustentabilidade na Justiça Eleitoral. Sem partido, o fenômeno teve de se contentar com o papel de coadjuvante de um projeto protaginizado por Eduardo Campos. A morte de Campos como que ressuscitou Marina. De volta ao jogo, ela dá um nó na língua de João Santana.

Também em outubro de 2013, poucos dias antes da veiculação do Datafolha que atribuía a Marina 29% das intenções de voto, o marqueteiro do PT dissera o seguinte ao repórter Luiz Maklouf Carvalho: “A Dilma vai ganhar no primeiro turno, em 2014, porque ocorrerá uma antropofagia de anões. Eles vão se comer, lá embaixo, e ela, sobranceira, vai planar no Olimpo.”

João Santana incluía no rol dos “anões” Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos. Numa entrevista ao blog, Marina comentou na época: “Quando a gente olha de baixo pra cima, a gente vê o que está acima de nós. E o que está acima de nós é o Brasil. Esta é a posição dos anões, pelo menos a minha. Olhar de baixo pra cima pra ver o que está acima de mim. E o que está acima de mim é o Brasil.”

Três meses antes, em julho de 2013, o Datafolha detectara os primeiros efeitos políticos do ronco das ruas de junho. A popularidade de Dilma despencara 21 pontos. E o segundo turno em 2014, antes improvável, ganhara impulso. Só João Santana não acreditava: “Essa pesquisa tem o valor de uma vaia em estádio. Não passa de catarse temporária. Redobro a aposta: Dilma ganha no primeiro turno.”, disse ao Painel na ocasião..

A 40 dias da eleição, é mais fácil enxergar a empáfia de João Santana do que distinguir Davi de Golias. Sob ameaça de cair do Olimpo, Dilma já não está em posição tão sobranceira. Talvez tenha de se envolver na antropofagia de anões.

sábado, 23 de agosto de 2014

Até onde Marina pode ir?

Em 2010, ela era uma candidata de protesto. Agora, tem chance de ganhar a eleição. Precisa, no entanto, mostrar ao eleitor que tem propostas sólidas e sabe fazer política

Aline Ribeiro e Alberto Bombig*

>> Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana:

Na madrugada do dia 30 de agosto de 2009, Marina Silva despertou num quarto de hotel em São Paulo e não dormiu mais. Ela acabara de romper com o PT – e seus pensamentos foram tomados por rostos e lembranças de bons amigos com quem, nos últimos 30 anos, dividira uma vida de militância política, lutas e sonhos. Chorou até o amanhecer. O descontrole era tanto que uma de suas filhas saltou da cama e seguiu em sua direção. “Mamãe, estou preocupada com você”, disse. Na tentativa de se recompor, Marina levantou, tomou um banho e fez uma oração. Em algumas horas, num bufê sofisticado, uma grande festa a esperava para consagrar sua filiação ao Partido Verde. Marina foi aplaudida de pé por mais de 1.500 pessoas quando chegou. Ao olhar ao redor, numa busca por feições familiares, sentiu-se sozinha em meio a uma multidão de desconhecidos.

Na quarta-feira passada, uma semana depois da súbita morte de Eduardo Campos, Marina se viu em situação semelhante, ao recomeçar em território estranho. Seu desafio agora é maior, por várias razões. A primeira é que, além de construir relações fluidas e de confiança dentro de um partido em que nem bem ingressou, Marina terá de fazê-lo em meio à recente perda do amigo e aliado político. Pior: sem contar com a proteção dele. Até a tragédia que interrompeu seus planos políticos, era Campos o maior conciliador dos conflitos (e eles não são poucos) entre os caciques do PSB e Marina, sua então vice. Sem Campos para pacificar visões políticas e de mundo tão divergentes, Marina precisará domar suas convicções para não se tornar vítima delas.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

PSB dá nó em Marina e fecha com Geraldo Alckmin


Caso se confirme a candidatura do deputado federal Márcio França ao governo de São Paulo pelo PSB, a ex-senadora Marina Silva será a grande derrotada; ela que tanto fez para implodir a aliança entre o partido de Eduardo Campos e o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, veria como candidato o maior defensor da parceria com o Palácio dos Bandeirantes; Marina vai aceitar calada?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Sem mais assinaturas, Rede, de Marina, é arquivado


Após ver o pedido de criação do seu partido, o Rede Sustentabilidade, ser negado em outubro passado, a ex-senadora Marina Silva não apresentou novas assinaturas e a ação foi arquivada pelo Tribunal Superior Eleitoral, nesta quarta (5); ao que parece, discurso de Marina de que adesão ao PSB seria provisória não procede; além disso, a perda do prazo revela um certo descaso da ex-ministra com um projeto que ela dizia ser tão importante para sua vida política; Rede continuará sendo um apêndice do PSB? 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Apoio de Marina ao PT no Acre contradiz PSB


