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sábado, 21 de janeiro de 2017

Em Washington, autoridades tentam evitar novos protestos contra Trump


José Romildo
As autoridades dos Estados Unidos reforçaram ontem (20) a segurança nos principais pontos de Washington, a capital norte-americana, para evitar choques entre policiais e manifestantes durante a extensa agenda de eventos ligados à posse do presidente eleito Donald Trump.

O cuidados com a segurança estão ocorrendo para evitar que se repitam os distúrbios de ontem (19) à noite, quando manifestantes invadiram a Avenida Pensilvânia, perto do local onde estavam ocorrendo eventos relacionados à posse, para protestar contra Trump, segundo informou a emissora Wusa, afiliada à rede de televisão CBS News.

Segundo a emissora, a polícia jogou spray de pimenta nos manifestantes várias vezes para evitar que eles obstruíssem a entrada do Clube de Imprensa, onde ocorria um evento de posse. Os manifestantes do grupo "Não ao Fascismo" dizem que a polícia de Washington aplicou o spray fora do Clube de Imprensa, e não na entrada.

A emissora informou também que os manifestantes jogaram garrafas em pessoas que estavam no local.

Os manifestantes do lado de fora do Clube de Imprensa entoavam o seguinte canto: "Donald Trump, suas mãos são pequenas, você nunca construirá o muro na fronteira".

De acordo com a emissora Wusa, esse canto acabou se transformando no hino de protesto do grupo de manifestantes.

Em outro local da Avenida Pensilvânia, os manifestantes também queimaram um chapéu com os dizeres da campanha de Trump: "Faça a América Grande Novamente".


Agência Brasil

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Movimento Passe Livre volta a protestar contra aumentos em SP


Desde às 6h40 de hoje, nenhum ônibus consegue entrar ou sair dos terminais Bandeira, no centro de São Paulo, e Pinheiros, na zona oeste, por causa de bloqueios mantidos por integrantes do Movimento Passe Livre (MPL). Segundo a São Paulo Transportes (SPTrans), os veículos estão estacionando nas imediações, o que provoca retenção do trânsito.

O ato é contra o reajuste nas tarifas dos ônibus urbanos, dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô. Os bilhetes subiram de R$ 3,50 para R$3,80, no último sábado, em São Paulo. Na última sexta-feira, manifestações acabaram em tumulto no centro da capital paulista.

Segundo a Polícia Militar, até as 7h45 as manifestações ocorriam sem violência, apenas com transtornos na circulação de veículos pela avenida 9 de Julho. Agora há pouco, manifestantes, que estavam no terminal Pinheiros, saíram e seguiram para a avenida Paes Lemes.

sábado, 21 de novembro de 2015

Manifestantes contestam ordem verbal para desocupar Esplanada


O grupo de manifestantes que pede a queda do atual governo, com intervenção militar e realização de novas eleições, se mantinha hoje (21), pela manhã, no gramado em frente ao Congresso Nacional. O prazo dado pelo governador Rodrigo Rollemberg para saída expira às 19h, mas eles alegam que o acampamento não recebeu qualquer documento ordenando a saída, e que têm autorização para ficar.

“Nós fomos intimados para cair fora verbalmente. Isso não existe. Nós vamos ficar dentro da lei, vamos sair dentro da lei. Ninguém pode chegar com uma força policial dizendo para sairmos sem um documento”, disse o produtor de audiovisual Mauro Costa. “Se a polícia vier com um documento dizendo que temos que sair de forma legal, sairemos. Não podemos aceitar [a retirada] à força”, completou.

“Estamos aqui com uma ordem verbal dizendo que a gente tem que desocupar a área. E estamos resistindo pacificamente. Já que não tem ofício, eu não vou sair daqui”, disse Elias Sousa. servidor público da Bahia. Elias conta que veio à Brasília visitar a namorada, viu o acampamento há 25 dias atrás e resolveu ficar. “A gente quer, pacificamente, destituir esse governo que não nos representa”.

A assessoria do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, confirmou que não foi entregue nenhum documento exigindo a saída dos manifestantes. O aviso foi dado após o encontro entre Rollemberg e os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, na última quinta-feira (19) .

“Como estão em uma área pública, não é necessário um documento como uma reintegração de posse, por exemplo”, explicou a assessoria do governador. A Polícia Militar (PM) enviará o Batalhão de Policiamento de Choque para garantir a saída dos cerca de 70 manifestantes que acampam no local. O efetivo não foi divulgado pela PM. Segundo a polícia e o GDF, no entanto, muitas pessoas já levantaram acampamento e deixaram o local.

