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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Terceiro suspeito de participar de estupro coletivo se entrega à polícia do Rio

O terceiro suspeito de ter participado do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, no alto do morro São José Operário, na Praça Seca, zona oeste do Rio, se apresentou hoje (1º) à tarde na Cidade da Polícia. 

Raphael Duarte Belo, 41 anos, disse à polícia que não teve relações sexuais com a jovem. O homem relatou que no domingo (22), no dia do estupro coletivo, foi até um local do morro, chamado "rodo", para pedir autorização de traficantes para promover um baile na semana seguinte.  Em uma página no Facebook, Raphael Belo disse ontem (31) que iria se entregar à polícia e descreveu que ao chegar na localidade viu “uma casa que estava abandonada, aberta, toda suja, com cheiro de fezes e com uma mulher nua, dormindo e com os cabelos embolados, parecendo uma mendiga ou cracuda”.

Raphael Belo disse que estava acompanhado de Raí de Souza, 22 anos, também suspeito de ter participado do estupro coletivo e está preso preventivamente. Raphael contou que, ao verem a garota, Raí pegou o celular e começou a gravar. "Ela [a jovem] começou a se mexer e acordar e aí fomos embora. Sei que não se deve zombar de uma pessoa naquele estado, errei, mas sou uma pessoa normal, passiva de erro”.

Raphael aparece em uma foto rindo e fazendo uma selfie com a jovem nua e desacordada.

A polícia recolheu o colchão da casa onde a adolescente de 16 anos dormia e encaminhou para a perícia técnica. Raí de Souza e Lucas Perdomo, de 20 anos - que tiveram as prisões temporárias decretadas - serão transferidos ainda hoje (1º) para um presídio no Complexo de Gericinó, em Bangu.

A Polícia Civil vai fazer uma acareação entre os três presos para confrontar os depoimentos, já que foram identificadas diferenças nas versões apresentadas por cada um deles.

O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse hoje, ao participar da reunião de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016, que tem acompanhado o caso e que a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) está trabalhando para esclarecer o crimes o mais rápido possível. “Também tenho a mesma pressa, mesma angústia que vocês tem. Tenho certeza, a Polícia Civil também tem. Essas pessoas, não tenho dúvida que vão receber a devida punição”.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Tiroteio assusta moradores de Denver, nos Estados Unidos


Uma pessoa morreu e várias pessoas ficaram feridas hoje (30) à tarde em razão de um tiroteio ocorrido em show de motocicletas no Coliseu de Denver, capital do estado norte-americano de Colorado, disse a polícia local. O Coliseu de Denver é uma área de exposição com capacidade para 10 mil pessoas.

O tiroteio aconteceu durante uma apresentação de motos, segundo informou a porta-voz da polícia local Raquel Lopez. Ela não revelou o número de feridos, mas disse que “várias pessoas” foram transportadas para hospitais da região. 

Lopez não deu o número de feridos, mas afirmou que "várias  vítimas" foram levadas para hospitais da região. O jornal Denver Post citou uma testemunha que atribuiu o início do tiroteio a uma disputa de gangues de motociclistas rivais. A testemunha pediu para permanecer no anonimato por medo de retaliação, disse o jornal.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Comportamento de “coxinhas” paulistanos é tema de análise sociológica

Por  em 
(co.xi.nha) Bras. Cul.

sf.
1 Coxa de galinha, que se usa ger.na preparação de canjas e sopas,
ou como parte do frango à passarinho 
sf.
2 Salgadinho empanado e frito
em forma de coxa de galinha,
com uma porção de sua carne
envoltos em massa de farinha de trigo 

