quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Sem o PMDB, PP, PTB, PHS e PSC formam agora o maior bloco de partidos na Câmara


Após o PMDB anunciar sua saída da articulação do bloco formado com os partidos PP, PTB, PSC, PHS e PEN, na Câmara dos Deputados, os líderes do PTB, Jovair Arantes (GO); do PP, Eduardo da Fonte (PE); do PSC, André Moura (SE); e do PHS, Marcelo Aro (MG), anunciaram hoje (7) a formação de um novo bloco partidário na Casa.

"Nós fomos informados ontem [6] que o PMDB iria sair do bloco, e nós mantivemos o bloco. Esse bloco tem os mesmos princípios do início da Legislatura e a sua manutenção foi decidida pelos quatro partidos", disse o líder do PP, Eduardo da Fonte (PE).

Com a ruptura, o novo bloco passa ser o maior da Câmara com 82 deputados, superando as bancadas do PMDB (65 deputados) e do PT (com 62 deputados). O PEN, com dois deputados, deve seguir o PMDB.
Antes da ruptura, o bloco liderado pelo deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) era o maior da Casa, com 149 deputados, e foi articulado no início do ano para dar apoio à eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara.

O "racha" ocorreu uma semana após anúncio da reforma ministerial para dar mais espaço aos partidos da base aliada no governo. Os integrantes dos partidos estariam insatisfeitos com a forma como o líder do bloco, Leonardo Picciani, conduziu o debate da reforma ministerial e as indicações para os ministérios.

O líder do PTB, Jovair Arantes, disse que a intenção é que as decisões sejam tomadas em conjunto pelos quatro partidos e não mais separadamente por bancadas. "Temos bancadas que precisam discutir, harmonizar e estar sincronizadas com relação aos problemas que cada um dos parlamentares vivem", disse o petebista.

"Queremos respeito, participação e queremos ter o entendimento de que esse bloco, acima de tudo, tem 82 deputados, e que as decisões serão tomadas com todos os deputados da mesma forma", acrescentou.

De acordo com o líder do PMDB, a cisão ocorreu por conta de "divergências entre os partidos e suas atuações". "Cada um tem que seguir o seu caminho, mas é positiva essa mudança", disse Picciani.


Segundo Arantes, ainda não foi definido quem será o líder do novo bloco que deverá, inicialmente, adotar uma postura de independência do governo. A escolha da liderança, bem como o posicionamento do bloco, vai ser definida após reunião com os deputados prevista para a próxima semana. "Vamos nos reunir na semana que vem para decidirmos a nossa atuação. Antes de ouvirmos a todos, não podemos falar nada", disse.

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Dag Vulpi

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