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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Dezessete países europeus são afetados por escândalo dos ovos contaminados


Um total de 17 países europeus foram afetados pelo escândalo dos ovos contaminados com o inseticida fipronil, afirmou recentemente a Comissão Europeia.

Os ovos, produzidos na Bélgica e nos Países Baixos, foram distribuídos também na Alemanha, Suécia, França, Reino Unido, Áustria, Irlanda, Itália, Romênia, Luxemburgo, Polônia, Eslováquia, Eslovênia e Dinamarca. A informação é da agência alemã DPA.

A Comissão Europeia anunciou que fará uma reunião a nível de ministros no dia 26 de setembro para "tirar as lições relevantes" do escândalo. O ministro da Alimentação da Alemanha, Christian Schmidt, pediu que a reunião seja antecipada para o começo deste mês. Além disso, a presidência do Conselho da União Europeia (UE) se dispôs a introduzir o tema do fipronil na ordem do dia no  próximo conselho de ministros da UE, declarou Schmidt.

O fipronil é uma substância tóxica que se usa para combater piolhos, ácaros e carrapatos, entre outros parasitas, em cães e outros animais. O consumo excessivo do inseticida pode causar dano ao fígado, às glândulas tireoides e aos rins.

Segundo o Ministério de Agricultura da França, os baixos níveis de fipronil nos ovos contaminados, tendo em conta os hábitos alimentícios franceses, fazem com que o risco para a saúde humana seja muito baixo.

A agência de segurança alimentícia francesa, Anses, disse que um adulto de 70 quilos teria que consumir pelo menos dez ovos para resultar gravemente intoxicado e que mesmo nesse caso os efeitos seriam "geralmente benignos".

Atualmente se dá como certo que foi um fabricante belga que adicionou fipronil a um  produto de limpeza comum e mais tarde o vendeu a empresas holandesas e alemãs, de onde passou aos outros países.

Na semana passada, dois diretores da companhia ChickFriend foram presos preventivamente na Holanda. A polícia recolheu computadores e registros bancários de suas casas e escritórios. Os dois são acusados de posse de substâncias proibidas e de pôr em risco a saúde pública. A empresa está sob suspeita de haver tratado as aves de granja com um produto que continha fipronil. Cerca de 180 produtores de ovos são clientes da ChickFriend.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Cientistas documentam entrada de plástico na cadeia alimentar terrestre


Uma equipe de cientistas mexicanos e holandeses documentou pela primeira vez a entrada de microplásticos na cadeia alimentar terrestre, graças a um estudo de campo desenvolvido na reserva da biosfera de Los Petenes (México). As informações são da agência EFE.

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Apesar de existirem, há anos, estudos sobre a entrada do plástico na cadeia alimentar marinha, este seria o primeiro trabalho documentando o fenômeno no entorno terrestre, disse nesta terça-feira (25) a cientista mexicana Esperanza Huerta.
Ela apresentou hoje, em Viena, durante reunião da União Europeia de Geociências, o resultado de um estudo desenvolvido junto à Universidade de Wageningen, na Holanda. A pesquisadora mostrou que, devido à falta de recolhimento e gestão dos plásticos, os habitantes da zona de Los Petenes os queimam e enterram no chão de suas hortas, o que aumenta o risco de microfragmentação.

Para avaliar a situação, os pesquisadores analisaram em setembro o solo e as minhocas, as fezes e a moela de galinhas domésticas de 10 hortas dessa reserva mexicana. Assim, foi possível documentar a presença de plásticos de diminuto tamanho na terra, dentro das minhocas e nas fezes e na moela das galinhas analisadas, o que pode representar risco para a saúde humana.

Trabalho pioneiro
"Este é o primeiro trabalho feito em sistemas terrestres que mostra como o plástico entra na cadeia alimentar", explicou Esperanza. "Não sei por que não foi feito [esse tipo de estudo] antes. Talvez não tenha havido consciência para fazê-lo", acrescentou a pesquisadora, que considerou que as pessoas não sabiam do potencial perigo do descarte descuidado do plástico.

