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terça-feira, 19 de abril de 2016

Para Marina, solução é cassar chapa Dilma/Temer e convocar nova eleição



Um dia após a aprovação da continuidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, a porta-voz nacional da Rede, Marina Silva, voltou a se posicionar a favor de novas eleições presidenciais. "A saída para o Brasil não é Dilma, nem Temer [vice-presidente Michel Temer] é uma nova eleição, que possibilite aos partidos se reapresentarem para a sociedade brasileira", defendeu hoje (18), em coletiva de imprensa.


Marina não se apresentou como candidata. Segundo a ex-ministra, o melhor caminho para o país é a cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Rede solicitou, na última terça-feira (12), ao TSE, a admissão como amicus curiae (amigos da corte) nos quatro processos contra a chapa de Dilma e Temer e, com isso, poder trazer novos fatos aos processos. A expectativa é que haja um resposta até o final desta semana.

Amicus curiae é alguém que, mesmo sem ser parte, é chamado ou se oferece para intervir em processo relevante com o objetivo de apresentar ao Tribunal a sua opinião sobre o debate nos autos.


Para a Rede, o processo de impeachment tem bases legais, mas não alcança a finalidade de resolver a crise política, econômica e social do Brasil. Marina diz que se posiciona a favor do impeachment, apesar da bancada do partido na Câmara ter sido liberada para o voto, ontem. Ela que se posicionará a favor, também, caso seja admitido o processo de impeachment de Temer.


"Toda a chapa está comprometida. PT e PMDB praticaram juntos crime de corrupção, tomaram as decisões que levaram à crise juntos", diz. "O impeachment não é golpe", acrescenta.


Marina acredita que novas eleições serviriam para reunificar um país dividido. "Nesse momento, temos que buscar transição, que pode ser pactuada e legitimada com novas eleições, que unem brasileiros. A saída para essa crise está na mãos dos sete ministros [do TSE] que podem devolver aos 200 milhões de brasileiros a saída que não foi encontrada pelas lideranças políticas pela falta de legitimidade para fazê-lo".


A Rede aposta que as denúncias feitas na Operação Lava Jato podem contribuir para acelerar o processo de impeachment contra Temer em tramitação do TSE. A expectativa é que novas eleições presidenciais possam ser feitas, ainda este ano, aproveitando a estrutura das eleições municipais, agendadas para outubro deste ano.


Em 2014, Marina concorreu à Presidência da República pelo PSB e ficou em terceiro lugar, com 21,32% dos votos no primeiro turno. Em setembro de 2015, a Rede foi registrada no TSE.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Brasil precisa de ajuste de postura das lideranças, afirma Marina Silva


A ex-senadora Marina Silva afirmou hoje (21) que o ajuste fiscal é apenas parte de um "ajuste Brasil" em que é necessária uma mudança de postura das lideranças políticas para enfrentar  o momento de crise, que ela considera "dramático". Marina participou de um seminário promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio de Janeiro, e disse que "nenhuma das forças políticas tem a resposta isoladamente".

"O Brasil vive uma crise sem precedência. Uma crise grave na política", criticou ela, afirmando que em 2010 apontava para "um atraso na política" que precisava ser mudado por colocar em risco conquistas sociais e econômicas.
"Era preciso sair desse presidencialismo baseado na distribuição de pedaços do Estado para uma governabilidade programática. Isso não foi feito. Não mudamos e fomos mudados pela realidade".

A solução para a crise, na visão dela, vai além dos ajustes econômicos. "É preciso que o Brasil seja ajustado na economia? Sem sombra de dúvida, mas também na educação, na infraestrutura e, principalmente, na postura dos partidos e das lideranças políticas".

Para Marina, a avaliação da sociedade é de que "os problemas são tão graves que o país entrou em uma situação de desgovernança". "Quem ganha a eleição, ganhou. Mas está tendo condição de governar? Essa é a pergunta".

Candidata à Presidência da República na última eleição, a líder da Rede comentou as declarações da presidenta Dilma Rousseff, feitas durante viagem à Europa, de que o governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção. Marina disse que é preciso reconhecer os problemas para resolvê-los. "Quem não reconhece a natureza dos problemas, a magnitude dos problemas, com certeza não se dispõe a resolvê-los".