[F.: coxa + -inha.]•

manifestação coxinha
Manifestação coxinha

As manifestações que se proliferam Brasil afora deixaram, em São Paulo, marcas muito maiores do que a vitória do Movimento Passe Livre, que conseguiu reduzir em R$ 0,20 o preço da passagem nos transportes públicos. Incluiu mais um significado à palavra “coxinha” e ao verbo “coxiinhar” para, no futuro, ser sintetizada nos dicionários.
Por agora, no calor dos pneus em chamas, entre balas de borracha e gás de pimenta, o cientista social Leonardo Rossatto e o professor de Português Michel Montanha, de Santo André, no ABC paulista, redatores do blog Aleatório, Eventual & Livre, fazem uma “análise sociológica” do significado do termo, aplicado à definição de quem integra “um grupo social específico, que compartilha determinados valores”, segundo o texto.
Leia-o, adiante, na íntegra:
O Coxinha – uma análise sociológica
Um fenômeno se espalha com rapidez pela megalópole paulistana: os “coxinhas”. É um fenômeno grandioso, que proporciona uma infindável discussão. A relevância do mesmo já faz com que linguistas famosos se esforcem em entender a dinâmica do dialeto usado por esse grupo, inclusive.
Afinal, quem são os coxinhas, o que eles querem, como esse fenômeno se originou? O que eles são?
“Coxinha”, sociologicamente falando, é um grupo social específico, que compartilha determinados valores. Dentre eles está o individualismo exacerbado, e dezenas de coisas que derivam disso: a necessidade de diferenciação em relação ao restante da sociedade, a forte priorização da segurança em sua vida cotidiana, como elemento de “não-mistura” com o restante da sociedade, aliadas com uma forte necessidade parecer engraçado ou bom moço.
Os coxinhas, basicamente, são pessoas que querem ostentar um status superior, com códigos próprios. Até algum tempo atrás, eles não tinham essa necessidade de diferenciação. A diferenciação se dava naturalmente, com a absurda desigualdade social das metrópoles brasileiras. Hoje, com cada vez mais gente ganhando melhor e consumindo, esse grupo social busca outras formas de afirmar sua diferenciação.
Para isso, muitas vezes andam engomados, se vestem de uma maneira específica, são “politicamente corretos”, dentro de sua noção deturpada de política, e nutrem uma arrogância quase intragável, com pouquíssima tolerância a qualquer crítica.
A Origem
Existe muita controvérsia a respeito do tema. Já foram feitas reportagens para elucidar o mistério, sem sucesso, mas é hora de finalmente revelar a verdade a respeito do termo.
A origem do termo “coxinha”, como referência a esse grupo diferenciado, não tem nada de nobre. O termo é utilizado, ao menos desde a década de 80, para se referir aos policiais civis ou militares que, mal remunerados, recebiam também vales-alimentação irrisórios, também conhecidos como “vales-coxinha” (os professores também recebem, mas não herdaram o apelido). Com o tempo, a própria classe policial passou a ser designada, de forma pejorativa, como “coxinhas”. Não apenas por causa do vale, mas por conta da frequência com que muitos policiais em ronda, especialmente nas periferias das grandes cidades, acabam se alimentando em lanchonetes, com salgados ou lanches rápidos, por conta do caráter de seu serviço.
Os policiais, apesar de mal remunerados, são historicamente associados à parcela mais conservadora da sociedade, por atuarem na repressão aos crimes, frequentemente com truculência. Com o a popularização de programas policialescos como Aqui Agora, Cidade Alerta e Brasil Urgente, o adjetivo “coxinha” passou a designar também toda a parcela de cidadãos que priorizam a segurança antes de qualquer outra coisa. Para designar essa parcela que necessita de “diferenciação” e é individualista ao extremo, foi um pulo.
Expoentes
Não cabe citar socialites ou coisa do tipo. São pessoas que vivem em um mundo paralelo essas daí. Mas vou citar três criadores de tendências no universo coxinha:
1) O “engraçado”: Tiago Leifert
Um exemplo do que o Tiago Leifert trouxe pro jornalístico Globo Esporte: apostas babacas envolvendo a seleção da Argentina
Um exemplo do que o Tiago Leifert trouxe pro jornalístico Globo Esporte: apostas babacas envolvendo a seleção da Argentina

