quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Ibope: Aécio tem 45% das intenções de voto e Dilma, 43%


O empate técnico entre os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) também foi apontado pela pesquisa Ibope, divulgada hoje (15), para o segundo turno das eleições presidenciais. De acordo com o instituto, Aécio Neves tem 45% das intenções de voto e Dilma, 43%.

Brancos e nulos somam 7%. Os que não sabem ou não responderam, 5%.

STF proíbe Roberto Jefferson de falar sobre política com a imprensa

O ex-deputado Roberto Jefferson está proibido de falar sobre política com a imprensa. A determinação é do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na decisão, Barroso determina que a Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio de Janeiro advirta Jefferson “quanto à impossibilidade de realização, nos horários destinados ao cumprimento das tarefas laborais, de atividades estranhas àquelas previamente informadas pelo empregador”.

Brasil registra 299 casos de chikungunya transmitidos em três estados

O Brasil registrou, até dia 11 de outubro, 337 casos de febre chikungunya, doença parecida com a dengue e transmitida pelo mesmo mosquito. Dos casos, 299 foram transmitidos dentro do país,  sendo 274 em Feira de Santana (BA), 17 em Oiapoque (AP), sete em Riachão do Jacuípe (BA) e um em Matozinhos (MG). Antes da confirmação das primeiras transmissões no Brasil, na primeira quinzena de setembro, haviam sido registrados 38 casos da doença em pessoas que tinham sido contaminadas em outros países, como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Guiana Francesa.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Bolsa Família é lei desde 2004




Colaboração de Dida Figueiredo

Em sua exposição de motivos para apoiar o candidato Aécio Neves, Marina Silva lista dentre suas razões a promessa de que o Bolsa Família se tornará lei, passando a ser assim uma política de Estado e não de Governo (link is external). O estranho é que ambos parecem desconhecer a legislação nacional. Outra hipótese é que acreditem que as pessoas não conhecem a legislação e por isso usam o artificio de prometer algo que já existe há mais de 10 anos.

O Bolsa Família foi instituído por lei em 2004!!! A Medida Provisória 132/2003 se transformou em janeiro de 2004 na Lei 10836/04. Nesta época Marina Silva era Ministra do Governo Lula e a política um dos carros-chefes da gestão petista. Assim, fica difícil crer em seus desconhecimento. Já Aécio Neves propôs o Projeto de Lei 458/13, que altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para dispor sobre período adicional para o recebimento dos benefícios do Programa Bolsa Família em caso de alteração na situação de elegibilidade família.

Quando Marina destaca em sua carta que um dos pontos cruciais do compromisso tucano é “Lei para o Bolsa Família, transformando-o em programa de Estado” e quando Aécio promete tornar política de Estado algo que já é lei há mais de 10 anos há, ao meu ver, um modo vil de manipular os cidadãos que nem sempre tem conhecimento do imenso número de leis que possuímos no país.

O PSDB hoje tenta a todo custo provar a paternidade do Bolsa Família, o que, na verdade, pode claramente ser desmentido pelas datas em que a Medida Provisória 132/2003 foi editada – 21 de outubro de 2003 -  e pela data de promulgação de sua lei de conversão – 09 de janeiro de 2004.

O Governo Federal ao criar o Bolsa Família chamou para si a responsabilidade de criar um grande programa de transferência de renda com condicionalidades que atingisse a todos os brasileiros abaixo da linha de miséria e abaixo da linha de pobreza.  O Bolsa Escola, dependia de lei municipal, e atingia em torno de 5 milhões de pessoas. O Bolsa família hoje atinge 50 milhões de pessoas. Além disso, os programas executados à época do Presidente Fernando Henrique não concediam valor suficiente para tirar as famílias da condição de pobreza, eram executados por diferentes ministérios – com isso uma família podia receber vários benefícios e outra nenhum – além do que se tornava muito difícil o investimento nas portas de saída – 1,6 milhões de famílias saíram do programa por estarem acima (link is external) da renda permitida. O Bolsa Família unificou, melhorou e ampliou os programas anteriores e fez muito mais ao valorizar a inclusão produtiva e na qualificação profissional (10% dos usuários de microcrédito são cadastrados no Programa (link is external)).

