Com
a ajuda da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, a Polícia
Federal (PF) deflagrou hoje (22) a Operação Rosário. De acordo com a PF, a
operação tem como objetivo a desarticulação de uma quadrilha especializada em
fraudar benefícios previdenciários de auxílio-reclusão no Mato Grosso.
A
pedido da Justiça Federal de Diamantino (MT), a força tarefa responsável pela
operação conta com a participação de cerca de 50 pessoas, entre policiais
federais e servidores do INSS, para cumprir oito mandados de busca e apreensão
e um de prisão preventiva em três cidades do Mato Grosso: Cuiabá, Várzea Grande
e Rosário Oeste.
Por
meio de nota, a PF informou que as investigações tiveram início em 2016, após
denúncia feita à Ouvidoria da Previdência Social, sobre irregularidades que
estariam sendo cometidas na agência da Previdência Social de Rosário do Oeste.
A maior parte das fraudes estavam relacionadas à falsificação de atestados
carcerários, ampliando o tempo de prisão de supostos segurados.
Ainda
segundo a PF, levantamentos feitos na agência indicavam que a concessão desses
benefícios em Rosário Oeste eram 12 vezes maiores do que a média nacional. As
suspeitas ficaram ainda mais fortes pelo fato de não haver penitenciária neste
município de cerca de 18 mil habitantes.
A
estimativa é de que essa fraude tenha resultado em pelo menos R$ 1milhão em
prejuízos para os cofres públicos. Caso se confirmem as suspeitas dos
investigadores, o prejuízo pode chegar a R$ 9 milhões, caso sejam considerados
valores atrasados já pagos.
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Dag Vulpi