
Por
unanimidade, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje
(16) rejeitar pedido feito pela defesa da jornalista Cláudia Cruz, mulher do
ex-deputado Eduardo Cunha, para anular um dos processos da Operação Lava
Jato.
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A
defesa de Claudia Cruz alegou ao tribunal que o recebimento de provas de contas
na Suíça pelo Ministério Público brasileiro foi ilegal porque não há um acordo
de cooperação entre os dois países. Ao julgar o recurso, os ministros
entenderam que não houve irregularidade no repasse das informações.
Claudia
Cruz é ré na Justiça Federal em Curitiba sob as acusações de lavagem de
dinheiro e evasão de divisas. A denúncia é vinculada à ação penal a que Cunha
responde por não ter declarado contas no exterior, que também será julgada pelo
juiz Sérgio Moro. De acordo com as investigações, Claudia teria usado parte do
dinheiro depositado pelo marido na Suíça para fazer pagamentos de despesas
pessoais, como viagens, compras e gastos com cursos para os filhos do casal.
Segundo a Lava Jato, os recursos eram fruto de propina que teria sido recebida pelo
ex-deputado.
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