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sábado, 25 de julho de 2015

Quem daria o golpe? Quando e como?


A oposição dos tempos atuais não sabe fazer oposição, até por ausência de competência e por nojo à democracia. Quer o poder e sabe-o inatingível por caminhos legais. Essa oposição golpista contou sempre com o apoio da imprensa, a escrita, a falada e a imaginada. O ruído provocado por ela atinge mais de 100 decibéis, que são completados com os famosos bater-as-panelas, nas coberturas dos apartamentos de abrigam o luxo das elites. Do que se sente falta? Da voz de autoridade que brade: moleques, ponham-se no lugar que lhes cabe, não golpe porque nós não queremos.

A História que se repete: Vargas eleito, Carlos Lacerda pregou o golpe. Dilma Rousseff reeleita, Aécio Cunha, FHC e seguidores pedem um terceiro turno, pregam um “golpe democrático”, ridículo em si, mas que não dispensa aponta-lo enquanto tal. O PSDB, sob a inspiração da ausência de escrúpulos de Jose Serra, não tem pejo em vestir-se de União Democrática Nacional-UDN, a que, por ser golpista, tornou-se a “vivandeira” dos quartéis. E por ai até que concordamos todos: não há mais disponibilidade de tanques de guerra, nem mesmo de fantasias de vacas fardadas, como as que se ostentaram em 1964.


Mas o que o PSDB/UDN não apreendeu ainda: essa elite anacrônica não representa mais o capital internacional, os banqueiros e os empresários, e nem a autoridade imperial dos Estados Unidos. Ela é exatamente o anacronismo que a Constituição de 1988 permitiu sobreviver. Alienados, os golpistas enxergam uma Presidente enfraquecida, a ser defenestrada por um simples sopro intestinal. Será assim?

Em diferentes momentos, o STF mostrou-se parcial e disposto a golpear a fundo o PT e os que o representam. Houve a sinfonia macabra, regida por um condutor catatônico. Ele não está mais e os seus sucessores, figuras infelizmente desconfiáveis, não possuem o mesmo grau de atrevimento. O ministro Mello não mostra insolência e reconhece a legitimidade do mandato outorgado pelo povo a Dilma Rousseff. Por certo, há um Gilmar Mendes, a cada dia mais andorinha só, a que não faz verão.

E a ameaça de reprovação de contas de campanha? Lembre-se o 10 de dezembro de 2014: A prestação de contas da campanha da candidata reeleita pelo PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após julgamento que se estendeu por quase quatro horas na noite desta quarta-feira (10), por unanimidade, os ministros da Corte consideraram não ter havido falhas suficientes na documentação apresentada para reprovar as contas.

Bem, e o julgamento das “pedaladas” pelo TCU? Haja paciência. O TCU é uma repartição pública, prestigiada apenas pela imprensa. Hoje tem a presidência de Aroldo Cedraz, político pequeno, menino de recados de Antônio Carlos Magalhães. Não há mais o que comentar sobre isso, depois da fala de um senador da República, membro do PSDB. Tasso Jereissati, sobre tal figura, depois de ter ela cometido a ousadia de não atender a uma convocação da Casa:

“Aroldo Cedraz não está apto a ser presidente do TCU”. Ainda de acordo com o parlamentar, o ofício é uma afronta ao Congresso Nacional porque não gostaria de comparecer à casa antes da votação do Tribunal. “O presidente comete um grave erro. Ele não tem que gostar ou não gostar, o TCU é uma casa auxiliar do Congresso”, ressaltou. Jereissati afirmou ainda que o ofício foi ignorante. Pode-se imaginar, depois disso, que o Senado volte a considerar algo que tenha origem desse “órgão auxiliar.”? Só mesmo as analistas políticas, selecionadas pelo O Estado de São Paulo, ainda darão ouvidos ao auxiliar infante.