Dilma fez a afirmação ontem, após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dizer que "o governo está envolvido no maior escândalo de corrupção do mundo". Sobre Cunha, Marina disse hoje que seu partido já apresentou representação ao Conselho de Ética da Câmara contra o presidente, que é suspeito de manter contas secretas no exterior. Marina disse que a decisão de renunciar é de foro íntimo, mas que o "Conselho de Ética precisa se reunir urgentemente para, como base nos autos de tudo o que já se tem apurado, tomar uma decisão".

A ex-senadora também afirmou que a crise não pode ser instrumentalizada nem usada para recuperar ou ganhar popularidade.

"É o momento de olhar para a crise com profundo senso de responsabilidade. Não é instrumentalizar a crise e usar a crise para ver quem se cacifa com ela. É resolver a crise e o resto vem como acréscimo".

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

TSE aprova criação do Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, em sessão realizada na noite de hoje (22), o registro do partido Rede Sustentabilidade, idealizado ex-senadora Marina Silva. Todos os ministros acompanharam o voto do relator, ministro João Otávio Noronha.

O partido teve o registro negado pelo TSE, em outubro de 2013, por não ter reunido o número mínimo de assinaturas exigido pela Justiça, de 484.169. Em maio deste ano, a direção do Rede entregou mais 56 mil assinaturas, chegando a 498 mil signatários.

O ministro Gilmar Mendes chegou a arrancar aplausos dos presentes durante a leitura de seu voto. Ele se referiu a Marina como “uma candidata que teve, por duas vezes, mais de 20 milhões de votos em eleições presidenciais”, mas o registro de seu partido foi negado, enquanto “legendas de aluguel logram receber esse registro, para constrangimento desse tribunal”.

Mendes criticou a decisão de 2013 do TSE e, sem citar nomes, falou na dificuldade de Marina se candidatar a presidente da República nas eleições de 2014, o que acabou ocorrendo após a morte de Eduardo Campos, de quem era candidata a vice-presidente.

“O partido sofrera um notório abuso e era preciso que nós reconhecêssemos e deferíssemos o registro naquelas circunstâncias. Tanto fizeram para evitar que essa mulher fosse candidata e ela acabou sendo candidata, em circunstâncias trágicas. Marina perdeu as eleições, mas ganhou a nossa admiração. Portanto, perdeu ganhando”, disse o ministro.

A votação serviu para motivar uma discussão sobre o sistema de criação de partidos no país e negociação de tempo de TV entre partidos durante campanhas eleitorais. O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, lembrou que, com a criação da Rede, o Brasil conta com 34 partidos. Ele disse ainda que se o sistema não for rediscutido “cada deputado vai querer ser um partido político”.

“Uma vez não tendo sido alterado o nosso sistema eleitoral, o que vai ocorrer é que cada deputado vai querer ser um partido político. Com a distribuição do tempo de TV dessa forma, cada deputado vai querer ser um partido político e de 34 passaremos a 500”, disse Toffoli, referindo-se à “necessidade de reflexão” sobre o tema.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Marina diz que ainda não definiu posição no segundo turno

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Ainda sem definir qual será o posicionamento no segundo turno das eleições presidenciais, a ex-candidata à Presidência da República, Marina Silva, disse, em nota ontem (7) que os resultados das eleições refletiram a insatisfação dos brasileiros com as atuais condições do país.

Marina lembrou que os partidos da coligação Unidos pelo Brasil vão se reunir amanhã, em Brasília, para discutir os critérios que irão balizar a escolha do grupo.

De acordo com a ambientalista, o anúncio sobre possíveis apoios será feito apenas na quinta-feira (9), depois que as lideranças dos partidos aliados conseguirem costurar um entendimento sobre o que fazer em relação à disputa pelo Executivo.

Marina Silva disse ainda que respeita as opiniões isoladas de cada partido, dirigentes e líderes, mas ressaltou que essas posições “não refletem em nenhuma hipótese” a sua opinião. Antes do encontro com os partidos da coligação, a ex-candidata explicou que ainda terá de definir com integrantes da Rede Sustentabilidade qual deve ser a orientação nessa nova fase do processo eleitoral.

Por Carolina Gonçalves na Agência Brasil 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

PSB-RJ apoia Dilma no 2º turno, já em Pernambuco o partido apoia Aécio




O diretório do PSB no Rio de Janeiro apoiará a presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno da eleição presidencial. De acordo com o vice-presidente do diretório estadual do PSB no Rio de Janeiro, ex-deputado Vivaldo Barbosa, a tendência de apoio no município do Rio já será transmitida à direção nacional do partido.

