Tá
certo que alguns preferem comemorar o fato de o PT ter saído do governo a
lamentar a situação precária em que se encontra o país, Para aqueles que ainda
sustentam a falácia de que o Brasil está melhor com o Temer, eu os convido para
um choque de realidade. Não ficarei aqui jogando confetes no governo petista,
pois naquele também foram cometidos muitos equívocos. Pedirei apenas para que o
ilustre leitor, aquele que aprova o governo Temer, faça uma avaliação justa, desprovida
de ranços originários de seus vieses de confirmação ideológica. Hoje mesmo saiu uma pesquisa que mede a
rejeição do atual governo e pasmem somente 10%
dos brasileiros aprovam o governo de Michel Temer e 55% o reprovam, sinal
que alguma coisa está muito errada neste governo.
Agência
Brasil
Depois
de registrar superávit primário recorde em janeiro, o setor público
consolidado inverteu a tendência e teve o maior déficit da história para meses
de fevereiro. União, estados, municípios e estatais fecharam o mês passado com
resultado negativo de R$ 23,468 bilhões. O montante é o déficit mais alto
registrado para o mês desde o início da série histórica, em 2001.
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Os
números foram divulgados na tarde de hoje (31) pelo Banco Central. Nos dois
primeiros meses do ano, no entanto, o setor público acumula superávit de R$
13,244 bilhões, montante quase três vezes maior que o resultado negativo de R$
4,873 bilhão obtido no mesmo período de 2016.
O déficit primário é o resultado negativo nas contas do setor público desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Pela contabilidade do Banco Central, em fevereiro, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) registrou déficit primário de R$ 28,769 bilhões. O valor difere do déficit de R$ 26,263 bilhões divulgado ontem (30) pelo Tesouro Nacional porque o Banco Central usa uma metodologia diferente de apuração.
Os
governos estaduais apresentaram resultado positivo em fevereiro, com superávit
primário de R$ 4,061 bilhões; e os municipais, superávit de R$ 1,195 bilhão. As
empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas empresas dos
grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit de R$ 46 milhões no mês
passado.
De
acordo com o Banco Central, os resultados estão dentro das expectativas para
este ano. No mês passado, a autoridade monetária havia adiantado que o
resultado positivo de janeiro não se repetiria em fevereiro. A meta do governo
para este ano é déficit primário de R$ 143,1 bilhões para todo o setor público.
Desse total, a União deve registrar déficit de R$ 139 bilhões, as empresas
estatais, de R$ 3 bilhões e estados e municípios, de R$ 1,1 bilhão.
Juros e dívidas
Os
gastos com juros nominais ficaram em R$ 30,776 bilhões em fevereiro. O déficit
nominal – soma do déficit primário e dos pagamentos com juros – atingiu R$
54,244 bilhões no mês passado. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, soma
das riquezas produzidas no país), o resultado primário equivaleu a 2,34% do
PIB; as despesas com juros, a 6,16%; e o déficit nominal, a 8,49% nos 12 meses
terminados em fevereiro.
A
dívida líquida do setor público – balanço entre o total de créditos e débitos
dos governos federal, estaduais e municipais – somou R$ 2,988 trilhões em
fevereiro, o que corresponde a 47,4% do PIB, com alta de 0,8 ponto percentual
em relação ao mês anterior.
A
dívida bruta, que contabiliza apenas os passivos dos governos federal,
estaduais e municipais, chegou a R$ 4,450 trilhões ou 70,6% do PIB, alta de 0,6
ponto percentual em relação a janeiro.
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