Por Altamiro Borges
Do Blog do Miro
O golpe militar de 1964 serviu aos
interesses – ideológicos, políticos e empresariais – dos barões da mídia. Com
exceção do Última Hora, os principais jornais, revistas, emissoras de TV e
rádio participaram da conspiração que derrubou João Goulart. O editorial da
Folha de S.Paulo de 17 de fevereiro de 2009, que usou o neologismo “ditabranda”
para qualificar a sanguinária ditadura, ajudou a reavivar esta história
sinistra – além de resultar num manifesto de repúdio com 8 mil adesões de
intelectuais e na perda de mais de 2 mil assinantes. Afinal, não foi apenas a
Folha que clamou pelo golpe. Vários livros documentaram a participação ativa da
mídia, inclusive listando veículos e jornalistas a serviço dos golpistas [9].
Os editoriais da época escancararam essa postura ilegal.