Decisão
foi anunciada nesta segunda (6), por Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann, após
visita ao petista.
O
ex-presidente Lula, candidato lançado pelo PT ao Planalto, decidiu retirar do
Supremo Tribunal Federal seu pedido de soltura, por entender que seria
embutida, a contragosto da defesa, uma discussão sobre sua elegibilidade. Foi o
que informou seu vice, Fernando Haddad, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann
(PR), que o visitaram na sede da PF em Curitiba nesta segunda (6).
A
jornalistas Gleisi disse que Lula tomou a decisão de forma consciente, abrindo
mão de sua liberdade em nome do compromisso com o país e de sua dignidade. O
pedido de desistência foi protocolado no STF nesta tarde. A estratégia foi
antecipada pelo Painel.
Segundo
ela, o petista não aceita a "chicana" que seria a antecipação da
discussão sobre a legitimidade de sua candidatura à Presidência.
"A
impressão que causou é que o pedido de liberdade seria usado para julgar a
elegibilidade, que não constava no pedido", disse Haddad. "Para não
correr risco, está retirando este pedido hoje, porque a dignidade dele é mais
importante do que a liberdade neste momento. Para deixar claro que no dia 15
vamos levar a registro a nossa chapa."
O
pedido inicial foi feito pela defesa no final de junho. Nele, Lula requeria que
o Supremo atribuísse cautelarmente a seu recurso extraordinário (tipo
de recurso que tramita no STF contra uma condenação) o chamado efeito
suspensivo, a fim de suspender os efeitos do acórdão condenatório
do TRF-4 (Tribunal Regional federal da 4ª Região).
A
defesa havia pedido expressamente a suspensão da execução da pena e
mencionado várias vezes, ao longo da petição, a questão da inelegibilidade
gerada pela condenação.
Dois
ministros do STF ouvidos pela Folha na semana passada opinaram que,
para a defesa retirar a questão eleitoral da análise da corte, teria de
desistir de todo o pedido, incluindo o de soltura. Isso porque, segundo esses
magistrados, um pedido para suspender os efeitos de
um acórdão condenatório em geral envolve a eficácia
do acórdão como um todo (cumprimento da pena e inelegibilidade).
Ainda
nesta segunda, o TRF-4 negou pedido do PT para que Lula participasse do
debate da TV Bandeirantes entre os presidenciáveis, a ser realizado nesta
quinta (9). O partido pedia que Lula fosse autorizado a participar do debate
via videoconferência, assim como em atos da pré-campanha.
A
juíza Bianca Arenhart disse que o partido não tem legitimidade para
propor a ação, que deveria ter sido apresentada pela defesa de Lula.
Antes
de a decisão vir a público, Gleisi afirmou que Haddad e
Manuela D'Ávila (PC do B), que devem assumir os postos de candidatos
a presidente e vice diante do provável veto à candidatura de Lula na Justiça
Eleitoral, serão a voz do petista nas ruas, nos debates, e em qualquer lugar
onde Lula estiver impossibilitado de ir.
"Nosso
pedido é que o Lula vá ao debate ou possa indicar um representante",
afirmou o ex-prefeito de São Paulo.
Gleisi e Haddad ressaltaram
que o ex-presidente ficou muito satisfeito com a coalizão formada com
PC do B e Pros. "Isso nos dá em torno de dois minutos de tempo de TV,
suficiente para que nós levemos nosso plano de governo ao conhecimento da população",
disse o vice. Com informações da Folhapress.
da cadeia ele esta ferrando o corone ciro rsrsrs......................
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