Executiva
Nacional do PSB anunciou hoje (20) o rompimento com a base aliada do governo do
presidente Michel Temer. A decisão foi tomada em uma reunião da cúpula do
partido nesta manhã, após a divulgação, ontem (19) da íntegra das delações dos
donos da empresa JBS. A legenda tem 42 parlamentares no Congresso Nacional.
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Ao
fim da reunião, o partido divulgou uma resolução na qual defende a saída do
presidente Temer. A legenda também defendeu a Proposta de Emenda à Constituição
(PEC), de autoria do deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ), que prevê
eleições diretas em caso de vacância da Presidência e da Vice-Presidência da
República.
Segundo
o presidente do partido, Carlos Siqueira, a situação do ministro das Minas e
Energia, Fernando Coelho Filho, filiado à legenda, não está definida. "O
ministro não é indicação do partido. Eu sugeri que ele deixasse o cargo, mas
ele tem liberdade para ficar, não em nome do partido", disse.
Em
pronunciamento à nação esta tarde, o presidente Michel Temer disse que vai
pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o inquérito aberto contra ele
seja suspenso até que verificada a autenticidade da gravação feita pelo
empresário Joesley Batista, dono da JBS, de uma conversa com o presidente.
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