Sejamos pacientes, ouvindo os golpistas e seus porta-vozes da imprensa. Não compete à Justiça decidir sobre impedimento de um presidente, mas ao Congresso. Os jornalistas facciosamente apressados não contam a estória que precisa ser contada, para que o povo a entenda: é necessário que 2/3 dos deputados acusem em votação nominal a presidência, para que essa denúncia possa ser levada ao Senado, onde será necessária a maioria absoluta de 2/3 dos membros do Senado para que seja cassado o mandato presidencial. Esses são números inatingíveis. E sejamos muito claros no que todos sabem: derrotados fatalmente, os eleitores do impedimento poderão solicitar “auxílio desemprego”.

Já desprovidos de munição de poder de fogo maior, os golpistas passaram a usar um marionete, querendo fazê-lo tenor em teatro de ópera. Está moribundo e irá à falência, incapaz de um mínimo de dignidade. Senadores, membros do PSDB, dizem de voz bem dita que o impedimento de Dilma Rousseff não tem fundamento algum em nenhum lugar. Eduardo Cunha morre agora, sem choros e nem velas. Suicidou-se como decisão pessoal. O PMDB prescinde dele.


Sabidamente, não há qualquer possibilidade de destituição da PresidentA com o uso de instrumentos legais. Seria necessário um ato de violência. Quem poderia praticá-lo? E a que preço? O Senado Romano apunhalou Júlio Cesar. E que aconteceu com os senadores romanos?

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Ódio por Luis Fernando Verissimo

Sentimento está no DNA da classe dominante brasileira, que historicamente derruba, pelas armas se for preciso, toda ameaça ao seu domínio, seja qual for a sigla.

Não vi a entrevista do Jô com a Dilma, mas, conhecendo o Jô, sei que ele não foi diferente do que é no seu programa: um homem civilizado, sintonizado com seu tempo, que tem suas convicções — muitas vezes críticas ao governo — mas respeita a diversidade de opiniões e o direito dos outros de expressá-las. Que Jô fez uma matéria jornalística importante e correta, não é surpresa. Como não é surpresa, com todo esse vitríolo no ar, a reação furiosa que causou pelo simples fato de ter sido feita.

A deterioração do debate político no Brasil é consequência direta de um antipetismo justificável, dado os desmandos do próprio PT no governo, e de um ódio ao PT que ultrapassa a razão. O antipetismo decorre, em partes iguais, da frustração sincera com as promessas irrealizadas do PT e do oportunismo político de quem ataca o adversário enfraquecido. Já o ódio ao PT existiria mesmo que o PT tivesse sido um grande sucesso e o Brasil fosse hoje, depois de 12 anos de pseudossocialismo no poder, uma Suécia tropical. O antipetismo é consequência, o ódio ao PT é inato. O antipetismo começou com o PT, o ódio ao PT nasceu antes do PT. Está no DNA da classe dominante brasileira, que historicamente derruba, pelas armas se for preciso, toda ameaça ao seu domínio, seja qual for sua sigla.

É inútil tentar debater com o ódio exemplificado pela reação à entrevista do Jô e argumentar que, em alguns aspectos, o PT justificou-se no poder. Distribuiu renda, tirou gente da miséria e diminuiu um pouco a desigualdade social — feito que, pelo menos pra mim, entra como crédito na contabilidade moral de qualquer governo. O argumento seria inútil porque são justamente estas conquistas que revoltam o conservadorismo raivoso, para o qual “justiça social” virou uma senha do inimigo.

Tudo isto é lamentável mas irrelevante, já que o próprio Lula parece ter desesperado do PT. Se é verdade que o PT morreu, uma tarefa para investigadores do futuro será descobrir se foi suicídio ou assassinato. Ele se embrenhou nas suas próprias contradições e nunca mais foi visto ou pensou que poderia ser a primeira alternativa bem-sucedida ao domínio dos donos do poder e acordou um dia com um tiro na testa?

De qualquer maneira, será uma história triste.


Via http://oglobo.globo.com/opiniao/odio-16546533#ixzz3e6tq5Ghe
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quarta-feira, 17 de junho de 2015

O lugar da mídia no debate político


Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra

Nos últimos anos, as consecutivas vitórias eleitorais de uma coalizão de centro-esquerda no país levaram ao acirramento da disputa política nacional, com a elevação do tom oposicionista que parcela majoritária da mídia no Brasil assumiu diante do governo.