Ex-senadora e aliada do presidenciável Eduardo Campos, que defende o lançamento de candidatos próprios em quase todos os Estados, quer apoio do PSB à reeleição de Tião Viana (PT) em seu Estado natal; partido deixou o governo Dilma para se lançar a Presidência e hoje lidera papel de oposição

Ex-senadora e aliada do presidenciável Eduardo Campos, Marina Silva vai ao Acre esta semana para comandar uma reunião da Rede e do PSB em seu Estado natal. A ex-senadora defende o apoio dos grupos à reeleição de Tião Viana (PT). 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Rede desautoriza diretório sobre aliança PSB-PSDB em Minas


Cúpula nacional da Rede Sustentabilidade, liderada por Marina Silva, divulgou nota, nesta quinta-feira (23), sobre posição do diretório estadual do futuro partido em Minas, que criticou a aliança entre PSDB e PSB no Estado; a direção nacional da Rede considera que "o posicionamento sobre os palanques estaduais ainda está em discussão" e que a posição de ontem é apenas "a manifestação de filiados de Minas Gerais"

sábado, 18 de janeiro de 2014

Eduardo Campos já cola sua imagem à de Marina


Após definição de candidatura própria do PSB em São Paulo, ex-senadora Marina Silva pode ser anunciada a qualquer momento como vice na chapa do governador de Pernambuco, Eduardo Campos; nas redes sociais, o pré-candidato a presidente já integra sua imagem à da aliada em praticamente todos os posts; apenas ontem e neste sábado, ele já recomendou o artigo de Marina na Folha de S.Paulo, publicou frases da ex-ministra e fotos dos dois juntos; candidatura paulista e fim da aliança com o tucano Geraldo Alckmin era a condição para que ela fosse oficialmente anunciada como vice na chapa do pré-candidato a presidente

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Marina feriu de morte a reeleição de Alckmin?


A julgar pela opinião de colunistas alinhados com o PSDB, parece que sim; Geraldo Alckmin é tratado por eles como um candidato que, sem o apoio do PSB, não conseguirá chegar a lugar algum; primeiro, Eliane Cantanhêde afirmou que Marina Silva, ao desviar os socialistas do apoio ao tucano, trabalha para o PT; agora, Reinaldo Azevedo diz que os petistas estão rindo à-toa; ambos já consideram Alexandre Padilha, do PT, favorito; demonstrações de fraqueza e até de desespero não ajudam o governador, que ainda tem outros problemas para enfrentar, como a violência policial e o escândalo do metrô

O PSDB já trata o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como favorito na disputa para o Palácio dos Bandeirantes, em 2014. E as demonstrações de fraqueza interna partem de dois colunistas alinhados com o tucanato paulista: Eliane Cantanhêde, da Folha de S. Paulo, e Reinaldo Azevedo, de Veja. Segundo os dois, a responsável por esse quadro seria a ex-senadora Marina Silva, que, com seu veto à aliança entre PSB e PSDB na disputa estadual, estaria ferindo de morte a candidatura de Alckmin.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Alckmin faz oferta gorda ao PSB. e agora, Marina?


Em troca de apoio à sua campanha à reeleição, governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ofereceu uma vaga em sua chapa para o partido de Eduardo Campos; proposta é gorda e os socialistas têm aí um caminho para, a longo prazo, governar o estado de maior colégio eleitoral do País; nome provável seria o do deputado Márcio França, presidente do PSB paulista e favorável à aliança; Marina Silva, no entanto, é terminantemente contra subir no mesmo palanque que Alckmin nas eleições; ainda nessa semana, o tucano fez novas investidas: conversou com Campos por telefone e elogiou a ex-senadora

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez hoje uma proposta gorda ao PSB de Eduardo Campos em troca de apoio à sua campanha à reeleição. Segundo ele, que se reuniu com o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), para articular a eventual aliança, os socialistas serão compensados com a vaga de candidato a vice-governador ou de senador pela chapa tucana.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Marina ganha prêmio "Conversa para Boi Dormir"


Ele foi conferido pelo Diário do Centro do Mundo, em razão do artigo publicado pela ex-senadora na última sexta-feira, que utilizou expressões como "heteroestima"; segundo o jornalista Kiko Nogueira, Marina tentou dar aparência de solidez a vento puro

A ex-senadora Marina Silva acaba de ganhar um prêmio: o "Conversa para Boi Dormir". O motivo é seu mais recente artigo na Folha de S. Paulo, em que ela emprega expressões como "heteroestima".

No artigo A “heteroestima” de Marina Silva e o Prêmio Conversa Para Boi Dormir, o jornalista Kiko Nogueira justifica a escolha. O primeiro vencedor é relativamente batata. Marina Silva. Pelo conjunto da obra e, especialmente, por seu último artigo na Folha. É um texto que cabe na definição de George Orwell num ensaio: feito para dar “aparência de solidez a vento puro”.

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