Além disso, o Bolsa Família foca corretamente nos mais pobres tanto que recebeu o Prêmio por Excelência em Seguridade Social (Award for Outstanding Achievement in Social Security) da Associação Internacional de Seguridade Social, considerado o “Nobel Social”, e tem em sua maior conquista a retirada do Brasil do Mapa da Fome (link is external).

Quanto aos dois Projetos de Lei do candidato Aécio Neves eles não tornam o Programa uma política de Estado – isso o programa já é há 10 anos, como visto – pelo contrário, os projetos enfraquecem e descaracterizam o Bolsa Família, como muito claramente explica a Ministra Tereza Campelo em carta (link is external) endereçada ao Luiz Nassif:

Inicio pela afirmação de que o candidato do PSDB "insiste em transformar o Programa Bolsa Família (PBF) em uma política de Estado ". Isso é o que o candidato afirma. Mas o projeto de lei proposto por ele, ainda em tramitação, prevê apenas incluir o Programa Bolsa Família à Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), num dispositivo de trata dos projetos de combate à pobreza.

Em nossa opinião, não é necessária uma nova lei para transformar o Bolsa Família em política de Estado, porque o programa é objeto de lei desde a sua criação, em 2003. A lei em vigor o instituiu como Programa, assim sendo, é uma Política de Estado: o Programa Bolsa Família tem caráter continuado, sem prazo para acabar. Ao incluir o Bolsa Família na Loas, com status de projeto, a proposta de Aécio Neves pode tirar do bem sucedido programa de transferência de renda seu caráter continuado. Projetos são temporários, têm começo, meio e fim. Neste sentido rebaixa o Bolsa Família.

Esse foi um dos motivos de nossa oposição ao Projeto de Lei apresentado pelo senador. Além disso, a proposta trata o Bolsa Família como política pública ligada exclusivamente à Assistência Social, esquecendo-se de que, hoje, o programa tem alcance muito mais amplo, principalmente por sua integração às políticas nas áreas de educação e saúde. As condicionalidades da educação e saúde têm tido papel estratégico e transformador ao incluir e manter 16 milhões de crianças e jovens nas escolas e ao reverter o quadro de desnutrição das crianças pobres. Além disso, o Bolsa Família também investe na qualificação profissional e na inclusão produtiva dos beneficiários.

Por fim, esclareço que esse Projeto de Lei proposto por Aécio Neves não foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado em maio, como afirma o texto publicado no jornal GGN . São duas propostas diferentes. E a proposta aprovada em maio é ainda mais danosa para o Bolsa Família, porque tira do programa uma de suas principais características: o foco nos mais pobres.

A proposta aprovada pela CAS mantém no Bolsa Família os que superaram a situação de pobreza (caracterizada por renda mensal per capita até R$ 154), independentemente da renda alcançada pela família. A permanência é garantida por pelo menos mais seis meses _ ou seja, por tempo indeterminado.

Atualmente, os beneficiários do Bolsa Família já contam com dispositivo de salvaguarda caso melhorem de renda. Eles não são obrigados a deixar o programa imediatamente, podendo permanecer por até dois anos, desde que a renda familiar per capita seja, no máximo, de meio salário mínimo. Estes dois limites, de tempo e valor, foram retirados no parecer aprovado na CAS. E, para nossa surpresa, isso aconteceu sem que nenhuma pesquisa ou levantamento científico indicasse a necessidade.

Por isso, tenho tentado alertar a população e a imprensa sobre os efeitos perversos das propostas do PSDB. Entendo que descaracterizar o Bolsa Família é uma forma de acabar com o programa. E a isso, nos opomos.