A cada derrota eleitoral e diante de uma direita desorganizada partidariamente, sem um centro político de liderança, a mídia assumiu o papel não de porta-voz dos setores conservadores e da elite econômica nacional, mas de organizadora e liderança da direita, pautando os temas em debate e indo além: editoriais de alguns jornais chegaram, ao longo deste período, a dar recados e passas-moleques em suas próprias lideranças.

Ao travar e fazer parte da disputa política assumindo a liderança de um campo, a mídia se uniformizou de maneira talvez nunca antes vista no Brasil. Um discurso único, com manchetes iguais para atingirem o mesmo objetivo: derrotar o governo.

A escalada oposicionista foi ganhando outras dimensões e alimentando setores reacionários da sociedade, que saíram do armário e estão na ofensiva política, colocando na ordem do dia temas de restrição de direitos humanos como a redução da maioridade penal, de criminalização do aborto, de maior controle da política pela esfera empresarial privada. Um discurso do ódio tem sido cotidianamente promovido, incentivado e potencializado pela mídia.

Pautas que procuram legitimar a homofobia, a xenofobia, o racismo, o machismo e tudo quanto é preconceito ganham cada vez mais espaço. A mídia tem assistido essa escalada como um efeito colateral, que até pode ser incômodo, mas de menor importância diante do seu objetivo central. Ou seja, tem sido conivente com esse discurso.

A expressão maior dessa agenda conservadora é Eduardo Cunha. Investido do poder de presidente da Câmara dos Deputados, Cunha tem misturado religião e política, rasgando o caráter laico do Estado, tal qual definido pela Constituição Federal de 1988, e vem liderando uma verdadeira cruzada religiosa em prol da família, da igreja e de Deus. Sobre isso, ler o excelente artigo do jornalista Renato Rovai (Não em nome de deus, porque em nome dele vale tudo). Talvez um dos pontos altos desse "parlamentarismo religioso" tenha sido a oração do Pai Nosso no plenário da Câmara dos Deputados. Fico imaginando o que aconteceria se algum parlamentar tentasse, ali, entoar um ponto de candomblé....

Neste sentido, o editorial do jornal Folha de S.Paulo deste domingo, 14/06, Submissão, não me surpreende e nem tampouco deve ser lido como uma mea-culpado jornal.

Isso porque a imagem da Folha, desde a redemocratização, tem sido construída em cima da ideia de um jornal moderno e plural, que abraça os direitos humanos, mas sempre alinhado aos postulados neoliberais na economia, que têm como ícones o PSDB paulista. Ao contrário do Estadão, que tem tradição estritamente liberal, com viés conservador para todas as pautas ligadas aos direitos humanos, refratário à modernidade e defensor do liberalismo econômico clássico.

No último período, essa “diretriz politicamente correta" da Folha ficou secundarizada diante do vale tudo da disputa política para destruir o governo. O editorial em questão tenta reequilibrar essa equação.

Ainda assim, a restrição que a Folha faz ao presidente da Câmara não é pelas suas posições políticas, como fica claro no trecho: “Seria equivocado criticar seu presidente por ter finalmente posto em votação algo que se arrastava há anos nos labirintos da Casa, como a reforma política”. Apesar de criticar a manobra que ele realizou para votar o distritão.

Se Cunha descesse do altar religioso para atuar na Câmara apenas em defesa das posições políticas que contam com o apoio do jornal ele não seria “crucificado”. O perigo está na religião e não na política. Reconhecer isso é muito, mas não basta. 

Claro que em um momento delicado da atual situação política é importantíssimo somar forças aos que querem colocar freios à tentativa de corromper o caráter laico do Estado brasileiro, que querem impor à sociedade seus valores religiosos e que não estão em sintonia com o interesse público. 

O editorial da Folha conclui conclamando que não haja uma submissão diante desses valores: “os inquisidores da irmandade evangélica, os demagogos da bala e da tortura avançam sobre a ordem democrática e sobre a cultura liberal do Estado; que, diante deles, não prevaleça a submissão”.