“Até aqui estávamos admitindo as manifestações em respeito à liberdade de manifestação. Mas, em função dos conflitos entre grupos que defendem pontos de vistas diferentes e os confrontos que podem ter consequências imprevisíveis, entendemos que é inadequada a permanência dos acampamentos", afirmou Rollemberg, após encontro com Cunha e Calheiros.
Tumulto e agressões

Uma confusão no início da tarde de ontem (18) causou pânico e terminou com a detenção de dois policiais civis no momento em que a Marcha Nacional das Mulheres Negras chegava à Praça dos Três Poderes. Segundo relatos de participantes da marcha, algumas mulheres teriam tentado derrubar um boneco inflável que estava em um acampamento em frente ao gramado do Congresso Nacional.

Um policial civil do Maranhão, que está acampado com o grupo que pede intervenção militar, deu quatro tiros para o alto e se entregou à polícia. De acordo com os manifestantes acampados, os tiros foram disparados para o alto para dispersar um grupo de pessoas que agrediam uma jovem pró-intervenção. “Cinco pessoas agrediam ela. Quando vieram com um facão, ele [o policial civil] puxou a arma e atirou para cima. Ele nos salvou, não feriu ninguém”, disse Mauro.

Além disso, um grupo de mulheres se colocou diante de um carro particular em frente ao Ministério da Justiça. As manifestantes acusavam a motorista de não respeitar o protesto e de invadir uma das faixas destinadas às mulheres.

“A motorista jogou o carro em cima da companheira. Todas essas violências que aconteceram aqui na Esplanada dos Ministérios foi só uma amostra do que acontece no nosso dia a dia”, afirmou Verônica Lourenço, 45 anos, historiadora, educadora e integrante da Rede Sapatá (Rede Nacional de Lésbicas e Bissexuais Negras).

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Caminhoneiros mantêm protestos em sete estados, diz PRF

No terceiro dia de protestos pelo país, o movimento de caminhoneiros atingiu 16 pontos de paralisação em sete estados, com pontos de bloqueio registrados em sete municípios. Em dois deles houve bloqueio total da rodovia, segundo os boletins da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgados nesta quarta-feira (11).

Na segunda-feira (9), primeiro dia do movimento, a PRF registrou 48 manifestações de caminhoneiros em 11 estados. Medida provisória publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (11) determinou o aumento das multas e das sanções para motoristas que obstruírem deliberadamente rodovias e estradas do país.

A PRF faz o monitoramento do movimento dos caminhoneiros pelo país. No primeiro boletim, divulgado às 9h desta quarta-feira, foram registrados 15 pontos de protesto em seis estados, com bloqueio em seis municípios.

No início da manhã, a PRF registrou manifestações em Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. Os pontos de bloqueio eram na BR-381, em João Monlevade (MG), na BR-158, nos municípios de Confresa (MS) e Vila Rica (MS), na BR-116, em Papanduva (SC), além de dois pontos de bloqueio em Tocantins: na BR-242, em Taguantinga, e na BR-153, em Colinas do Tocantins. Esse último era com bloqueio total da via.

O último boletim,  divulgado pela PRF às 11h desta quarta-feira, registrou manifestações em cinco estados: Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Tocantins, totalizando 12 pontos de protesto e quatro pontos de bloqueio.

Além do bloqueio total da BR-20, em Luiz Eduardo Magalhães (BA) que não aparecia no primeiro boletim, permaneceram bloqueados parcialmente os dois pontos da BR-158 (MT) e da BR-242 (TO).

No Rio Grande do Sul, estado com maior número de paralisações (sete municípios), não houve bloqueio das rodovias.

sábado, 7 de novembro de 2015

Petrobras diz que vai substituir equipe confinada desde domingo em Paulínia


A direção da Petrobras se comprometeu hoje (6) em substituir a equipe de contingência que está confinada desde domingo (1º) na refinaria Replan, em Paulínia. O grupo - formado por gerentes, coordenadores e engenheiros - que não aderiu à greve, foi convocado pela empresa para manter o funcionamento da unidade, que opera sem interrupção.

Em audiência de conciliação, que durou cerca de quatro horas, realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas, a empresa informou que a equipe tem trabalhado em revezamento, com turnos de 8 ou 10 horas. Esses trabalhadores não podem deixar a unidade no momento de descanso, já que foi montado um alojamento com dormitórios, refeitório, vestiário, armários e chuveiros. Segundo a Petrobras, todos os funcionários estão lá por espontânea vontade.

