Dida
Sampaio/Estadão / Barbosa ficou
indignado
com resultado e acusou
ministros
de 'desmontar' julgamento
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Por Felipe Recondo Agência Estado
Presidente do
Supremo deu a entender que Teori Zavascki e Luis Roberto Barroso foram nomeados
por Dilma para reverter sentenças no mensalão
O presidente do
Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, insinuou nesta quinta-feira, 27, que
os ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, nomes que passaram a
integrar a Corte após a primeira fase do julgamento, em 2012, foram indicados
ao cargo pela presidente Dilma Rousseff para reverter as sentenças do mensalão.
Os dois ministros votaram pela aceitação dos embargos infringentes dos
condenados e garantiram sua absolvição do crime de formação de quadrilha.
Barbosa
começou a se mostrar indignado quando o placar já estava formado. "Temos
uma maioria formada sob medida para lançar por terra o trabalho primoroso
levado a cabo por esta Corte no segundo semestre de 2012", afirmou.
"Sinto-me autorizado a alertar a Nação brasileira de que esse é apenas o
primeiro passo. É uma maioria de circunstância que tem todo tempo a seu favor
para continuar sua sanha reformadora", atacou.
Ao defender a
manutenção da condenação, Barbosa tentou desqualificar os argumentos dos
ministros contrários à sua tese. "Esta é uma tarde triste para este
Supremo Tribunal Federal, porque, com argumentos pífios, foi reformada, jogada
por terra, extirpada do mundo jurídico, uma decisão plenária sólida,
extremamente bem fundamentada, que foi aquela tomada por este plenário no
segundo semestre de 2012", disse.
Desmonte. Para
Barbosa, a etapa inicial do desmonte do julgamento ocorreu em 2013, quando o
tribunal, por maioria, resolveu aceitar os embargos infringentes - quando um
réu é condenado com pelo menos quatro votos pela absolvição, pode pedir um novo
julgamento. "Inventou-se um recurso regimental totalmente à margem da lei
com o objetivo específico de anular e reduzir a nada um trabalho que fora
feito", disse.
O Barbosão pode até estar certo, mas como Presidente do STF ele está destruindo a imagem da casa. Caberia esse tipo de denúncia por parte de um ex-ministro. Agora, cheira a ressentimento pessoal e pega muito mal.
ResponderExcluirMas foi clara a situação, Marco. Os dois ministros foram adredemente empossados, como se viu!
ResponderExcluirSim, houve uma manobra clara. Mas não deveria ser escancarada pelo presidente da casa. Ele deve respeito aos seus pares. Está num órgão colegiado, ele tem obrigações institucionais as quais não pode fugir.
ResponderExcluirÉ este comportamento do presidente no STF que inviabiliza-o de ser um presidente da República.
ResponderExcluirNo Brasil já estamos fartos de líderes carismáticos, caudilhos, postes e outras personalidades semelhantes. Estamos precisando de programas, de compromissos, de participação popular, de representatividade autêntica.O Barbosão é um bom candidato a ditador, como presidente duraria menos que o Jânio.
ResponderExcluirOnde estaria este candidato ideal meu caro Marco Lisboa, preocupo-me, pois a data do pleito está chegando e ainda não apareceu nenhum nome que se quer, se aproxime de um candidato com perfil que você mencionou, e que eu concordo.
ExcluirCandidato viável não existe, porque não existe um movimento organizado que suporte uma candidatura popular. A esquerda que não é governista, tipo PSOL, PSTU, PCB, fica em guetos e não se une e nem amplia sua base. Infelizmente, eu só posso recomendar um voto de protesto, que não vai mudar nada.
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