O deputado afirmou que o apoio à candidata petista se dá pela linha política ideológica e histórica do partido, que teria mais afinidade com as propostas de Dilma Rousseff do que com as de Aécio Neves (PSDB). "Apesar das ressalvas e críticas que nós temos ao governo de Dilma, é muito mais natural que socialistas estejam juntos às propostas de Dilma do que das propostas neoliberais do candidato tucano. A visão de Armínio Fraga é outra coisa que nos distancia de Aécio", declarou.

A previsão é que a Comissão Executiva Nacional do PSB se reúna já na próxima quarta-feira (7) para debater o assunto, em Brasília, na sede do PSB Nacional, às 14h. A direção nacional do partido tem feito consultas aos diretórios estaduais, mas ainda não é certo se o partido irá se pronunciar nesta semana ou se vai deixar para declarar uma posição de apoio para a próxima segunda-feira, quando ocorrerá nova reunião.

Barbosa declarou que, nacionalmente, a maioria do partido possui essa tendência de apoio à Dilma, mas, como existem seções do partido que possuem posicionamentos contrários, existe também a possibilidade de o partido não chegar a uma decisão formal. “Mas a maioria do partido, sem dúvida alguma, tem essa tendência de apoiar a Dilma pela própria natureza dos socialistas”, apontou.

Quando às declarações recentes de Marina Silva que, apesar de evitar falar diretamente na possibilidade de aliança com os tucanos, tem sinalizado a possibilidade de apoiar Aécio, Barbosa declarou que a provável decisão de apoio à Dilma é exclusiva do PSB. “Marina Silva é uma entidade que possui as características particulares dela, estamos falando do apoio do PSB”, ressaltou.
Terceira colocada na primeiro turno, com 22 milhões de votos (21%), a ex-senadora Marina Silva (PSB) já sinalizou apoio ao tucano Aécio Neves. O presidente do PSB nacional, Roberto Amaral, está neutro, por enquanto. Já o vice na chapa de Marina, o deputado federal Beto Albuquerque (RS) manifestou, em coletiva neste domingo (5), em São Paulo, sua posição pessoal contrária à candidatura da presidente Dilma. 

"Eu tenho muita dificuldade de votar na Dilma depois de tudo que eu ouvi ela dizer de nossa candidatura. É uma opinião minha, pessoal. O meu partido vai discutir", afirmou o parlamentar.


Em Pernambuco o PSB bateu o martelo e deverá apoiar a candidatura do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. A posição do partido foi tomada após uma reunião das lideranças estaduais que só terminou na madrugada desta terça-feira (7). O governador eleito, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, o ex-ministro e senador eleito, Fernando Bezerra Coelho, o presidente estadual da legenda, Sileno Guedes, viajam ainda nesta terça para São Paulo para defender a candidatura de Aécio Neves junto a direção do partido. Eles também devem se encontrar com a candidata presidencial derrotada marina Silva (PSB). A reunião da Executiva Nacional do PSB que definirá qual candidato receberá o apoio dos socialistas será realizada nesta quarta-feira, em Brasília.

Após o pleito que elegeu Paulo Câmara, tanto a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff como Aécio Neves entraram em contato com a direção estadual do partido e também com a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, para tentar levar o PSB para os seus respectivos palanques.

Nas discussões, o PSB teria avaliado que apoiar o PT no segundo turno significaria ir de encontro ao discurso construído por Campos sobre a necessidade de se “construir uma nova política”. Também teria pesado na decisão, os ataques desferidos contra Marina Silva, candidata do partido na eleição presidencial.

Além disso, Aécio teria conseguido apontar que, no momento atual, PSB e PSDB possuem mais pontos de convergência do que discordâncias. O fato do PSDB também não ter apresentado o programa de governo, possibilita que muitos pontos defendidos pelo PSB possam ser incluídos no conteúdo programático da legenda tucana. Esta posição, inclusive, já havia sido manifestada por membros do PSB e da Rede Sustentabilidade, legenda que Marina Silva tenta criar e que está abrigada no PSB.

“Não é que o Aécio seja o nosso candidato dos sonhos. Tanto é que apresentamos uma alternativa para acabar com essa polarização. Mas vale dizer que esse deverá ser o encaminhamento de Pernambuco. Temos que aguardar o encaminhamento do PSB enquanto nacional”, disse Sileno Guedes ao jornal O Estado de S. Paulo.

