Agência Brasil
Movimentos
sociais e centrais sindicais vão fazer protestos, nesta sexta-feira (5), no
Rio, na abertura oficial da Olimpíada. O objetivo, segundo os organizadores, é
denunciar a exclusão social que houve durante as obras para os Jogos, com
remoções de moradores, a especulação imobiliária, a tentativa de coibir
manifestações públicas e o uso de verbas para viabilizar o projeto olímpico, em
detrimento de investir em áreas sociais, como saúde e educação.
O primeiro ato
foi marcado para as 11h, em frente ao Hotel Copacabana Palace, e reunirá
integrantes da Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, que se opõem ao
governo do presidente interino, Michel Temer.
“Este momento
olímpico é expressivo para que os movimentos sociais possam aproveitar os
olhares do mundo todo no Rio de Janeiro para fazer denúncias importantes. Não
há clima olímpico no Rio e no Brasil. Há clima geral de insatisfação e
indignação popular. O nosso protesto será pacífico e não vamos depredar o
patrimônio público”, disse Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem
Teto (MTST).
Na parte da
tarde, um outro protesto foi convocado para a Praça Saens Peña, na Tijuca, zona
norte, nas proximidades do Estádio Maracanã, onde ocorrerá a abertura da
Olimpíada. Batizada de Rio 2016 – Os Jogos da Exclusão, a manifestação está
sendo convocada pelas redes sociais para as 14h.
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