Uma característica importante do coxinha padrão é tentar ser descolado, descontraído e não levar as coisas a sério. E nisso o maior exemplo é esse figurão da foto ao lado. Filho de um diretor da Globo, cavou espaço para introduzir o jornalismo coxinha na grade de esportes da emissora. Jogos de futebol valem menos do que as piadas sem graça sobre os jogos. Metade do Globo Esporte é sempre sobre vídeo-game ou sobre a dancinha nova do Neymar, e TUDO vira entretenimento, não esporte.
Prova disso são declarações do próprio, como a declaração em que ele diz que não leva o esporte a sério, ou quando fala que o Brasil não é o país do futebol, é o país da novela. Isso revela duas características do coxinha default: ele não aceita críticas (e isso fica claro pelo número imenso de usuários bloqueados no Twitter pelo Tiago Leifert – incluindo este que vos escreve) e ele não tem conteúdo, provocando polêmicas para aparecer. Tudo partindo, obviamente, da necessidade quase patológica de diferenciação.
2) O “bom moço”: Luciano Huck
O apresentador, que revelou beldades como a Tiazinha e a Feiticeira na Band, na década de 1990, virou, na Globo, símbolo do bom-mocismo coxinha. Faz um programa repleto de “boas ações”, que, no fundo, são apenas uma afirmação de superioridade, da mesma forma que a filantropia dos Rockfellers no início do século XX. Puro marketing.
Quando você reforma um carro velho ou uma casa, além de fazer uma boa ação, você se autopromove. Capitaliza com o drama alheio mostra que, além de “bondoso”, você é diferente daquele que você está ajudando. Como preza a cartilha do bom coxinha.
Luciano Huck apresentou ao público Tiazinha e A Feiticeira
Aparência de bom moço. Só aparência. Luciano Huck apresentou ao público Tiazinha e A Feiticeira

Além disso, Luciano Huck é a representação da família bem sucedida e feliz. Casado com outra apresentadora da Globo, Angélica, forma um dos “casais felizes” da emissora. Praticamente uma cartilha de como montar uma família coxinha. “Case-se com alguém bem sucedido, tenha dois ou três filhos, e leve eles para festinhas infantis junto com outros filhos de famosos”.
Para se mostrar engajado e bom moço, Huck deu até palestra sobre sustentabilidade na Rio+20. Irônico, pra quem foi condenado por crime ambiental, em Angra dos Reis. Ele fez uma praia particular sem autorização. Diferenciação, novamente. Isolamento. Características típicas do coxinha default. Assim como “ter twitter”. Mas o twitter dele é praticamente um bot, só serve pra afagar seus amigos famosos e mandar mensagens bonitinhas.
3) A “Coxinha Política”: Soninha Francine
Soninha Francine