Marina vai anunciar apoio a Aécio com condições




Para não parecer incoerente com seu lema de "nova política", Marina Silva vai propor ao presidenciável Aécio Neves “acordo programático” que prevê o fim da reeleição, a educação em tempo integral e a sustentabilidade; ela também aposta no apoio ao tucano da viúva de Eduardo Campos (PSB), Renata Campos, para legitimar sua mudança de direção; vice de chapa da ex-senadora, Beto Albuquerque já disse que estará com Aécio e que “quem joga sujo na eleição” não terá o seu apoio; nesta segunda-feira, o senador mineiro também sinalizou abertura: “As nossas propostas estão aí e sempre podem ser aprimoradas”

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Marina Silva se reúne em São Paulo com lideranças da Rede


Após primeiro turno,  Marina Silva terá encontro com lideranças da Rede. PSB define na quarta-feira se vai apoiar Aécio Neves ou Dilma Rousseff no segundo turno das eleiçõesValter Campanato/Agência Brasil

Fora do segundo turno, a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, reúne-se, hoje (6), com correligionários da Rede Sustentabilidade, em São Paulo, para começar a definir estratégias para o segundo turno. Na quarta-feira (8), em Brasília, será a vez do PSB reunir a executiva nacional para discutir o apoio do partido às candidaturas de Dilma Rousseff (PT) ou Aécio Neves (PSDB).

À Agência Brasil, o coordenador executivo da campanha presidencial da Marina Silva e porta-voz da Rede, deputado Walter Feldman, disse que os partidos da coligação Unidos pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPS, PPL,PSL, além da Rede que ainda não existe oficialmente) farão reuniões separadas para, depois, definir a postura no segundo turno. No primeiro turno, Marina obteve mais de 22 milhões de votos (21,32%).

Feldman não descartou que os partidos da coligação adotem posturas diferentes no segundo turno, mas frisou que o esforço será construir uma posição única. “É um pouco cedo ainda [para definições]. Cada partido terá uma decisão interna. Depois, haverá uma reunião de toda coligação para saber qual possibilidade de resposta unitária. Vamos fazer de tudo para que a coligação se mantenha unida”.

Segundo ele, qualquer definição será “programática” e levará em conta o programa de governo apresentado pela coligação, no primeiro turno. “É melhor não especular muito agora, ainda não nos reunimos. Mas qualquer discussão será programática, em cima das propostas. Dessa forma é que vamos trabalhar”, acrescentou Feldman.

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, também defende que a coligação se mantenha unida. Ele no, entanto, já manifestou a intenção de apoiar o tucano Aécio Neves no segundo turno. O PPS reúne sua executiva nacional amanhã (7) para discutir o assunto.

Da Agência Brasil

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Vox Populi: Dilma tem 40% das intenções de voto, Marina 24% e Aécio 18%




Pesquisa Vox Populi, encomendada pela Rede Record, mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) na liderança com 40% das intenções de voto para a Presidência da República. A candidata pelo PSB, Marina Silva, aparece com 24% das intenções e Aécio Neves (PSDB) com 18%. Na última pesquisa Vox Populi, Marina tinha 22% das intenções de voto e Aécio, 17%. Dilma manteve a mesma porcentagem.

Na pesquisa divulgada hoje (29), os candidatos Luciana Genro (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC) tiveram 1% das intenções de voto cada um. Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) tiveram menos de 1% das intenções. Brancos e nulos somam 6% e 11% não souberam indicar um candidato ou não quiseram responder.

sábado, 27 de setembro de 2014

Eleições: Dilma tem 40% das intenções de voto; Marina, 27% e Aécio, 18%



Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) mostra a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, com 40% das intenções de voto, Marina Silva, do PSB, com 27%, e Aécio Neves, do PSDB, com 18%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo.

A vantagem de Dilma sobre Marina no primeiro turno aumentou em relação à pesquisa anterior, divulgada no dia 19, na qual Dilma aparecia com 37% e Marina com 30%. Aécio estava com  com 17% das intenções de voto.

No levantamento de hoje, os candidatos Pastor Everaldo, do PSC; Luciana Genro, do PSOL, e Eduardo Jorge, do PV, aparecem cada um com 1% das intenções. Os demais candidatos, Zé Maria, do PSTU; Eymael, do PSDC; Levy Fidelix, do PRTB; Mauro Iasi, do PCB; e Rui Costa Pimenta, do PCO, têm, juntos, 1%. Votos nulos ou brancos somam 5% e são 6% os indecisos.

