A
polícia de Londres elevou nesta quarta-feira (14) para 12 o número de mortos no
incêndio ocorrido em um bloco residencial e disse que é provável que a contagem
de vítimas mortais aumente nas próximas horas. As informações são da agência
EFE.
Saiba
mais:
Em
entrevista coletiva, o comandante Stuart Cundy disse que continua em andamento
a "complexa operação" para buscar e recuperar as pessoas que ficaram
presas no edifício.
O
incêndio na torre Grenfell, um imóvel no oeste da capital britânica de 24
andares e com 120 apartamentos, começou ontem à noite por volta das 0h15 local
(21h15 de terça-feira em Brasília).
A
polícia informou que não sabe por enquanto o número de pessoas desaparecidas
que podem ter morrido no incêndio, ao mesmo tempo que destacou que não espera
encontrar ninguém com vida no interior da torre.
Cundy
detalhou que foram recebidas centenas de ligações pedindo informações sobre
familiares ou amigos que podem ter ficado presos no edifício, onde havia entre
400 e 600 pessoas quando o fogo começou. As causas do fogo ainda são
desconhecidas.
“A
nossa prioridade são aqueles que sabemos que eram residentes na torre, mas
talvez houvesse outras pessoas que também estavam dormindo no local”, disse o
comando policial.
O
diretor de Segurança e Garantias dos bombeiros de Londres, Steve Apter, disse
que 65 pessoas foram resgatadas durante o incêndio, além das que conseguiram
sair sozinhas.
Os
bombeiros já chegaram até o último andar da torre Grenfell, cuja estrutura foi
avaliada por um engenheiro que deu autorização ao trabalho dos serviços de
emergências.
Nick
Paget-Brown, vereador do distrito londrino de Kensington e Chelsea, onde fica o
imóvel acidentado, explicou que a Câmara Municipal estabeleceu diversos pontos
de ajuda para os afetados pelo incêndio.
Paget-Brown
agradeceu as doações de roupas e alimentos às famílias atingidas.
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