Soninha Francine

O terceiro e último (graças a Deus) exemplo de coxinha é a figura da imagem acima. Soninha Francine deve ser o maior caso de metamorfose política do Brasil. Até 2006 era petista convicta, mas o vírus da COXINHICE já afetava seu cérebro, a ponto dela sair na capa da Época em 2001 falando “eu fumo maconha”, provavelmente por um brilhareco.
Daí ela saiu do PT, entrou no PPS, caiu nos braços de José Serra e do PSDB paulista e se encontrou. Tenta conciliar a fama de “descolada”, adquirida nos anos como VJ da MTV, com uma postura política típica de um coxinha padrão: individualista e conservadora. E, pra variar, manifesta tais posturas via… Twitter. Emblemático foi o dia em que Metrôs BATERAM na Linha Vermelha e ela, afogada em seu individualismo, disse que não encarou nenhum problema e que o Metrô estava “sussa”. Assim como a acusação de “sabotagem” do Metrô às vésperas da eleição de 2010.
Soninha ajuda a definir o estereótipo do coxinha default. O coxinha tenta de forma desesperada parecer um cara legal, descolado e antenado com os problemas do mundo. Mas não consegue disfarçar seu individualismo e sua necessidade de diferenciação. Não consegue disfarçar seu rancor quando os outros passam a ter as mesmas oportunidades e desfrutar dos mesmos serviços que ele.
Conclusão
O coxinha é um fenômeno sociológico disseminado em vários lugares, mas, por enquanto, só “assumido” em São Paulo (em outras cidades, os coxinhas ainda devem ter outros nomes). Não por acaso, tendo em vista que São Paulo é um dos ambientes mais individualistas do Brasil.
São Paulo é uma das cidades mais segregadas do país. É uma cidade de grande adensamento no Centro, com as regiões ricas isoladas da periferia. A exclusão é uma opção dos mais ricos. Eles não querem se misturar com o restante da população. E, nos últimos anos, isso ficou mais difícil: não dá mais pra excluir meramente pelo poder econômico. Daí, é necessário expor um personagem, torná-lo um padrão, pra disseminar essa mentalidade individualista e conservadora: é aí que surge o coxinha.
E isso é bom. Porque o coxinha, hoje, é exposto ao ridículo pelo restante da sociedade. Até algum tempo atrás, ele era apenas uma personagem latente. Ele não aparecia, portanto, não podia ser criticado ou ridicularizado. No final, o surgimento dos coxinhas só reflete a mudança do nosso perfil social. E, por incrível que pareça, o amadurecimento de nossa sociedade.

Comportamento de “coxinhas” paulistanos é tema de análise sociológica adicionado por  em 

sábado, 14 de novembro de 2015

Veja o discurso do presidente da França após reunião do Conselho de Defesa


Após reunir-se hoje (14) de manhã com seus principais ministros, que formam o Conselho de Defesa, o presidente francês, François Hollande, fez um discurso pedindo unidade. Ele classificou os atentados terroristas que mataram 127 pessoas, ocorridos na noite de ontem (13) em Paris, um "ato de guerra", e disse que, diante de atos de guerra, o "país deve tomar decisões apropriadas".

Veja a íntegra do discurso:


"O que aconteceu ontem em Paris e em Saint-Denis, perto do Estádio de França, foi um ato de guerra e, diante da guerra, o país deve tomar ecisões apropriadas. Foi um ato de guerra cometido por uma organização armada terrorista, Daech, uma força armada jihadista, contra a França, contra os valores que nós defendemos, contra o que somos: um país livre que fala da união no planeta. Um ato de guerra que foi preparado, organizado, planejado no exterior, e com cumplicidade interna, que as investigações poderão esclarecer. Um ato de barbárie absoluta. Até agora, 127 mortos e numerosos feridos. As famílias estão em sofrimento, em angústia. O país está desolado.

Decretei um luto de três dias. Todos as medidas para proteger nossos cidadãos e nosso território serão adotadas em um quadro de estado de urgência. As forças de segurança interna e o Exército – a quem rendo homenagens, notadamente pela ação de ontem que permitiu neutralizar a ação dos terroristas –, o Exército e as forças de segurança foram mobilizados ao nível máximo de suas possibilidades. Todos os dispositivos foram reforçados no nível máximo de segurança. Os militares vão patrulhar toda Paris nos próximos dias.

Porque a França foi atacada covardemente, vergonhosamente, violentamente, ela será implacável com os bárbaros da força armada Daech.  A França vai agir no âmbito da lei, com todos os meios e em todas as frentes, tanto internas quanto externas, em consulta com os nossos aliados que estão sendo afetados por esta ameaça terrorista.