De acordo com a pesquisa, na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PT alcançaria 47%, contra 43% da candidata do PSB, o que configura empate técnico considerada a margem de erro de 2 pontos percentuais. Na semana passada, Marina tinha 46% e Dilma, 44%.

Em uma possível disputa entre Dilma e Aécio, a petista venceria por 50% a 39%. Na semana passada, Dilma tinha 49% e Aécio, 39%.

Dilma tem 31% de rejeição; Marina, 23%; Pastor Everaldo, 22%; Aécio, 20%; Zé Maria, 17%; Levy Fidelix, 17%; Eymael, 16%; Luciana Genro, 15%; Rui Costa Pimenta, 14%; Eduardo Jorge, 13%; e Mauro Iasi, 13%.

Foram feitas 11.474 entrevistas, ontem (25) e hoje, em 402 municípios. Com margem de erro de 2 pontos percentuais (para mais ou para menos) e nível de confiança de 95%, a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00782/2014.

Da Agência Brasil

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para ciência e tecnologia


Apenas quatro dos 11 candidatos à Presidência da República apresentaram propostas de estímulo à área de pesquisa e inovação nos programas de governo entregues à Justiça Eleitoral. Eles reconhecem a importância do setor para a competitividade produtiva do país, e as promessas priorizam a revitalização do sistema existente em órgãos como o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e a revisão de regulamentações sobre o setor.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para ciência e tecnologia:

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para a área de saúde


Carolina Gonçalves
Todos os 11 candidatos à Presidência da República apresentam propostas para a área de saúde. As principais promessas recaem sobre o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), criado há 25 anos, e estratégias como a do Saúde da Família e sobre políticas de prevenção de doenças.

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para saúde:

Aécio Neves (PSDB) promete um cadastro nacional único e investimento público para viabilizar o Cartão-Cidadão Saúde que irá garantir a gestão dos serviços de saúde com centrais de agendamentos e contínua assistência técnica, teleconsultas, telemonitoramentos, avaliação e solução para problemas de diagnóstico e tratamento a distância. Segundo ele, o novo modelo de gestão será baseado na criação de redes assistenciais integradas de saúde. O candidato tucano quer instituir a carreira nacional de médico e garantir a oferta de cursos preparatórios a médicos estrangeiros para permitir a realização do exame Revalida. Ele promete aprimorar o programa Mais Médicos e criar programas de valorização e qualificação dos profissionais de saúde. Aécio ainda defende a integração do sistema de saúde suplementar com o SUS e a retomada da política de produção de medicamentos genéricos e apoio aos laboratórios oficiais na produção desses medicamentos.

Dilma Rousseff (PT) promete mudar o patamar de qualidade e ampliar o atendimento dos serviços em saúde com a expansão do Programa Mais Médicos, a ampliação da rede de unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para atendimento de emergências de baixa e média gravidade, a extensão das redes de atendimento especializado, com a qualificação dos serviços hospitalares, o fortalecimento e a universalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a ampliação do acesso da população a medicamentos. Segundo ela, a melhoria no atendimento e o aumento da rede de saúde vai depender de uma “rediscussão federativa” para evitar superposição de investimentos e planejar com mais eficiência a distribuição dos serviços de saúde públicos. Dilma se comprometeu com o fortalecimento e aprimoramento do SUS e com a extensão dos serviços previstos no sistema. A candidata à reeleição ainda apontou resultados de ações adotadas em seu governo e destacou o Mais Médicos, o Programa Aqui Tem Farmácia Popular e o Programa Brasil Sorridente.

Eduardo Jorge (PV) prometeu criar uma carreira nacional para profissionais de saúde envolvendo, na primeira etapa, as pessoas que atuam no programa Saúde da Família, como agentes comunitários, enfermeiras e médicos. Segundo ele, seria uma carreira nacional, mas não federal, o que permitiria que os profissionais de estados e municípios pudessem aderir. Eduardo Jorge destaca que o orçamento do setor dará ênfase aos aspectos de educação para promoção e prevenção na saúde e defendeu que políticas públicas de outras áreas também contemplem a saúde como prioridade, como a redução da poluição do ar proveniente de veículos que usam diesel e gasolina. O ambientalista afirmou que suas prioridades estarão voltadas para problemas como hipertensão, diabetes, obesidade, vida saudável para os idosos, poluição do ar, violência e dependência de drogas legais ou ilegais e garante o planejamento familiar como um direito básico que precisa ser ofertado “extensa e generosamente a todas as pessoas”.

