A
cada movimento do Vem pra Rua torna-se evidente quais são suas reais intenções
quanto a combater a corrupção. E desta vez o movimento do citado “movimento” só
faz confirmar o que muitos já perceberam, ou seja, irem pra rua combater a
corrupção de determinados políticos de determinadas vertentes ideológicas. Já a
corrupção de outros políticos de outras vertentes parece não estarem na pauta
de suas lutas. Lamentavelmente até os manifestos populares são seletivos quando
a preocupação é com a corrupção.
O movimento Vem pra Rua anunciou hoje (19) o cancelamento do ato previsto para este domingo (21), em todo o país. Em São Paulo, o protesto ocorreria na Avenida Paulista e pediria a prisão de todos os corruptos.
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Em
nota, o movimento informou que o ato foi cancelado por motivos de segurança e
que uma nova data será definida. “A decisão foi tomada já que, em muitas
cidades, não houve tempo hábil para planejar a segurança ideal, como sempre
aconteceu, mesmo naquelas em que havia mais de 1 milhão de pessoas nas ruas”,
informou.
No comunicado, o Vem pra Rua ressalta que o adiamento não significa recuo. "Ao contrário, nada abala nossa convicção de que todos, sem exceção, e de que partidos forem, devem ser punidos pelos crimes cometidos.” O ato tinha como lema a prisão de políticos citados em investigações sobre corrupção e foi batizado de "Prendam Todos! Temer, Dilma, Lula e Aécio".
No comunicado, o Vem pra Rua ressalta que o adiamento não significa recuo. "Ao contrário, nada abala nossa convicção de que todos, sem exceção, e de que partidos forem, devem ser punidos pelos crimes cometidos.” O ato tinha como lema a prisão de políticos citados em investigações sobre corrupção e foi batizado de "Prendam Todos! Temer, Dilma, Lula e Aécio".
Outra
organização, o Movimento Brasil Livre (MBL) informou à Agência Brasil que
não havia agendado nenhum ato para este domingo, porque neste final de semana
ocorre a Virada Cultural na capital paulista. O movimento também disse que não
tem nada programado para os próximos dias e que está aguardando “mais
informações” sobre a situação política no país.
Ambos
os movimentos promoveram uma série de atos no ano passado a favor do impeachment de
Dilma Rousseff.
Já
as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, da qual fazem parte diversos
movimentos sociais e centrais sindicais, entre elas a Central Única dos
Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST),
confirmaram os atos programados para este domingo em diversas cidades. As duas
frentes defendem a saída do presidente Michel Temer e a convocação de eleições
diretas.
Em
São Paulo, o ato dos dois movimentos está marcado para as 15h, no vão-livre do
Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Em nota, as frentes
dizem que pretendem manter a mobilização nas ruas até a saída do presidente.
A
Força Sindical também agendou um ato para este domingo, na Avenida Paulista,
mas pela manhã, a partir das 11h, no vão-livre do Masp. Por meio de comunicado,
a central sindical informou que o ato é contra as reformas trabalhista e
previdenciária e por "uma solução democrática para a atual crise política
e econômica" no país. Segundo a entidade, essa solução passa pela
realização de “eleições gerais e democráticas”.