Nesse momento tão grave, tão doloroso e tão decisivo para nosso país, eu apelo à unidade e me dirijo ao Parlamento para que se reúna em Congresso em Versalhes, na segunda, para unir a nação em torno desse evento. A frança é forte e, mesmo ferida, ela se levanta sempre e nada poderá destrui-la mesmo se a dor toma conta dela. A França é sólida, é ativa, a França é valente e triunfará sobre essa barbárie. A história nos lembra e a força que somos capazes de mobilizar hoje nos convence disso. Caros compatriotas, esses que nos defenderam são nossa pátria, e é bom que seja assim. Esses são os valores humanitários e a França saberá tomar suas responsabilidades. Eu vos apelo a essa unidade indispensável. Viva a República, Viva a França!

Papa Francisco diz que ataques não têm justificativas religiosa ou humana

O papa Francisco disse hoje (14) que os atentados terroristas de Paris "não têm justificação religiosa ou humana". "Isto não é humano", destacou o papa em declaração ao canal de televisão TV200, da Conferência Episcopal Italiana.

"Estou comovido... Não entendo essas coisas feitas por seres humanos. Por isso, estou comovido e rezo", acrescentou Francisco por telefone.

"Sinto-me muito próximo do povo francês, tão amado. Estou próximo dos familiares das vítimas e rezo por todos eles."

Questionado sobre se os ataques são uma amostra da "guerra mundial aos pedaços" a que ele tem se referido frequentemente, Francisco afirmou que "este é um pedaço". Segundo ele, não há justificativas para essas coisas.

Numa mensagem enviada antes ao arcebispo de Paris, cardeal André Vingt-Trois, Francisco tinha condenado vigorosamente os atentados e disse que "a violência não pode resolver nada".

Pelo menos 127 pessoas morreram e 180 ficaram feridas, 80 dos quais em estado crítico, nos diversos atentados de ontem (13) à noite em Paris, de acordo com fontes policiais francesas.

A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controle de fronteiras após os ataques classificados pelo presidente François Hollande como “ataques terroristas sem precedentes.

Atentados em Paris têm mais de 128 mortos e 300 feridos

Fontes policiais francesas afirmaram hoje (14) que os atentados terroristas dessa sexta-feira (13) à noite, em Paris, causaram pelo menos 128 mortos. Há 300 feridos, 80 dos quais em estado crítico.

Os hospitais públicos de Paris também receberam 177 casos de "emergência relativa". Esse balanço inclui 43 "testemunhas ou familiares" que precisaram de assistência, de acordo com a Assistência Pública-Hospitais de Paris, que coordena o conjunto dos estabelecimentos hospitalares.

Pelo menos 53 pessoas tinham recebido alta ao início da tarde de hoje.

Oito terroristas, todos com coletes de explosivos, atacaram sete locais, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde ocorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha. Segundo a polícia, os oito terroristas foram mortos em operações de segurança.

A França decretou o estado de emergência e fechou as fronteiras para controlar a saída de entrada de pessoas. O presidente François Hollande classificou os acontecimentos dessa sexta como “ataques terroristas sem precedentes no país”.

Estes foram os atentados mais sangrentos na Europa desde os ataques em Madrid, em 2004. Oficialmente, os atentados ainda não foram reivindicados. "Esta terrível provação (...) sabemos de onde vem, quem são estes criminosos, quem são estes terroristas", afirmou Hollande.

O ministério do Interior francês pediu, em comunicado aos parisienses, que se mantenham em casa, e divulgou um número de informações ao público. "As pessoas que se encontrem em casa, em casa de amigos, ou em instalações de trabalho na região parisiense, devem evitar sair, salvo em caso de necessidade absoluta", de acordo com a página do ministério na internet.

A prefeitura de Paris já havia feito essa mesma recomendação ainda na noite de ontem, tendo cancelado também várias linhas de metrô, trem e ônibus que levam aos locais que foram foco dos atentados.

As autoridades criaram uma plataforma online para reunir testemunhos que possam ajudar nas investigações.

Estado Islâmico reivindica ataques a Paris, diz portal que monitora jihadistas


O portal “Site”, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, disse que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques na noite desta terça-feira (13) em Paris. Até agora, a polícia contabiliza mais de 100 mortos em sete ataques na capital francesa, a maioria na casa de espetáculos Bataclan.

Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do Estado Islâmico, a “Dabiq”, escreveu que a França “manda seus ataques aéreos para a Síria diariamente” e que essas ações “matam crianças e idosos”. “Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice”, escreveu a publicação.

Ela ainda informou, por meio de sua conta no Twitter, que há simpatizantes do grupo terrorista “celebrando” a série de ataques. “Fãs do Estado Islâmico celebram os ataques na França com um aviso: 'isso é só o começo … Aguarde até os istishhadis [suicidas] chegarem com seus carros”, postou a diretora do maior portal de monitoramento das atividades jihadistas. Segundo ela, os simpatizantes afirmam: “Lembrem, lembrem esta data, #Paris. Eles nunca vão esquecer este dia, como os americanos não esquecem do 11 de setembro”.

Hollande fecha fronteiras depois de atentado

O presidente da França, François Hollande, determinou ontem (13) o fechamento das fronteiras do país após os vários tiroteios registrados em Paris na noite desta sexta-feira.

“Ninguém ponderá entrar para cometer qualquer ato contra a França”, disse Hollande. O objetivo, explicou, é também impedir que os autores dos crimes saiam do território. “É uma provação terrível que nos acomete. Sabemos de onde vêm, quem são esses terroristas, esses criminosos.”

Hollande expressou sua compaixão às famílias das vítimas que morreram e dos feridos. Ele ressaltou, ainda, que este é o momento da França mostrar “unidade e sangue frio frente o terror”.

“A França deve ser forte, deve ser grande. E as autoridades devem ser duras. E seremos”, garantiu.


Mostrando firmeza diante de todo o medo que se instalou na França nesta sexta-feira, o presidente francês disse estar ciente que esse foi um ato terrorista e que os terroristas querem provocar o medo, querem deixar o país apavorado. “Mas, diante do pavor, há uma nação que sabe se defender, sabe mobilizar suas forças e que, uma vez mais, saberá vencer os terroristas”, afirmou.

Hollande também informou que, neste momento, as forças de segurança estão atacando, agindo em um local não divulgado em Paris. “Eu peço agora que vocês mantenham a confiança em tudo o que podemos fazer com as forças de segurança para preservar a nação dos atos terroristas. Viva a República, Viva a França!”.

Terroristas dispararam por 10 a 15 minutos com rifles AK-47, diz testemunha


Os terroristas que atacaram na noite de ontem (13) a sala de espetáculos parisiense Bataclan dispararam com o rosto descoberto durante vários minutos contra o público que assistia a um concerto, tendo inclusive recarregado as armas, relatou um jornalista que estava no local.

O diário francês Libération reproduziu no seusite na internet o testemunho de Julien Pearce, jornalista da Europe 1, que estava no Bataclan quando começou o tiroteio.

“Vários indivíduos armados entraram no concerto e dois ou três de rosto descoberto começaram a disparar com armas automáticas de tipo Kalachnikov [rifle de assalto semi ou totalmente automático de fabricação russa conhecido como AK-47] ao acaso sobre a multidão”, relatou.

Julien Pearce estima que o ataque tenha durado "entre 10 e 15 minutos”, destacando que “foi extremamente violento e houve pânico”. Ele detalhou ainda que “os terroristas tiveram tempo de recarregar as armas pelo menos por três vezes”, que “não estavam mascarados, estavam senhores de si e eram muito jovens”.

Explosões e ataque com arma automática em Paris


Várias explosões foram registradas hoje (13) perto do Estádio de França, em Paris, e um homem disparou uma arma automática num restaurante da capital francesa, segundo a imprensa local.

Segundo a imprensa, há vários mortos e feridos.

A imprensa noticia também que a polícia já está no local e que foram estabelecidos cordões de segurança. No momento, ocorre um jogo de futebol entre as seleções francesa e alemã no Estádio de França.