Esperanza disse que as minhocas, ao digerir o plástico, ajudam a fracioná-lo, e essa substância, depois, passa às galinhas que se alimentam dela. As galinhas também se contaminam diretamente, porque beliscam plásticos que aderem a restos de comida, acrescentou a pesquisadora.

Ela ressalatou que, como Los Petenes é uma reserva da biosfera e seus habitantes recebem educação ambiental, é possível que, em outras regiões, a situação seja pior. Para Esperanza, o grande problema é o costume de queimar o plástico, o que agrava a contaminação. "[As pessoas] pensam que, ao queimá-lo resolvem o problema, mas o plástico, então, fica acessível aos invertebrados do chão e, se for acessível para eles, é também para o resto da cadeia alimentar. Para as galinhas, por exemplo. E as pessoas comem galinhas", resumiu.

A pesquisadora disse que, nas moelas analisadas, foram  encontradas concentrações de microplásticos e lembrou que essa parte da galinha é usada em diferentes pratos mexicanos. Além disso, pessoas ouvidas por Esperanza confessaram que não limpavam as moelas por dentro, que somente as lavavam por fora e depois as coziam, uma prática que a pesquisadora considera preocupante.

Sobre o possível efeito do consumo de plástico na saúde humana, ela disse que são necessários mais estudos, mas considera um "grande risco".

Mais mortalidade, menos fertilidade.
Esperanza Huerta, que é especialista em minhocas, disse que, dependendo da concentração e do tempo de exposição ao plástico, a mortalidade desses invertebrados aumenta de forma clara e sua fertilidade se reduz.


Para a pesquisadora, embora o acesso ao plástico tenha melhorado a vida das pessoas, sua escassa degradação é um grande problema e deveria haver algum tipo de regulamento internacional desse material para evitar doenças e a poluição crescente com o produto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

OMS classifica carne processada como alimento cancerígeno


Carnes processadas – como salsicha, presunto, linguiça, hambúrguer e bacon – foram classificadas como alimentos cancerígenos para seres humanos, conforme divulgado hoje (26) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a carne vermelha, incluindo partes do boi, porco, carneiro, bode e cavalo, foi classificada como alimento de provável risco cancerígeno.

A decisão foi tomada pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, na sigla em inglês) e levou em consideração evidências de que o alto e frequente consumo de carne processada provoca câncer colorretal. “Especialistas concluíram que, para cada porção de 50 gramas desse tipo de carne consumida todos os dias, o risco de câncer colorretal aumenta em 18%”, alertou a agência.

As classificações foram definidas com base em mais de 800 estudos que tratam da associação de cerca de 12 tipos de câncer ao consumo de carne vermelha ou de carne processada em países e populações de dietas variadas. As evidências mais fortes, segundo a IARC, vieram de um grupo de estudo conduzido nos últimos 20 anos.

Ainda de acordo com a agência, braço da OMS, as descobertas reforçam a orientação do consumo limitado de carne entre humanos, sem deixar de levar em consideração que o alimento tem valores nutricionais.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Família americana cria mini fazenda no meio da cidade que produz 3 toneladas de alimentos orgânicos por ano


A questão ambiental tem sido abordada cada vez mais nas televisões e nos jornais. Já sentimos os efeitos do aquecimento global e da falta de água no nosso dia a dia, portanto, as práticas sustentáveis são essenciais para revertermos os prejuízos causados à natureza. Um exemplo a ser seguido é o da família Dervaes que planta seus próprios alimentos, não usa agrotóxicos e mostra que ser sustentável não é tão difícil quanto falam por aí.

Tudo começou quando Jules Dervaes percebeu que as empresas começaram a criar alimentos transgênicos e usar muitos agrotóxicos no cultivo de frutas, legumes e verduras.

Como deixar que meus filhos comam esses alimentos estranhos e cheios de venenos? Questionou ele. Assim, veio a ideia de plantar o máximo de alimentos que podia em seu casa, localizada em Pasadena, Califórnia, EUA. Tudo é registrado no blog e página de Facebook da Família Dervaes.

A família transformou seu quintal em uma fazenda urbana e, no espaço de aproximadamente 400 m², são produzidas mais de 3 toneladas de alimentos orgânicos por ano, o suficiente para abastecer 90% da alimentação da família e gerar renda extra através da venda de excedentes.



