Não
bastasse a Dívida Pública Federal ter crescido 2,66% em fevereiro, em março o Governo
Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), registrou um
déficit primário de R$ 11,061 bilhões. É o maior resultado negativo para meses
de março desde o início da série histórica do governo, em 1997. Com o resultado
de março, o déficit primário acumulado no primeiro trimestre de 2017 soma R$
18,297 bilhões, também o pior da história para o período.
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Em
março, as receitas líquidas caíram 1,4%, descontada a inflação oficial pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em relação ao mesmo mês do
ano passado. As despesas totais aumentaram 1,6%, descontado o IPCA. Nos três
primeiros meses do ano, as receitas líquidas acumulam queda real (descontada a
inflação) de 5%; e os gastos, queda real de 4,9%.
As
despesas com a Previdência Social acumulam alta de 5,2% acima da inflação no
primeiro trimestre deste ano. Os gastos com o funcionalismo público subiram
7,1% no mesmo período.
Investimentos
Nos
três primeiros meses do ano, os gastos do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), principal programa federal de investimentos, totalizaram R$ 3,486
bilhões, queda real de 68,7 % em relação aos R$ 11,138 bilhões gastos no mesmo
período do ano passado.
Em
relação ao Minha Casa, Minha Vida, principal programa habitacional do governo
federal, os gastos somaram R$ 235,8 milhões no primeiro trimestre, valor 86,2%
inferior ao R$ 1,708 bilhão investido no programa nos três primeiros meses do
ano passado, também descontada a inflação pelo IPCA.
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