Apesar do posicionamento da Folha ser importante, vale dizer que na verdade, o que não pode prevalecer é a conivência. Porque ao obstruir um debate amplo e plural sobre os vários temas, a mídia na verdade torna-se conivente com a prática que tem sido adotada por Cunha. Mesmo a Folha, para não dar espaço e voz aos movimentos sociais e às lideranças políticas da esquerda que ela luta para enterrar, também torna-se conivente com o retrocesso imposto por Cunha. 


Então, o que precisa se combater é exatamente a conivência. Esperamos que a Folha, a partir do seu editorial, além de não se submeter, deixe de ser conivente com este processo.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Quem é Marcelo Reis, líder dos revoltados on line


OS NEGÓCIOS DE MARCELLO REIS DO REVOLTADOS ON LINE.

Quem é Marcello Reis, o fundador do Revoltados Online.

Seu Nome completo é MARCELO CRISTIANO REIS conforme consta de um antigo blog seu:

Também chegamos ao seu nome completo ou se desejarmos "VERDADEIRO" depois de verificar o nome do beneficiário da conta corrente que ele mesmo divulgou em sua página para arrecadação de dinheiro para financiar a baderna na Câmara dos Deputados.

Em sua postagem Marcello Reis divulga a conta 17.049-6 da agência 2947.5 do Banco do Brasil e o nome do beneficiário como se fosse Marcello Reis. Só que quando Você tenta fazer a transferência para esta conta aparece o seu nome completo, ou seja: MARCELO CRISTIANO REIS.

Antes de iniciar o Revoltados OnLine, o fundador Marcello Reis criou diversos sites com oportunidades de negócio “incríveis”. Desde ofertas de precatórios federais, créditos de ICMS e até mesmo vendas de apartamentos no exterior. Marcello Reis possui extensa “ficha corrida” de tentativas de golpe pela Internet.

Nas ações contra Reis, é possível verificar diversos indícios de fraude. Em todos eles, o líder da baderna utiliza símbolos de órgãos do Governo tentando vincular sua imagem a instituições reguladoras, como Banco Central, CVM e Receita Federal.

Além disso, alega fazer parte de uma organização formada por “renomados” profissionais Os blogs que Marcello Reis administra têm algo em comum: todos têm a palavra online, assim como o Revoltados Online.


O Grupo também ganha dinheiro comercializando camisetas com dizeres anti-PT, Fora Dilma, Fora Lula, etc. Cada camisa é vendida por 50 reais.

O grupo também arrecada dinheiro através de deposito em conta corrente do Sr. Marcello Reis.


Doação via paypal cartão de crédito através do


Veja abaixo processos pelos quais responde o Sr. Marcello Reis ou Marcelo Cristiano Reis.


Tráfico de Drogas e Condutas Afins –
Processo:
0007838-61.2012.8.26.0361 (361.01.2012.007838) Em grau de recurso
Confira no link abaixo

Desmascarando Marcello Reis

Marcelo Reis tenta tirar onda e quase é engolido pelo mar vermelho.


Em um ato de absurda falta de escrúpulos, o Revoltado On Line Marcelo Reis apareceu no saguão do hotel onde acontece o V Congresso do PT, para provocar os congressistas. 



O devaneio de Marcelo foi recebido com vaias. Um coro enorme se formou: "olê, olê olê, olá, Lula, Dilma"; "partido, partido, é dos trabalhadores", deixanfo Marcelo sem reação, até que, conduzido pelos congressistas, se retirou do recinto.

Em nenhum momento Marcelo foi atacado pelos petistas, que garantiram que ele chegasse em segurança até o elevador do hotel.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Bater panelas ou lata de caviar russo faz a mesma diferença


Chiquinho Scarpa faz "panelaço" em tampa de caviar russo
Dag Vulpi 11/05/2015

Não permita que terceiros abram a porta de acesso do seu inconsciente e implantem ou enxertem ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induza-os a comportamentos descabidos, como está sendo o caso do infértil gesto de ir para as janelas bater panelas, que aliás, não faz nada além de barulho.