“É uma situação fora do normal, a refinaria não pode parar de operar. Independentemente do fato, o Ministério Publico não pode concordar com isso”, declarou o procurador do Trabalho Aparício Querino Salomão. Ao final da audiência, o MPT encaminhou pedido de inquérito para apurar as condições de trabalho na refinaria. Na próxima segunda-feira, a Petrobras deverá enviar documento ao MPT esclarecendo quantos empregados ficaram confinados e quantos foram substituídos.

A reivindicação do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo, durante a audiência, foi participar da convocação da nova equipe de contingência, pedido que foi negado pela empresa.

“A gente queria compor essa equipe tanto por questões de segurança, pois será formada por operadores, quanto porque a gente gostaria de baixar a carga produtiva da unidade. A ideia é fazer alguma restrição ou na produção ou na venda. Não faz sentido operar com 100%, afinal estamos em greve”, disse William Formigari, diretor do sindicato.

Operação normal
Liminar emitida pela 2a Vara do Trabalho de Paulínia determinou que o sindicato seja impedido de bloquear a entrada de funcionários que não aderiram à greve. A multa em caso de descumprimento é R$ 50 mil para cada trabalhador impedido. Com isso, hoje pela manhã, o movimento de caminhões e trabalhadores terceirizados era normal na Replan.

O sindicato reconhece que a refinaria está operando com a sua capacidade total, apesar da adesão de 90% dos petroleiros e de 60% dos empregados do setor administrativo. Porém, o sindicato informou que a equipe de contingência atual (de gerentes, coordenadores e engenheiros) não tem conhecimentos específicos para operar os equipamentos. “E quanto mais vai passando o tempo, maior o risco de acidentes porque eles estão cansados. Há pouca pessoas, que dormem em condições ruins, em colchonetes”, disse o diretor do sindicato.

“A partir do momento em que o gerente geral aceita trabalhar com o efetivo menor e não qualificado, ele está assumindo o risco, não só para os trabalhadores e para a refinaria, como para a cidade ao redor. Qualquer possível acidente pode ter maiores repercussões”, criticou William. O MPT informou que o inquérito também deve analisar essa questão da segurança, levantada pelos sindicalistas.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Manifestação contra cobrança de pedágio em Vitória termina com 20 pessoas detidas

Pelo menos 20 pessoas foram detidas durante a manifestação contra a cobrança de pedágio entre a cidade de Vila Velha e Vitória, capital do Espírito Santo (ES), nesta sexta-feira (19). As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Pela manhã, cerca de 300 manifestantes se concentraram em frente à Assembleia Legislativa, de onde seguiram em direção à praça de pedágio, na Terceira Ponte. De acordo com a polícia, algumas cancelas foram quebradas. Em seguida, a manifestação se dirigiu até o Palácio Anchieta, sede do governo do estado, e por volta de 10h, houve confronto com a polícia.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A medicina e o Brasil real

A sociedade de classes se manifesta no serviço médico: para os muito pobres, nenhum médico; para os muito ricos, hospitais de ponta
por Roberto Amaral no site da Carta Capital
A furiosa campanha corporativista dos médicos contra a vinda de colegas estrangeiros procura alarmar o país. No entanto, a atração de profissionais do exterior é prática antiga a que muito devem os Estados Unidos, a Rússia e muitos outros países. Não podemos ceder a essa manifestação de egoísmo classista, sob pena de ofender os direitos básicos da grande maioria de nosso povo, principalmente quando se sabe que um dos gargalos do nosso desenvolvimento é a carência de mão-de-obra qualificada.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Médicos no Rio protestam contra Mais Médicos e pedem mais estrutura nos hospitais

Da Agência Brasil
Médicos participaram ontem (16) de um protesto na Cinelândia, região central do Rio, contra o Programa Mais Médicos, anunciado na semana passada pelo governo federal, que prevê a contratação de médicos estrangeiros para trabalharem na rede pública em periferias e no interior do país. Cerca de 100 profissionais ocuparam as escadarias da Câmara Municipal do Rio com cartazes reivindicando mais estrutura nos hospitais.
O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) e o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sindmed-RJ) defendem que os médicos estrangeiros passem pela revalidação do diploma antes de serem contratados. Para a presidenta do Cremerj, Márcia Rosa de Araújo, a população brasileira não pode ser cobaia.