Eymael (PSDC) se compromete a garantir acesso universal e real à saúde. No programa de governo apresentado à Justiça Eleitoral, Eymael afirma que vai assegurar o acesso a partir do desenvolvimento e da aplicação efetiva do Sistema Único de Saúde e de um programa de saúde pública com foco na prevenção. “A saúde chegando antes que a doença impedindo que ela se instale, promovendo assim ganho de qualidade de vida e economia de recursos públicos”, destaca.

Levy Fidelix (PRTB) define a saúde como prioridade absoluta de seu plano de governo e garante que os maiores investimentos serão concentrados na duplicação de postos de atendimento ambulatorial de emergência e prontos socorros em todos os municípios brasileiros com aquisição de milhares de ambulâncias e novos equipamentos médicos. Fidelix ainda promete implantar serviço odontológico obrigatório “tendo como base os recursos orçamentários de 1% do pré-sal que iremos instituir”.

Luciana Genro (PSOL) criticou o “subfinanciamento e sucateamento da área” e prometeu ampliar “radicalmente” os investimentos públicos em saúde. Ela destaca que vai promover a retomada global das funções originais do SUS, garantindo atendimento integral a todos de forma gratuita e com qualidade.

Marina Silva (PSB) se compromete com o fortalecimento do SUS e diz que apoia a bandeira do Saúde+10. Segundo ela, seu governo vai implementar em quatro anos, a proposta do projeto de lei de iniciativa popular de vincular 10% da receita corrente bruta da União ao financiamento das ações de saúde e rejeitar qualquer Desvinculação de Receitas da União para assegurar a manutenção das fontes orçamentárias da Seguridade Social. A ex-senadora ainda promete construir 100 hospitais para o atendimento regional, criar procedimentos para a contratação de leitos com os prestadores de serviços e construir 50 maternidades. Além disso, a candidata promete dotar cada uma das 435 regiões de Saúde de uma policlínica regional para atendimento de média complexidade, universalizar o Programa de Saúde da Família e estabelecer um programa de alimentação saudável inserindo profissionais de nutrição nas equipes de apoio do Saúde da Família e nas unidades Básicas de Saúde. Marina também defende a valorização dos profissionais de saúde e dos laboratórios oficiais de produção de medicamentos e outros insumos estratégicos.

Mauro Iasi (PCB) resume suas propostas para a área afirmando que promoverá saúde pública e SUS 100% público, estatal e gratuito. Ele também defende a proposta de “um país sem manicômios”.

Pastor Everaldo (PSC) promete extinguir tributos que recaem sobre a área e criar mecanismos de eficiência, como plano de metas, para melhoria do setor de saúde e para premiar financeiramente hospitais e médicos por bons resultados. O candidato ainda defende a desburocratização e abertura de mercado para operadoras de planos de saúde e incentivos para aumentar o número de vagas nas universidades de medicina. Everaldo também promete estimular a descentralização na gestão de hospitais, valorizar profissionais de saúde, revisar a tabela do SUS e combater o tráfico de entorpecentes.

Rui Costa Pimenta (PCO) defende, em seu programa, a descriminalização do aborto e o atendimento dos casos pela rede pública de saúde e destaca medidas para garantir a saúde para a população negra com atendimento aos portadores de doenças etno-raciais pelo SUS. Segundo ele, há índices oficiais que indicam que as três principais causas de óbito da população negra são o alcoolismo, a pressão alta e a anemia falciforme e que as mortes ocorrem por falta de um diagnóstico correto. O candidato é contrário à privatização da saúde. Pimenta promete que vai garantir a realização de exames laboratoriais nos recém-nascidos para diagnóstico de anemias falciformes e leucopenia, atendimento público e de boa qualidade em todas as áreas da saúde, um plano nacional de emergência para combater as endemias e epidemias e um planejamento para garantir saneamento básico e moradia a toda a população.

Zé Maria (PSTU) quer assegurar que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) seja investido na área. “A saúde pública definha no país. Existe hoje um duplo processo de precarização e privatização dos serviços, expressão da falta de investimentos públicos no setor”, destacou em seu projeto de governo. Segundo ele, o país gasta apenas o equivalente a 3,5% do PIB com saúde enquanto o mínimo necessário para um serviço público universalizado seria o dobro desse percentual. Zé Maria afirma ser possível atingir 10% do PIB se o país usar recursos do pagamento da dívida pública.

Da Agência Brasil

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