A
defesa do empresário Joesley Batista, dono da JBS, defendeu hoje (21), no
Supremo Tribunal Federal (STF), a validade das delações. De acordo com o
advogado Pierpaolo Bottini, os benefícios conseguidos pelo empresário, como não
ficar preso e poder morar fora do país, foram contrapartidas justas concedidas
pela Procuradoria-Geral da República (PGR) porque Joesley participou de ações
controladas na investigação e colocou sua vida em risco ao delatar e gravar
encontros com políticos.
Saiba
mais:
“Os
colaboradores se apresentaram ao poder público, confessaram a prática de crimes
e apontaram agentes políticos que participaram desses ilícitos”, defendeu o
advogado.
O
advogado de Joesley também defendeu a permanência do ministro Edson Fachin na
relatoria dos processos envolvendo a JBS. Segundo Pierpaolo, a investigação
deve ser mantida com o ministro por também tratar de desvios em recursos do
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), fatos que já estavam sob o
comando de Fachin antes da assinatura do acordo de delação.
A
Corte julga nesta tarde os limites da atuação dos juízes, que são responsáveis
pela homologação das delações premiadas. O julgamento foi motivado por uma
questão de ordem apresentada pelo ministro Fachin, relator dos processos que
tiveram origem nas delações da empresa. Os questionamentos sobre a legalidade
dos acordos da JBS foram levantados pela defesa do governador de Mato Grosso do
Sul, Reinaldo Azambuja, um dos citados nos depoimentos dos executivos da
empresa.
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