Protesto contra o Programa Mais Médicos fechou parte da Avenida Paulista


Médicos que participam de manifestação na região central da cidade fecharam a Avenida Paulista, no sentido Rua da Consolação. Eles protestam contra o Programa Mais Médicos, lançado na semana passada pelo governo federal.  

Antes de chegarem à Paulista, os médicos fecharam a Avenida Brigadeiro Luiz Antonio. Os manifestantes saíram do início da Rua da Consolação, onde fica a sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), entidade que convocou o ato.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Durante visita de secretário, médicos protestam na Bahia

Manifestante mostra insatisfação contra as condições de saúde na Bahia durante visita do secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, a Vitória da Conquista, no sudoeste do Estado
Foto: Anderson Oliveira / vc repórter
A visita oficial do secretário estadual da Saúde da Bahia Jorge Solla ao Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste do Estado, nesta segunda-feira, foi marcada por protestos de estudantes de medicina.  Eles reivindicavam melhores condições em hospitais da região e mostraram descontentamento em relação às recentes medidas da chamada “importação de médicos” do governo federal.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Manifestações acabam em confronto no Rio e em SP

PM usou bombas de gás para dispersar manifestantes no centro do Rio e na região metropolitana de São Paulo

Os protestos convocados para esta quinta-feira 11 pelas maiores centrais sindicais do País acabaram em conflito entre policiais e manifestante em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na maior parte das outras cidades, as manifestações foram marcadas por bloqueios de rodovias federais e ocupações de prédios públicos.

Paulinho da Força diz que protestos são 'esquenta' e ameaça greve geral

Funcionários da Metalúrgica Prada, localizada no bairro Santo Amaro, saíram em caminhada na manhã desta quinta-feira pelas ruas e avenidas de São Paulo. Diante de cerca de mil manifestantes que ocupavam a ponte do Socorro, o deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP), presidente da Força Sindical, afirmou que o ato de hoje é apenas um "esquenta", e abriu votação perguntando se o povo era a favor de uma greve geral. Diante da reação positiva unânime entre os manifestantes, Paulinho ameaçou: "se o governo não nos ouvir, vamos fazer uma greve geral".

Manifestações e greves vão marcar Dia Nacional de Lutas pelo País


O Dia Nacional de Lutas, agendado para esta quinta-feira, será marcado por manifestações em todo o País. Elas foram organizadas por centrais sindicais e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Também estão previstas paralisações de diversas categorias profissionais nos 26 Estados e no Distrito Federal. Metalúrgicos e trabalhadores da construção civil, bem como operários de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vão parar totalmente. Outras categorias devem parar parcialmente, como os bancários e da área de telefonia, de acordo com os organizadores.

Centrais sindicais paralisam região metropolitana de Vitória

Para pressionar o Congresso Nacional e o governo federal a aprovar medidas que beneficiam os trabalhadores, as centrais sindicais paralisam hoje (11) a região metropolitana de Vitória (ES). As três pontes e as duas rodovias que dão acesso à capital estão bloqueadas por manifestantes. Os rodoviários aderiram ao protesto e os ônibus não saíram das garagens.

De acordo com o secretário-geral da Força Sindical – uma das cinco centrais que participam da manifestação -, Luciano Pereira Santos, várias categorias de trabalhadores participam dos protestos, como bancários, professores, agentes de saúde, motoboys e agentes penitenciários, além dos rodoviários, que pretendem manter a paralisação total dos ônibus até a meia-noite de hoje.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Governador do Rio diz que ficou incomodado com manifestação na porta de casa

O governador Sérgio Cabral disse hoje (4) que se sentiu incomodado com os manifestantes que acamparam durante dias na rua onde mora, no bairro do Leblon, área nobre da cidade. O grupo foi retirado do local na madrugada de terça-feira (3) pela Polícia Militar. Mais uma manifestação está prevista para esta noite em frente ao prédio onde reside o governador.
Para ele, manifestações devem ser sempre respeitadas. "Deve haver tolerância e respeito, mas isso não tem nada a ver com acampamento na rua – nem na [Avenida] Delfim Moreira, nem na Aristides Espíndola, nem na Irineu Marinho, nem na Rua Riachuelo, nem na Avenida Copacabana ou na Avenida Brasil. Em lugar nenhum, pode-se tolerar o impedimento do direito de ir e vir."

terça-feira, 2 de julho de 2013

Em defesa da radicalização democrática

Dez pontos sobre as manifestações que tomaram as ruas do País

Em Brasília, manifestantes pedem fim da corrupção no país

Por Ricardo Fabrino Mendonça*, no site Carta Capital

Tenho participado de alguns debates sobre as recentes manifestações que tomaram as ruas brasileiras e gostaria de vir a público me posicionar sobre alguns pontos. São dez.

