sexta-feira, 28 de abril de 2017

Michelismo: Balanço superficial do primeiro quadrimestre, (06/01 a 28/04) de 2017, do governo Temer

Vamos analisar muito superficialmente o balanço do primeiro quadrimestre de 2017, (06/01 a 28/04)  de 2017, do governo Michel Temer e fazer nossa análise sobre o seu desempenho. na minha análise, o Michelismo no Brasil é coisa que felizmente veio pra não ficar.

Os destaques abaixo poderão ser conferidos na íntegra, bastando para isso clicar nos títulos dessa postagem.

O ano mal começou, os parlamentares ainda estão em recesso, mas o presidente Michel Temer já tem uma prévia do que será 2017 para a política - bastante turbulento.

Já na primeira semana do ano, quatro eventos mostraram que o ano não será nada fácil para o presidente: i) as decisões no STF contra o bloqueio nas contas do Rio de Janeiro, ii) a disputa cada vez mais acirrada Câmara dos Deputados que pode levar ao acirramento da disputa e à pressão para que Temer tome uma posição, iii) as possibilidades de corte no Orçamento com a revisão para baixo no PIB brasileiro e o mais grave, a crise penitenciária deflagrada pelo massacre em Manaus, o que pode ter impacto inclusive fiscal.


A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2016 em 6,29%. O número ficou abaixo do teto da meta fixada pelo Banco Central, de 6,5%. Mas o que isso tem a ver com a sua vida? Qual é a influência desse número na prática? 

O IPCA é a inflação oficial do Brasil. Esse indicador mede o valor de todos os produtos que compõem a cesta de consumo do brasileiro.


Apesar de todos os cortes em benefícios da área social, benefícios estes que segundo o governo Temer seriam os maiores responsáveis pelo impacto negativo nas contas do governo (grifo meu). 

As Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda esperam que o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) termine este ano em R$ 148,3 bilhões.

Segundo a previsão, o desfalque nas contas públicas será maior que a meta de resultado fiscal perseguida pelo governo para este ano, que é déficit de R$ 139 bilhões.

A estimativa consta na pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações do mercado financeiro. O resultado foi divulgado hoje (12), em Brasília. Para 2018, a estimativa é déficit de R$ 125,9 bilhões.


O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil caiu 1,7% entre novembro e dezembro de 2016, atingindo 101,2 pontos. O resultado foi divulgado hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE) e pelo The Conference Board (TCB), instituição norte-americana sem fins lucrativos.

A queda foi a primeira registrada em dez meses, segundo o superintendente de Estatísticas Públicas do FGV/IBRE, Aloísio Campelo Júnior. No acumulado de janeiro a novembro de 2016, o indicador registra alta de 12,9 pontos.

O cálculo do IACE leva em conta a Taxa referencial de Swap DI pré-fixada de 360 dias, o Ibovespa e os índices de expectativas da indústria, dos serviços, do consumidor, de produção física de bens de consumo duráveis, de termos de troca e do comércio exterior e de quantum de exportações. Dos oito componentes, sete contribuíram para a queda em dezembro.


O mercado financeiro projeta que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), terminará 2017 em 4,71%. Para a Selic, taxa básica de juros da economia, a previsão caiu de 9,75% para 9,5% ao ano. As estimativas foram divulgadas hoje (23) no boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) com instituições financeiras.

A projeção para a inflação aproxima-se do centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional, que é 4,5% com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.


Balanço divulgado ontem (25) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostra que o número de passageiros transportados pelas empresas aéreas no país diminuiu 7,8% no ano passado na comparação com 2015. Ao todo, nos 12 meses do ano, as companhias aéreas transportaram 88,7 milhões de passageiros, frente aos 96,2 milhões registrados em igual período do ano anterior. Essa é a primeira vez em dez anos que o país tem queda no número de passageiros transportados pelas companhias de aéreas.


Puxada pela alta dos preços, a maior do país, em Belo Horizonte, a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), fechou a última semana de janeiro com variação de 0,69%, resultado 0,06 ponto percentual acima da taxa divulgada na semana anterior, encerrada no dia 22 do mesmo mês.

Segundo dados da pesquisa, divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), em cinco das sete capitais pesquisadas houve alta de preços entre uma semana e outra, com quatro apresentando inflação acima das taxas da semana anterior. 