Polícia fala em pelo menos 18 mortos nos ataques em Paris

Os ataques com arma de fogo ocorridos esta noite em Paris já causaram pelo menos 18 mortos e vários feridos, segundo fontes policiais, e o presidente François Hollande está no Ministério do Interior.
Hollande estava no Estádio da França, nos arredores de Paris, a assistir ao jogo amistoso entre as seleções de futebol da França e da Alemanha, onde também se registaram pelo menos duas explosões e há relatos de um ferido.
A polícia francesa avançou que há reféns na sala de espetáculos Bataclan, no XI bairro de Paris, na avenida Voltaire (A capital francesa está dividida em 20 bairros.

Tiroteios matam pelo menos 40 pessoas em Paris

Paris está novamente sob ataque. Cerca de dez meses depois do atentado à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, pelo menos três tiroteios foram registrados em vários locais da capital francesa. Até o momento, o balanço da polícia contabiliza até agora pelo menos 40 mortes.

Além disso, uma explosão atingiu um bar perto do Stade de France, onde ocorria um amistoso entre a seleção da França e da Alemanha. As primeiras informações dão conta que o presidente François Hollande estava no estádio e precisou deixar o local. No primeiro tiroteio, um homem abriu fogo com um fuzil kalashnikov em um restaurante no 10º Arrondissement e, de acordo com a emissora BFM-TV, matou "várias pessoas".

Logo em seguida, ao menos 50 disparos foram ouvidos na célebre casa de espetáculos Bataclan, perto da redação do Charlie Hebdo. Ainda há reféns no local. Pouco depois, o palco de tiroteios foi o 11º arrondissement, onde 12 pessoas estão caídas no chão. Após os ataques, Hollande iniciou uma reunião de emergência no Ministério do Interior.

Os tiroteios reacendem o clima de terror instaurado na cidade em janeiro passado, quando dois homens armados invadiram a sede do Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas. Dois dias depois, outro jihadista sequestrou um mercado kosher em Paris e deixou quatro mortos. Antes disso, ele já havia matado uma policial durante uma troca de tiros.

Tiroteios matam pelo menos 40 pessoas em Paris

Paris está novamente sob ataque. Cerca de dez meses depois do atentado à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, pelo menos três tiroteios foram registrados em vários locais da capital francesa. Até o momento, o balanço da polícia contabiliza até agora pelo menos 40 mortes.

Além disso, uma explosão atingiu um bar perto do Stade de France, onde ocorria um amistoso entre a seleção da França e da Alemanha. As primeiras informações dão conta que o presidente François Hollande estava no estádio e precisou deixar o local. No primeiro tiroteio, um homem abriu fogo com um fuzil kalashnikov em um restaurante no 10º Arrondissement e, de acordo com a emissora BFM-TV, matou "várias pessoas".

Logo em seguida, ao menos 50 disparos foram ouvidos na célebre casa de espetáculos Bataclan, perto da redação do Charlie Hebdo. Ainda há reféns no local. Pouco depois, o palco de tiroteios foi o 11º arrondissement, onde 12 pessoas estão caídas no chão. Após os ataques, Hollande iniciou uma reunião de emergência no Ministério do Interior.

Os tiroteios reacendem o clima de terror instaurado na cidade em janeiro passado, quando dois homens armados invadiram a sede do Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas. Dois dias depois, outro jihadista sequestrou um mercado kosher em Paris e deixou quatro mortos. Antes disso, ele já havia matado uma policial durante uma troca de tiros.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Brasil: de 20º para 12º mais violento do mundo em dois anos

Por Luiz Flávio Gomes na revista JusBrasil
As eleições estão se aproximando e nenhum candidato, até agora (ao menos publicamente) está dando a devida atenção para a violência epidêmica que está corroendo as bases do tecido social nem tampouco para o genocídio estatal macabro (que mata, por razões étnicas, raciais ou socioeconômicas, entre 5 e 20 mil jovens por ano, por meio de execuções sumárias, atingindo prioritariamente os de cor negra ou parda, favelizados ou periferizados). Esse mesmo genocídio massivo, que é fruto de uma política estatal nunca oficializada, também vitimiza centenas de policiais anualmente.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Dilma diz que está atenta aos problemas de segurança no Maranhão