Bater panelas como forma de protesto somente teria alguma lógica e inteligência política caso elas, as panelas, estivessem obsoletas por não terem o que cozinhar, o que felizmente, aqui no Brasil esse não é o caso já há algum tempo.

O que está havendo é o "...uso do aspecto emocional, sem a devida reflexão – e nisso os livros são indispensáveis para servir de antídoto – é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido crítico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos".
 

Apenas seres conscientes, poderão ser causadores de verdadeiras transformações sociais!

Recentemente, esse mesmo grupo que arquitetou o “panelaço” e se autodenomina como sendo os novos representantes da direita brasileira, encabeçou outros movimentos igualmente desprovidos de um senso crítico minimamente razoável. Faço referencias ao fracassado "Não vai ter copa", onde, uma parcela de insatisfeitos movidos exclusivamente pelo aspecto emocional e desprovidos de senso crítico, se julgou capaz de mobilizar uma multidão de proporção tamanha, que conseguisse impedir a realização do tal evento. Depois, vendo que seus argumentos não foram suficientes para mobilizar uma quantidade de pessoas que de fato pudessem impedir a realização da copa, mudaram a estratégia para o "A copa tá comprada", de forma a insinuar que a então presidente e candidata à reeleição havia comprado os resultados dos jogos de modo que o Brasil sagrar-se-ia o campeão do mundo e, disso ela tirasse dividendos políticos. Essa foi a segunda mancada daquele grupo num espaço de tempo muito curto, afinal, os 7x1 foram mais do que suficientes para desbancar aquela tese infundada.

Eu poderia citar vários casos de equívocos cometidos por esse mesmo grupo, como foi o caso do pedido de intervenção dos EUA e/ou dos militares, assim que os resultados das eleições foram divulgados, mas penso ser desnecessário ficar desenterrando ossos deste tipo de defuntos.  

Não pretendo com esse meu comentário insinuar que os movimentos contrários ao governo deixem de existirem, muito ao contrario, sou completamente favorável aos manifestos autênticos e de iniciativa comprovadamente popular, como foram aqueles de junho de 2013, afinal, protestar contra o que está errado é um direito legitimo e democrático, porém, é preciso que antes de levantar essas bandeiras, tenhamos consciência de que aquilo que reivindicamos é justo e real, e que, não estamos nos deixando levar pelas vontades e interesses de determinados grupos que, no fundo, o que procuram é usar o povo como massa de manobra e beneficiar-se dela..

Reflita bastante e não se deixe levar exclusivamente pelo aspecto EMOCIONAL, não permita que terceiros, com interesses alheios aos seus, consigam causar um curto circuito na sua análise RACIONAL, pondo fim ao seu senso crítico. Não seja mais um dos tantos que, sem perceberem, permitiram tornarem-se massa de manobra, seja um Consciente Político e faça a diferença à seu favor.  Afinal,
somente seres conscientes, poderão ser causadores de verdadeiras transformações sociais!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A falta de coerência prejudica a consistência da atual oposição brasileira


Essa postagem não tem por objetivo desmerecer partido ou militância política, mas sim questionar a forma como vem sendo conduzida e a eficiência da oposição ao atual governo. Sua participação, enquanto oposição vem se mostrando ineficaz na influencia colaborativa para a condução dos rumos da política nacional. As provas de sua ineficiência não estão somente nos resultados dos últimos quatro pleitos eleitorais para a escolha presidencial, mas também, na forma como o atual governo vem conduzindo a política administrativa neste período. Ou seja, a oposição não está conseguindo influenciar na administração do PT tampouco sensibilizar o eleitorado de que ela poderia vir a ser uma melhor opção.  

Alguns pontos do atual momento político vivido pela oposição no Brasil que considero merecedores de uma atenção especial são:

Enquanto a MILITÂNCIA psdbista, assim que saiu o resultado das urnas, tratou de implantar o “terror” nas redes sociais e nas ruas EXIGINDO:

O impeachment da presidenta reeleita;
A intervenção norte americana no nosso país;
A intervenção militar e;
Uma auditoria nas urnas.