Além de Belo Horizonte, registraram alta de preços Recife, a segunda maior alta do país, com inflação de 0,82%; São Paulo (0,75%) e Rio de Janeiro (0,72%).


A cada dia que passa, a cada medida que adota, o governo Temer mais assume, agora sem rebuços, seu projeto mesquinho de desestruturação do País, por meio do desmantelamento do Estado e da desconstrução da economia nacional, a serviço de interesses internacionais e do rentismo. A política recessiva, o neoliberalismo, o monetarismo arcaico não são fins em si, mas instrumentos de que se vale o situacionismo para destruir o que ainda sobrevive de projeto de desenvolvimento. 

A arrecadação de tributos federais teve uma queda de 3% em 2016, em comparação com 2015, e o declínio não foi maior graças ao ingresso dos 46,8 bilhões de reais advindos da receita extra de impostos e multas da repatriação de recursos ilegais de brasileiros no exterior. Posta de lado essa receita, a queda sobe para 6%. Na comparação entre dezembro de 2016 e dezembro de 2015, a queda foi de 1,19%. A retração no início de 2017 superou 10%, mantendo a expectativa de contração no ano.


O presidente Michel Temer disse hoje (13) que ministros que se tornarem réus na Operação Lava Jato serão afastados do cargo. Caso sejam apenas denunciados, desde que por meio de um conjunto de provas que possam ser acolhidas, eles serão afastados provisoriamente.

Se houver denúncia, o que significa um conjunto de provas que eventualmente possam conduzir ao seu acolhimento, o ministro que estiver denunciado na Lava Jato será afastado provisoriamente. Depois, se acolhida a denúncia, e aí sim, o ministro se transformar em réu da Lava Jato, o afastamento é definitivo, disse Temer.

Se alguém se converter em réu estará afastado independentemente do julgamento final, acrescentou. Faço essa declaração para dizer que o governo não quer e não vai blindar ninguém. Apenas não pode aceitar que a simples menção inauguradora de um inquérito, para depois inaugurar uma denúncia, para depois inaugurar um processo, já seja de igual motivo a incriminá-lo em definitivo e em consequência afastar o eventual ministro.


A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo, registrou aumento em fevereiro. O saldo da dívida subiu 2,66%, em termos nominais, passando de R$ 3,053 trilhões em janeiro para R$ 3,134 trilhões em fevereiro. Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Tesouro Nacional.

De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Leandro Secunho, o aumento no estoque da dívida ocorreu porque houve emissão líquida, ou seja, mais emissões de títulos públicos, cerca de R$ 75 bilhões, do que vencimentos (R$ 16,7 bilhões), além de pagamentos de juros de R$ 23,4 bilhões.


Tá certo que alguns preferem comemorar o fato de o PT ter saído do governo a lamentar a situação precária em que se encontra o país, Para aqueles que ainda sustentam a falácia de que o Brasil está melhor com o Temer, eu os convido para um choque de realidade. Não ficarei aqui jogando confetes no governo petista, pois naquele também foram cometidos muitos equívocos. Pedirei apenas para que o ilustre leitor, aquele que aprova o governo Temer, faça uma avaliação justa, desprovida de ranços originários de seus vieses de confirmação ideológica.  Hoje mesmo saiu uma pesquisa que mede a rejeição do atual governo e pasmem somente 10% dos brasileiros aprovam o governo de Michel Temer e 55% o reprovam, sinal que alguma coisa está muito errada neste governo.

Depois de registrar superávit primário recorde em janeiro, o setor público consolidado inverteu a tendência e teve o maior déficit da história para meses de fevereiro. União, estados, municípios e estatais fecharam o mês passado com resultado negativo de R$ 23,468 bilhões. O montante é o déficit mais alto registrado para o mês desde o início da série histórica, em 2001.


A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje (31) nova pesquisa com avaliação do governo do presidente Michel Temer. De acordo com o levantamento, 10% dos entrevistados avaliam o governo como ótimo ou bom, 31% como regular, 55% como ruim ou péssimo e 4% não sabem ou não responderam.

Em dezembro de 2016, 13% consideravam ótimo ou bom, 35% regular, 46% ruim ou péssimo e 6% não sabiam ou não responderam. A pesquisa foi encomendada ao Ibope


O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a abertura de inquéritos contra oito ministros do governo do presidente Michel Temer. Os despachos foram assinados eletronicamente no dia 4 de abril e publicados na noite de ontem (11) em uma edição extra do Diário da Justiça.