Enfim, o Bolsa Família é uma política de Estado instituída pelo Governo Lula e que vem sendo ampliada e melhorada no Governo Dilma para assegurar que nenhum brasileiro ou brasileira viva abaixo da linha de pobreza. Tal política jamais teve caráter de esmola tanto que foca em direitos sociais como saúde, educação, alimentação, qualificação profissional, inclusão produtiva e no limite de renda a partir do qual as pessoas saem do programa – podendo retornar se necessário for. As proposta do candidato Aécio Neves ao contrário enfraquecem a política – tornando-a um projeto – e destruindo as portas de saída. Se o candidato faz tais propostas por desconhecer o modo como uma política social tão complexa funciona ou apenas por querer usar eleitoralmente desses argumentos é uma pergunta que cada um deve se fazer. De um modo ou de outro, não me parece o mais adequado para alguém com pretensões de governar nosso país. Por isso, que estou convicta: quem vem fazendo nos últimos 12 anos é quem tem o compromisso e o conhecimento para continuar fazendo mais e melhor. Mais Mudança! Mais futuro! Dilma Presidenta!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Balança comercial acumula superávit de US$ 140 milhões em outubro


O Brasil exportou US$ 140 milhões a mais do que importou em outubro. O valor foi divulgado hoje (13) pelo Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior (MDIC). No mês, o país exportou US$ 6,752 bilhões e importou US$ 6,612 bilhões.

O superávit seria maior não fosse o desempenho da balança comercial – diferença entre exportações e importações – na segunda semana do mês. Na primeira semana de outubro, o país vendeu US$ 236 milhões a mais do que importou. Na semana seguinte, porém, as compras externas superaram as exportações em US$ 96 milhões.

Sabesp vai diminuir retirada de água do Sistema Cantareira


A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vai diminuir a quantidade de água retirada do Sistema Cantareira. De acordo com a concessionária, a redução começará imediatamente após o plano ser aprovado pela Agência Nacional de Águas (ANA).

“A proposta da Sabesp é reduzir imediatamente a retirada de 19,7 metros cúbicos por segundo para 19 metros cúbicos por segundo e, em seguida, a partir de novembro, para 18,5 metros cúbicos. Antes da atual crise hídrica, a Sabesp retirava 31 metros cúbicos por segundo do sistema [Cantareira] para atender aos consumidores da região metropolitana de São Paulo”, disse a Sabesp em nota.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Ministro do STF vota a favor da revisão da aposentadoria

O STF retoma o julgamento do recurso em que se discute a validade jurídica da desaposentação. Na foto, o relator ministro Luís Roberto Barroso e a ministra Rosa Weber (José Cruz/Agência Brasil)
O ministro Luís Roberto Barroso é a favor
da desaposentação José Cruz/Agência Brasil

André Richter - da Agência Brasil 

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou hoje (9) a favor da possibilidade de o aposentado pedir a revisão do benefício por ter voltado a trabalhar e a contribuir para a Previdência Social. A mudança é conhecida como desaposentação. O ministro é o relator dos processos que tratam do assunto no STF. Após o voto do relator, o julgamento foi suspenso devido à ausência de três ministros, e deverá ser retomado na semana que vem.

Segundo o ministro, o aposentado tem o direito de ter o benefício revisado, porque voltou a contribuir para a Previdência como um trabalhador que não se aposentou. “A desaposentação é possível porque ela não está vedada em lei. Penso a que lei não tratou dessa matéria e, paralelamente a isso, considero inaceitável, do ponto de vista constitucional, impor-se uma contribuição previdenciária sem que o contribuinte tenha qualquer tipo de benefício em troca dessa contribuição.”, disse.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Bancada do PMDB está dividida no apoio a Dilma e Aécio


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Iolando Lourenço - da Agência Brasil

A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados está dividida em relação às duas candidaturas à Presidência da República. Parte da bancada declarou ontem (8) que apoia a candidatura de Aécio Neves (PSDB), enquanto outros parlamentares mantêm o apoio à chapa encabeçada pela presidenta Dilma Rousseff, que tem como vice o presidente do PMDB, Michel Temer.


O líder do partido, deputado Eduardo Cunha (RJ), reuniu-se hoje com a bancada para uma avaliação sobre o processo eleitoral e para integrar deputados em atuação com os recém-eleitos., que assumirão suas cadeiras dia 1º de fevereiro do ano que vem. O líder disse que a bancada não iria tomar nenhuma posição sobre apoios, até porque o partido deliberou isso na Convenção Nacional. "Quando a convenção decidiu desse jeito, já foi com a premissa de que aqueles que não concordassem poderiam seguir seu caminho", disse ele.