Quando compramos verduras no supermercado, os alimentos viajam quilômetros até chegarem nas prateleiras dos supermercados. Os alimentos da família Dervaes, além de serem livres de agrotóxicos, são super frescos e levam apenas 12 minutos para chegarem à mesa. Além disso, a família utiliza energias alternativas, possui galinhas para produção de ovos e estrume e abelhas para a produção de mel orgânico, diminuindo assim o consumo de recursos não renováveis do planeta e os impactos ambientais.

O sucesso da fazenda urbana foi tão grande que a família até ganhou um curta-metragem premiado, que você pode ver abaixo:


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Governo diverge sobre socorro a distribuidoras

Por Nicola Pamplona
Com o preço da eletricidade chegando a R$ 822,83, as empresas do setor pedem injeção de recursos para enfrentar o impacto em seus balanços

Com o preço da energia no mercado de curto prazo atingindo valores históricos, as distribuidoras brasileiras reforçam ofensiva junto ao governo para conseguir um alívio de caixa até a próxima data de reajuste tarifário. Um novo pacote de socorro, porém, esbarra no esforço Ministério da Fazenda para conter os gastos públicos. Para analistas, o primeiro trimestre de 2014 será difícil para o segmento de distribuição, que tem sido pressionado pela necessidade de comprar energia no mercado spot - que, na última sexta-feira atingiu o preço recorde de R$ 822,83 por megawatt-hora (MWh) - sem repasse imediato ao consumidor.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Transgênicos resistentes a agrotóxico podem ser liberados



Por Mariana Branco

Blog Dag Vulpi - Uma variedade controversa de alimentos transgênicos pode ser liberada para comercialização no Brasil. Trata-se das sementes de milho e soja resistentes ao agrotóxico 2,4-D, utilizado para combater ervas daninhas de folha larga. Diferentes das comuns, as supersementes suportam o herbicida sem morrer. Há um temor, no entanto, de que sua presença no mercado estimule o uso excessivo do defensivo agrícola, inclusive em combinação com outras substâncias.


O Ministério Público Federal (MPF) realiza audiência pública hoje (12) para saber mais sobre essa classe específica de organismos geneticamente modificados. Para o órgão, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), responsável pela liberação dos transgênicos, não faz uma análise satisfatória dos impactos das sementes na saúde humana e no meio ambiente.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Efeitos da desoneração devem ser mais percebidos em abril, diz economista da FGV


Os efeitos da desoneração sobre os produtos da cesta básica ficarão mais visíveis em abril, disse o economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo ele, nos primeiros meses do ano oscilações climáticas pressionaram os preços dos produtos in natura. Como esses itens têm grande peso na cesta, a diminuição no custo não foi tão substancial. Com a entrada do outono e a perspectiva de um clima mais estável os preços de legumes e hortaliças deverão recuar.
Fonte: Imagem http://www.cicero.art.bt
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou hoje (8) que houve elevação no custo da cesta básica em 16 de 18 capitais. Especificamente entre os produtos desonerados, de 90 observados os preços de 63 caíram, os de 22 aumentaram e o de cinco permaneceram estáveis.

sexta-feira, 29 de março de 2013

ALEMANHA E SEUS ESCÂNDALOS ALIMENTARES


1997: A 'vaca louca'



Ovos orgânicos falsos, carne de cavalo, leite com aflatoxina são os capítulos mais recentes na história das fraudes alimentares. A "mãe" de todos os escândalos foi a peste BSE, apelidada "síndrome da vaca louca". Em 1997, importações ilegais do Reino Unido chegam à Alemanha. Milhares de animais são abatidos sob suspeita de ter a moléstia cerebral. O consumo de carne diminui – por pouco tempo.

2001: Perigo para humanos

Farinha de ossos e gordura animal nas rações bovinas são consideradas desencadeadores da BSE. Em 2001 essa adição é proibida. Durante muito tempo se discute se a moléstia é transmissível para os consumidores da carne. Hoje está confirmado que a versão humana da BSE, doença de Creutzfeldt-Jakob, é fatal. No entanto, décadas podem transcorrer entre a contaminação e a manifestação da doença.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

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