1 - As manifestações atuais, como todo acontecimento histórico, são alvo de disputas simbólicas que incidem sobre seus próprios desdobramentos. Qualquer analista que cravar um diagnóstico nesse momento só pode fazê-lo com certo “achismo”. O momento é de refletir sobre as várias possibilidades abertas e de se engajar nessas disputas simbólicas. A ação que me parece mais interessante, no momento, é da defesa da radicalização democrática.

2 - Mas qual radicalização? Radicalização democrática só pode significar incremento do autogoverno. Para isso, é fundamental repensar as formas de participação dos cidadãos e a articulação entre várias formas de engajamento que permita que a polifonia cotidiana se faça ouvida. Ou seja, a radicalização não implica abrir mão de instituições políticas, mas requer repensá-las de maneira a possibilitar que a democracia não se restrinja ao voto e possa se adensar, realizando-se de forma contínua e efetiva. A radicalização democrática passa, necessariamente, pela discussão (1) das desigualdades (em suas várias facetas – classe, gênero, raça, orientação sexual, capacitismo – todas elas entrecruzadas); (2) do caráter do autogoverno em um mundo transnacionalizado; (3) da centralidade da comunicação para o aprofundamento da experiência democrática.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Protesto contra Ato Médico reúne profissionais de saúde na Esplanada


Em mais uma manhã de manifestações na Esplanada dos Ministérios, um grupo de estudantes e profissionais de diversas áreas da saúde protestam na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto. Eles são contrários ao Projeto de Lei (PL) 286/02, que trata do chamado Ato Médico, aprovado na semana passada pelo Senado.
Usando faixas, cartazes, apitos e instrumentos de percussão, como um tambor, eles pedem que a presidenta Dilma Rousseff vete o projeto. "O Ato Médico fere o princípio da igualdade no Sistema Único de Saúde, na medida em que estabelece uma hierarquização dos profissionais, colocando os médicos acima dos demais", disse a estudante do último ano de enfermagem, na Escola Superior de Ciências da Saúde do Distrito Federal, Roberta Bittencourt. Ela participa do protesto acompanhada de cerca de dez colegas da mesma instituição.

terça-feira, 25 de junho de 2013

E o Brasil acordou


Por Antonio Tozzi, no site Direto da Redação
Pois é, falavam tanto que o brasileiro era passivo, acomodado, só pensava em futebol, festa e carnaval que as manifestações pegaram todos de surpesa. E, quando se fala de surpresa, inclui-se governantes, classe e partidos políticos, imprensa e polícia. Parece que ninguém foi capaz de antever o movimento que começou com uma pressão para rever o reajuste das passagens dos ônibus urbanos e do metrô em São Paulo e se espalhou como um rastilho de pólvora por todo o país.

Renan e Alves discutem proposta sobre a Constituinte


Os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e do Senado Federal, Renan Calheiros, reuniram-se para avaliar as propostas apresentadas ontem pela presidenta Dilma Rousseff em resposta às manifestações que tomam as ruas do país desde a última semana. Nos bastidores do Congresso, a ideia de um plebiscito e da formação de uma Constituinte exclusiva não agradou a alguns parlamentares da oposição e da base aliada.
Ao chegar ao Congresso, o presidente da Câmara Henrique Alves, havia evitado comentar as declarações do Palácio do Planalto. Alves limitou-se a dizer “não acho nada”, ao falar sobre a proposta da Constituinte.

Dilma conversa primeiro com presidente da OAB sobre plebiscito

Um dia após propor a convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política no país, a presidenta Dilma Rousseff está reunida com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos Vinícius Furtado, que, ontem (24), participou do lançamento da campanha "Eleições Limpas". A iniciativa defende a reforma por meio de projeto de lei de iniciativa popular.
Segundo Augusto Miranda e Souza, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que acompanha a reunião, “o plebiscito não traz proposta alguma”. O grupo apresentou à presidenta as propostas da campanha. As principais metas são a proibição do financiamento de campanhas políticas por meio de doações de empresas e a garantia de liberdade de expressão de candidatos e de eleitores pela internet. O movimento representa 51 entidades nacionais de diversos segmentos e foi responsável pela mobilização em favor da Lei da Ficha Limpa, que recolheu mais de 1 milhão de assinaturas.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

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