O candidato da oposição derrotado nas urnas, mas fortalecido pelo resultado, fez seu pronunciamento oficial dizendo: “Olha, eu não sou golpista, sou filho da democracia. (…) Não acho que exista nenhum fato específico que leve a impeachment. Essas manifestações que se misturam nas manifestações democráticas tem nosso repúdio mais veemente".  Afiançou o Senador  Aécio Neves.

No seu pronunciamento oficial pós-eleitoral o senador derrotado nas urnas reconhecendo sua derrota, parabenizou a candidata reeleita e a desejou. Afirmando ser contrário a pedido de Impeachment e dizendo ser contrário à intervenção militar e/ou dos EUA.

O que pode-se deduzir, ao menos neste momento, diante de tantas contradições entre o partido e a sua militância, é que não existe uma coesão de ideias entre eles, e essas incoerências são fatais para a sustentação de qualquer oposição em qualquer lugar do mundo. Imaginemos então aqui no nosso querido Brasil varonil.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Colunista sugere ação do MP para explicar 'fenômeno' Delúbio


Fernando Rodrigues diz que ex-tesoureiro do PT é uma potência, já que conseguiu mais apoio financeiro na internet do que Dilma Rousseff e Marina Silva juntas e que “seria útil o Brasil conhecer como funciona esse fascinante novo fenômeno de benemerência na política”

Por Fernando Rodrigues na Folha de S.Paulo
Delúbio é uma potência
BRASÍLIA - Delúbio Soares é uma potência. Conseguiu mais apoio financeiro na internet do que Dilma Rousseff e Marina Silva juntas.

O ex-tesoureiro do PT, agora cumprindo pena após ter sido condenado no mensalão, lançou uma campanha on-line para pagar sua multa de R$ 466.888,90. Abriu um site na internet e entesourou R$ 1.013.657,26. Num dia apenas entraram cerca de R$ 600 mil na conta delubiana.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

PSDB: PT não consegue conviver com adversários


Em nota, partido presidido pelo senador Aécio Neves se solidariza com Eduardo Campos e Marina Silva, alvos de duras críticas do PT num texto publicado na página do partido no Facebook; para os tucanos, trata-se de "flagrante demonstração de intolerância do Partido dos Trabalhadores em relação aos seus opositores"; agora na oposição, os pré-candidatos do PSB "experimentam a face covarde e autoritária do ativismo petista", diz o texto, que fala ainda em "ataques organizados, quase sempre cobertos pelo anonimato de uma suposta militância"

O PSDB, partido presidido pelo senador Aécio Neves (MG), entrou na briga até agora protagonizada por PT e PSB. A Executiva Nacional do partido soltou uma nota na tarde desta quarta-feira 8 em que se solidariza com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva, que foram alvos de duras críticas feitas pelo PT.

Eduardo Campos rebate PT: “seita fundamentalista”


Em nota, PSB acusa petistas de "desespero" diante de sua candidatura própria à Presidência da República e chama o partido da presidente Dilma Rousseff de "seita fundamentalista que ataca qualquer um"; texto assinado pelo vice-presidente da legenda, deputado Beto Albuquerque (RS), afirma que nota publicada ontem no Facebook do Partido dos Trabalhadores com críticas ao governador de Pernambuco revela que "o PT perdeu completamente seu espírito republicano"; também pelo Facebook, Eduardo Campos chama a nota de "ataque covarde" e diz que seguirá firme no "debate de alto nível sobre o Brasil"; "O resto a gente ignora. Porque, enquanto os cães ladram, a nossa caravana passa", afirma

O PSB, partido do governador de Pernambuco e pré-candidato à presidência, Eduardo Campos, acusou os petistas de "desespero" diante do fato de sua legenda, antes aliada ao governo, agora ter candidato próprio, e chamou o partido da presidente Dilma Rousseff de "seita fundamentalista que ataca qualquer um".

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

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