Polícia Militar e manifestantes entraram em confronto no centro do Rio durante protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência Tomaz Silva/Agência Brasil
A
sexta-feira (28) no país foi marcada pela greve geral de categorias
profissionais. Em diversas cidades, na maioria capitais, rodoviários,
metroviários, professores e trabalhadores do comércio aderiram à paralisação,
convocada pelas centrais sindicais em protesto contra as reformas trabalhista e
da Previdência. Na maioria dessas cidades, os serviços de transporte coletivo
foram interrompidos parcialmente ou totalmente durante o dia. Agências
bancárias, escolas e lojas ficaram fechadas.
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As
centrais criticam pontos das reformas, como a idade mínima para a
aposentadoria e o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical. O governo
argumenta que as mudanças são necessárias para o pagamento dos benefícios
previdenciários às gerações futuras e a criação de empregos.
Os
manifestantes realizaram atos e passeatas. Houve também bloqueio de vias e
rodovias. Empresas e governos recorreram à Justiça para que parte dos
funcionários trabalhassem neste dia.
As
duas maiores centrais sindicais do país -Central Única dos Trabalhadores (CUT)
e Força Sindical - consideraram exitosa a greve e mostra que existem
propostas para a retomada do crescimento do país sem "a perda de direitos
trabalhistas, previdenciários e sociais" . O governo federal avaliou que
os atos foram restritos aos grandes centros e que houve baixa adesão, o
que significa que a maior parte da população apoia as reformas propostas pelo
Executivo e em tramitação no Congresso Nacional.
A
paralisação nacional terminou com confrontos entre grupos de manifestantes e
policiais no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Na
capital paulista, a confusão ocorreu na região onde fica a casa do
presidente Michel Temer, que passou o dia em Brasília. A polícia usou bombas de
gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar os manifestantes.
O grupo, alguns com o rosto coberto, reagiram com paus e pedras contra o
policiais.
No
Rio de Janeiro, houve confronto entre alguns manifestantes a polícia na
Cinelândia, onde estava previsto o ato de encerramento da greve geral. Os
agentes usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersão e causou
um corre-corre. Sindicalistas, lideranças sociais e a Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB) acusam a Polícia Militar de ter inviabilizado o comício por
causa da ação adotada e provocado o esvaziamento do local. Em nota, a PM
diz que agiu para combater a ação de vândalos.
Antes,
alguns manifestantes e policiais se enfrentaram em frente à Assembleia Legislativa
do Rio de Janeiro. A confusão começou depois de um homem, usando uma máscara,
ter atirado um coquete molotov nos policiais que faziam a segurança do prédio
da Alerj.
se o pt queria resposta Politica !!
ResponderExcluirteve #Fracasso total.
a maioria que estava nas ruas nao eram trabalhadores .........
ResponderExcluirfiasco