Blog Dag Vulpi - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (10) que tem acompanhado com atenção os problemas na área de segurança no Maranhão – estado que enfrenta crise no sistema carcerário. A presidenta informou, por meio do Twitter, que a criação do comitê gestor integrado para tratar do assunto, anunciado ontem (9) pela governadora Roseana Sarney e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é similar às medidas adotadas nos casos de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Santa Catarina, Alagoas e do Paraná.
“Tenho acompanhado com atenção a questão da segurança no Maranhão. Em dezembro, determinei o envio da Força Nacional para apoiar as ações de segurança do governo. O Ministério da Justiça ofereceu vagas em presídios federais para a transferência de presos”, escreveu a presidenta, acrescentando que o ministério apoia um mutirão de defensores públicos para análise da situação dos presos e que também aumentará o efetivo da Força Nacional no estado.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mães lideram casos de maus-tratos a crianças


Mais de 50% dos casos de maus-tratos contra crianças são praticados pelas mães.

Dados de estudo da UnB deixam claro que o castigo físico ainda é considerado uma prática legítima de educação

Um estudo da Universidade de Brasília (UnB) mostra que 52,45% dos casos de maus-tratos contra crianças são praticados pelas mães das vítimas. Os pais são os responsáveis pela violência em 42% das vezes. Os número têm como base o Serviço de Assessoramento a Juízos Criminais (Serav) de 2010.

Os dados são oriundos da análise de 37,7% do total de ocorrências de maus-tratos registradas no Tribunal de Justiça do Distrito Federal em 2010. A partir dos arquivos da Justiça, o estudo "Entre a garantia e a restrição de direitos: a judicialização das situações de violência doméstica e familiar contra crianças e adolescentes", de autoria da pesquisadora Cristiane Rodrigues, conclui que a maior incidência das mulheres como agressoras tem relação direta com o papel delas na criação dos filhos.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Estupro de turista expõe imagem do Brasil

O Rio de Janeiro é seguro? O Brasil é seguro? O país que sediará a Copa do Mundo no ano que vem e a cidade sede dos Jogos Olímpicos em 2016 são violentos?

Essas questões ganharam relevância ainda maior depois de um casal de estrangeiros ter vivido uma situação aterrorizante no Sábado de Aleluia, dentro de uma van clandestina no Rio de Janeiro.

Por Antonio Tozzi - Miami

Recapitulando a história: "Os dois jovens vítimas da violência vieram ao Rio participar de um intercâmbio. Eles moravam na Zona Sul, e na noite de sábado decidiram ir para a Lapa. Na avenida Nossa Senhora de Copacabana, na altura do Posto 5, embarcaram na van, conduzida pelos criminosos. O casal viveu momentos de terror durante cerca de seis horas. O jovem francês, de 23 anos, foi algemado e espancado com a chave de roda do carro, enquanto, segundo investigadores, era obrigado pelos criminosos a ver a namorada americana, de 21 anos, ser agredida e estuprada repetidas vezes".

Logicamente, a imprensa internacional repercutiu o caso com preocupação. Segundo uma matéria publicada no Website do diário USA Today, o caso levanta "novas suspeitas sobre a segurança no Rio", cidade que vai ser sede da Copa do Mundo em 2014 e da Olimpíada de 2016.

Ainda de acordo com a reportagem do diário, o ataque faz comparações do episódio com o caso do estupro coletivo de uma jovem estudante em um ônibus de Nova Delhi, na Índia, em dezembro. Também afirma que vans como a usada pelos criminosos são frequentemente ligadas ao crime organizado no Rio.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

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