Os oito ministros citados por delatores da Operação Lava Jato serão investigados por terem recebido pelo menos R$ 48,8 milhões de forma ilegal. Todos foram citados como envolvidos no esquema de corrupção investigado pela força-tarefa da Lava Jato, nos depoimentos de 17 delatores da empresa Odebrecht, que assinaram acordos de colaboração premiada com a Justiça.


O presidente Michel Temer negou hoje (17), em entrevista concedida à rádio Jovem Pan, que esteja participando de um acordão com os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso para amenizar os efeitos da Lava Jato no cenário político brasileiro. Ele também classificou como "útil" a proposta de uma nova constituinte exclusiva para as reformas política e tributária no país.


O governo golpista de Michel Temer tem um novo passatempo: monitorar e categorizar tudo o que envolve os principais assuntos políticos nas ferramentas públicas das redes sociais.

Quem dá cabo dessa tarefa é uma agência publicitária da cidade de São Paulo, a Isobar Brasil, que antigamente atuava sob o nome de Agência Click. Este tipo de serviço é conhecido como "big data" e tem como objetivo coletar, analisar e processar grandes volumes de dados registrados na rede. A empresa teria como seu principal objetivo vasculhar a internet em busca de focos de manifestações, pra identificar quem são os principais "influenciadores" e quais demandas políticas estão sendo exigidas. Depois, essas informações iriam para o Planalto e órgãos públicos, além de enviadas diretamente a agentes de segurança.


Checamos a frase do presidente, que defende que 63% dos trabalhadores brasileiros não protestam porque vão se aposentar com um salário mínimo.

63% dos trabalhadores brasileiros terão aposentadoria integral porque ganham salário mínimo, lamento dizê-lo. Quem pode insurgir-se é um grupo de 27%, 37%. A reforma pode merecer ajustamento, e quem vai discutir isso é o Congresso Nacional, mas quem reclama é quem na verdade ganha mais. Quem está acima desses tetos, quem tem aposentadoria precoce.” – Michel Temer, presidente da República, em discurso durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, em 7 de março.


A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo, aumentou em março. O saldo da dívida subiu 3,17% em termos nominais, ficando em R$ 3,234 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Tesouro Nacional, em Brasília.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), em circulação no mercado nacional, teve o estoque ampliado em 3,08% e ficou em R$ 3,113 trilhões.

O estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) registrou aumento de 5,59% sobre o apurado em fevereiro, encerrando março em R$ 120,3 bilhões (US$ 37,97 bilhões).


Uma coisa é inegável, o Temer está dando uma aula para a Dilma de como fazer política. Essa cambada de político corrupto adora um belo rega-bofe acompanhado de vinho e champanhe. Gostam de serem paparicados, de serem recebidos na granja pelo PRESIDENTEda República. É chic isso né? Adoram também receber aquele por fora como troca de gentileza. Eita dona Dilma, se a senhora tivesse um cadim de jogo de cintura hoje não estaria aí assistindo a tudo isso sem poder fazer nada a não ser morder os próprios cotovelos. Vai aprendendo senhores pretendentes. Se ele seguir nessa linha, e vai, caso desejar ele conseguirá revogar até a Lei Áurea. E viva a democracia e viva os nossos políticos. Quem sabe, sabe, quem não sabe bate palmas. 



Não bastasse a Dívida Pública Federal ter crescido 2,66% em fevereiro, em março o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), registrou um déficit primário de R$ 11,061 bilhões. É o maior resultado negativo para meses de março desde o início da série histórica do governo, em 1997. Com o resultado de março, o déficit primário acumulado no primeiro trimestre de 2017 soma R$ 18,297 bilhões, também o pior da história para o período.

Em março, as receitas líquidas caíram 1,4%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em relação ao mesmo mês do ano passado. As despesas totais aumentaram 1,6%, descontado o IPCA. Nos três primeiros meses do ano, as receitas líquidas acumulam queda real (descontada a inflação) de 5%; e os gastos, queda real de 4,9%.

As despesas com a Previdência Social acumulam alta de 5,2% acima da inflação no primeiro trimestre deste ano. Os gastos com o funcionalismo público subiram 7,1% no mesmo período.

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Dag Vulpi

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