Os
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Barroso, Rosa Weber e
Luiz Fux votaram hoje (22) pela validade das delações premiadas da JBS,
homologadas pelo ministro Edson Fachin. No mesmo voto, os ministros também se
manifestaram a favor da manutenção de Fachin como relator das delações.
Saiba
mais:
Com
o voto dos ministros, o placar pela validade das delações e a manutenção da
relatoria com Fachin está em 5 votos a 0. Em seguida, devem votar Dias Toffoli,
Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Celso de Mello e a
presidente, Cármen Lúcia.
Ontem
(21), no primeiro dia de julgamento, somente dois ministros proferiram seus
votos. Alexandre de Moraes acompanhou o entendimento do relator, Edson Fachin.
Para os ministros, na fase de homologação, cabe ao Judiciário verificar somente
a legalidade do acordo, sem interferência nos benefícios da delação e nas
declarações dos investigados ao Ministério Público.
O
julgamento foi motivado por uma questão de ordem apresentada pelo ministro
Edson Fachin, relator dos processos que tiveram origem nas delações da empresa.
Os questionamentos sobre a legalidade dos acordos da JBS foram levantados pela
defesa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, um dos citados
nos depoimentos dos executivos da empresa. A defesa contesta a remessa do
processo a Fachin, além dos benefícios concedidos ao empresário Joesley
Batista, um dos donos da JBS.
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