“Não tem sentido a bancada fazer deliberação que vá contra a convenção”, disse Eduardo Cunha. Segundo ele, na convenção houve uma liberalização para permitir que quem quisesse optar por qualquer tipo de caminho em seus estados, poderia fazê-lo. O líder disse que a divergência na bancada sobre apoios era conhecida do presidente Michel Temer e ele sempre tratou isso com a maior naturalidade.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

32 capas de jornal que vão te lembrar do Brasil dos anos 90 e governo FHC

Com Aécio vem Armínio Fraga e toda a turma do FHC

Retirado de: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/05/26/tem-saudade-do-fantasma-fhc-lembra-do-que-ele-fez/#.VDJrjlA42tU.facebook

 

 

 

 

Nem Dilma nem Aécio contemplam ideais do PSOL, diz Luciana Genro



Na semana em que os partidos fora do segundo turno das eleições decidem eventuais apoios na disputa entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), a quarta colocada no pleito, Luciana Genro, comemora o resultado e o considera "extraordinário". A candidata, que teve mais de 1,6 milhão de votos (1,55% do eleitorado), avalia que conseguiu encantar a juventude e levar ao debate eleitoral temas que nenhum dos candidatos levantou.

A avaliação de que a candidatura do PSOL conseguiu sair da campanha melhor do que entrou, por receber parte dos votos daqueles que participaram das manifestações do ano passado, é compartilhada pelo cientista político e especialista em comportamento eleitoral Leonardo Barreto. Para ele, o voto em Luciana não veio só do “radical”, mas também de um setor da sociedade que é “muito mobilizado”.

Marina diz que ainda não definiu posição no segundo turno

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Ainda sem definir qual será o posicionamento no segundo turno das eleições presidenciais, a ex-candidata à Presidência da República, Marina Silva, disse, em nota ontem (7) que os resultados das eleições refletiram a insatisfação dos brasileiros com as atuais condições do país.

Marina lembrou que os partidos da coligação Unidos pelo Brasil vão se reunir amanhã, em Brasília, para discutir os critérios que irão balizar a escolha do grupo.

De acordo com a ambientalista, o anúncio sobre possíveis apoios será feito apenas na quinta-feira (9), depois que as lideranças dos partidos aliados conseguirem costurar um entendimento sobre o que fazer em relação à disputa pelo Executivo.

Marina Silva disse ainda que respeita as opiniões isoladas de cada partido, dirigentes e líderes, mas ressaltou que essas posições “não refletem em nenhuma hipótese” a sua opinião. Antes do encontro com os partidos da coligação, a ex-candidata explicou que ainda terá de definir com integrantes da Rede Sustentabilidade qual deve ser a orientação nessa nova fase do processo eleitoral.

Por Carolina Gonçalves na Agência Brasil 

STF começa a julgar possibilidade de desaposentação


INSS
NSS não reconhece a desaposentação e
defende a ilegalidade da revisãoArquivo

André Richter - da Agência Brasil 
 
O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar hoje (8) a possibilidade de o aposentado pedir a revisão do benefício por ter voltado a trabalhar e a contribuir para a Previdência Social. A questão é conhecida como desaposentação e terá impacto em 70 mil ações que estão paradas na Justiça à espera da decisão.

Um dos recursos que serão julgados é de um aposentado que pediu ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a interrupção do pagamento da atual aposentadoria por tempo de serviço e a concessão de um novo benefício por tempo de contribuição, com base nos pagamentos que voltou a fazer, quando retornou ao trabalho.

Atualmente, o INSS não reconhece a desaposentação e vai defender a ilegalidade da revisão durante o julgamento. Segundo o Artigo 18 da Lei 9.528/97, o aposentado que volta a trabalhar não pode ter o benefício revisado.  “O aposentado pelo Regime Geral de Previdência - RGPS -  que permanecer em atividade sujeita a esse regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício da atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado”.

A decisão que for tomada pelos ministros terá impacto automático em 6.831 processos semelhantes que foram suspensos pelo STF até que a questão seja julgada. De acordo com o Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), que vai defender a desaposentação, 70 mil ações aguardam a decisão do Supremo.

O relator da ação é o ministro Luís Roberto Barroso.

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Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

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